"Todos os
homens estão obrigados a procurar a verdade, sobretudo naquilo que diz respeito
a Deus e à sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e praticá-la."
(CIC §2104).
Essa
historinha de que católicos são idólatras já está ultrapassada e já foi tantas
vezes respondida pela Igreja que me leva a acreditar que aqueles que ainda têm
dúvidas sobre este assunto só podem ser pessoas que não leem as Sagradas
Escrituras e não conhecem as verdades de fé da Igreja de Jesus.
Não
são poucos os que são arrastados para as seitas protestantes e levados para
longe da Igreja Católica com assuntos de que a Igreja é idólatra, que ela
apostatou, que as imagens possuem demônios etc, aí o incauto fica com medo e
vira protestante e, dali pra frente, ele se torna qualquer outra coisa, até
ateu, umbandista ou seja lá o que for, menos católico de verdade. Isso porque o
maior pecado para os protestantes não é roubar, matar, mentir, esses pecados
não existem para eles. O maior pecado para o protestante é a idolatria.
Escrevo
aqui para esclarecer uma questão para mim já ultrapassada e, ao mesmo tempo,
mostrar que apesar de os protestantes dia e noite acusarem os católicos de
idólatras, na verdade, eles é que são idólatras. Assim como tantos outros
pecados dos quais eles acusam os católicos, mas que na verdade eles mesmos
praticam.
O
Católico tem como pilares para a sua fé as Sagradas Escrituras e a Tradição
apostólica. O protestante nega a Tradição e proclama o “Só a Bíblia” como regra
de fé. Portanto, será basicamente por meio da Bíblia (apesar de a bíblia
protestante ser mutilada, revisada, corrigida e adulterada), responderei a essa
questão usando basicamente a Bíblia que ele mesmo pode pesquisar na sua bíblia
já que dizem que nós, católicos, é que adulteramos a bíblia, mas deixo claro
que também usarei versículos dos livros deuterocanônicos pois são Palavra de
Deus tanto quanto os demais.
Conceitos
O que é uma
imagem?
É uma ideia, a representação de alguma
coisa, algo semelhante ao objeto pensado, um símbolo, algo que te leve a pensar
ou recorde o objeto verdadeiro que nela está representado.
O que é um
ídolo? É qualquer coisa criada que toma
para si mesma a adoração que só deve ser feita a Deus, seu Criador. Desta
forma, tudo aquilo que tome o lugar de Deus é um ídolo e aquele que o adora é
um idólatra.
Na
Bíblia, Deus é o primeiro a fazer imagem:
“Deus disse:
Façamos o ser humano à nossa imagem
e segundo à nossa semelhança...” (Gênesis 1,26a).
“Deus criou o
ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea,
ele os criou”
(Gênesis 1,27).
“Deus criou o
homem da terra, formou-o segundo a sua própria imagem”
(Eclesiástico 17,1).
“Ora, Deus criou
o ser humano incorruptível e o tornou imagem
de sua própria natureza” (Sabedoria 2,23).
Cf.
Gênesis 5,1; 9,6
Proibição da
Idolatria
Se
Deus é o primeiro a fazer imagens, seria Deus idólatra? Segundo o argumento
protestante sim. Segundo a fé católica, não.
Na
verdade, a proibição virá um pouco mais tarde quando os povos das nações
vizinhas estavam em contato com o povo de Israel. Esses povos vizinhos eram
pagãos e idólatras porque consideravam a imagem não só como símbolo da
divindade, mas também como habitação da própria divindade, ou seja, a própria
divindade habitava na imagem, ela era o próprio “deus” nela representado.
Assim, quando alguém fazia uma imagem, o “deus” deveria vir morar nela, já que
toda a imagem realizava um apelo para que o “deus” nela representado viesse
habitá-la. Por isso a Bíblia conta que quando Raquel, esposa de Jacó, rouba os
ídolos de seu pai Labão (cf. Gênesis 31,19), ele se queixa que roubaram os seus
“deuses” e não a suas imagens (cf. Gênesis 31,30).
Realmente
é falta contra Deus adorar ídolos, acreditar que eles podem realizar algo,
quando são de pedra, pau ou gesso, e nem podem responder:
“Ali servireis aos deuses, obra de mãos humanas, de
madeira e pedra, que não podem ver nem ouvir, nem comer nem cheirar”
(Deuteronômio 4,28).
“Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles
simples obras da mão dos homens. Têm boca, mas não falam, olhos e não podem
ver, têm ouvidos, mas não ouvem, nariz e não podem cheirar. Têm mãos, mas não
apalpam, pés e não podem andar, sua garganta não emite som algum. Semelhantes a
eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança” (Salmo
115,4-8).
“Ora, verdadeiramente, muito
insensatos, mais infortunados que a alma da criança, são os inimigos de vosso
povo, que o oprimiram, porque eles também tiveram por deuses todos os ídolos das nações, que não podem
servir-se de seus olhos para ver, que não têm nariz para aspirar o ar, nem
ouvidos para ouvir, nem os dedos das mãos para apalpar, e cujos pés são
incapazes de andar; foi, com efeito, um homem que os fez, formou-os alguém que recebeu a
alma de empréstimo. Nenhum homem pode fazer um deus, mesmo semelhante a si
próprio...” (Sabedoria 15,14-16s).
Cf. Isaías
44,9-20; Ezequiel 14,3ss; Jeremias 10,2-5; 2Coríntios 6,16-18.
A
fim de evitar que o povo de Israel imitasse os costumes das nações vizinhas,
foi que Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos com a proibição explícita da
idolatria:
“Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura,
nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou
nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante
delas e não lhes prestarás culto...” (Êxodo 20,3-5).
“Guardai-vos bem
de corromper-vos, fazendo figuras de ídolos
de qualquer tipo, imagens de homem ou de mulher, imagens de animais que vivem
na terra ou de aves que voam no céu, ou de animais que rastejam sobre a terra
ou de qualquer espécie de peixes que vivem na água, debaixo da terra. Nem
tenteis levantar os olhos até o céu para ver o sol, a lua, as estrelas com todo
o exército do céu e vos deixar seduzir, adorando-os e prestando-lhes culto” (Deuteronômio
4,16-19a).
Cf.
Isaías 40,19-21; 46,5-7; Êxodo 32; 1Reis 12,28-33; Oséias 8,5; Sabedoria 13.
Entretanto,
Deus manifesta a sua glória, não através dos bezerros de ouro nem através de
outras imagens fabricadas pelos homens, mas através da criação. Por isso, São
Paulo considera que os pagãos sem o evangelho, estão sob a ira de Deus, porque
por culpa se desviaram da revelação natural conhecida na criação (cf. Sabedoria
14). Por isso Deus os abandona às perversidades morais:
“A ira de Deus se manifesta do
alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela
injustiça aprisionam a verdade.
Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o leem em si mesmos,
pois Deus lho revelou com evidência. Desde a criação do
mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se
tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem
escusar. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes
obscureceu o coração insensato. Pretendendo-se sábios,
tornaram-se estultos. Mudaram a majestade de Deus
incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves,
quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus os entregou aos
desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os
próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira,
e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos
séculos. Amém! Por isso, Deus os entregou a paixões
vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a
natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso
natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens
com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.
Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus
entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.
São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça,
maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos,
altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São
insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar
de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que
fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as
cometem” (Romanos 1,18-32).
Imagens
Dar
valor às imagens não significa idolatria. A imagem é uma forma importante de
comunicação, e o homem sensato sabe dar, sem exageros, devido valor às imagens.
A Igreja Católica é injustamente acusada de idólatra, pois algumas pessoas
tomam do Antigo Testamento argumentos para a acusação, como o trecho descrito
em Deuteronômio 5,8-9, a respeito dos Dez Mandamentos.
A
verdade bíblica de que Deus não proíbe a confecção e uso de toda e qualquer
imagem, é que o mesmo Deus que proíbe que se façam ídolos para a adoração, é o
mesmo que manda que se façam imagens para a veneração:
“Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas
extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar
uma só peça com as extremidades da tampa. Terão esses
querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa,
sobre a qual terão a face inclinada” (Êxodo 25,18-20).
“Fez dois querubins de ouro, feitos de ouro batido, nas duas extremidades da
tampa, um de um
lado, outro de outro, de maneira que faziam corpo com as duas extremidades da
tampa. Esses querubins, com as faces voltadas um para o
outro, tinham as asas estendidas para o alto, e protegiam com elas a tampa para
a qual tinham as faces inclinadas” (Êxodo 37,7-9).
“... O projeto também descrevia o
carro dos querubins de ouro, que com
asas estendidas encobrem a arca da aliança do Senhor” (1Crônicas 28,18b).
“Para o interior do Santo dos
Santos, mandou esculpir dois querubins
e os revestiu de ouro. O comprimento de suas asas era de vinte côvados; uma asa do primeiro,
de cinco côvados de comprimento, tocava a parede da sala, e outra, de cinco
côvados, tocava a asa do segundo querubim. Uma asa do
segundo querubim, de cinco côvados
de comprimento, tocava a parede da sala, e a outra, de cinco côvados de
comprimento, tocava a asa do primeiro. Assim, a
envergadura das asas destes querubins era de vinte côvados. Sustentavam-se
sobre seus pés, com o rosto voltado para a sala”
(2Crônicas 3,10-13).
Moisés, Josué e os Sumos Sacerdotes judeus sempre se prostraram diante
da Arca da Aliança para consultar a Deus. Sobre a Arca da Aliança que ficava no
Templo de Jerusalém, existiam dois querubins de ouro:
“Em cima da arca, os querubins da glória, cobrindo com sua
sombra o propiciatório” (Hebreus 9,5a).
O profeta Ezequiel teve uma visão divina e nela descreve as imagens dos
seres vivos que, inclusive, lembram as esculturas murais e estátuas de animais
fantásticos que enfeitavam as entradas dos antigos templos pagãos:
“Distinguia-se no centro a imagem de quatro seres que aparentavam
possuir forma humana. Cada um tinha quatro faces e quatro asas. Suas
pernas eram direitas e as plantas de seus pés se assemelhavam às do touro, e
cintilavam como bronze polido. De seus quatro lados mãos
humanas saíam por debaixo de suas asas. Todos os quatro possuíam rostos, e
asas. Suas asas tocavam uma na outra. Quando se
locomoviam, não se voltavam: cada um andava para a frente. Quanto ao aspecto de seus rostos tinham todos eles figura humana, todos
os quatro uma face de leão pela direita, todos os quatro uma face de touro pela
esquerda, e todos os quatro uma face de águia. Eis o que
havia no tocante as suas faces. Suas asas estendiam-se para o alto; cada qual
tinha duas asas que tocavam às dos outros, e duas que lhe cobriam o corpo.
Cada qual caminhava para a frente: iam para o lado aonde os
impelia o espírito; não se voltavam quando iam andando. No
meio desses seres, divisava-se algo parecido com brasas incandescentes, como
tochas que circulavam entre eles; e desse fogo que projetava uma luz
deslumbrante, saíam relâmpagos” (Ezequiel 1,5-13).
Cf. Ezequiel 10,1-9.14-22
Também na Igreja Católica, a exemplo do Templo de Jerusalém, existem
imagens que nos recordam as coisas celestiais. Ter imagens no Templo, portanto,
não significa idolatria, de maneira alguma.
Aqueles que recriminam os católicos deveriam primeiramente provar que
as imagens de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Maria Santíssima e dos Santos, são
realmente imagens dos deuses estrangeiros. Uma coisa é imagem, outra é ídolo. O
mesmo Deus que proibiu fazer imagens de ídolos, mandou fazer imagens de
não-ídolos:
“Partiram do monte Hor na direção
do mar Vermelho, para contornar a terra de Edom. Mas o povo perdeu a coragem no
caminho, e começou a murmurar contra Deus e contra Moisés: “Por que, diziam eles,
nos tirastes do Egito, para morrermos no deserto onde não há pão nem água?
Estamos enfastiados deste miserável alimento.” Então o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes,
que morderam e mataram muitos. O povo veio a Moisés e
disse-lhe: “Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que
afaste de nós essas serpentes.” Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor disse a Moisés: “Faze
para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for
mordido, olhando para ela, será salvo.”
Moisés fez, pois, uma serpente
de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente
e olhava para a serpente de bronze,
conservava a vida (Números 21,3-9).
Se referindo ao episódio da serpente de bronze que o livro da Sabedoria
diz:
“Quando a estes veio o furor
terrível das feras e pereciam pela mordida de serpentes tortuosas, tua ira não
permaneceu até o fim. Foram molestados por pouco tempo e, como advertência,
receberam um símbolo de salvação
para se lembrarem do mandamento de tua Lei. Quem se voltasse para ele era
salvo, não pelo que via, mas graças a ti, o salvador de todos. E assim
mostraste a nossos inimigos que és tu quem livra de todo mal” (Sabedoria
16,5-8).
Mas Deus não nos
proibiu de fazer estátuas?
“Não façais para vós deuses falsos. Não levanteis para vós ídolos ou colunas sagradas. Não coloqueis em vosso país nenhuma
pedra esculpida para vos prostrardes diante dela, por que eu sou o Senhor vosso
Deus” (Levítico 26,1).
Está claro que Deus proíbe a confecção de estátuas de deuses pagãos.
Todas estas proibições se referem ao período em que os hebreus viviam cercados
de povos pagãos que construíam e adoravam estátuas dos mais variados deuses.
Vejamos:
“Elas convidavam o povo para os sacrifícios
a seus deuses, e o povo comia e se
prostrava diante deles. Israel aderiu a Baal-Fegor, e o Senhor inflamou-se de
ira contra Israel” (Números 25,2-3).
“Os israelitas ofenderam ao Senhor e
serviram aos baals. Abandonaram o Senhor, Deus de seus pais, que os libertou do
Egito, e seguiram outros deuses,
dentre os deuses dos povos que os
rodeavam. Prostraram-se diante deles, provocando a indignação do Senhor.
Abandonaram o Senhor e serviram a Baal e às astartes” (Juízes 2,11-13).
“Pronunciarei contra seus moradores a minha
sentença, contra toda a sua maldade, porque me abandonaram, queimaram incenso a
deuses estrangeiros e prostraram-se
diante da obra de suas mãos” (Jeremias 1,16).
Cf.
Jeremias 10,1-16; Deuteronômio 32,16-29; Isaías 57,3-13; Baruc 6; 1Reis 11,4-8;
O
próprio Deus manda enfeitar o Templo de Jerusalém com enormes estátuas de
querubins e também com esculturas de leões, touros e plantas. É claro que não
mandou adorar essas estátuas!
“Sobre esses painéis havia representações de leões, touros e querubins, dando-se o mesmo nas molduras. Acima
e abaixo dos leões e bois viam-se grinaldas executadas a martelo” (1Reis
7,29).
“Os sacerdotes introduziram a arca da
aliança do Senhor no seu lugar, isto é, no lugar santíssimo do templo, também
chamado Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins. Com efeito, os querubins
estendiam as asas sobre o lugar onde estava a arca, cobrindo a arca e os
varais” (1Reis 8,7-9).
“Os querubins
levantaram as asas levando as rodas consigo, enquanto a glória do Deus de
Israel estava bem por cima deles” (Ezequiel 11,22).
Cf. 1Reis
6,23-35; Ezequiel 41,17-20.25
Quando o Povo de Israel recusou-se a obedecer os Mandamentos do Senhor, imitando os povos pagãos, adorando as imagens e a serpente de bronze que Moisés havia feito, o próprio Deus mandou Josias destruir os ídolos e a serpente de bronze:
“Foi ele que acabou com os santuários das
alturas, quebrou as colunas sagradas, cortou a estaca sagrada e fez em pedaços
a serpente de bronze que Moisés tinha feito; é que até aquela data os
israelitas lhe queimavam incenso e a chamavam ‘Noestã’. Isto aconteceu porque
não tinham escutado a voz do Senhor seu Deus, transgredindo a aliança. Não tinham
escutado nem posto em prática nada do que o servo do Senhor, Moisés, tinha
ordenado” (2Reis 18,4.12).
Neste
caso, Moisés não pecou por ter feito a imagem da serpente de bronze, mas o povo
pecou ao adorá-la, adotando os costumes pagãos. De fato, as imagens não foram
feitas para adoração, mas as imagens sacras servem como instrumentos de Deus,
como o cajado de Moisés.
E o crucifixo?
“Derramarei sobre a casa de Davi e sobre
quem mora em Jerusalém um espírito de graça e de súplica, e eles olharão para mim. Quanto ao que
transpassaram, eles o lamentarão como na lamentação de um filho único; eles o
chorarão como se chora um primogênito” (Zacarias 12,10)
“Como
Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é preciso que o Filho do
homem seja levantado, a fim de que todo o que nele crer tenha a vida eterna.
E outra Escritura diz também: ‘Olharão
para aquele que transpassaram’” (João 3,14-15;19,37).
E como
foi que Moisés levantou a serpente de bronze? Leia novamente: Nm
21,3-9.
“A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os
que foram salvos, para nós, é uma força divina. Está escrito: Destruirei a
sabedoria dos sábios, e anularei a prudência dos prudentes (Is 29,14). Onde
está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não
declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo? Já que o mundo, com a sua
sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os
que creem pela loucura de sua mensagem. Os judeus pedem milagres, os gregos
reclamam a sabedoria; mas nós pregamos
Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas,
para os eleitos - quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus”. (1Coríntios 1,18-24).
Cf.
Apocalipse 1,7
A cruz
deve nos lembrar que a morte foi vencida, que tanto a cruz como o túmulo de
Jesus ficaram vazios e Ele está vivo! Em toda a história da salvação, Deus
sempre se utilizou de figuras terrenas para representar as coisas do Céu:
“Se os meros símbolos das realidades celestes
exigiam uma tal purificação, necessário se tornava que as realidades mesmo
fossem purificadas por sacrifícios ainda superiores”
(Hebreus 9,23).
As
figuras a imagens devem apenas representar as coisas do Céu, e podem ser
veneradas, tocadas e beijadas para aumentar a nossa fé, mas não devemos
adorá-las como se fossem ídolos, pois a adoração somente se deve a Deus:
“Mas vem a hora e já chegou, em que
os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade; estes são
os adoradores que o Pai deseja” (João 4,23-24).
Ídolos não são apenas imagens de
deuses pagãos
Atualmente
o homem moderno elegeu para s outros ídolos mais sutis como o sexo desordenado,
o ter e o poder, que é o materialismo:
“Mortificai, pois, aquela parte em vós que
pertence à terra: a prostituição, a impureza, a paixão, os maus desejos e a
avareza, que é uma espécie de idolatria.
Dessas coisas é que provém a cólera de Deus sobre os filhos rebeldes”
(Colossenses 3,5-6).
“Pois deveis saber que nenhum devasso,
impuro ou avarento – que é como adorador
de ídolos – terá parte na herança do reino de Cristo e de Deus”
(Efésios 5,5).
“Não sabeis que os injustos não possuirão o
reino de Deus? Não vos iludais: nem os imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os
pederastas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os
caluniadores, nem os assaltantes possuirão o reino de Deus"
(1Coríntios 6,9-10).
“Ora, as obras da carne são manifestas, a
saber: prostituição, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, ódios,
discórdias, ciúmes, iras, rixas, dissensões, divisões, invejas, bebedeiras,
orgias e outras como estas, das quais vos previno como fiz antes, pois quem
praticar tais coisas não será herdeiro do reino de Deus” (Gálatas 5,19-21).
“Ficarão de fora os prostitutos, os
feiticeiros, os devassos, os assassinos, os
idólatras e todos os que amam e praticam a mentira” (Apocalipse 22,15).
Ajoelhar-se ou prostrar-se
não
configura um ato de adoração
Para
justificar que ajoelhar-se ou prostrar-se diante de uma imagem ou pessoa
configura idolatria, os protestantes costumam citar o seguinte trecho em que
João ajoelha-se diante do anjo:
“Lancei-me a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: ‘Não faças isso. Sou um servo como
tu e teus irmãos que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus’” (Apocalipse
19,10abc).
Observe
que o próprio texto diz que João lança-se aos pés do anjo para adorá-lo.
Vejamos outro trecho:
“Quando Pedro estava para entrar, Cornélio
saiu-lhe ao encontro e prostrou-se a seus pés, adorando-o. Mas Pedro reergueu-o, dizendo: ‘Levanta-te, pois eu
também sou apenas um homem’” (Atos 10,25-26).
Não
foi o ato inicial (prostrar-se ou ajoelhar-se) que gerou repreensão e sim a
intenção final, a adoração.
Na
maioria das vezes, na bíblia, ajoelhar-se ou prostrar-se diante de uma pessoa,
significa veneração, homenagem, respeito, saudação, e nem sempre quer dizer
adoração. Vários personagens da bíblia, adoradores do único Deus como Moisés,
Davi e Josué tinham o costume de se prostrar:
“Moisés saiu ao encontro do sogro e, prostrando-se, o beijou. Em seguida,
depois de os dois se terem saudado, entraram na tenda” (Êxodo 18,7).
“Quando Betsabéia dobrou o joelho e se prostrou diante do rei, ele perguntou: “O que
desejas?" Ela respondeu: “Meu senhor, tu juraste pelo Senhor teu Deus à
tua serva: ‘Teu filho Salomão será rei depois de mim; será ele que se assentará
no meu trono’. Agora, porém, Adonias se fez rei e tu, meu rei e senhor, não o
sabes...” (1Reis 1,16-18ss).
“Também Davi se levantou e saiu da caverna;
depois gritou atrás de Saul: “Meu senhor e rei!” Quando Saul olhou para trás,
Davi caiu de joelhos com o rosto em
terra e lhe fez uma reverência” (1Samuel 24,9).
“Quando Abigail avistou Davi,
desceu prontamente do jumento e prostrou-se
com o rosto por terra diante dele. Assim prostrada aos seus pés, disse-lhe:
Sobre mim, meu senhor, caia a culpa! Deixa falar a tua serva e ouve suas
palavras” (1Samuel
25,23-24).
“Seus servos, chegando a Carmelo,
disseram-lhe: Davi mandou-nos a ti, porque deseja tomar-te por mulher. Levantou-se
então Abigail e prostrou-se com o rosto
por terra, dizendo: Eis a tua serva, que será uma escrava para lavar os pés
dos servos de meu Senhor” (1Samuel 28,14).
“E se alguém se aproximava para
se prostrar diante dele, estendia a
mão, detinha-o e beijava-o. Assim fazia Absalão com todos os israelitas que
vinham procurar o rei para qualquer julgamento. E desse modo conquistou os
corações dos israelitas” (2Samuel 15,5-6).
“Comunicaram ao rei que o profeta
Natã estava presente. Quando ele chegou à presença do rei, prostrou-se com o rosto por terra” (1Reis 1,23).
“A estas palavras Betsabéia se inclinou com o rosto por terra, prostrou-se
diante do rei e disse: ‘Viva para sempre meu rei e senhor Davi!’” (1Reis 1,31).
“Em seguida o rei Salomão mandou
retirá-lo do alto do altar, então ele foi prostrar-se
diante do rei Salomão, que lhe disse: ‘Vai para tua casa’” (1Reis 1,53).
“Então Betsabéia foi ter com o
rei Salomão para lhe falar a respeito de Adonias. O rei ergueu-se, foi ao seu
encontro e prostrou-se diante dela” (2Reis 2,19ab).
Se
levarmos em consideração a ideia protestante de que prostrar-se diante de
alguém que não seja Deus seja sempre um ato de adoração, então devemos
considerar que todos os personagens acima cometeram um ato de idolatria já que
devemos nos prostrar somente diante de Deus. Porém, a Sagrada Escritura não menciona
que qualquer uma delas, fazendo isso, cometeram idolatria. São sem fundamento,
portanto, as acusações de que os católicos são idólatras.
Se prostrar fosse errado São Paulo teria
repreendido o carcereiro que se prostrou diante dele e de Silas:
“Então o carcereiro pediu uma lanterna,
entrou no cárcere e se lançou trêmulo
aos pés de Paulo e Silas” (Atos 16,29).
Quando
uma pessoa se prostra diante de uma imagem ou de alguém, não significa que a
esteja adorando. É necessário, portanto, conhecer a verdadeira intenção da
pessoa ao fazer aquilo. A imagem nos reporta à realidade que nela está
representada mas não é confundida ao que nela está representada. E não são
poucas as passagens bíblicas que abordam o assunto:
Josué se
prostrou diante de uma imagem de escultura (Js 7,6).
Moisés
prostra-se diante do sogro (Ex18,7) .
Deus diz
que nações se prostrarão diante de Abraão (Gn 27,29).
Betsabéia
prostra-se diante de Davi (1Rs 1,16-22).
Jacó
PROSTROU-SE diante de Esaú (Gênesis 33,3).
Os irmãos
de José do Egito PROSTRARAM-SE diante dele segundo uma revelação em profecia
(Gênesis 37,9).
Rute
PROSTROU-SE diante do seu chefe (Rute 2,10).
David
diante de Saul (I Samuel 24,9).
Abgail
PROSTROU-SE diante de Davi (I Samuel 25,23).
Filhos de
profetas PROSTRARAM-SE diante de Eliseu (II Reis 2,15).
Ester PROSTROU-SE
diante do rei (Ester 8,3).
Nabucodonor,
rei babilônico, PROSTROU-SE diante de Daniel (Daniel 2,46).
O
carcereiro se PROSTROU aos pés de São Paulo e São Paulo não o repreendeu (At
16,29).
Todos os
infiéis PROSTRARAM-SE diante de todos os fiéis por ordem de Deus (Apocalipse
3,9).
As
pessoas se ajoelharam diante de Judá para LOUVÁ-LO! (Gen 49,8).
Os
protestantes deturpam o entendimento sobre o ato de adorar o confundindo com o
prostrar-se. Do mesmo modo que “IMAGEM DE ESCULTURA” não tem nada a ver com
“ÍDOLO”; e “PROSTRAR” (κατάκοιτος - katákoitos) não tem nada a ver com “ADORAR”
(λατρεία – latreía).
Os protestantes não sabem o que
é adoração
O
protestante tem um entendimento errôneo sobre o culto de Latria, eles
confundem adoração com qualquer honraria que prestemos, por isso constantemente
somos atacados de idólatras ou coisas do tipo.
O ex-pastor
protestante Scoth Hann relembra seu pensamento sobre a Hiperdulia mariana antes
de sua conversão ao catolicismo: “Não podia entender porque é que os
Católicos davam a impressão de adorar a Maria, mesmo sabendo eu que a adoração
a Maria era claramente condenada pela Igreja. Veio-me então à cabeça esta
ideia: a questão está no que se considera adoração”.
Os
protestantes definem adoração em termos de cantos, louvores e pregações. Assim,
quando os Católicos cantam a Maria, lhe dirigem súplicas através da oração e
pregam sobre ela, os protestantes interpretam que está sendo adorada mas, os
Católicos definem a adoração como o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus, e
nunca ofereceriam um sacrifício de Maria ou a Maria sobre o altar”.
O mais
engraçado, porém, neste engano é ver que os protestantes fazem exatamente a
mesma coisa que os católicos, mas em referência a pessoas que ainda estão aqui
na terra, pessoas que ainda podem cair em pecado e afastar-se de Deus. O
protestante pede aos amigos que orem por ele a Deus, como um católico pede a um
Santo; o protestante agradece aos amigos que intercederam por ele junto a Deus
quando suas orações são atendidas; o protestante louva o que é feito por outro
protestante e que ele acha ser devido à graça de Deus.
O
Catecismo da Igreja Católica dá o conceito de adoração:
A adoração é o primeiro ato da
virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o
Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e
misericordioso. "Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto" (Lc 4,8), diz Jesus, citando o
Deuteronômio (6,13). Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta,
reconhecer "o nada da criatura", que não existe a não ser por Deus.
Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a
si mesmo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que seu nome é
santo. A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da
escravidão do pecado e da idolatria do mundo. (§2096-2097).
O que disse Martinho Lutero,
fundador do
protestantismo
O costume de segurar um crucifixo diante de uma pessoa que
esteja morrendo tem mantido muitos na comunidade Cristã e permitiu-lhes morrer
com uma Fé confiante no Cristo
crucificado. (Sermão sobre João, Capítulos 1-4, 1539; LW, Vol. XXII, 147)
Foi uma prática boa
segurar um crucifixo de madeira diante dos olhos dos moribundos ou pressionar
nas mãos deles. Isto trouxe o sofrimento e a morte de Cristo a mente, e
confortava os moribundos. Mas para os outros, que arrogantemente se basearam em
suas boas obras, entraram num céu que continha um fogo crepitante. Pois eles
foram afastados de Cristo e falharam em impressionar a Paixão e morte
vivificante de Jesus, em seus corações.(Sermão sobre João, Capítulo 6-8,
1532; LW, Vol. XXIII, 360)
Quando eu escuto falar de Cristo, uma imagem de um homem pendurado numa cruz toma meu coração, assim
como o reflexo de meu rosto aparece naturalmente na água quando eu olho nela.
Se não é pecado, mas sim bom em ter uma
imagem de Cristo em meu coração, porque deveria ser um pecado de tê-lo em
meus olhos? (Contra os Profetas Celestiais, 1525; LW, Vol. 40, 99-100)
Agora, nós não pedimos mais do que gentileza em considerar
um crucifixo ou a imagem de um santo,
como testemunha, para a lembrança, como um sinal, assim como foi lembrado à
imagem de César. (Contra os Profetas Celestiais, 1525; LW, Vol. 40, 96)
E eu digo desde já que de acordo com a lei de Moises,
nenhuma outra imagem é proibida, do que uma imagem de Deus no qual se adora. Um
crucifixo, por outro lado, ou qualquer
outra imagem santa não é proibida. (Ibid., 85-86)
Onde, porém, imagens
ou estatuas são produzidas sem idolatria, então a fabricação delas não é
proibida. Meus confinadores devem também deixar-me ter, usar,
e olhar para um crucifixo ou uma Madonna… Contanto que eu não os adore, mas
apenas os tenha como memoriais. (Ibid., 86,88)
Porém, imagens
para memoriais e testemunho, como crucifixos e imagens de santos, são para ser
tolerados… E não são apenas para ser tolerados, mas por causa do memorial
e testemunho eles são louváveis e honrados… (Ibid., 91)
Os protestantes são idólatras
Os
protestantes vivem acusando católicos de idolatria pelo simples fato de, a
exemplo do Templo de Jerusalém, terem imagens de santos em seus templos. Muitos
deles desconhecem que muitas denominações protestantes possuem imagens em seus
templos que você pode conferir clicando AQUI.
No
link acima, você poderá ver inúmeras aberrações protestantes que se configuram
como idolatria.
As
imagens que são representadas na Igreja Católica não são imagens de deuses, não
são divindades, não foram feitas para adoração e nem devem ser adoradas. Acusar
a Igreja Católica de idolatria é, portanto, pura ignorância de quem não conhece
a verdade das Escrituras e de Cristo e tem prazer em espalhar a mentira que só
pode ser diabólica, acusando a Igreja de Cristo de cometer algo que não e
verdade.
Se temos
que considerar ao pé da letra que a proibição de não fazer “ídolos, nem figura alguma
do que existe em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem do que existe nas
águas, debaixo da terra” (Ex 20,4) refere-se a toda e qualquer tipo de
imagem, então devemos também considerar que Deus é contraditório, que
desobedeceu a si mesmo ao mandar construir as imagens de querubins, bois,
plantas e leões (1Rs 6,23-35; Ez 41,17-20.25) no Templo de Jerusalém, devemos
afirmar que Ele mesmo é idólatra pois fez o homem à sua imagem (Gn 1,26; 5,1; 9,3 Sb 2,23; Eclo 17,1-4); devemos considerar
também que as imagens da televisão, e todo e qualquer tipo de figura, as
estátuas, as fotos, enfim, tudo que configure uma imagem seja idolatria e que,
por usufruírem de tais imagens, os protestantes também são idólatras pois ao
julgarem os católicos por usarem “figura alguma”, condenam a si mesmos.
Ao ser
interrogado por um jovem sobre o que deve fazer para possuir a vida eterna (cf.
Mateus 19,16-22), Cristo mesmo não cita a parte "não farás para ti
esculturas" (cf. Ex 20,4), não que isso tenha sido abolido, não foi, foi referente àquela época, porque o povo era pagão,
existiam muitos falsos deuses e como bem sabemos o povo era infiel, adoravam
estátuas, achavam que aquilo era um deus e isso desagradou muito a Deus. A
condenação da idolatria continua no Novo Testamento, somos proibidos de adorar
deuses falsos. O Catecismo da Igreja Católica diz: “O primeiro mandamento condena o politeísmo. Exige que o homem não
acredite em outros deuses afora Deus, que não venere outras divindades afora a
única. A escritura lembra constantemente esta rejeição de "ídolos, ouro e
prata, obras das mãos dos homens", os quais "têm boca e não falam,
têm olhos e não veem..." (§2112).
Conclusão
A
Igreja Católica ainda considera a superstição, adivinhação e magia, a
irreligião, o ateísmo e o agnosticismo como idolatria e afirma ainda que “o culto
cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. De fato, "a honra
prestada a uma imagem se dirige ao modelo Original, e "quem venera uma
imagem venera a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas
imagens é uma "veneração respeitosa", e não uma adoração, que só compete a Deus: O culto da religião não se dirige às imagens em si como
realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem
ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não
termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem” (CIC §2132).
Gilberto B. Passos*
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Com a colaboração de outros textos inclusos no blog
Eu vou comentar o assunto resumindo alguma coisa, primeiro Deus não criou o homem para lhe pedir favores nem lhe pedir proteção. A sua imagem é semelhança significa dizer que o homem era diferenciado dos demais seres existente ,pensava agia ,e dominava sobre os outros seres. A maior criação de Deus, por isso é comparado a imagem e semelhança de Deus. Outra coisa é que essas imagens tem um significado ou uma mensagem não foram feitas para serem adoradas ou mesmo veneradas como vocês usam falar e assim distorcer o sentido. É como se eu pegasse o livro de apocalipse e lesse ele todo no sentido literal, e muitas coisas são simbólicas representando alguma coisa para o futuro e muitas ainda nem se quer foram reveladas ao homem. É como a serpente do deserto
ResponderExcluirA serpente construída por Moises no Deserto simbolizava a Cristo, o povo era picado pelas serpentes e olhava para serpente de metal era curado e vivia. Isso simbolizava Cristo que viria para poder curar o povo de um mau incurável, uma doença sem cura chamada pecado. Nenhum sacrifício feito por Israel ou qualquer outra nação poderia curar o pecado do homem ,por isso Cristo fui crucificado ,mas isso vocês sabem bem melhor do que ninguém. Só basta ressaltar que assim como a serpente foi usada muito tempo depois com propósitos errados .também é usada hoje a Cruz e a imagem do filho de Deus. O propósito de Deus no deserto era somente naquele momento naquele período era para ser curado das picadas das serpentes que o próprio Deus enviou para punir o povo. "E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.
ResponderExcluirEntão o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel.
Números 21:5,6 .Então a serpente de bronze tinha um papel para aquela ocasião, olhar para ela naquela ocasião e ficar curado das picadas no deserto ." E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela.
Números 21:8. Apesar disso o povo realmente fez como é feito hoje usou aquela imagem para outros objetivos muito tempo depois. " E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4 Ele tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os postes-ídolos, e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã.2Reis 18:3,4. Em relação ao Link com essas igrejas que você relata como protestantes, sim são protestantes mas de uma outra classe evangélicos não vejo Testemunhas de Jeová fazendo isso ,Não vejo adventistas fazendo isso e eles são protestantes ou melhor Cristãos. Eles estão errados tanto como qualquer outra entidade, que usar fazer a mesma coisa distorcendo as verdades bíblicas com o intuito de aumentar seus números de seguidores. Em relação a Cristo e a serpente significa dizer que ele é a única cura para nosso pecados o único sacrifico aceitável para nos reconciliar com Deus ,a imagem da Cruz é perpétua o acontecimento é único. A mensagem e simbolismo da serpente a profecia por traz do acontecimento no deserto se cumpria naquele momento por isso o próprio Jesus falou " Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, desse mesmo modo é necessário que o Filho do homem seja levantado" João 3:14 . Mas ele não quis e nem afirmou que eu tinha que andar com um crucifixo para ser curado ,e nem com qualquer outro tipo de imagem para poder ser aceito o meu perdão. Mas com a lembrança do seu sacrifício enviado por Deus para minha remissão ,para aminha cura, não física nem material, mas espiritual e eterna. Com isso tenho a possibilidade de ser restituído tudo o que foi tirado no Jardim do Édem a saber a Vida. Isso mesmo Cristo nos dar a possibilidade de ressuscitar para uma outra vida eterna ,para isso bata crer no seu sacrifício e aceita-lo como único e eterno salvador. E para isso eu não preciso de imagem de homens nem de ninguém, pois ele é o único sacrifício aceito por Deus para nos reconciliarmos novamente com o Pai e Criador. Mas eu não estou criando aqui uma discursão longe de mim fazer isso, eu apenas aproveitei a oportunidade de poder comentar um pouco sobre o assunto que é muito polemico. Mas quero deixar bem claro que respeito todas as religiões e não julgo a ninguém e a nenhuma, pôs como eu disse foi cristo que morreu por nós, então este julgamento só cabe ao pai e ao filho e não a nós pecadores. Agradeço a oportunidade e gostei do Blog, desejos a vocês paz e saúde a todos.