quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O Rastro de Sangue: História dos Batistas (1)


Várias vezes me pediram para que analisasse este pequeno livro que circula na Internet e que é uma tradução do original "The Trail of Blood", publicado em 1931 por J. W. Porter. Não o tinha feito antes porque seus argumentos sempre me pareceram bastante precários, mas já que diversas pessoas insistiram, aqui vamos nós...

SOBRE O QUE TRATA O LIVRO?

A obra é uma tentativa de rejeitar um dos argumentos mais fortes que a Igreja Católica possui contra o Protestantismo (e que estudaremos nos próximos artigos desta série): o de que Cristo fundou UMA SÓ Igreja (Mateus 16,18), sobre a qual as portas do inferno não prevalecerão (Mateus 16,19) já que é a coluna e o fundamento da Verdade (1Timóteo 3,15). Para reconhecer esta Igreja deve-se procurar suas notas características na Revelação, a saber:

1) Visibilidade perpétua durante todas as épocas;
2) Apostolicidade ou origem apostólica;
3) Catolicidade ou universalidade;
4) Unidade; e
5) Indefectibilidade.

É óbvio que ao estudarmos com seriedade a história das denominações [protestantes] à luz destas notas, teremos que descartar todas elas como a Igreja verdadeira ao fazermos esta simples pergunta: "Onde estiveram os protestantes antes do século XVI?", já que não estavam em lugar nenhum visto que não existiam. E se não existiam então, e não eram a Igreja verdadeira, logo tampouco o serão agora; pois se a Igreja foi fundada por Cristo no ano 33, não é lógico que tenha desaparecido por tanto tempo para surgir 1600 anos depois. Esta é uma hipótese que, ainda que surpreendentemente seja aceita por muitíssimos protestantes, simplesmente não é sensata, nem está de acordo com a Revelação.

OS "ANTEPASSADOS DOS BATISTAS"

É aqui que aparece, no meio do movimento "landmarkista" (surgido em 1851 no sul dos Estados Unidos), uma nova posição que crê ser possível traçar uma "linhagem" histórica batista a partir dos tempos de João Batista. O livro em questão desenvolve esta eclesiologia que, embora não seja nova, pode surpreender a muitos já que faz ver, diferentemente de outros protestantes, que os batistas estiveram presentes durante toda a História, constituindo assim a Igreja verdadeira, embora sob diversos nomes, enquanto eram perseguidos pela Igreja Católica, a Igreja institucional corrupta, segundo eles. Eis alguns extratos em que sustentam isso:

- "A conduta da parte das Igrejas leais logo incorreu no lastimável desagrado dos devotos da religião do Estado, muitos dos quais - se não a maioria deles - não eram cristãos genuínos. Então, a partir desse momento, foi-lhes negado o nome de 'cristãos' a estes que integravam as Igrejas leiais e que se recusavam a aceitar os novos erros. Mais: não só foram despojados desse nome, como se lhe imputaram muitos outros nomes, de maneira que às vezes eram chamados por um nome, outras vezes por outro; com efeito, foram chamados 'montanistas', 'tertulianistas', 'novacianos', 'petrobrussianos' etc.; e alguns, pelo menos, por causa de sua prática de rebatizar os que tinham sido batizados na infância, foram denominados 'anabatistas'".

- "Durante o período que acabamos de percorrer, os perseguidos foram chamados por muitos e variados nomes, como 'donatistas', 'petrobrussianos', 'cátaros', 'paulicianos' e 'anabatistas'. Um pouco mais tarde, foram chamados 'amoldistas', 'henriquianos', 'albigenses' e 'valdenses'. Às vezes um destes grupos se sobressaía sobre os demais; outras vezes, outro. Porém, alguns deles quase sempre se destacaram em razão da persistente e terrível perseguição. Porém, não se deve pensar que todos estes perseguidos tenham sido sempre leais, em todos os sentidos, aos ensinamentos do Novo Testamento; mas, no essencial, sim, o foram".

Em poucas palavras: segundo o autor do livro, os cristãos que foram essencialmente fiéis aos ensinamentos do Novo Testamento e que essencialmente foram batistas eram:

- Donatistas; 
- Petrobrussianos; 
- Cátaros; 
- Albigenses; 
- Montanistas; 
- Tertulianistas; 
- Novacianos; 
- Paulicianos; 
- Arnoldistas; 
- Henriquianos; 
- Valdenses; 
- Anabatistas.

Estudemos brevemente a doutrinas destes grupos para determinar se realmente podem ser considerados como antepassados espirituais dos batistas.

São Maurício e companheiros mártires


Hoje Roma, muitas vezes é chamada de Cidade Eterna, onde encontramos a Cátedra de São Pedro, ocupada pelo atual Papa.

Roma é considerada pelos católicos como sinal visível do Sacramento Universal da Salvação, a Igreja; porém, para que isto ocorresse, muitos mártires deram a vida para “comprarem” com o sangue a vitória do Cristianismo sobre o Império Romano, que em 381 dobrou os joelhos diante do verdadeiro Deus e verdadeiro homem: Jesus Cristo.

São Maurício e companheiros faziam parte da tropa dos valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos no massacre da Legião Tebana. O imperador Diocleciano, precisando combater as tropas que ameaçavam o Império no Oriente, foi ao amigo Maximiano para que o mesmo organizasse um forte exército. Tendo feito progresso, o imperador mandou que o exército parasse para descansar e oferecer sacrifícios aos deuses em sinal de agradecimento.

Imediatamente os soldados cristãos se opuseram a tal ordem: “Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a lei de Jesus Cristo.”

Começaram a matar parte deste grupo e o oficial Maurício com seus companheiros foram os que mais se destacaram pois acolheram, por amor e fé em Jesus Cristo, a palma do martírio, dando assim, o mais perfeito testemunho.

Providencialmente, ou seja, como sinal da grande fidelidade destes cristãos, o local à beira do Rio Ródano ficou conhecido como Martigny, nome que deriva de mártir. Este fato ocorreu por volta do ano 286, e é certo que no século seguinte foi elevada uma basílica no lugar da execução e que, no ano 520, Sigismundo, rei da Borgonha, construiu lá um mosteiro que subsiste ainda e deu origem à cidade de São Maurício na Suíça.

São Maurício e companheiros, rogai por nós!



Deus todo-poderoso que destes a São Maurício e seus companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Papa indica perdão e doação como pilares da vida fraterna


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 21 de setembro de 2017

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Escutamos o trecho do Evangelho de Lucas (6, 36-38) do qual foi tirado o mote deste Ano Santo Extraordinário: Misericordiosos como o Pai. A expressão completa é: “Sejais misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” (v. 36). Não se trata de um slogan de efeito, mas de um compromisso de vida. Para compreender bem esta expressão, podemos confrontá-la com aquela paralela do Evangelho de Mateus, onde Jesus diz: “Sede perfeitos assim como vosso Pai celeste é perfeito” (5, 48). No discurso da montanha, que se abre com as Bem Aventuranças, o Senhor ensina que a perfeição consiste no amor, cumprimento de todos os preceitos da Lei. Nesta mesma perspectiva, São Lucas explicita que a perfeição é o amor misericordioso: ser perfeito significa ser misericordioso. Uma pessoa que não é misericordiosa é perfeita? Não! Uma pessoa que não é misericordiosa é boa? Não! A bondade e a perfeição estão enraizadas na misericórdia. Certo, Deus é perfeito. Todavia, se o consideramos assim, torna-se impossível para os homens tender àquela absoluta perfeição. Em vez disso, tê-lo diante dos olhos como misericordioso nos permite compreender melhor em que consiste a sua perfeição e nos estimula a ser como Ele, plenos de amor, de compaixão, de misericórdia.

Mas me pergunto: as palavras de Jesus são realistas? É realmente possível amar como Deus ama e ser misericordioso como Ele?

Se olhamos a história da salvação, vemos que toda a revelação de Deus é um incessante e inesgotável amor pelos homens: Deus é como um pai ou como uma mãe que ama com insondável amor e o derrama com abundância sobre cada criatura. A morte de Jesus na cruz é o ápice da história do amor de Deus com o homem. Um amor tão grande que somente Deus pode realizar. É evidente que, comparado a este amor que não tem medida, o nosso amor sempre parecerá em falta. Mas quando Jesus nos pede para sermos misericordiosos como o Pai, não pensa na quantidade! Ele pede aos seus discípulos para se tornarem sinal, testemunhar da sua misericórdia.

E a Igreja não pode ser outra coisa que não sacramento da misericórdia de Deus no mundo, em todo tempo e para toda a humanidade. Cada cristão, portanto, é chamado a ser testemunha da misericórdia e isso acontece no caminho de santidade. Pensemos em quantos santos se tornaram misericordiosos porque deixara encher seu coração com a divina misericórdia. Deram corpo ao amor do Senhor derramando-o nas múltiplas necessidades da humanidade sofredora. Neste florescer de tantas formas de caridade é possível ver os reflexos da face misericordiosa de Cristo.

Perguntemo-nos: o que significa para os discípulos ser misericordiosos? É explicado por Jesus em dois verbos: “perdoar” (v. 37) e “doar” (v. 38).

A misericórdia se exprime, antes de tudo, no perdão: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados” (v. 37). Jesus não pretende subverter o curso da justiça humana, todavia recorda aos discípulos que para ter relações fraternas é necessário suspender julgamentos e condenações. É o perdão, de fato, o pilar que rege a vida da comunidade cristã, porque nisso se mostra a gratuidade do amor com que Deus nos amou primeiro. O cristão deve perdoar! Mas por que? Porque foi perdoado. Todos nós que estamos aqui hoje, na praça, fomos perdoados. Nenhum de nós, na própria vida, não teve necessidade do perdão de Deus. E porque nós fomos perdoados, devemos perdoar. Rezamos todos os dias no Pai Nosso: “Perdoai os nossos pecados; perdoai os nossos pecados assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Isso é, perdoar as ofensas, perdoar tantas coisas, porque nós fomos perdoados por tantas ofensas, por tantos pecados. E assim é fácil perdoar: se Deus me perdoou, por que não devo eu perdoar os outros? Sou maior que Deus? Esse pilar do perdão nos mostra a gratuidade do amor de Deus, que nos amou primeiro. Julgar e condenar o irmão que peca é errado. Não porque não se queira reconhecer o pecado, mas porque condenar o pecador quebra o laço de fraternidade com ele e despreza a misericórdia de Deus que, em vez disso, não quer renunciar a nenhum dos seus filhos. Não temos o poder de condenar o nosso irmão que erra, não somos mais que ele: temos, em vez disso, o dever de recuperá-lo à dignidade de filho do Pai e de acompanhá-lo no seu caminho de conversão.

Santo Inácio de Santhiá


Lourenço Maurício nasceu no dia 05 de junho de 1686, em Santhiá, na Itália. Era o quarto de seis filhos, da rica família cristã. Aos sete anos ficou órfão de pai. Desde menino ele cresceu na oração e amadureceu a sua vocação sacerdotal. 

Em 1717 torna-se capuchinho e muda seu nome par Inácio. Desde então foi enviado para vários Conventos, sempre obediente e honrado por poder servir os irmãos da Ordem com a sua humilde pessoa. 

Em 1727 passou a residir numa paróquia e tornou-se confessor, tarefa que desempenhou nos últimos vinte e quatro anos de vida. Neste ministério demonstrou toda sua caridade paterna, sabedoria e ciência, adquiridas nos livros e através das orações contemplativas. A todos recebia com a maior caridade, porque os pecadores eram os filhos mais doentes e, necessitados de acolhida e compreensão. Passou a ser chamado de: "padre dos pecadores e dos desesperados". 

Mas em 1731 o seu bom conceito de guia experiente e sábio, o levou à ocupar os cargos de mestre dos noviços. Sua intenção era formar os jovens para a vida, a mortificação, a penitência, e instruía, corrigia e encorajava com atenção e palavras amorosas, fazendo o caminho difícil se tornar ameno. 

Morreu com sua fama de santidade no dia 21 de setembro de 1770 em admirável tranquilidade. 



Senhor, nosso Deus, que chamastes o Vosso servo, Santo Inácio de Santhià ao caminho da perfeição evangélica e o fizestes mestre e modelo das virtudes cristãs, concedei-nos a graça de vivermos na nossa vida a santidade do Vosso Filho Jesus Cristo, que vive convosco na unidade do Espírito Santo. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Sim à vida!


O Senado brasileiro lançou enquete relativa ao processo de legalização do aborto. A proposta é regular a interrupção voluntária da gravidez dentro das doze primeiras semanas de gestação pelo sistema único de saúde (SUS).

Qual orientação que a Igreja dá aos católicos? É evidente que cada um tem sua consciência e deve segui-la, pois cada um prestará contas de seus atos. Mas a Igreja a partir do Evangelho de Jesus Cristo, a partir da Palavra de Deus, orienta seus fiéis. E a orientação da Igreja é a favor da vida. Há valores que não se podem desprezar sob pena de se pagar um preço alto.

Não matar é um mandamento ontológico inscrito na consciência de cada membro da humanidade. É sol que ilumina o ser humano, a partir de dentro. Não se pode cancelá-lo. Se a vontade do povo, o capricho de alguns, o interesse de poucos, constituísse o direito, poderíamos então criar o direito ao roubo, latrocínio, etc. Aqui é preciso considerar que a luz de milhões de velas não corresponde à luz de um único sol.

É preciso ter presente que não há como legalizar o aborto, e este é o real objetivo. O direito à vida é uma cláusula pétrea da constituição (Art. 5). O aborto é a violação do direito à vida do nascituro. As campanhas em favor do aborto reduzem a questão somente a um de seus aspectos, qual seja, a saúde. Estão de costas para o povo, com a falácia de que defendem o próprio povo. A democracia supõe o direito à dignidade da pessoa humana. A pedra fundamental da dignidade humana é o direito à vida, sua defesa principalmente onde se encontra ameaçada, e justo ali onde não tem como se defender.

Poder-se-ia enumerar todo um arrazoado técnico-científico-social a favor do aborto. São opiniões que tem direito de existir. Porém não podem negar que o aborto é matar o feto que sente alegria, dor, e treme diante do bisturi. E diante do Deus da vida, é um crime, um pecado. Pode-se descriminalizar o aborto no papel, nas leis, mas não na consciência, porque nem tudo o que é legal é justo. A voz da consciência sempre perguntará como perguntou a Caim: “onde está seu irmão?” Por que a solução dos problemas sociais deve passar sempre pela morte dos mais fracos e não pela promoção da vida? Por que não usar a mesma diligência para promover leis que favoreçam a educação, saneamento básico e uma justa distribuição de renda? 

México: 2 padres foram sequestrados e assassinados em Veracruz


As autoridades do estado mexicano de Veracruz informaram que dois sacerdotes católicos foram sequestrados e assassinados por homens armados, isto ocorreu na última segunda-feira, 19.

Os sacerdotes Pe. Alejo Nabor Jiménez Juárez e Pe. José Alfredo Juárez da Cruz foram sequestrados, junto com o seu motorista, na igreja Nossa Senhora de Fátima, na localidade de Poza Rica.

Os sequestradores e supostos assassinos libertaram o motorista dos presbíteros. Mais tarde as autoridades encontraram os corpos dos dois sacerdotes assassinados próximo a estrada que une Papantla e Poza Rica. As autoridades investigam este lamentável acontecimento em uma zona na qual, segundo informam os meios locais, o crime organizado está bastante presente.

A respeito, os bispos da Conferência Episcopal Mexicana (CEM), expressaram “suas condolências, proximidade e oração” pelo assassinato dos sacerdotes, em um comunicado enviado ao Bispo de Papantla, Dom José Trindade Zapata Ortiz.

“Manifestamos a nossa dor e indignação ante a violência perpetrada contra eles”, assinalam os prelados e afirmam que “nestes momentos de dor, impotência e tragédia provocada pela violência, elevamos nossa prece ao céu pelo eterno descanso dos nossos irmãos”. 

Nome de Deus nunca pode justificar a violência, diz Papa


APELO A FAVOR DA PAZ

Homens e mulheres de diferentes religiões, congregamo-nos, como peregrinos, na cidade de São Francisco. Aqui em 1986, há trinta anos, a convite do Papa João Paulo II, reuniram-se Representantes religiosos de todo o mundo, pela primeira vez de modo tão participado e solene, para afirmar o vínculo indivisível entre o grande bem da paz e uma autêntica atitude religiosa. Daquele evento histórico, teve início uma longa peregrinação que, tocando muitas cidades do mundo, envolveu inúmeros crentes no diálogo e na oração pela paz; uniu sem confundir, gerando amizades inter-religiosas sólidas e contribuindo para extinguir não poucos conflitos. Este é o espírito que nos anima: realizar o encontro no diálogo, opor-se a todas as formas de violência e abuso da religião para justificar a guerra e o terrorismo. E todavia, nos anos intercorridos, ainda muitos povos foram dolorosamente feridos pela guerra. Nem sempre se compreendeu que a guerra piora o mundo, deixando um legado de sofrimentos e ódios. Com a guerra, todos ficam a perder, incluindo os vencedores.

Dirigimos a nossa oração a Deus, para que dê a paz ao mundo. Reconhecemos a necessidade de rezar constantemente pela paz, porque a oração protege o mundo e ilumina-o. A paz é o nome de Deus. Quem invoca o nome de Deus para justificar o terrorismo, a violência e a guerra, não caminha pela estrada d’Ele: a guerra em nome da religião torna-se uma guerra contra a própria religião. Por isso, com firme convicção, reiteramos que a violência e o terrorismo se opõem ao verdadeiro espírito religioso.

Colocamo-nos à escuta da voz dos pobres, das crianças, das gerações jovens, das mulheres e de tantos irmãos e irmãs que sofrem por causa da guerra; com eles, bradamos: Não à guerra! Não caia no vazio o grito de dor de tantos inocentes. Imploramos aos Responsáveis das nações que sejam desativados os moventes das guerras: a ambição de poder e dinheiro, a ganância de quem trafica armas, os interesses de parte, as vinganças pelo passado. Cresça o esforço concreto por remover as causas subjacentes aos conflitos: as situações de pobreza, injustiça e desigualdade, a exploração e o desprezo da vida humana. 

Terroristas atacam igreja e morrem oito pessoas na Nigéria


Um grupo de homens armados disparou nos fiéis quando estavam entrando em uma igreja no domingo, 18 de setembro, na localidade de Kwamjilari, no estado de Borno, ao norte da Nigéria. O ataque causou a morte de oito pessoas.

Embora ainda não saibam quem cometeu este atentado, tudo indica que pode haver sido terroristas do Boko Haram, conforme informaram fontes locais na última segunda-feira.

De acordo com declarações do jornal nigeriano ‘Vanguard’, recolhidas pela agência EFE, “alguns fiéis estavam nos arredores da igreja e os homens armados abriram fogo e mataram oito pessoas".

O número de mortos não é definitivo, porque algumas testemunhas viram como muitas pessoas feridas fugiam para a floresta, pois segundo outro residente de Kwamjilari, “os agressores também atearam fogo nas casas e campos de milho que estavam quase prontos para a colheita”.

Em outro ataque perpetrado na mesma região nigeriana, aproximadamente 6 pessoas morreram em uma emboscada em um comboio comercial no estado de Borno, que estava escoltado pelas forças militares.

Acredita-se que este atentado também foi cometido por membros do grupo terrorista Boko Haram.