sábado, 24 de setembro de 2016

Embaixador esclarece rumores sobre possível visita do Papa ao Chile


O embaixador do Chile ante a Santa Sé, Mariano Fernández Amunátegui, esclareceu a informação difundida nos meios chilenos, que asseguravam a visita do Papa Francisco ao país em 2017.

A confusão começou logo após a publicação de uma entrevista realizada ao embaixador em Roma e publicada pela agência Télam, e diversos meios chilenos difundiram de maneira inexata, depois da apresentação das cartas credenciais de Fernández, no dia 1º. de setembro, ante o Papa Francisco.

A entrevista é clara ao descrever que a possibilidade da viagem do Santo Padre ao Chile está relacionada a sua visita à Argentina, na qual também se somaria o Uruguai.

“Quando visitar a Argentina, visitará o Chile e o Uruguai, porque o Cone Sul é uma unidade”, mas “eu não tiraria nenhuma conclusão porque ele (Papa Francisco) ainda não mencionou nenhuma data”, expressou o embaixador por telefone a CNN Chile no dia 21 de setembro.  

Abaixo-assinado tenta evitar que a ONU declare o “Dia Internacional do aborto seguro”


Diversos grupos abortistas pediram ao secretário geral da ONU, Ban Ki Moon, que declare o próximo dia 28 de setembro como o “Dia Internacional do Aborto Seguro”. Por isso, a plataforma CitizenGo na Espanha lançou um abaixo-assinado para evitar que isto ocorra. Aproximadamente 100 mil assinaturas contra a possível medida da ONU já foram recolhidas.

Na carta que será enviada junto com o abaixo-assinado pela CitizenGO ao Secretário Geral das Nações Unidas e aos responsáveis pela ONU Mulheres, OMS, UNAIDS e UNESCO entre outros, evidenciam uma “oposição absoluta” à concessão deste dia, pois “na prática do aborto a única coisa segura é a morte de um inocente. E é muito provável o dano físico e/ou psicológico da mãe”.

Na carta também explicam que o dia 28 de setembro já foi declarado como o “Dia Internacional pela Descriminalização do Aborto”, durante o V Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, em 1990. “O lobby abortista já ‘comemora’ este dia”, explicam.

A plataforma recorda que, apesar da postura pessoal de Ban ki-Moon a respeito do aborto, os países que defendem e protegem a vida do nascituro “também são membros das Nações Unidas”. 

Os braços dum rio alegram a cidade de Deus


O rio de Deus transborda em água e fazeis brotar o trigo. Assim preparais a terra. O simbolismo deste rio é claro. De facto, assim fala o Profeta: Os braços dum rio alegram a cidade de Deus. E o próprio Senhor diz no Evangelho: Se alguém beber da água que Eu lhe der, hão-de brotar do seu coração rios de água viva que jorra para a vida eterna. E ainda: Se alguém acredita em Mim, como diz a Escritura, rios de água viva hão-de brotar do seu coração. Disse isto referindo-se ao Espírito Santo que haviam de receber os que acreditassem n’Ele. Portanto, este rio de Deus enche-se de água. De facto, o Espírito Santo inunda-nos com os seus dons e, por Ele, o rio de Deus, que brota daquela nascente de vida, derrama abundantemente sobre nós a água viva.
 
E temos também um alimento. Qual é este alimento? É certamente aquele que nos dá a comunhão com Deus pela comunhão do santo Corpo de Cristo e que nos há-de levar à comunhão da glória, onde reina já este santíssimo Corpo. É o que sugerem as palavras deste salmo que seguem: E fazeis brotar o trigo; assim preparais a terra; porque é este alimento que nos salva na vida presente e nos prepara para a vida futura.
 
Como é grande a alegria que experimentamos, nós que renascemos pelo sacramento do baptismo, quando começamos a sentir as primícias do Espírito Santo: a inteligência dos mistérios, a ciência das profecias, a palavra da sabedoria, a firmeza da esperança, o carisma das curas e o poder sobre o demónio!
 
Como gotas de orvalho, todos estes dons se vão infiltrando em nós pouco a pouco e a seu tempo produzem frutos abundantes.

Dos comentários de Santo Hilário, bispo, sobre os salmos
(Ps. 64, 14-15: CSEL 22, 245-246) (Sec. IV)

O Batismo de Crianças nos Padres da Igreja e na História


O batismo de crianças é uma prática imemorial da Igreja, tendo sido instituída pelos Apóstolos. Nestas linhas não pretendo me aprofundar nos argumentos bíblicos em favor do batismo das crianças (pois já foram tratados em outra ocasião), mas nos testemunhos que a Igreja nos deixou ao longo da História, em favor desse sacramento pelo qual somos sepultados com Cristo em sua morte, a fim de que, da mesma forma como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos através da glória do Pai, também nós possamos viver uma nova vida. Tratarei, ainda que brevemente, das heresias que ao longo dos séculos ergueram obstáculos para que as crianças fossem regeneradas pelo nascer da água e do espírito, e sua evolução através da História.

O BATISMO DAS CRIANÇAS NOS PADRES DA IGREJA (SÉCULOS I A IV)

Nos primeiros quatro séculos da Era Cristã encontramos total unanimidade acerca dessa matéria. Há numerosos testemunhos de Padres da Igreja que falam da importância do batismo das crianças. Houve também quem optasse por retardar o seu batismo, mas por razões censuradas pela Igreja, como para não ter que largar a vida pecaminosa e, assim, obter o perdão dos pecados no momento da morte (algo bastante insensato, visto que ninguém sabe em que momento irá morrer ou se terá ainda chance de ser batizado); ou livrar-se das penitências que teriam que ser feitas caso tornasse a pecar após o batismo.

A. SANTO IRENEU

Bispo e mártir, foi discípulo de São Policarpo que, por sua vez, foi discípulo do Apóstolo São João. Célebre por seu tratado “Contra as Heresias”, em que combatia as heresias do seu tempo, em especial a dos gnósticos. Nasceu por volta de 130 d.C. e morreu em 202 d.C.

Faz eco da fé da Igreja primitiva, que professava que todo homem nasce na carne e que, portanto, deve nascer da água e do espírito - o que interpreta inequivocamente como o batismo, pelo qual se obtém ainda a remissão dos pecados:

- “E [Naaman] mergulhou [...] sete vezes no Jordão. Não foi sem razão que Naaman, já velho e leproso, foi purificado ao ser batizado, mas para nos indicar que, como leprosos no pecado, somos limpos de nossas transgressões mediante a água sagrada e a invocação do Senhor, sendo espiritualmente regenerados como crianças recém-nascidas, mesmo quando o Senhor já declarou: 'Aquele que não nascer de novo da água e do espírito, não entrará no reino dos céus'” (Fragmento 34).[1]

Ao longo dos escritos deste e de outros Padres veremos como em nenhum momento restringem a graça e os dons de Deus a ninguém, sejam bebês, adolescentes ou adultos. No texto a seguir, embora não se encontre uma referência explícita ao batismo de crianças, encontramos a crença de que Deus pode derramar a sua graça e santificar qualquer pessoa, independente de ter ou não idade para crer (rejeitando, com cerca de mil anos de antecedência, os argumentos empregados pelos anabatistas):

- “Porque veio salvar a todos. E digo 'todos', isto é, àqueles tantos que por Ele renascem para Deus, sejam recém-nascidos, crianças, adolescentes, jovens ou adultos. Por isso, quis passar por todas as idades, para tornar-se recém-nascido com os recém-nascidos, a fim de santificar os recém-nascidos; criança com as crianças, a fim de santificar aos de sua idade, oferecendo-lhes exemplo de piedade e sendo para eles modelo de justiça e obediência. Fez-se jovem com os jovens, para dar exemplo aos jovens e santificá-los para o Senhor” (Contra as Heresias 2,22,4).[2]

São Pacífico


Pacífico nasceu no ano de 1424 em Cerano, na Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara. 

Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444, com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor. 

Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora. 

Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe de sua terra natal que tanto amava. 



Deus de amor e de bondade, que escolhestes Pacífico para propagar sua Palavra, fazei de nós verdadeiros apóstolos. Considerai nossa fraqueza, mas olhai também nossa disposição em vos servir. Dai-nos a fortaleza que animou Pacífico e nos leve sempre a vos colocar sempre em primeiro lugar. Por Cristo nosso Senhor. Amém. 

Vaticano atualiza normas sobre reconhecimento de milagres


A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 23, o novo regulamento da Consulta Médica da Congregação para a Causa dos Santos. Esse é um documento que estabelece normas para o reconhecimento de milagres em processos de beatificação e canonização.

O secretário do órgão, Dom Marcello Bartolucci, explicou em um artigo publicado no jornal vaticano L’Osservatore Romano, que o novo regulamento se inspira naquele aprovado pelo Beato Paulo VI em 23 de abril de 1976. Além da adequação linguística e de procedimentos, foram introduzidas algumas novidades, como, por exemplo, o fato de que o caso não pode ser re-examinado mais de três vezes, para uma nova avaliação do milagre se requer uma consulta com novos membros.

“A finalidade do Regulamento não pode ser outra se não o bem das Causas, que nunca podem prescindir da verdade histórica e científica dos supostos milagres”, afirma Dom Bartolucci.

Ele explica que, como é necessário que as provas jurídicas sejam completas, convergentes e confiáveis, é necessário rigor no estudo, feito por peritos médicos especializados e depois submetido à avaliação de consultores teológicos e da sessão de cardeais e bispos. Só então o caso chega à aprovação determinante do Santo Padre, que tem a exclusiva competência de reconhecer um evento extraordinário como verdadeiro milagre. 

Nossa Senhora das Mercês


A invocação ou nome de Nossa Senhora das Mercês é uma a mais entre as muitas que são dadas à única Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo e, por isso, mãe espiritual de cada cristão e de toda Igreja. 

Esta invocação das Mercês data aproximadamente de 1218, quando os maoemetanos dominavam parte da península Ibérica e faziam incursões às terras, praianas da França e Itália e nos mares assaltavam as embarcações para, de toda forma que podiam, roubar, matar e levar para o cativeiro da África, os homens, mulheres e crianças que encontravam. 

Os cristãos capturados eram submetidos a trabalhos forçados e à dura escravidão (daí as correntes nas mãos dos anjinhos aos pés de Nossa Senhora das Mercês), da qual podiam livrar-se, renunciando a fé Católica e abraçando as doutrinas e costumes muçulmanos. Diante de tamanho sofrimento, muitos terminavam fazendo a vil troca de Cristo e sua Igreja por Maomé e seus costumes. 

Nossa Senhora, compadecida dos seus filhos e filhas, aparece a três jovens: Pedro, Raimundo e Jaime e os convida para que fundem uma Ordem encarregada de socorrer os pobres cristãos e mantê-los na fé e nos costumes. Os três jovens levaram a notícia ao Bispo focal, este ao Papa, e receberam autorização da Igreja para fundarem a "Ordem de Nossa Senhora das Mercês". 

No dia 10 de Agosto de agosto de 1218, o Bispo de Barcelona (Espanha), D.Berenguer de Palou, na própria catedral, na presença do rei Jaime I de Aragão e muita gente, Pedro Nolasco e Companheiros faziam a Deus solene entrega de suas vidas para dedicarem-se à Redenção e ajuda dos cristãos na escravidão dos maometanos. A Ordem nasceu, cresceu e espalhou-se em seguida pelo mundo inteiro, tendo como carisma o resgate dos cativos. Desse fato surgiu a devoção a Nossa Senhora das Mercês, cuja festa litúrgica se celebra aos 24 de setembro. 



Nossa Senhora das Mercês, nossa Padroeira, Mãe da Libertação, livra-me das correntes que amarram e bloqueiam minha vida, minha família e meus negócios. Peça por mim a Jesus que envie seus Anjos para libertar de tantos males. Interceda a Deus, para que eu obtenha as luzes do Espírito Santo, para viver na paz, alegria e prosperidade. Ensina-me a ter um coração confiante em Deus. Amém.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Afogamento: as aparências enganam!


O novo mestre pula da lancha de pesca esportiva direto para a água, totalmente vestido. Dispara em meio às marolas suaves, os olhos fixos no seu destino enquanto se aproxima dos donos, que nadam entre o barco e a praia.

– Ele deve achar que você está se afogando — diz o homem para sua esposa.

Os dois haviam atirado água um no outro e ela havia gritado, mas agora eles estão simplesmente em pé, mergulhados até o pescoço.

– Está tudo bem… O que ele está fazendo? — pergunta ela, levemente aborrecida.

O marido faz sinal com as mãos para que volte, e grita:

– Estamos bem!

Mas nada detém as braçadas do capitão:

– Saia do caminho! — diz o mestre ao patrão atônito.

Segundos depois, uma menina de uns nove anos surge das águas, explode em lágrimas, berra pelo pai.

Ela ia se afogando a menos de 5 metros dele.

Como o mestre, que estava a 15 metros deles, sabia o que estava acontecendo, e o pai, não?

O marinheiro tinha treino e experiência para reconhecer um afogamento real — ao passo que o pai tinha do afogar-se a ideia que lhe deram os filmes e as novelas.

A Resposta Instintiva ao Afogamento — nome dado por Francesco A. Pia, Ph.D. — é o conjunto de ações que as pessoas realizam para evitar sufocamento real ou imaginário na água. E ela não corresponde às expectativas da maioria de nós. Os acenos frenéticos, a gritaria e a agitação vistos na televisão são coisa rara na vida real.

O afogamento é, quase sempre, um evento despido de drama exterior ou estrépito. Para dar uma ideia do quanto, considere as seguintes informações do Centro de Controle de Doenças dos EUA:

· É a segunda causa de morte de menores de 15 anos (a primeira é o trânsito);

· Das 750 crianças que vão se afogar nos próximos 12 meses, metade perecerá a menos de 25 metros de um pai ou outro adulto.

· Em 10% desses 750 afogamentos, o adulto verá o afogamento se desenrolar diante dele, sem ter a menor ideia do que está de fato ocorrendo.


O afogamento não se parece com afogamento. Em um artigo para a edição do terceiro trimestre de 2006 da revista On Scene, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, Magazine, o Dr. Pia descreveu a reação instintiva ao afogamento como segue: