O embaixador do Chile
ante a Santa Sé, Mariano Fernández Amunátegui, esclareceu a informação
difundida nos meios chilenos, que asseguravam a visita do Papa Francisco ao
país em 2017.
A
confusão começou logo após a publicação de uma entrevista realizada ao embaixador
em Roma e publicada pela agência Télam, e diversos meios chilenos difundiram de
maneira inexata, depois da apresentação das cartas credenciais de Fernández, no
dia 1º. de setembro, ante o Papa Francisco.
A
entrevista é clara ao descrever que a possibilidade da viagem do Santo Padre ao
Chile está relacionada a sua visita à Argentina, na qual também se somaria o
Uruguai.
“Quando visitar a
Argentina, visitará o Chile e o Uruguai, porque o Cone Sul é uma unidade”, mas
“eu não tiraria nenhuma conclusão porque ele (Papa Francisco) ainda não
mencionou nenhuma data”, expressou o embaixador por telefone a CNN Chile no dia
21 de setembro.
Fernández
disse que seria “muito importante para o Chile que o Papa nos visite. A visita
do João Paulo II (1987) foi muito importante e esta seria mais brilhante e
notável, porque é um Papa latino-americano com um discurso de Pontífice sobre a
moral atual, a justiça, a equidade e o sentido da misericórdia, que seria muito
impressionante”.
"Estamos
tranquilos e serenos, compreendemos que existem dificuldades para ir à América
Latina, que está passando por alguns problemas, mas não se podem comparar com a
gravidade e magnitude de outros continentes onde a Igreja tem um compromisso moral, social e
pastoral muito forte”, adicionou o embaixador.
O
atual embaixador do Chile ante o Vaticano é sucessor de Mónica Jiménez. Foi
embaixador do Reino Unido, da Espanha, da Itália e dos Estados Unidos. Foi
Subsecretário Geral de Nações Unidas e chefe da Missão das Nações Unidas no
Haiti. No Chile foi ministro das Relações Exteriores durante o primeiro governo
de Bachelet.
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ACI
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