quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Destruindo a Mentira que a Igreja Católica vendia lugares no Céu


Para que possamos compreender como responder a esta absurda acusação, é necessário que compreendamos a doutrina das Indulgências. O pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave [chamado pecado mortal (1Jo 5,16); é aquele que é cometido deliberadamente e conscientemente em matéria grave] priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama “pena eterna” do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo o venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado Purgatório.

Esta purificação liberta da chamada “pena temporal” do pecado. Estas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas antes como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, não subsistindo mais nenhuma pena. O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. O cristão deve esforçar-se, suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora de enfrentar serenamente a morte, aceitar como uma graça essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e caridade, como também pela oração e diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do “velho homem” para revestir-se do “homem novo”. (Novo Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1472 e 1473). A pena eterna do pecado nos é perdoada pelo Sacramento da Reconciliação (Confissão – Cf. Jo 20,23). Quando recebemos a absolvição sacerdotal, temos perdoada a pena eterna, mas não a temporal. Afinal, Jesus disse que devemos “pagar até o último centavo” (Mt 5,26).

O que significa isso? Isto significa que quando pecamos deliberadamente (ou seja, não é um acidente- como derrubar sem querer algo pela janela e alguém ser atingido pelo objeto que cai, morrendo em conseqüência do impacto) e conscientemente (ou seja, quando sabemos que tal coisa é errada e mesmo assim a fazemos) em matéria grave (ou seja, em algo importante), estamos escolhendo dizer “não” a Deus e “sim” àquilo que escolhemos fazer: “sim” ao prazer proibido, “sim” ao fruto do roubo – logo ao ato de roubar, “sim”, em suma, àquilo que colocamos naquele instante como valendo mais do que Deus, mais do que a Salvação. Esta escolha é aceita por Deus. Passamos a não mais ter a Sua graça, que trocamos pelo pecado. Este efeito (a perda da graça de Deus) é eterno; apenas pela absolvição sacramental (pelo Sacramento da confissão) podemos recuperar a Graça. Há também um outro efeito: ao fazer isso, nós de uma certa forma nos acostumamos a dizer “não” a Deus. É por isso que é mais fácil pecar pela centésima que pela primeira vez. Abismo atrai abismo, diz o ditado. Esta conseqüência é chamada “pena temporal do pecado”. Ela não ocorre apenas quando pecamos mortalmente; quando cometemos um pecado venial (ou seja, um pecado que não é mortal, que não se inclui nas condições acima), também passamos a ter “um apego prejudicial às criaturas”, também passamos a achar mais fácil dizer “não” a Deus.

Como podemos nos livrar desta pena temporal? A pena eterna, já o vimos, é perdoada pelo Sacramento da Confissão. E a temporal? A remissão da pena temporal pode ser feita pela caridade, oração e penitência. Um costume muito antigo na Igreja é o das penitências públicas; o penitente, desejoso de pagar a pena temporal de seu pecado, após a absolvição sacerdotal ia para a rua para publicamente pagar por seu pecado.

São Leão Magno


O santo de hoje mostrou-se digno de receber o título de “Magno”, que significa Grande, isto porque é considerado um dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo.

Ao ser eleito Papa, em 440, teve que evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais, porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente, ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: “Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est”.

Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo, já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.

Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: “Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina”.

Entrou no Céu no ano de 461.
São Leão Magno, rogai por nós!



Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Leão Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald Trump diz que ficará "lado a lado" com os católicos para "promover os valores cristãos".


Enquanto o círculo político de Hillary Clinton arquitetou uma infiltração ideológica na Igreja católica , o candidato republicano Donald Trump, além de ter assinado compromissos com grupos pró-vida , declara nesse vídeo que ficará "lado a lado" com os católicos para "promover os valores cristãos". 



Algumas lições ficarão com a vitória convincente de Donald Trump:

1. Não existe eleição perdida. O que existe é uma porca e descarada tentativa de se moldar a opinião da população mundial.

2. A dobradinha "esquerda + mídia” já não funciona mais como antigamente.

3. O cidadão comum (eu, você e a maioria esmagadora da planeta), que não vive em um filme de Hollywood, nas novelas, no mundo encantado de Alice ou na loucura socialista não quer saber de progressismo e de ter sua vida dirigida por um sistema de burocratas, que não respeita sua identidade, valores e cultura.

4. A esquerda e seus escusos interesses estão sendo desmascarados mundialmente.

5. Que o indivíduo/pessoa é mais importante do que uma série de arranjos para o surgimento de um pensamento coletivista e cheio de engenharia social.

6. A esquerda em xeque, por sua vez tentará se reorganizar.

Fazemos bem em reler a Carta de Trump para os católicos à qual transcrevemos uma parte: 

Papa na Audiência: visitar um doente é um ótimo remédio


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano 
Quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

A vida de Jesus, sobretudo nos três anos do seu ministério público, foi um incessante encontro com as pessoas. Entre essas, os doentes tiveram um lugar especial. Quantas páginas dos Evangelhos narram estes encontros! O paralítico, o cego, o leproso, o endemoniado, o epilético e inumeráveis doentes de todo tipo… Jesus se fez próximo a cada um deles e os curou com a sua presença e o poder da sua força de cura. Portanto, não pode faltar, entre as obras de misericórdia, aquela de visitar e assistir as pessoas doentes.

Junto a essas podemos inserir também aquela de estar próximo às pessoas que se encontram na prisão. De fato, seja os doentes seja os presos vivem uma condição que limita sua liberdade. E justamente quando nos falta, nos damos conta do quanto é preciosa! Jesus nos deu a possibilidade de sermos livres apesar dos limites da doença e das restrições. Ele nos oferece a liberdade que vem do encontro com Ele e do sentido novo que este encontro leva à nossa condição pessoal.

Com essas obras de misericórdia o Senhor nos convida a um gesto de grande humanidade: a partilha. Recordemos esta palavra: a partilha. Quem está doente, muitas vezes se sente sozinho. Não podemos esconder que, sobretudo nos nossos dias, justamente na doença se faz experiência mais profunda da solidão que atravessa grande parte da vida. Uma visita pode fazer a pessoa doente se sentir menos sozinha e um pouco de companhia é um ótimo remédio! Um sorriso, um carinho, um aperto de mão são gestos simples, mas tão importantes para quem sente estar abandonado em si mesmo. Quantas pessoas se dedicam a visitar os doentes nos hospitais ou em suas casas! É uma obra de voluntariado inestimável. Quando é feita no nome do Senhor, então se torna também expressão eloquente e eficaz de misericórdia. Não deixemos as pessoas doentes sozinhas! Não impeçamos que encontrem alívio e que nós sejamos enriquecidos pela proximidade a quem sofre. Os hospitais são verdadeiras “catedrais da dor”, onde, porém, se torna evidente também a força da caridade que sustenta e prova compaixão. 

O que é indulgência plenária? Como alcançá-la no Ano da Misericórdia?


A doutrina e o uso das indulgências na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, e vem dos Apóstolos.

“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”. (Norma 1 do Manual das Indulgências).

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados (n. 1498).

O pecado tem duas consequências: a culpa e a pena. A culpa é perdoada na Confissão; a pena, que é a desordem que o pecado provoca no pecador e nos outros, e que precisa ser reparado, é eliminada pela indulgência que pode ser plenária (total) ou parcial.

De acordo com o Manual das Indulgências, para se ganhar uma indulgência plenária (uma vez por dia apenas), para si mesmo ou para as almas, deve-se fazer:

a) uma Confissão individual rejeitando todos os pecados (basta uma Confissão para várias indulgências);

b) receber a Sagrada Eucaristia;

c) rezar pelo Papa ao menos um Pai-nosso e uma Ave-Maria.

Não é necessário que tudo seja feito no mesmo dia. Além disso, escolher uma dessas práticas:

1- Adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora (concessão n. 3)

2- Leitura espiritual da Sagrada Escritura ao menos por meia hora (concessão n. 50);

3 – Piedoso exercício da Via Sacra (concessão n. 63);

4- Recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório ou na família ou na comunidade religiosa ou em piedosa associação (concessão n. 63).

Para o Ano da Misericórdia o Papa Francisco autorizou outros meios de “alcançar misericórdia” por meio da indulgência plenária. Esta prática pode, então, substituir uma das quatro opções citadas acima: Rosário, ou Adoração do Santíssimo, ou Via Sacra, ou leitura bíblica meditada.

Segundo a carta do Papa Francisco a D.Rino Fisichella, presidente do pontifício conselho para a promoção da nova evangelização, se concede a indulgência para o Ano Santo: 

Donald Trump: "Eu serei o presidente de todos os americanos".


Trump ganhou em 290 delegados, ultrapassando o limite de 270 necessários para ser o vencedor no Colégio Eleitoral, em comparação com os 228 de sua rival democrata, Hillary Clinton. O magnata do New York obtido na maioria dos estados-chave como a Carolina do Norte, Ohio, Iowa e Flórida, assim como em alguns onde foi levado para a vitória certeza de Clinton, se Pensilvânia e Michigan. No número total de votos em todo o país a vantagem é de apenas dois décimos, pouco mais de cem mil votos.

Em seu primeiro discurso público após a noite da eleição, Donald Trump prometeu ser "presidente para todos os americanos".

Conciliador 


Consciente de que a nação está praticamente dividida em dois, depois de uma longa e nem sempre limpa campanha eleitoral, Trump lançou uma mensagem conciliadora: "Para todos os republicanos, democratas e independentes neste país eu lhes digo que agora é hora de se reconciliar como um povo unido". Também tem o compromisso de "reconstruir o país" e adicionar todas as pessoas sem diferenças de "raça, religião ou origem. Vamos trabalhar juntos na tarefa de renovar a nação e construir o nosso sonho".

Em relação à política externa, o presidente eleito disse que "temos boas relações com todos os países dispostos a se dar bem com a gente". 

Fiéis brasileiros se preparam para fechamento da Porta Santa


Os católicos de todo o mundo vivenciam os últimos dias do Jubileu da Misericórdia, que será concluído pelo Papa Francisco no dia 20 de novembro, no Vaticano.

Aqui no Brasil, a Porta Santa, aberta em cada diocese, será fechada em datas diferentes. Nas principais arquidioceses será no dia 13 de novembro, em comunhão com o fechamento nas Basílicas papais de Roma: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros.

Veja data do fechamento da Porta santa em algumas dioceses:

Brasília

No dia 13 de novembro a Porta Santa será fechada na Catedral Metropolitana de Brasília, às 10h30, em Missa Solene presidida pelo Arcebispo local, Dom Sergio da Rocha.

No Santuário Menino Jesus de Praga, em Brazlândia, a Celebração de fechamento do Jubileu será no dia 20, às 10h.

Dom Sérgio será criado cardeal no dia 19 de novembro, na véspera da conclusão do Ano Santo no Vaticano.

São Paulo

No dia 13, será o encerramento do Ano da Misericórdia em todas as Regiões Episcopais da arquidiocese. O Cardeal Odilo Pedro Scherer preside a Missa do encerramento do Jubileu na Catedral da Sé às 15h.

Rio de Janeiro

O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, irá fechar a Porta Santa na Catedral de São Sebastião no sábado, 12, às 8h.

Já no dia 13, o Jubileu da Misericórdia será encerrado no Corcovado (às 12h), na Paróquia Coração Eucarístico (às 19h), na Igreja da Divina Misericórdia (às 19h30), na Basílica Nossa Senhora da Penha (às 16h), e no Santuário de Schoenstatt (às 10h). Na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, o fechamento foi no último domingo, 6. 

Somos todos pelo Batismo templos de Deus


Pela graça de Cristo, irmãos caríssimos, celebramos hoje com alegria e júbilo o dia aniversário da consagração deste templo. Mas nós é que devemos ser o templo vivo e verdadeiro de Deus. Com razão, porém, as comunidades cristãs celebram fielmente a solenidade da Igreja Mãe, pois sabem que renasceram espiritualmente por meio dela. Pelo primeiro nascimento éramos vasos da ira de Deus, mas pelo segundo convertemo‑nos em vasos da sua misericórdia. O primeiro nascimento gerou‑nos para a morte; o segundo restituiu‑nos à vida. Todos nós fomos templo do diabo antes do Batismo, mas depois do Batismo merecemos ser templos de Cristo; e, se pensarmos com mais interesse na salvação da nossa alma, tomamos consciência de que somos realmente o templo verdadeiro e vivo de Deus. Deus não habita só em templos edificados pelos homens, nem em casas construídas de madeira ou de pedra, mas principalmente na alma feita à imagem de Deus e por sua própria mão. Assim diz, com efeito, o apóstolo São Paulo: O templo de Deus é santo, e vós sois esse templo. Se Cristo, com a sua vida, expulsou o diabo dos nossos corações, a fim de preparar em nós um templo para Si, trabalhemos com a sua ajuda quanto pudermos, para que Ele não seja ofendido em nós com as nossas obras más. Na verdade, todo aquele que pratica o mal ofende a Cristo. Como já disse, antes de Cristo nos resgatar fomos casa do diabo. Depois merecemos ser casa de Deus, porque Ele Se dignou fazer de nós a sua morada. Por isso, irmãos, se desejamos celebrar com alegria o aniversário deste templo, não devemos destruir em nós, com que todos possam compreender: sempre que vimos à igreja, devemos preparar bem a nossa alma, tal como gostamos de ver adornado o templo de Deus. Queres encontrar a basílica limpa? Então não queiras sujar a tua alma com a imundície do pecado. Se queres que a basílica esteja luminosa, também Deus deseja que a tua alma não esteja nas trevas, como diz o Senhor no Evangelho: brilhe em nós a luz das boas obras e seja glorificado Aquele que está nos Céus. Assim como tu entras nesta igreja, também Deus quer entrar na tua alma, como prometeu: Estabelecerei a minha morada no meio deles e viverei com eles.


Dos Sermões de São Cesário de Arles, bispo

(Sermo 229, 1-3: CCL 104, 905-908) (Sec. VI)