sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Espanha: Sacrário roubado é encontrado sem as hóstias consagradas!


O Bispo da diocese de São Sebastião (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, denunciou que na segunda-feira, 7 de novembro, ocorreu uma “profanação gravíssima ao Santíssimo Sacramento” dentro do cemitério de Polloe, pois o sacrário e as espécies eucarísticas foram roubados.

Ante a ofensa, Dom Munilla propôs, através de uma carta dirigida aos fiéis, que no domingo, 20 de novembro, dia de Cristo Rei, seja celebrada uma Missa de desagravo na capela do cemitério às 10h30.

“Podeis supor que a nossa dor é grande e, por isso, sinto-me chamado a compartilhá-la convosco e a pedir-lhes que realizem em seus momentos de adoração uma resposta de desagravo e de reparação”, expressou o Prelado em sua carta.

Do mesmo modo, disse que este evento “permite refletir sobre o que significa o Senhor estar presente nas espécies eucarísticas”.

“Ele duvidou nem um momento em cumprir sua promessa: Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos. Se o Senhor, apesar de todos os riscos e perigos, mantém hoje sua vontade de permanecer entre nós, é um sinal inequívoco de que os bens da sua presença são imensamente maiores do que qualquer mal que possa acontecer”, assegurou o Bispo espanhol. 

Martinho, pobre e humilde


Martinho soube com muita antecedência o dia da sua morte e comunicou a seus irmãos que a separação do seu corpo estava iminente. Entretanto, viu‑se obrigado a visitar a diocese de Candes. Tinham surgido, com efeito, desavenças entre os clérigos desta igreja e Martinho desejava restaurar a paz. Apesar de não ignorar o fim próximo dos seus dias, não recusou partir perante motivo desta natureza, por considerar como bom termo da sua actividade deixar a paz restabelecida nessa igreja. Permaneceu algum tempo nessa povoação ou comunidade para onde se dirigia. Depois de feita a paz entre os clérigos, pensou em regressar ao mosteiro. Mas de repente sentiu que lhe faltavam as forças do corpo. Reuniu os irmãos e participou‑lhes que ia morrer. Então começou o pranto, a consternação e o lamento unânime de todos: «Pai, porque nos abandonas? A quem nos confias na nossa orfandade? Lobos ferozes assaltam o teu rebanho; quem nos defenderá das suas mordeduras, se nos falta o pastor? Sabemos sem dúvida que suspiras por Cristo, mas a tua recompensa está assegurada e não será diminuída se for adiada. Antes de mais, compadece‑te de nós, que nos deixas abandonados». Então, comovido por estes lamentos e transbordando da terna compaixão que sempre sentia no Senhor, diz‑se que Martinho se associou ao seu pranto e, voltando‑se para o Senhor, assim falou diante daqueles que choravam: «Senhor, se ainda sou necessário ao vosso povo, não me recuso a trabalhar; seja feita a vossa vontade». Oh homem extraordinário, que não fora vencido pelo trabalho nem o haveria de ser pela morte e que, igualmente disposto a uma ou outra coisa, nem teve medo de morrer nem se furtou a viver! Entretanto, com as mãos e os olhos sempre elevados para o céu, o seu espírito invencível não abandonava a oração. Quando os presbíteros, que se tinham reunido à sua volta, lhe pediram para aliviar o seu pobre corpo mudando de posição, disse: «Deixai‑me, irmãos, deixai‑me olhar antes para o céu do que para a terra, para que a minha alma, ao iniciar a sua marcha para Deus, siga bem o seu caminho». Ao dizer isto, reparou que o diabo se encontrava perto. «Porque estás aqui, disse, besta sanguinária? Nada encontrarás em mim, maldito; o seio de Abraão me recebe». Depois de pronunciar estas palavras, entregou o seu espírito ao Céu. Martinho, cheio de alegria, foi acolhido no seio de Abraão. Martinho, pobre e humilde, entrou rico no Céu.


Das Cartas de Sulpício Severo

(Epist. 3, 6.9-10.14.15-17.21; SC 133, 336-344) (Sec. V)

5 citações que mostram o que a Igreja pensa do Espiritismo


1- “Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei meu rosto contra esse homem e o cortarei do meio de seu povo.” (Lev 20, 6)

2- “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações.” (Dt 18, 10-12)

3- “Toda adivinhação é obra dos Demônios” (Santo Agostinho)

4- “Um primeiro tipo é aquela forma de adivinhação que se faz uma invocação ou um pacto expresso com o Demônio que se denomina genericamente espiritismo (necromantia),e que se da quando o Demônio ensina por meio de adivinhos […] sob aparências de pessoas mortas ou vivas…” (Santo Afonso Maria de Ligório)

São Martinho de Tours


Martinho nasceu na Hungria por volta do ano 316 e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã. Para evitar a conversão do filho, o pai o alistou no exército, mas foi inútil. Martinho já tinha sido escolhido por Jesus para tornar-se um homem santo. 

Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Diz a história que diante de um mendigo que passava frio, Martinho se comoveu e repartiu com ele seu manto. Na mesma noite, Martinho teve um sonho no qual Jesus apareceu a ele vestido com o manto doado. Foi o sinal para a conversão do jovem. 

Fez-se batizar com 22 anos e tornou-se monge e discípulo de Santo Hilário. Mais tarde, em 360, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França. 

Martinho liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges ele visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência fundava um mosteiro, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava. 

Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371 o povo o aclamou para ser o Bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Exerceu o bispado por vinte e cinco anos, vindo a falecer em novembro de 397. 



Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Martinho de Tours, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A força do silêncio


Sob este título acima, saiu o novo livro do Cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino, com o subtítulo “Contra a ditadura do barulho”. Limito-me a citar algumas pérolas colhidas em tão preciosa obra.

“Estarem todos em silêncio prolongado diante do Senhor presente em seu Sacramento é uma das experiências mais autênticas da nossa Igreja... Comunhão e contemplação não podem estar separadas, vão juntas. Para estar em comunhão verdadeira com outra pessoa, eu devo conhece-la, saber ficar perto dela em silêncio, escutá-la, olha-la com amor” (cf Bento XVI).

“Hoje em dia, certos padres tratam a Eucaristia com um grande desprezo. Eles veem a Missa como um banquete em que se fala, onde os cristãos fiéis ao ensinamento de Jesus, os divorciados recasados, os homens e mulheres em situações de adultério, os turistas não batizados que participam das celebrações eucarísticas das grandes multidões anônimas podem ter acesso ao Corpo e Sangue de Cristo, sem distinção... Há um grande perigo de transformar a Eucaristia, ‘o grande mistério da Fé’, em uma quermesse vulgar e de profanar o Corpo e o Sangue precioso de Cristo. Os sacerdotes que distribuem as espécies sagradas não conhecendo ninguém e dão o Corpo de Jesus a todos, sem discernimento entre os cristãos e os não cristãos, participam da profanação do Santo Sacrifício eucarístico. Aqueles que exercem a autoridade na Igreja se tornam culpados, por uma forma de cumplicidade voluntária, ao deixar que se cometa o sacrilégio e a profanação do Corpo de Cristo nestas gigantescas e ridículas autocelebrações, onde tão poucos percebem que ‘vós anunciais a morte do Senhor, até que ele venha’”.

“Padres infiéis à ‘memória’ de Jesus insistem mais sobre o aspecto festivo e a dimensão fraterna da missa do que no sacrifício sangrento de Cristo na Cruz. A importância das disposições interiores e a necessidade de nos reconciliarmos com Deus aceitando de nos deixar purificar pelo sacramento da confissão não estão em moda hoje em dia...”.  

"É meu filho, não do Estado Islâmico", diz mulher violada pelo ISIS


Umm Al’aa é uma mulher iraquiana que foi sequestrada pelo Estado Islâmico (ISIS). Depois de ter sido escravizada pelo grupo terrorista muçulmano, foi violada por um de seus militantes e ficou grávida. Apesar disso, esta mulher – cujo nome foi mudado para proteger a sua identidade – decidiu ter o seu bebê: “é meu filho, não é filho do ISIS”.

Entrevistada pela rede de notícias americana CNN, Umm Al’aa assegurou que seu filho, Mohamed, crescerá rodeado do amor da sua família e evitará dizer quem é o seu pai.

A mulher tem 40 anos e já tinha filhos e netos quando, em 2014, o Estado Islâmico invadiu a sua cidade natal, no Iraque. Enquanto seus vizinhos juraram lealdade ao ISIS; ela e a sua família se negaram.

Isto atraiu a atenção dos terroristas, que perseguiam a sua família e os ameaçavam. Um dia, agrediram a sua filha.

“Chegaram e a agrediram. Arrancaram o seu véu e rasgaram a sua roupa. Disseram ‘vamos violá-la’, mas a pessoa que comandava, que era mais velha, não permitiu que fizessem isso. Em troca, disse: ‘Queremos a mãe’”, recordou.

Alguns dias depois, Umm Al’aa foi encurralada no mercado de sua localidade. “Disseram-me para entrar no carro e, quando entrei, pensei que me matariam”, assinalou.

“Você será a nossa escrava”, disseram-lhe os terroristas do ISIS.

A mulher foi feita prisioneira do Estado Islâmico por um ano e meio. Durante esse período, sentiu “como se estivesse morta, mas eles ainda não tinham me matado”. Quando seu cativeiro estava chegando ao fim, um dos jihadistas a agrediu e a violou.

“Tentei me defender, chorei muito. Senti muita dor, fui agredida, mas não podia fazer nada”, recordou. 

Como a Igreja Católica reagiu com a eleição de Donald Trump


Poucas horas depois de ser divulgada a vitória eleitoral do candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, o Presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom Joseph E. Kurtz, publicou um comunicado pedindo “unir-nos como cidadãos fiéis pelo bem comum”.

Em sua mensagem, Dom Kurtz felicitou Trump e assinalou que “agora é o momento para avançar a crescer na responsabilidade de governar para o bem comum de todos os cidadãos” e fez cinco pedidos importantes para o presidente eleito, cujo governo começará às 12h do dia 20 de janeiro de 2017.

1. Escutar o povo americano

“Ontem, milhões de norte-americanos, que estão lutando para encontrar uma oportunidade econômica para suas famílias, votaram para serem escutados. A nossa resposta deveria ser simples: escutamo-los”, disse o Prelado.

“A responsabilidade de ajudar a fortalecer as famílias pertence a cada um de nós”, assegurou.

2. Proteger a vida humana desde a concepção até à morte natural

Dom Kurtz assegurou que os bispos americanos esperam “trabalhar com o Presidente eleito, Trump, para proteger a vida humana desde seu início mais vulnerável até à morte natural”.
Além disso, os bispos advogarão “por políticas que ofereçam oportunidades para todas as pessoas, de todos os credos, em todos os ofícios”.

3. Acolhida humanitária aos imigrantes e refugiados

O Presidente da USCCB assinalou que o episcopado americano se manterá “firme em nossa determinação de que nossos irmãos e irmãs que são migrantes e refugiados podem ser humanamente bem-vindos sem sacrificar a nossa segurança”.

4. Proteção aos cristãos perseguidos no Oriente Médio

O Prelado sublinhou também que os bispos “chamaremos a atenção sobre a violenta perseguição que ameaça os nossos irmãos cristãos e as pessoas de outros credos no mundo inteiro, especialmente no Oriente Médio”.

5. Defender a liberdade religiosa nos Estados Unidos

“Buscaremos o compromisso do novo governo pela liberdade religiosa, assegurando que as pessoas de fé sigamos sendo livres para proclamar e formar nossas vidas sobre a verdade de um homem e uma mulher, e o laço único do matrimônio que eles podem formar”, assegurou.

Dom Kurtz exortou os norte-americanos a não ver uns aos outros “sob a divisora luz de Democrata ou Republicano, ou qualquer outro partido”. Pelo contrário, encorajou: “Vejamos o rosto de Cristo em nossos vizinhos, especialmente naqueles que sofrem ou com quem poderíamos ter discrepâncias”.

“Rezemos pelos líderes na vida pública, para que possam estar à altura das responsabilidades confiadas a eles, com graça e valentia. E que possamos todos nós, católicos, ajudar uns aos outros a ser testemunhas fiéis e alegres do amor curador de Jesus”, pediu. 

Doutrina do apóstolo sobre as qualidades e deveres dos dignitários da Igreja


Caríssimo: O dirigente da comunidade, como administrador da casa de Deus, tem de ser irrepreensível. Não pode ser arrogante, nem colérico, nem amigo do vinho, nem conflituoso, nem ávido de lucros desonestos. Pelo contrário, deve ser hospitaleiro, amigo do bem, ponderado, justo, piedoso, puro. Deve ser de tal modo fiel na exposição da palavra, conforme ao ensino recebido, que seja capaz, não só de exortar na sã doutrina, mas também de refutar os que a contradizem. 

Na verdade, há grande número de rebeldes, charlatães e impostores, sobretudo entre os da circuncisão. É preciso reduzi-los ao silêncio, porque eles pervertem famílias inteiras, ensinando o que não devem, por amor de um lucro vergonhoso. Tu, porém, ensina o que é conforme à sã doutrina. 

Os anciãos devem ser sóbrios, dignos, ponderados, fortes na fé, na caridade e na constância. De maneira semelhante, as mulheres idosas devem ter um procedimento digno de pessoas santas: não devem ser maldizentes nem dadas ao vinho, mas devem dar bons conselhos, ensinando as jovens a amar os maridos e filhos, e a serem prudentes e honestas, boas donas de casa, bondosas, dóceis aos maridos, para que a palavra de Deus não seja desacreditada. 

Aconselha igualmente os jovens a serem ponderados em tudo; e apresenta-te a ti mesmo como modelo de boas obras, pureza de doutrina, dignidade, linguagem sã e irrepreensível, para que os nossos adversários fiquem confundidos, não tendo nenhum mal a dizer de nós.


Para um Santo Papa ou Bispo (Tempo Comum)

Da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito 1, 7-11; 2, 1-8