sábado, 26 de novembro de 2016

São Leonardo de Porto Maurício


Paulo nasceu no ano 1676, em Porto Maurício, na Itália. Filho de um capitão da marinha, o menino ficou órfão muito pequeno. Foi então levado à Roma para concluir os estudos no Colégio Romano. Depois foi para o Retiro de São Boaventura onde entrou para a Ordem franciscana e vestiu o hábito tomando o nome de Frei Leonardo. 

Passou grande parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador, destacando sobretudo na explicação da Paixão de Cristo. Santo Afonso de Ligório, seu contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século. 

Também é considerado o salvador do Coliseu, ao promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra, naquele local que definiu como santificado, pelos martírios dos cristãos. Este gesto evitou a total ruína daquele monumento. A celebração da Via-Sacra em seu interior se tornou tradição e a histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até hoje o próprio pontífice, toda Sexta-feira da Paixão, faz a Via-Sacra no Coliseu, em Roma. 

Morreu em 1751 no seu querido Retiro de São Boaventura, em Roma.



Ó Deus todo-poderoso e cheio de bondade, que fizestes de São Leonardo notável mensageiro do mistério da cruz, concedei, por sua intercessão, que, reconhecendo na terra as riquezas da cruz de Cristo, mereçamos alcançar nos céus os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Um certo Rei de um certo Reino...


Sobre o Reino de Cristo...

Seu Reino é o mesmo Reino do Pai. É no Filho amado que o Reino se manifesta, porque no Filho, no Seu modo de ser e viver o Pai Se manifestou plenamente! Quem vê Jesus, vê o Pai reinando. Assim, dizer Reino de Deus e Reino de Cristo é quase a mesma coisa. Com uma diferença, apenas: o Reino de Deus se manifesta plenamente em Cristo quando da Sua ressurreição e será consumado no final dos tempos, quando Cristo cristificar em glória todas as coisas e tudo entregar ao Pai, para que Deus, o Pai, seja tudo em todos.

Quanto ao Reino de Cristo, ele é como a semente semeada no chão do mundo, mais precisamente, no chão do seu coração: pode cair na beira do caminho e ser levado pelos pássaros da sua distração, do seu pouco caso... E aí, então, esse Reino bendito será levado da sua vida... Você perderá o Reino... Pode também cair num coração superficial, como a semente caída na terra rasa: neste caso, cresce logo, em tantos entusiasmos de doação, amém e aleluia... Mas, é um reinozinho de momento: logo cresce, logo seca... Também, esse Reino, pode cair num coração preocupado com mil coisas, sobretudo consigo mesmo: pobre Reino: crescerá e logo será sufocado! Pobre você, que matou o Reino... Finalmente – tomara! –, pode num terreno fecundo de um coração bom! Aí vem o fruto: trinta, sessenta, cem por um! O Reino frutificou porque entrou em você! Feliz de você: se o Reino de Cristo entrou em você, você entrou no Reino de Cristo aqui e por toda a eternidade!

O Reino de Cristo parece tão fraco, tão sufocado como o trigo plantado por ele, perdido no meio do joio deste mundo... Desanime não! Descreia não! Duvide não! Um dia – naquele Dia – esse joio vai ser juntado e jogado fora, queimado, eliminado para sempre! Só o trigo, fruto da boa semente caída e frutifica no bom coração, permanecerá por toda a eternidade! Espere, confie! Você vai ver! É assim o Reino do Cristo: presente, potente, mas só no fim aparecerá sem ambiguidade alguma! – Que venha o Teu Reino Senhor Jesus! Que se manifeste logo com toda a clareza! Passe este mundo e venha a Tua graça! 

Jornalista liberal desmascara “católica” a favor do aborto


Repetindo uma e outra vez que é uma contradição definir-se católica e ser a favor do aborto, Aldo Mariátegui, jornalista liberal peruano, colocou em xeque Gladys Via, representante no Peru das ‘Católicas pelo Direito de Decidir’ (CDD), organização fundada nos Estados Unidos que usou milhões de dólares para promover o aborto na América Latina.

Na edição do último dia 22 de novembro do programa que conduz na Rádio Capital, Mariátegui – que é a favor da eutanásia e da legalização das drogas – questionou a representante do CDD: “Como defende, Gladys, sua posição a favor do aborto sendo católica?”, levando em consideração que “para um católico se supõe que, se você praticar um aborto, está matando um ser humano”.

Gladys Via, entretanto, argumentou que “é uma vida humana, não é um ser, não é uma pessoa humana” e disse que, depois de uma decisão em 2012 na Corte Interamericana de Direitos Humanos, “vida humana era até antes que uma pessoa fosse sujeita de direitos, que pudessem ser titulares de direitos, neste caso, em seu nascimento se dá a titularidade de direito”.

Segundo a representante de Católicas pelo Direito de Decidir, “é considerado um aborto até as 20 semanas, a partir deste período é parto imaturo, parto prematuro”, por isso “é importante sinalizar (sic) que até o primeiro trimestre, que são 12 ou 13 semanas, pode-se decidir livremente”.

Visivelmente contrariado, Mariátegui a interrompeu. “Gladys, você está carregando (matando) uma pessoa. Olha, eu tenho muitas dúvidas acerca do tema do aborto, eu sou a favor da eutanásia”, disse o jornalista, mas admitiu que “o aborto é difícil, pois está matando alguém. Digamos Corte Interamericana, digamos mil coisas, há alguém aí dentro, há uma pessoa”.

“Eu acredito na individualidade e no respeito e acho que, ao final, é uma questão de cada um. Mas eu acredito que está matando alguém, sim, matando alguém que também não pode se defender”, assinalou.

Vamos preparar um Natal Cristão


Estimados Diocesanos! Neste domingo, iniciamos o tempo de Advento, em preparação à celebração da solenidade do nascimento do Senhor Jesus, o Natal. Por isso, tomo a liberdade de fazer um convite a todos, pais, mães, avós, jovens e crianças, para prepararmos a nossa casa interior, o coração, o ambiente da casa que habitamos, o ambiente de trabalho e a nossa comunidade para esta belíssima festa cristã.

A chave para compreendermos o Natal que vamos celebrar está em nós e no modo como vamos nos preparar neste tempo de espera e esperança. O primeiro passo é preparar o ambiente onde vivemos e celebramos a nossa vida de fé com símbolos cristãos, que nos fazem recordar o Natal. Tenho a impressão, que em muitas famílias cristãs, a secularização esvaziou o espaço familiar da mística e do mistério do Natal. No lugar dos símbolos que nos falam da ternura e do amor de Deus, manifestados no amor do casal, na vida familiar, através da vinda e da vida de uma criança, nos contentamos em ter presente o símbolo do papai Noel, que expressa um forte apelo comercial e consumista, relegando ao anonimato o presente maior que a humanidade já recebeu, e nos motiva celebrarmos a cada ano, a festa do Natal, do nascimento de Jesus o Filho de Deus.  

França: Homem armado invade casa de retiro de religiosos


Um homem armado invadiu na quinta-feira, 24 de novembro, uma casa de repouso para religiosos em Montferrier-sur-Lez, no sul da França, onde vivem cerca de 60 pessoas.

O jornal francês ‘Le Figaro’ informou que o homem armado com um fuzil entrou no local por volta das 22h. Foi encontrada no local uma mulher morta, que foi assassinada por uma arma branca. A vítima era segurança da residência.

O agressor teria ingressado sozinho no local. As autoridades estão o procurando, mas acreditam que ele fugiu.

Através da sua conta de twitter, o Secretário Geral da Conferência Episcopal Francesa, Pe. Olivier Dumas, afirmou: “nossa oração se une a dos missionários atacados em sua casa de retiro”; e desejou “que Deus conceda a todos a sua paz”.

Também ofereceu suas preces pela mulher falecida durante o ataque.

A casa de retiro ‘Les chênes verts’ está localizada em Montferrier-sur-Lez, próximo a Montpellier. É uma residência para religiosos homens e mulheres da Sociedade das Missões Africanas (SMA).

“É um estabelecimento moderno, com assistência médica”, disse à AFP Wayne Bodkin, representante episcopal de informação da diocese de Montpellier. 

Superemos o pavor da morte com o pensamento da imortalidade


É necessário ter presente que não é a nossa vontade que devemos fazer mas a de Deus, como o Senhor nos ensinou a rezar todos os dias. Que contrassenso pedirmos que se faça a vontade de Deus, e depois, quando Ele nos chama e nos convida a sair deste mundo, não obedecermos prontamente à sua vontade! Resistimos e lutamos, e somos levados à presença do Senhor como servos rebeldes, com mágoa e tristeza, partindo deste mundo, não de bom grado, mas forçados por uma lei inevitável. E ainda pretendemos que nos honre com prêmios celestes Aquele para quem vamos de tão má vontade! Então porque rogamos e pedimos que venha a nós o reino dos Céus, se continuamos agarrados à prisão da terra? Porque é que pedimos e imploramos tão insistentemente que se apresse o tempo do reino, se o nosso desejo de servir o diabo neste mundo supera o desejo de reinar com Cristo?

Se o mundo odeia o cristão, porque amas aquele que te odeia e não segues antes a Cristo que te redimiu e te ama? João, na sua epístola, clama e exorta a não amarmos o mundo, seguindo os desejos da carne: Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo – concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida – não vem do Pai mas do mundo. Ora o mundo passa com as suas concupiscências, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente. Ao contrário, irmãos caríssimos, com espírito sincero, fé inabalável e ânimo forte, estejamos prontos a cumprir a vontade de Deus em tudo. Superemos o pavor da morte com o pensamento da imortalidade que nos espera. Mostremos na prática esta fé que professamos. 

Devemos considerar, irmãos caríssimos, e meditar frequentemente que renunciamos ao mundo e que, entretanto, andamos na terra como hóspedes e peregrinos. Acolhamos com júbilo o dia em que a cada um de nós se indicará a sua própria morada, o dia em que, libertos das cadeias deste mundo, entraremos no paraíso e no reino eterno. Quem não tem pressa de regressar à pátria, quando anda longe dela? Para nós a pátria é o Paraíso. Lá nos espera um grande número de entes queridos, lá nos aguardam os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos filhos, em festiva e alegre companhia, seguros já da própria felicidade e solícitos da nossa salvação. Que alegria, tanto para eles como para nós, poder vê-los e abraçá-los a todos! Que felicidade, naquele reino celeste, nunca mais temermos a morte, mas gozarmos da vida para sempre! 

Ali está o coro glorioso dos Apóstolos, a milícia exultante dos Profetas, a multidão inumerável dos mártires, coroados de glória pelo triunfo do combate e dos tormentos; ali estão as virgens triunfantes, que venceram a concupiscência da carne e do corpo com a virtude da continência; ali são recompensados os misericordiosos, que praticaram obras da justiça, alimentando e socorrendo com os seus bens os pobres, e assim observaram os preceitos do Senhor, transformando os bens terrenos em tesouros celestes. Apressemo-nos, irmãos caríssimos, com todo o entusiasmo, a juntar-nos à companhia destes bem-aventurados. Veja Deus este nosso pensamento, contemple Cristo este propósito da nossa mente e da nossa fé, porque tanto maior será a recompensa do seu amor, quanto mais ardente for o desejo de chegarmos à sua presença.



Do Tratado de São Cipriano, bispo e mártir, sobre a morte

(Cap. 18.24.26: CSEL 3, 308.312-314) (Sec. III)

Deveres dos pais


“Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.” Efésios 6,4 

O bom relacionamento entre pais e filhos é fundamental para que a Palavra do Senhor seja inculcada em suas mentes. É preciso que laços de amizade profunda existam no relacionamento, e que sejam exemplos vivo de servos, homens e mulheres cheios do Espírito, tementes, praticantes da santa doutrina e irrepreensíveis em vossos caminhos. Jamais se deve esquecer, que o maior exemplo para os filhos estão dentro dos lares, são os próprios pais.

Os pais foram investidos pelo Senhor de compromisso muito sério, no que tange à criação e educação de filhos. Antes de tê-los é preciso analisar toda uma problemática que envolve uma criação segundo o coração de Deus; é inconcebível criar filhos para servir ao mundo. Infelizmente nos dias difíceis, nos quais vivemos a necessidade de manter o lar, certo status leva os pais a buscar trabalho, a conseqüência, filhos jogados nas mãos de babás e ou empregadas domésticas em sua grande maioria infiel ao Senhor, são portas abertas, e o diabo aproveita com grande astúcia, participando ativamente da formação moral e espiritual das crianças. Elas são jogadas diante de uma televisão, com programação infantil altamente espiritualizada e erótica.

Os resultados: Desobediência; falta de amor a Deus; respondões; dados aos costumes do mundo entre outros males.

Será que, uma casa bonita, móveis perfeitos, carro novo, vida social, dinheiro, etc. justificam a falta de cuidado espiritual para com os filhos? Deixá-los sob os cuidados das trevas? No tempo certo o Senhor há de cobrar dos pais a falta de zelo pelos pequeninos.

Analise esta condição imposta aos pais no passado e veja se o vosso agir é condigno:

“Portanto, amem o SENHOR, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje  e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.  Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões.” (Dt 6.5-9)

Os dias são maus, precisamos estar atentos a todos os aspectos; pois o diabo está ao redor esfomeado com um leão, a procura de alguma alma a ser tragada. Lute, para que vossos filhos não sejam destruídos pelo inimigo. Pague o preço por suas vidas!

A seguir, vejas algumas orientações colhidas da Santa Palavra, faça segundo a vontade de Deus. 

Santa Catarina de Alexandria


Nascida em Alexandria, recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos Auxiliadores. O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria. Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império; esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.

“Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado”, disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. “Gostas tu d’Ele?”, perguntou Maria. -“Oh, sim”. -“E tu, Jesus, gostas dela?” -“Não gosto, é muito feia”. Catarina foi logo ter com Ananias: “Ele acha que sou feia”, disse chorando. -“Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada”, respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde; depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isto que se ficou chamando desde então o “casamento místico de Santa Catarina”.

Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio. Conta-se que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maxêncio, a fim de repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã. Santa Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província que, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isto tudo para a infelicidade do terrível imperador.

Maxêncio mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfírio e a duzendos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte destes, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305. O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai; a festa foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).


Ó Santa Catarina, que sois a protetora contra os acidentes de trabalho, olhai por mim que estou sujeito diariamente a inúmeros perigos. Defendei os membros do meu corpo para que eu possa sempre ganhar o pão com o suor de meu rosto, e com a minha saúde perfeita eu seja sempre o auxílio da minha família. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.


Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!