domingo, 5 de fevereiro de 2017

Meus pecados são perdoados na Santa Missa ou preciso ainda confessá-los?


A primeira é que todo católico que atingiu a idade da razão – definida como sendo aos 07 anos de idade - é obrigado a se confessar pelo menos uma vez ao ano. Essa obrigatoriedade atinge a todos, mesmo que a criança ainda não tenha concluído a catequese e feito a primeira comunhão. A segunda é aquela que se refere ao estar em pecado mortal. O Código de Direito Canônico, em seu cânon 916, afirma que:

"Cân. 916 Quem está consciente de pecado grave não celebre a missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a confissão sacramental, a não ser que exista causa grave e não haja oportunidade para se confessar; nesse caso, porém, lembre-se que é obrigado a fazer um ato de contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes."

No segundo caso, somente apresentando-se diante de um sacerdote e confessando seu pecado é que se estará apto a novamente comungar do Corpo de Cristo. O Código também é bastante claro quanto a isso:

"Cân. 960 A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário, com o qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja; somente a impossibilidade física ou moral escusa de tal confissão; neste caso, pode haver a reconciliação também por outros modos".

Assim se vê que existe uma íntima relação entre a confissão e a Eucaristia. O Catecismo da Igreja Católica chama a atenção para o caráter preventivo da confissão e da Eucaristia diante dos pecados:

"Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos em sua amizade, tanto mais difícil de ele separar-nos pelo pecado mortal. A Eucaristia não é destinada a perdoar pecados mortais. Isso é próprio do sacramento da reconciliação. É próprio da Eucaristia ser o sacramento daqueles que estão na comunhão plena da Igreja." (1395)
 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Rede Século 21 passa a ser transmitida na SKY


A Rede Século 21 passou a ser transmitida também pela operadora SKY nos canais 180 e 386. Agora, os assinantes da TV paga via satélite, na modalidade DTH, terão acesso à programação de entretenimento, jornalismo, educação e espiritualidade da Rede Século 21.

De acordo com o diretor geral da ABERT, Luis Roberto Antonik, a inclusão dos canais na TV por assinatura aumenta a propagação da TV aberta. “Já que a TV paga tem cobertura de 100% em todas as regiões do país, essa ação proporcionará aos telespectadores o acesso a diferentes conteúdos”, destaca Antonik.

Por meio da coprodução com a Rede de Comunicação Interativa (TVCI), a Rede Século 21 deu um grande passo para o crescimento da emissora chegando a milhões de lares por meio da TV aberta e canal por assinatura.

Desde o dia 02 de julho de 2016, a Rede Século 21 está em 21 capitais brasileiras – por sinal aberto –, com 24 horas de programação diária para mais de 150 milhões de brasileiros. Com transmissão por canal aberto e operadoras de TV, a Século 21 está presente em mais de 1.000 municípios nas regiões Norte, Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil – a maior parte com sinal digital (HDTV). São mais de 30 milhões de lares que recebem o sinal da emissora via antena parabólica. 

Sobre o BBB...


Queridos paroquianos, filhos e amigos, Como muitos já sabem, começou o BIG BROTHER.

Sei que muitos já conhecem o coração e o pensamento do padre acerca desse horrível programa onde tem como nome "GRANDES IRMÃOS".

Esse programa tem entrado em nossas casas (que é um Santuário da Vida) e tem destruído e arruinado muitos matrimônios, a juventude,  adolescentes e crianças...

Um programa que tem dessacralizado o que nós, cristãos católicos, temos como "lugar sagrado" que é o CONFESSIONÁRIO. Nós usamos o confessionário para recebermos o perdão de Deus através do sacramento da Reconciliação, nos arrependendo de nossos pecados e nos unindo a Deus, a Igreja e aos irmãos.

Em contrapartida esse programa usa do CONFESSIONÁRIO para eliminar não o pecado, e sim o IRMÃO, A CARIDADE... TUDO EM NOME DA FAMA E DO DINHEIRO. Sendo que aprendemos que quem "quer ganhar deve perder", e que a nossa recompensa não está aqui nesta terra e sim no CÉU.

É vergonhoso e lastimável saber que católicos, assistem esse programa do mal, que deseja enfiar goela a dentro os três deuses que o mundo apresenta: sexo, dinheiro e poder (fama).

Eu como sacerdote, digo: NÓS, CRISTÃOS, NÃO PODEMOS DAR IBOPE PARA ESSE PROGRAMA DO MAL. E DIGO MAIS: VEJO COMO PECADO GRAVE ASSISTIR ESSE PROGRAMA. 

Sacerdote profetizou sua morte e pediu que não executem seu assassino


Em abril de 2016, o sacerdote franciscano Rene Robert foi sequestrado e assassinado em um bosque no estado da Geórgia (Estados Unidos) por Steven James Murray. Vinte e dois anos antes, o sacerdote escreveu uma carta na qual afirmou que estava abertamente contra a pena de morte, inclusive caso alguém o assassinasse, como aconteceu.

“Eu peço que a pessoa considerada culpada do meu assassinato não seja submetida à pena de morte em nenhuma circunstância”, escreveu o Pe. Robert no documento de 1995, intitulado “Declaração de Vida”, que teve como testemunha e notário um advogado e com o qual previu sua morte.

Em 19 de maio do ano passado, a procuradora do distrito o Departamento Judicial de Augusta (estado da Geórgia), Ashley Wright, apresentou a intenção de solicitar a pena de morte para Steven Murray, caso fosse declarado culpado pelo assassinato.

Diante desta situação, a Diocese de Santo Agostinho (Flórida), a qual pertencia o Pe. Robert, enviou a Wright a “Declaração de Vida”, assim como uma carta de Dom Felipe J. Estévez, Bispo diocesano, para tentar deter a moção.

“Embora o Estado tenha o direito de praticar a pena de morte, a fim de proteger a sociedade, eliminar de modo desnecessário e deliberado qualquer vida, nega a dignidade de todas as pessoas, contribui a uma falta de respeito cada vez maior pela santidade da vida humana e estimula um sentimento de vingança, em vez de justiça”, detalhou Dom Estévez na missiva. 

Está próxima a volta dos lefebvristas à Igreja Católica?


Sobre a volta dos lefebvristas (ou Fraternidade Sacerdotal São Pio X – FSSPX) à Igreja, falou recentemente Dom Guido Pozzo, Secretário da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e delegado vaticano neste processo, afirmando que o caminho para a constituição de uma prelatura pessoal já foi iniciado.

Em uma entrevista à revista espanhola ‘Vida Nueva’ publicada hoje, o Prelado assegura que neste momento “há uma profunda análise de alguns aspectos do texto da figura jurídica da prelatura pessoal. Depois desta fase, será apresentado um projeto de constituições ao Santo Padre”.

Entretanto, “a condição necessária para o reconhecimento canônico é a adesão aos conteúdos da Declaração Doutrinária que a Santa Sé apresentou à FSSPX”.

Ao ser perguntado sobre a adesão dos lefebvristas ao Concílio Vaticano II, Dom Pozzo assinala que “o Vaticano II deve ser compreendido e lido no contexto da tradição da Igreja e do seu constante Magistério”.

“Poderiam analisar, depois da reconciliação plena, as reservas sobre questões que não são propriamente temas de fé, mas temas relacionados à aplicação pastoral de orientações e ensinamentos conciliares, como a relação entre a Igreja e o Estado, o ecumenismo, o diálogo inter-religioso ou alguns aspectos da reforma litúrgica e a sua aplicação”.

Por sua vez, explica que “é um falso problema perguntar-se se um católico poderia aceitar ou não o Concilio. Um bom católico não pode rechaçá-lo, pois é uma assembleia universal de bispos reunidos com o Papa”.

“O verdadeiro problema é a interpretação dos documentos conciliares”. Enfim, o responsável pelo processo detalha quais seriam os requisitos fundamentais para que a FSSP pudesse voltar à comunhão plena com Roma:

“Como para qualquer outro católico, a adesão à profissão de fé, o vínculo dos sacramentos e a comunhão hierárquica com o Papa. Um ponto específico teria a ver, como digo, com a correta relação entre a tradição e o magistério da Igreja e o fato de que o Concílio deve ser lido à luz da tradição perene e do magistério constante da Igreja”. 

RO: Prefeito quer retirar de livros didáticos conteúdo com ideologia de gênero


O anúncio na semana passada da prefeitura de Ariquemes (RO) de que os conteúdos relacionados com “diversidade familiar” e ideologia de gênero seriam retirados dos livros didáticos fez com que o prefeito Thiago Flores fosse acionado pelo Ministério Público do estado (MP-RO), para quem a medida é ilegal.

O prefeito Thiago Flores foi acionado pelo MP para que assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) comprometendo-se a não suprimir páginas ou retirar das escolas da rede municipal de educação livros didáticos destinados a alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e que contenham matéria relacionada à ideologia de gênero.

Em nota, o MP considerou que medidas como a retirada dos conteúdos de ideologia de gênero dos livros “disseminam o ódio contra os homossexuais e ferem de morte o fundamento constitucional da promoção da igualdade e da sociedade livre de qualquer preconceito”.

Para o Ministério Público, a medida incentivaria o preconceito e incitaria ao ódio contra homossexuais. Segundo a promotoria, caso as páginas sejam retiradas dos livros, isso poderá constituir um ato de improbidade administrativa e prejuízo ao erário público, além de abuso de poder.

Segundo a prefeitura de Ariquemes, o prefeito Thiago Flores esteve em reunião com o MP no dia 27 de janeiro, mas não assinou o TAC e afirmou que a preocupação desta gestão é garantir que situações como a do ano passado, quando as crianças ficaram sem livros por seis meses, não voltem a ocorrer.

“Fui legitimamente eleito para governar o município pelos próximos quatro anos. A solução deste impasse será tomada no âmbito da prefeitura e devidamente comunicada ao Ministério Público até o dia 2 de fevereiro”, informou o prefeito sobre o prazo que se encerraria nesta sexta-feira.

Procurada pela redação da ACI Digital, a prefeitura de Ariquemes não deu resposta. Entretanto, em sua página no Facebook, postou nesta sexta-feira que, “em relação às discussões acerca da distribuição dos livros didáticos nas escolas municipais, a prefeitura de Ariquemes, em respeito ao procedimento já em curso perante o Ministério Público de Rondônia e, visando pois, não fomentar quaisquer outros desdobramentos subjacentes ao tema, que uma interpretação descontextualizados poderia provocar, optou em se manifestar apenas nos autos do procedimento correspondente”.

“Por outro lado – acrescentou –, assevera-se que os alunos da rede municipal de ensino não terão qualquer prejuízo no que tange a tempestividade da entrega do seu material didático e tampouco não haverá por parte da administração municipal qualquer pratica de ato ou ação que violem o princípio da dignidade da pessoa humana, norteador da ordem jurídica e democrática brasileira”. 

Renunciou à vida do mundo


João de Brito, o benjamim da família, órfão de pai desde a mais tenra infância, foi educado na corte do sábio rei de Portugal D. João IV. No meio da alegria folgazã dos pajens seus companheiros, nunca deixou de refletir na sua vida a bondosa imagem de um novo Estanislau: a sua modéstia, a sua piedade, a espontânea defesa da sua pureza angélica, tornaram-se alvo frequente de mofas e de outros tratamentos ainda piores, os quais, suportados com paciência inquebrantável, lhe deram ocasião para que o apelidassem, como presságio do seu fim heróico, «o mártir». 

Não se julgue que fosse insensível ao que lhe feria o amor próprio; mas era de índole tão bondosa mesmo para com aqueles que não apreciavam a sua virtude, que à irrisão e ofensas dos companheiros correspondia sempre com um sorriso benévolo e suma afabilidade. 

João, que desde o nascimento fora santificado pelo dom da graça divina, e depois saboreou como o Senhor é bom, passa pelo mundo como um raio de luz através das sombras da selva escura, cresce como lírio entre os espinhos, eleva-se para o céu e floresce, esquecendo tudo quanto o rodeia; estimulado pelos favores de Deus, alimenta em si uma adolescência vigorosa que, à imitação do Apóstolo, quando Aquele que o tinha destinado desde o seio materno quis chamá-lo para pregar o seu Filho entre os gentios, decididamente não consultou a carne e o sangue, e subtraiu-se à ternura materna, ao afeto do rei e à tranquilidade da sua terra natal. 

Olhai para o jovem missionário, para o heroísmo da sua ação, que se dilata no meio dos povos infiéis: ação esplêndida, ação destemida, ação fecunda. Seria necessário não ter ideal algum no coração para não sentir o entusiasmo que suscita a narração da sua vida tão ardente, para não experimentar, com um sentimento de santa inveja, o desejo de participar em tão árduas canseiras evangélicas e de alcançar os seus merecimentos na medida das próprias forças. 

Neste herói da santidade, movido por uma atividade sem tréguas nem descanso, não tardaria a sentir-se consumada a vida laboriosa do missionário, se não tivesse sobrevindo tão subitamente o martírio a impedir-lhe o trabalho ardoroso da pregação da fé e moral evangélica, interrompendo o curso da sua vida e da obra começada.



Da Alocução de Pio XII, papa, no dia seguinte ao da canonização de João de Brito (AAS 39 [1947], 392-393.395-396) (Sec. XX)

O que se deve fazer diante do altar? Genuflexão ou inclinação?


Algumas pessoas dizem: “Já vi padres se ajoelharem diante do altar e outros apenas fazerem uma inclinação. Qual é o certo?”. Os dois casos estão certos, mas seguem uma prática. Quando o sacerdote chega ao altar, supõe-se que veio da sacristia e se dirigiu para esse altar integrado na procissão de entrada.

É o que se deduz da IGMR 121: “Enquanto a procissão se dirige para o altar, canta-se o cântico de entrada”. A procissão é formada pelo presidente e ministros. O mesmo documento continua assim, no n. 122: “Ao chegarem ao altar, o sacerdote e os ministros fazem uma inclinação profunda” (vênia). A quem? Naturalmente ao altar, que vai ser o centro da celebração e junto do qual se encontram. Não há, portanto, nenhuma genuflexão a Cristo na cruz ou ao altar.

Havendo, porém, o Tabernáculo com o Santíssimo (Sacrário) se ao centro, no fundo do presbitério, por detrás do altar, presidente e ministros, em vez da inclinação profunda ao altar, genufletem ao Senhor, presente no sacrário.