quarta-feira, 29 de março de 2017

A Santa Missa nos mínimos detalhes

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o cristão.

Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.   Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância.   Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.

Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e portanto, todo católico deve aprender a transmitir o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.  O bom cristão educa seus filhos na fé, fale de Deus à  todos e não tem medo ou vergonha de professar sua crença.

Muitos católicos não entendem que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco. É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bençãos que provém dos céus durante a missa.   Ao entrarmos na igreja devemos deixar de lado os problemas e preocupações e nos  entregarmos totalmente nas mãos do Nosso Senhor.

Por que ir à Igreja?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão, a Eucaristia – que é a Verdadeira presença de Cristo: Corpo, Alma, Sangue e Divindade. Por outro lado, todos os fiéis formam um só “corpo”. São Paulo disse aos cristãos: “Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28).

Gestos e atitudes

O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto , tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.

Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma. 

São Constantino


Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo – ‘caiu do cavalo’. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.

Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o ‘homem velho’.

Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.


Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Constantino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


São Constantino, rogai por nós!

terça-feira, 28 de março de 2017

Sacerdote visita igreja destruída pelo ISIS: “O que está por trás de tudo é o demônio”.


O Pe. Luis Montes, sacerdote missionário do Instituto do Verbo Encarnado (IVE) no Iraque, visitou as cidades cristãs recentemente libertadas pelo Estado Islâmico (ISIS) e, em meio às ruínas, assegurou que “o que está por trás de tudo é o demônio”.

Em uma publicação feita em 24 de março em sua conta do Facebook, o Pe. Montes indicou: “Ontem pude visitar as cidades de Bartalla e Qaraqosh, tomadas pelo ISIS há 2 anos e libertadas recentemente”, depois do convite do Núncio no Iraque e na Jordânia, Dom Alberto Ortega.

Entrar na igreja de São Jorge na cidade de Bartalla, disse, “causa uma impacto muito forte ao ver o lugar santo queimado, vandalizado, profanado. Fiquei sem palavras ao ver o que tinha visto nas fotos e testemunhos. Fiquei impressionado”.

“Ao ver o chão, as paredes e os tetos cheios de cinzas, os bancos jogados em qualquer canto, as imagens quebradas, espalhadas, pisadas, os livros sagrados queimados, percebi de maneira muito forte o ódio que causou tudo isso, ódio que é resumido em uma frase: rechaço a Cristo e a sua cruz”.


O sacerdote, nascido na Argentina e há cinco anos em missão no, sublinhou que “o mesmo ódio que ataca os templos de Cristo ataca os templos vivos que são cristãos”.

“Não se conformam com subjugar, querem apagar toda a memória do Redentor, que desapareça da face da terra”, disse.

O Pe. Montes convidou “as pessoas que negam que os principais perseguidos são os seguidores de Cristo” a visitar “esses povos e comprovar como as casas queimadas foram sobretudo as dos cristãos, os cemitérios profanados foram os cristãos, os templos destruídos foram especialmente as igrejas”.

“Venham e vejam como ficou Qaraqosh e como, entretanto, não fizeram nada disso no povoado muçulmano que está ao lado”.

O sacerdote precisou que, embora o Estado Islâmico “ataque todos os que não pensam como eles, os primeiros somos os cristãos, porque o primeiro perseguido é Cristo”.

“Por isso, não devemos ser enganados, aqui há ódio teológico. O que está por trás de tudo isso é o demônio, por trás do ISIS e dos outros grupos jihadistas, e por trás das pessoas que os apoiam, alguns por um fanatismo semelhante e outros por vários interesses”. 

Vive triste, amargurado e lamentando-se sempre? Isto é o que o que diz o Papa Francisco


Ao comentar o Evangelho do dia em que Jesus cura um paralítico, o Papa Francisco disse que há muitas pessoas que vivem sempre tristes, lamentando-se de tudo e afetados pela preguiça, mas, se querem ser “curados”, só têm que escutar Jesus.

Na Missa desta manhã na Casa Santa Marta, explicou que Jesus pergunta ao doente: “Quer ficar curado?”. “É belo, Jesus sempre nos diz ‘Quer ficar curado? Quer ser feliz? Quer melhorar a sua vida? Quer estar cheio do Espírito Santo? Quer ficar curado?’ É a palavra de Jesus. Todos os outros que estavam ali – doentes, cegos, paralíticos – disseram: ‘Sim, Senhor, sim!’”.

“Mas aquele homem, estranho, respondeu a Jesus: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente’. Sua resposta é uma lamentação: ‘Veja, Senhor, como é ruim e injusta a vida comigo. Todos os outros podem entrar e se curar e eu tento há 38 anos, mas não acontece nada’”.

O Papa explicou que “era como a árvore plantada nos braços de um rio, como diz o primeiro Salmo, ‘mas tinha as raízes secas’ e ‘as raízes não tocavam a água, não podiam extrair saúde das águas’”.

“Isto se entende pelo comportamento, pelas lamentações... sempre tentando dar a culpa ao outro: ‘Mas são os outros que vão antes de mim, eu sou um coitadinho que está aqui há 38 anos’. Este é um pecado feio, o pecado da preguiça, que é pior do que ter o coração morno, bem pior”.

“É viver, mas ‘viver sem vontade de ir avante, de fazer alguma coisa na vida; é perder a memória da alegria. Este homem não conhecia nem de nome a alegria, a havia perdido. Isto é pecado, é uma doença muito ruim. ‘Mas eu estou bem assim, me acostumei. A vida foi injusta comigo’. Sente-se o ressentimento, a amargura do seu coração”.

Então Jesus lhe disse: “Levanta-te, pega a tua cama e anda’. O paralítico se cura; mas era sábado, os Doutores da Lei lhe dizem que não lhe é permitido carregar a cama e lhe perguntam quem o havia curado naquele dia. ‘É contra a lei, este homem não é de Deus’”. 

Músico católico Martín Valverde sofre acidente de carro junto com sua família


O famoso músico católico Martín Valverde sofreu um acidente de carro ontem, em Guadalajara (México), junto com a sua esposa Lizzy e o seu filho Jorge Pablo.

Segundo informou em um vídeo no Facebook o também músico Kiki Troia, depois de conversar com os médicos que atendem a família Valverde, “os prognósticos de todos é encorajador, mas ainda não chegam a fazer estudos”.

“Os três estão conscientes, um pouco doloridos, sobretudo Martín que está com o pescoço dolorido”, disse Troia e explicou que os médicos “fizeram tomografias” e “estão descartando questões graves”.

“Até agora não encontraram nada grave em nenhum dos três, embora o acidente tenha sido muito violento, foi muito forte”, assinalou. 

Estudante chinês denuncia: regime comunista controla religião nas universidades


Sob violações permanentes à liberdade religiosa, a situação dos católicos na China continua sendo extremamente preocupante para a Igreja. Além das intromissões diretas do governo na hierarquia, que originaram a divisão entre as comunidades “oficial” (controlada pelo partido comunista) e “subterrânea” (fiel à Igreja de Roma), o controle férreo se estende a outros ambientes, como o acadêmico. Testemunhos recentes voltam a confirmar que aqueles que praticam a fé nas universidades são expulsos, sejam eles estudantes ou professores.

A última denúncia foi registrada pela AsiaNews, a agência oficial de notícias do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (PIME), com base no testemunho de um universitário chinês.

Na Universidade da República Popular da China, funciona uma estrutura extraordinária que tem a finalidade de controlar todas as atividades das religiões. É um grupo-guia para as atividades religiosas”, contou o estudante, que, na matéria, solicitou anonimato.

Segundo ele, os integrantes dos diversos grupos-guia voltados a controlar as atividades religiosas pertencem a todos os segmentos da comunidade educativa, contando assim com informações abrangentes sobre todos os envolvidos no âmbito acadêmico: de secretários delegados do partido a responsáveis pela propaganda, por comissões disciplinares e por atividades de pesquisa, comunicação exterior e segurança, passando por reitor e vice-reitor delegado.

A existência de uma rede de controle de tal intensidade significa que todos os crentes que estudam ou dão aulas na China estão sob estrita vigilância, cercados por informantes das autoridades. Eles se fazem passar por amigos ou assistentes, camuflando-se de estudantes ou professores”, afirma o universitário denunciante. 

Bispo de Fátima: “O Centenário não estaria completo sem a canonização”.


O bispo da diocese de Leiria-Fátima, António Marto, acolheu com «enorme satisfação a notícia da aprovação do milagre», atribuído à intercessão dos beatos Francisco e Jacinta Marto, e anunciado esta quinta-feira no boletim diário da Sala de Imprensa do Vaticano, após uma reunião do Papa com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos.

«É a melhor das notícias no Centenário das aparições, vem sublinhar por esta via da santidade uma mensagem que mantém toda a atualidade», disse.

Apesar de “não ser uma surpresa, porque eu já tinha dito que tinha uma esperança confiável», no entanto «devo confessar que fui apanhado de surpresa no que toca a data, não esperava que fosse tão cedo”, disse. «É uma alegria muito grande para mim como bispo, porque Fátima é mundial, mas os Pastorinhos são da diocese», reiterou o prelado.

O bispo de Leiria-Fátima salvaguardou ainda que «falta uma etapa, decisiva, que compete ao Santo Padre: escolher a data e o local da canonização», e quando questionado se a canonização poderá acontecer já no próximo dia 13 de maio responde: «nada é impossível, mas é competência exclusiva do Papa».

«É um momento de alegria para o povo católico de Portugal e para Portugal inteiro, e o Centenário não estaria completo sem a canonização», disse. 

Reality shows: Nem tão reais assim


Os reality shows tomaram conta dos horários nobres da TV em muitos países. O gancho destes programas é apresentar pessoas “reais” (não atores) com problemas “reais”. Algo parecido com a vida cotidiana. Na realidade, muitas vezes eles não têm nada de cotidiano; muito menos de real.

Na medida em que o tempo vai passando, esses programas se tornam mais provocativos, mais extremos e mais explícitos em seus conteúdos. Mesmo que ainda não se tenha muito claro o motivo pelo qual este gênero faz tanto sucesso.

Parece que tem a ver com o desejo do público de participar de um deles. Tem a ver também com a “autenticidade” das emoções dos participantes, com as situações a que eles se submetem, com a curiosidade, o ego, a juventude, a beleza a vontade de atuar e, claro, com o fator monetário. Seja como for, esses programas estão presentes em nossas vidas, sobretudo, na vida de adolescentes e jovens adultos, influenciando-as.

Há duas semanas, li uma notícia sobre um novo reality, que terá como tema o “primeiro encontro”. Mas com um detalhe: o encontro acontece na cama. Os produtores afirmam que, se “começar pelo fim” e o participante conhecer a pessoa com roupa íntima e em cima de uma cama, não haverá muito o que se esconder, as inseguranças desaparecerão e os encontros acontecerão.

A diretora comenta que é complicado encontrar um parceiro ou uma parceira no mundo real e que, no programa, os participantes podem conversar com alguém que “lhes dê um pouco de compreensão e carinho… um simples abraço”.

Este post não pretende indicar a que assistir e a que não assistir na TV. Para isso existe a liberdade, o discernimento e a maturidade. Mas o objetivo é tentar deixar claras algumas coisas que esses programas não estão deixando ver, pois confundem muito, principalmente os jovens.