quinta-feira, 20 de abril de 2017

Você é madrinha ou padrinho? Sabe o que isso significa?


É sempre um presente maravilhoso ser convidado a apadrinhar alguém, pois este é um serviço de amor. Mas será que temos claro o que isso realmente significa?

Se você foi convidado a ser padrinho de batismo ou crisma de alguém, vale a pena compreender qual é sua missão e colocá-la nas mãos de Deus, que lhe dará todas as graças necessárias para acompanhar seu afilhado no caminho da fé que o próprio Senhor nos convidou a trilhar.

Apresentamos, a seguir, 7 ideias sobre a missão que você tem como padrinho/madrinha:

1. Sua vida é seu currículo

Seu testemunho de vida é fundamental para iluminar a vida do seu afilhado em seu caminho cristão.

2. Dê o melhor presente

O melhor presente que você pode dar para o seu afilhado não é algo material no aniversário ou no Natal, e sim um acompanhamento sincero da sua vida espiritual e da sua relação com Jesus.

3. Você não é um pai/mãe substituto(a)

Faz parte da sua missão acompanhar também os pais do seu afilhado, fazer parte dessa família espiritual unida pela fé. 

Santa Inês (Agnes) de Montepulciano


A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1268. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo.

Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística.

Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida.

Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”.


Santa Inês, exemplo de humildade, caridade, vigilância, vida de intensa oração, abençoai-me e olhai para mim pois vos olho como a uma mãe misericordiosa, que intercederá junto a Deus por mim e minha família, já que necessitamos de tantas virtudes e graças. Que esta fome de Deus em nós seja saciada, que a perseverança na oração, conceda-nos tudo o que nosso coração tanto deseja e precisa. Concedei-nos a vossa fé, vossa beleza interior, o vosso amor. Que assim seja. Amém.


Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!

Nossa Senhora da Saúde


O Século XVI  foi muito triste para a Europa, com muitas doenças e a grande peste, conhecida como "a peste negra". Ela assolou todo o continente, principalmente Portugal. O ano de 1569 foi o pior de todos. Os hospitais estavam lotados, não havia onde colocar tantos doentes, muitas pessoas já haviam morrido. O Rei de Portugal, Dom Sebastião, sem mais recursos, pediu ajuda até para a Espanha mandar seus médicos e remédios para o socorro.

O povo de Portugal, em desespero, organizou várias missas orações e procissões com a imagem de Nossa Senhora durante vários meses.  Perto da igreja da cidade de Sacavém, os coveiros tiveram que abrir muitas covas para enterrar tantas pessoas que já haviam morrido por causa da peste. E aconteceu que, ao abrirem uma cova, acharam uma pequena imagem de Nossa Senhora. Todos viram o fato como um milagre e começaram a rezar e fazer procissões  pedindo o fim da peste. No ano seguinte as mortes foram diminuindo até acabarem.

A população então escolheu o dia 20 de abril para comemorar o fim da grande peste, e com uma grande procissão, escolheram o nome de "Nossa Senhora da Saúde", para agradecer a ajuda de Maria Santíssima. A partir deste ano de 1570, em  todos os anos é comemorado o dia da Santa que acabou com a peste em Portugal. Esta devoção, então, se expandiu para a Espanha e por toda a Europa, e Nossa Senhora é lembrada e venerada com este nome há quase 450 anos.




À vossa proteção recorremos, ó Santa Mãe de Deus, consoladora dos aflitos e saúde dos enfermos. Não desprezeis nossas súplicas em nossas necessidades, e livrai-nos sempre de todos os perigos, e das doenças, ó Virgem Gloriosa e Bendita. Senhora nossa, Medianeira nossa, Advogada nossa, com vosso Filho, reconciliai-nos, a vosso Filho recomendai-nos, a vosso Filho apresentai-nos. Virgem Puríssima, que sois a Saúde dos Enfermos, o Refúgio dos Pecadores, a Consoladora dos Aflitos e a distribuidora de todas as graças, na minha fraqueza e no meu desânimo apelo hoje, para os tesouros da vossa divina misericórdia e bondade e atrevo-me a chamar-vos pelo doce nome de Mãe. Sim, ó Mãe, atendei-me em minha enfermidade, dai-me a saúde do corpo para que possa cumprir os meus deveres com ânimo e alegria, e com a mesma disposição sirva a vosso Filho Jesus e agradeça a vós, Saúde dos Enfermos. Nossa Senhora da Saúde, rogai por nós. Amém.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

O domingo: Dia da Ressurreição e da Eucaristia


Hoje falaremos sobre O Domingo, como Dia da Ressurreição do Senhor e sua ligação com a Eucaristia. Os evangelistas informam que a Ressurreição se deu no “primeiro dia da semana” (Mt 28,1; Mc 16, 2.9; Lc 24, 1.13.36; Jo 20, 1.19). As aparições também aconteceram no domingo (Mt 28, 9; Lc 24, 13; Jo 20, 19), sendo, igualmente, o dia escolhido para a vinda do Espírito Santo (At 2, 1; Jo 20, 22). E assim ele se tornará o dia, por excelência, para a celebração do Mistério Pascal, especialmente pela Eucaristia, e o núcleo central, o fundamento de todo ano litúrgico (SC 106). A expressão “Dominicus dies = dia do Senhor” aparece pela primeira vez no Apocalipse (Ap 1,10), pelo ano 97 d. C., e logo será chamado por “Dominicus = Domingo”.

O Domingo é, portanto, uma criação originariamente cristã e não uma simples troca do sábado pelo domingo. Já no final do primeiro século, o sábado permanece somente ligado aos judeus, e os cristãos optam exclusivamente pelo Domingo como “Dia do Senhor”.

A celebração, que inicialmente tinha lugar à hora vespertina e estendia-se noite adentro, já no primeiro século passa a ser celebrada na aurora do domingo, uma vez que as reuniões noturnas eram consideradas ilícitas pelas autoridades do Império Romano.

Pelo ano 150 d.C., S. Justino nos deixa uma preciosa descrição de como era, nessa época, a celebração eucarística. Ele chama o domingo como o “dia do sol” (Sonntag - Sunday), em que os fiéis da cidade e do interior se reúnem no mesmo lugar. Faz-se a leitura dos profetas e dos apóstolos... Chama-se “Dia do Sol” porque lembra o dia no qual Deus criou a luz e Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Ele é o “sol da justiça” (Ml 3, 20), a “luz do mundo” (Jo 8, 12), a “luz para iluminar as nações” (Lc 2, 32), a “luz dos homens” (Jo 1, 4). Quem segue Jesus Cristo não anda nas trevas, mas tem a luz da vida (Cf. Jo 12,46).

Somente em 321 d.C., por ordem do Imperador cristão Constantino, o Domingo é declarado também como dia de repouso (inclusive para os escravos), a fim de que todos pudessem participar da celebração eucarística. Integra-se, desse modo, o descanso e o ato celebrativo do Domingo, estando o primeiro a serviço do segundo: ”Este é o dia que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 117, 24)! 

"Baleia Azul" e o abismo da cultura da morte


Quanto mais contra a natureza, mais um ato é desordenado.

Matar um filho é mais antinatural que matar um estranho. Matar os pais é mais antinatural que matar os filhos. Matar-se a si mesmo é mais antinatural que matar os pais.

O século XX foi o século da "cultura da morte": começamos com duas guerras e o comunismo, genocídio e democídio incomparáveis; depois, começou-se a difundir o aborto (matar os filhos); em seguida, puseram-se a praticar a eutanásia (matar os pais); por fim, criaram clínicas para o suicídio assistido (matar-se a si mesmo).

Agora, o diabo deu mais um passo: está fazendo os adolescentes e jovens flertarem com o suicídio disfarçado de jogo: "A Baleia azul".

Percebem como a humanidade está correndo para o abismo? Como notava o próprio Durkheim, quando se erodem as estruturas primárias da sociedade, especialmente a família, o suicídio se torna corriqueiro, normal e, agora, lúdico! 

Reforma da Previdência: CNBB, OAB e Conselho Federal de Economia reiteram posição em nota conjunta


POR UMA PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTA E ÉTICA

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil-OAB e o Conselho Federal de Economia-COFECON, conscientes da importância da Previdência Social para o povo brasileiro, e preocupados com a proposta de reforma encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, vêm, conjuntamente, reiterar sua posição sobre a Reforma da Previdência-PEC 287/2016.

Nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada, sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações. A Reforma da Previdência não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população. Os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência.

As mudanças nas regras da Seguridade Social devem garantir a proteção aos vulneráveis, idosos, titulares do Benefício de Prestação Continuada-BPC, enfermos, acidentados, trabalhadores de baixa renda e trabalhadores rurais. Atenção especial merecem as mulheres, particularmente na proteção à maternidade.

Sem números seguros e sem a compreensão clara da gestão da Previdência, torna-se impossível uma discussão objetiva e honesta, motivo pelo qual urge uma auditoria na Previdência Social. Não é correto, para justificar a proposta, comparar a situação do Brasil com a dos países ricos, pois existem diferenças profundas em termos de expectativa de vida, níveis de formalização do mercado de trabalho, de escolaridade e de salários. No Brasil, 2/3 dos aposentados e pensionistas recebem o benefício mínimo, ou seja, um salário mínimo e 52% não conseguem completar 25 anos de contribuição.  

“A fé nasce da manhã de Páscoa”, diz Papa


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 19 de abril de 2017

Cristo ressuscitou dos mortos! Nestes dias de Páscoa que estamos celebrando na liturgia, ouçamos o apóstolo Paulo que nos apresenta a ressurreição de Jesus como fundamento da nossa fé e esperança. Na sua primeira Carta aos Coríntios, sintetiza o anúncio da fé assim: Jesus morreu por nossos pecados, foi sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou e apareceu a Pedro e aos doze. Isso quer dizer que a fé não nasce de uma ideologia ou de uma reflexão, mas de um acontecimento que foi testemunhado pelos primeiros discípulos de Jesus. A fé nasce da manhã de Páscoa, com o sepulcro vazio: a morte não teve a última palavra. Por isso Paulo faz um elenco das pessoas a quem Jesus ressuscitado apareceu, tendo sido ele também uma destas testemunhas, quando o Senhor se lhe manifestou no caminho de Damasco. A experiência cristã, portanto, é perceber que é Deus que vem ao nosso encontro: Ele não nos deixa sozinhos nos sepulcros dos nossos pecados, incertezas e fraquezas, mas se faz para sempre presente ao nosso lado, através de Cristo ressuscitado. 

Posso ir a Benzedeiros?


O Dicionário nos ensina que benzer é: Abençoar, tornar abençoado, Invocar a proteção do céu 

Isso é o que diz o Dicionário…E até aqui não existe um problema, pois estamos vendo somente o significado da palavra! O problema está na maneira que este significado foi interpretado durante muito tempo, e como é que o mesmo ainda hoje é colocado em prática.

As pessoas mais antigas, nossos avós, bisavós, quando conversávamos com eles, diziam que iam na Igreja se benzer, ou procurar um padre para benzer as crianças, benzer objetos e coisas do tipo…E o que realmente eles queriam e procuravam era exatamente o significado da palavra benzer, conforme o dicionário nos ensina; que é tornar abençoado

Não sei ao certo precisar quando no Brasil a prática de benzer foi se desviando realmente para a questão da superstição e até mesmo à prática do Ocultismo.

Alguns relatos históricos dizem que foi no período de colonização, que esta prática já era adotada pelos Imigrantes que aqui chegaram. Ainda há informações que este tipo de prática foi inspirada nas culturas indígenas e outras mais, que tinham como costume seus próprios rituais sagrados.

Não vou entrar aqui nas questões mais “culturais” do benzimento e coisas do tipo; pois o que quero, é chamar a atenção e alertar para o que se tornou o ato de procurar um benzedeiro e os seus reais riscos.

A verdade, é que em um dado momento esta prática de benzer se desvirtuou do seu real sentido, e foi “embutido” no mesmo, ensinamentos e práticas ocultistas.

Seitas Ocultistas, assim como ramificações do próprio espiritismo, adotaram a palavra benzer para aquilo que eram práticas em seus rituais. E realmente a partir daí a palavra benzer entrou numa categoria muito grande de possibilidades: Que abrange desde a visita a uma pessoa em sua casa com um ramo de arruda passando-a pelo seu corpo, até a visita em terreiros de Umbanda e Candomblé para se benzerem…

E por isso esta prática se tornou sem dúvida nenhuma uma prática perigosa a nossa vida cristã, porque nem todas as pessoas conseguirão distinguir uma coisa da outra.

E é certo que hoje 99% das pessoas que dizem BENZER ou fazer BENZIMENTOS estão envolvidas diretamente a doutrinas relacionadas ao Ocultismo.

E o grande perigo está que, quando procuramos estas pessoas e nos permitimos que estas façam “benzimentos“, estamos “abrindo portas” para que AQUILO que elas invocarem, possam agir em nossas vidas e na situação pelo qual procuramos a ajuda destes benzedeiros.