segunda-feira, 15 de maio de 2017

Apresentado o logo oficial da JMJ Panamá 2019


Durante o “Encontro Eucarístico”, celebrado ontem, presidido pelo Arcebispo José Domingo Ulloa, foi apresentado o logo oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Panamá 2019, que acontecerá de 22 a 27 de janeiro do mesmo ano.

O Escritório de Comunicação e Imprensa da Arquidiocese do Panamá informou que a autora do logo é Ambar Calvo, uma estudante de 20 anos da faculdade de arquitetura na Universidade do Panamá.

O logo foi escolhido entre 103 propostas que foram avaliadas por um júri integrado por especialistas em desenho gráfico, marketing e outras profissões do ramo, que selecionaram as 3 melhores ideias. Mas a escolha definitiva ficou a cargo do Comitê Executivo da JMJ, com o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida no Vaticano.

Dom Ulloa Mendieta comentou que o desenho Ambar Calvo “conseguiu captar a mensagem que desejamos enviar aos jovens do mundo, a pequenez do nosso país, mas a grandeza do nosso coração, aberto a todos sem exclusão”.

“Os jovens são a reserva moral e humana de nossas sociedades e da própria Igreja, eles são capazes de transformá-las por inteiro, positivamente, se formos capazes de ensinar-lhes a amar como Jesus fez conosco”, destacou ainda o Arcebispo panamenho. 

Homilética: 6º Domingo de Páscoa - Ano A: "A Promessa de Jesus".


Hoje celebramos o VI Domingo da Páscoa! A Igreja celebra nos próximos dias duas grandes festas: Ascensão e Pentecostes; convida-nos a ter os olhos postos no Céu, a Pátria definitiva a que o Senhor nos chama.

No Evangelho de hoje (Jo 14, 15-21), João define como podemos cumprir os mandamentos divinos. Agora nos ensina que o modo de viver o mandamento provém do próprio Deus. E, nem sempre conseguimos agir como queríamos. Também nós sentimos como São Paulo: “quero fazer o bem, mas faço o mal”. Por isso nos envia o Espírito Santo, por isso é Ele mesmo a falar e a agir em nós. Ele não nos deixa órfãos. É urgente que dediquemos tempo na oração para pedir a Deus a graça de fazer o bem no amor ao próximo.

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. Poderíamos fazer a oração negativa, tão verdadeira quanto a afirmativa: se não me amais, não guardareis os meus mandamentos. A moral cristã não é a moral dos heróis, dos gigantes da vontade, daquelas pessoas que à força de teimar e teimar conseguem chegar à meta. Lembro-me de uma das aulas do já falecido bispo emérito da Diocese de Anápolis, D. Manoel Pestana Filho. Animando-nos a estudar muito, ele dizia que “um gênio é 5% de inspiração e 95% de transpiração”. Aquele santo bispo nos animava a ser estudiosos de verdade. Hoje eu gostaria de utilizar a frase dita pelo D. Manoel, mas mudando-a um pouquinho para servir ao meu propósito, e sem pretensões matemáticas do mistério: “um cristão é 95% graça de Deus e 5% de esforço pessoal”.

A graça de Deus e o seu amor é o que nos vai construindo a cada momento. Podemos e devemos lutar, mas – como diz o Salmo – “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem” (126,1). Com o passar do tempo, a experiência nos vai mostrando a importância de confiar mais na graça de Deus que nas nossas próprias forças. Os nossos propósitos, por mais firmes que sejam; a nossa luta, por mais heroica que venha a ser; os meios humanos dos quais dispomos, por mais seguros que nos pareçam… Tudo isso estaria destinado ao fracasso, dentro de pouco ou muito tempo, se não fosse a ajuda de Deus. Essa ação de Deus criou em nós, no momento em que fomos batizados, um dinamismo novo que nos capacitou para viver a nova vida em Cristo.

É possível cultivar o amor? Em primeiro lugar, a caridade inicial ninguém a merece, a recebemos no momento do nosso Batismo sem mérito algum da nossa parte. Depois de batizados, podemos atrair mais o amor de Deus para nós.

Os Apóstolos, que se tinham entristecido com a predição das negações de Pedro, são confortados com a esperança do Céu. A volta a que Jesus se refere inclui a sua segunda vinda no fim do mundo e o encontro com cada alma quando se separar do corpo. A nossa morte será precisamente o encontro com Cristo, a quem procuramos servir nesta vida e que nos levará à plenitude da glória. Será o encontro com Aquele com quem falamos na nossa oração, com quem dialogamos tantas vezes ao longo do dia.

Da Oração, do trato habitual com Jesus Cristo, nasce o desejo de nos encontrarmos com Ele. A fé purifica muitas das asperezas da morte. O amor ao Senhor muda completamente o sentido desse momento final que chegará para todos.

O pensamento do Céu nos ajudará a superar os momentos difíceis. É muito agradável a Deus que fomentemos a virtude da esperança, que está unida à fé e ao amor, e que em muitas ocasiões nos será necessária. Ensinou São Josemaria Escrivá: “À hora da tentação, pensa no Amor que te espera no Céu. Fomenta a virtude da esperança, que não é falta de generosidade” (Caminho, nº 139). Devemos fomentá-la nos momentos em que a dor e a tribulação se tornarem mais fortes, quando nos custar ser fiéis ou perseverar no trabalho ou no apostolado. O prêmio é muito grande! Está no dobrar da esquina, dentro de não muito tempo.

A meditação sobre o Céu deve também estimular-nos a ser mais generosos na nossa luta diária “porque a esperança do prêmio conforta a alma para que empreenda boas obras”( S. Cirilo de Jerusalém). O pensamento desse encontro definitivo de amor a que fomos chamados nos ajudará a estar mais vigilantes nas nossas tarefas grandes e nas pequenas, realizando-as de um modo acabado, como se fossem as últimas antes de irmos para o Pai.

O pensamento do Céu, agora que estamos próximos da festa da Ascensão, deve levar-nos a uma luta decidida e alegre por tirar os obstáculos que se interpõem entre nós e Cristo, deve estimular-nos a procurar sobretudo os bens que perduram e a não desejar a todo custo as consolações que acabam.

Jesus promete aos discípulos o envio de um defensor (Jo 14, 16-17), de um intercessor, que irá animar a comunidade cristã e conduzi-la ao longo da sua história. Trata-se do Paráclito que é o nosso Consolador enquanto caminhamos neste mundo no meio de dificuldades e sob a tentação da tristeza. “Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a ação do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara” (Cristo que passa, nº 128). Invoquemos sempre o Espírito Santo! Ele é a força que nos anima e sustenta na caminhada cotidiana e nos revela a verdade do Pai.


“Para avançar na vida interior e no apostolado, o necessário não é a devoção sensível; mas a disposição decidida e generosa da vontade, em face das instâncias divinas.” ( Sulco, 769 ).

10 razões para criarmos nossos filhos no catolicismo


No ano 2000, coincidindo com o jubileu decretado pelo Papa João Paulo II, Michael Leach e Therese J. Borchard editaram um livro de grande proveito para os leitores norte-americanos: “I like being catholic” (Eu gosto de ser católico).

Dezessete anos após sua publicação, o texto continua atual, sobretudo para a Igreja americana, que passou por maus momentos por causa dos casos de pedofilia cometidos pelos padres na arquidiocese de Boston, quase ao mesmo tempo em que o livro era lançado.

Do acervo de temas e informações, extraímos alguns. Eles foram elaborados por Michael Leach, sob o título “Dez razões para criar seus filhos no catolicismo”:

1. Eles terão algumas “regras” para rejeitar quando forem adolescentes;

2. Eles terão regras para reconsiderar quando tiverem filhos;

3. Eles terão alguns valores para levar para o resto da vida;

4. Eles terão algo a que se agarrar em tempos difíceis;

5. Quando estiverem grandes e interessados no mundo, eles terão, ao menos, uma Bíblia velha e enrugada para ler e encontrar sabedoria; 

Santo Isidro (Isidoro)


O santo de hoje nasceu em Madri (Espanha), no ano de 1070.

Ele era lavrador, um camponês. Vocacionado ao matrimônio casou-se com Maria Turíbia e tiveram um filho, o qual perderam ainda cedo.

Vida difícil e sacrificante, Isidoro santificou-se ao aprender a mística de aceitar e oferecer a Deus suas dores. Participava diariamente da Santa Missa e trabalhava para um patrão injusto e impaciente.

Santo Isidro: um homem fiel, de perdão, que numa tremenda enfermidade não se revoltou. Consumiu-se por amor a Deus. Morreu no ano de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção.

Ó Santo Isidoro, a vossa fé vos levava a esquecer o mundo para contemplar as belezas do Reino de Deus. Dando-vos em oração, os anjos completavam o vosso trabalho de agricultor. Abençoai-me, Santo Isidoro! Abençoe a minha família, a minha terra, a minha horta, as minhas plantações, a minha criação. Pedi aos anjos que sustentem as minhas forças nas horas de cansaço. Abri os meus olhos e fazei-me ver, na semente que nasce, na flor que desabrocha, no fruto que amadurece, a força criadora de Deus onipotente. Santo Isidoro, fortalecei a minha fé, dai-me gosto pela oração, para a minha piedade atraia as bênçãos de Deus e dos anjos do céu sobre o trabalho de minhas mãos e faça frutificar a minha plantação. Santo Isidoro rogai por mim e por todos os agricultores. Que Assim Seja.


Santo Isidro, rogai por nós!

domingo, 14 de maio de 2017

100 anos de Fátima: a “escandalosa traição” da Irmã Lúcia


O texto que reproduzimos a seguir parece uma “provocação”, à primeira vista, entre as tantas que se fazem no mundo sem fé em que vivemos. No entanto, ele se revela uma sensível e iluminadora reflexão sobre o sentido de “fracasso” e “sucesso” na missão, conforme seja visto aos olhos do mundo ou aos olhos de Deus. O que parece “traição” do ponto de vista meramente humano pode ser o maior triunfo aos olhos de Deus, que enxerga a essência. O texto é do pe. Gonçalo Portocarrero, de Portugal, e está aqui adaptado ao português brasileiro. 

É escandaloso, mas é verdade: decorridos cem anos das aparições de Fátima, é possível afirmar que a principal vidente, não obstante a sua tão longa existência, não cumpriu, com eficiência, a sua missão aqui na Terra. É estranho que os jornalistas, tão argutos e corajosos na descoberta e publicitação dos “podres” da Igreja, nunca tenham denunciado este caso.

Como misterioso é o silêncio que salvaguarda a memória da última vidente de Fátima, quando é por demais óbvio que defraudou as expectativas que sobre ela recaíram, nomeadamente como confidente da “Senhora mais brilhante do que o sol”.

A matéria de fato é conhecida. Na segunda aparição da Cova da Iria, Lúcia expressou um desejo comum aos três pastorinhos: “Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu“. A esta súplica, a resposta de Maria não se fez esperar:

“Sim, a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”.

Com efeito, em 4 de abril de 1919, menos de dois anos depois das aparições marianas, o beato Francisco Marto “morreu a sorrir-se”, como seu pai confidenciou. Sua irmã, a Beata Jacinta, faleceria menos de um ano depois, em 20 de fevereiro de 1920, em Lisboa, depois de um longo martírio vivido com exemplar espírito de penitência.

Não assim a prima Lúcia, a mais velha dos três e que, efetivamente, como Nossa Senhora tinha dito, ficou aqui “mais algum tempo”. Como Maria vive na eternidade de Deus, os 97 anos que tinha a Irmã Lúcia quando faleceu são só “algum tempo”. Mas, se não acompanhou os seus primos no seu tão apressado trânsito para o Céu, foi – recorde-se – para dar a conhecer e amar a Mãe de Deus e para estabelecer, em âmbito mundial, a devoção ao Imaculado Coração de Maria.

No entanto, como Lúcia cumpriu este encargo que lhe foi expressamente pedido? O que ela fez para espalhar mundialmente a devoção mariana?

Pois bem: fecha-se, sob rigoroso anonimato, numa instituição religiosa em que nem sequer às outras religiosas ou às educandas pode confidenciar a revelação de que fora alvo. Pior ainda: alguns anos depois, não satisfeita com aquele regime de voluntária reclusão, pede e alcança a graça de transferir-se para um convento de mais estrita clausura, onde se encerra para sempre, proibida, pela respectiva regra, de ter contato com o mundo exterior, salvo em muito contadas ocasiões.

Qual é o sentido da ressurreição de Jesus para um cristão?

 

Acreditar na ressurreição de Jesus, para o cristão, é uma condição de existência: é-se cristão porque se acredita que Jesus está vivo, triunfou da morte, ressuscitou, e é, para todos os humanos, o único mediador entre Deus e os homens. Dessa mediação participam a seu modo tudo aquilo (o universo e tudo aquilo que contém) e todos aqueles (dos mais sábios aos mais humildes) que, pela vida e pela palavra, proclamam o poder e a misericórdia de Deus que sustenta todo o universo e chama todos a participar de sua vida.

A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar.

A fé na ressurreição de Jesus é algo tão essencial para o cristão que São Paulo chegou a escrever: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Cor 15, 14).

A ressurreição de Cristo não é apenas o milagre de um cadáver reanimado. Não se trata do mesmo evento que ocorreu com outros personagens bíblicos como a filha de Jairo (cf. Mc 5, 22-24) ou Lázaro (cf. Jo 11, 1-44), que foram trazidos de volta à vida por Jesus, mas que, mais tarde, num certo momento, morreriam fisicamente.

A ressurreição de Jesus “foi a evasão para um gênero de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso: uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem”, explica o Papa Bento XVI no segundo volume do seu livro “Jesus de Nazaré”.

Jesus ressuscitado não voltou à vida normal que tinha neste mundo. Isso foi o que aconteceu com Lázaro e outros mortos ressuscitados por Ele. Jesus “partiu para uma vida diversa, nova: partiu para a vastidão de Deus, e é a partir dela que Ele se manifesta aos seus”, prossegue o Papa.

A ressurreição de Cristo é um acontecimento dentro da história que, ao mesmo tempo, rompe o âmbito da história e a ultrapassa. Bento XVI a explica com uma analogia. “Se nos é permitido por uma vez usar a linguagem da teoria da evolução”, a ressurreição de Jesus é “a maior ‘mutação’, em absoluto o salto mais decisivo para uma dimensão totalmente nova, como nunca se tinha verificado na longa história da vida e dos seus avanços: um salto para uma ordem completamente nova, que tem a ver conosco e diz respeito a toda a história” (homilia da Vigília Pascal de 2006).

Portanto, a ressurreição de Cristo não se reduz à revitalização de um indivíduo qualquer. Com ela foi inaugurada uma dimensão que interessa a todos seres humanos, uma dimensão que criou para os homens “um novo âmbito da vida, o estar com Deus”, explica o Papa no livro “Jesus de Nazaré”. 

sábado, 13 de maio de 2017

O significado de mãe nos santos padres


Ainda que seja uma festa de origem da mitologia grega, a comunidade cristã fará uma comemoração do dia das mães no segundo domingo de maio. Será sempre um motivo de alegria pela pessoa que é a mãe de todos nós, filhos e filhas. Ora este sentido já fora falado na Sagrada Escritura onde Deus, se assim o ser humano pudesse afirmar como mãe, cuida de todos nós, filhos e filhas (cfr. Is 49,15). O profeta Jeremias falou que antes de nós entrarmos no seio da mãe, Ele já nos conhecia (cfr. Jr 1,5). Vemos Deus que ama a todos nós antes mesmo do seio materno. Ora a tradição patrística falou também da importância da mãe, como ser que gera outros seres, mas sobretudo como pessoa que possui muito amor a ser dado porque Deus é amor, criou-nos para a vida presente e um dia a eterna.

A vida é uma viagem

São Basílio Magno, Bispo do século IV, teve presentes não tanto o significado de ser mãe, mas a pessoa que nos gerou para a vida. Neste sentido afirmou que a vida é uma viagem curta para alguns e longa para outros, desde o seio materno até a sepultura, para um dia ocorrer a ressurreição. Assim como alguns, empreendem uma viagem, movem continuamente um pé diante do outro, para que o movimento se torne veloz de modo que alcançam facilmente o fim de um percurso. Da mesma forma, aqueles e aquelas que pelo Criador foram introduzidos na vida, deixam atrás de si, como último aquilo que estava em primeiro lugar, para alcançar o fim da sua vida. Também a vida presente está subdivida em diversas etapas. É sem dúvida uma viagem que desde o início para todos, apresenta a missão da mãe que nos gerou para a vida, e com o tempo vamos ao encontro da morte terrena para viver com Deus, para sempre. Assim devemos nos alegrar se andamos para frente, porque saídos do ventre da mãe, avançamos em idade e nos alegramos como que alguém seja um ganhador extraordinário. Julgamos bem-aventurado quando passamos da etapa de criança para adulto, pessoa idosa e aos poucos a nossa vida vai se desgastando, e quando realizamos o bem nos consumamos mais para os outros e para Deus.

A consolação de uma mãe cristã

São Basílio teve presente seja a mãe que está bem, aquela que vive junto com o seu marido, filhos e filhas de modo que tudo concorre para o bom andamento da família, seja a mãe que perdeu o seu filho prematuramente, por doenças, que na época, os recursos medicinais eram poucos. Hoje poderíamos dizer que muitas mães choram a morte de seus filhos pela violência, doenças, balas perdidas, perseguições, ou por assassinatos.

O Bispo diz que conheceu uma mãe, e ainda que ela tivesse um coração manso e bom, não sabia medir a dor nas circunstâncias presentes ao não ter mais o filho vivo por causa da doença. Perdeu um filho que quando era vivo todas as mães estimavam bem-aventurado desejando que o seu filho fosse como a mãe própria, forte, alegre e vigorosa. Mas como veio a morte improvisada, tudo mudou, porque algo mais forte ocorreu para o filho presente que os recursos medicinais não conseguiram controlar a doença. Neste sentido algumas pessoas se revoltam pelas coisas ocorridas, os acontecimentos, fato não ocorrido para aquela mãe. Por isso São Basílio teve presente para a comunidade a ação de não acusar o reto juízo de Deus, que quer sempre o bem de seus filhos e de suas filhas. O bispo colocou ainda em seu argumento a mãe que ela se tornando mãe, olhou para o seu filho e agradeceu imensamente a Deus; no entanto ela sabia também que ela como mulher mortal, gerou um homem mortal. Aquilo que assustou foi que o filho morreu assim tão logo. Mas São Basílio afirmou a relatividade das coisas. Tudo passa. O que permanece é o amor do Senhor na vida da gente, a caridade. Por isso ele rezava ao Senhor para que essa mãe encontrasse um modo de receber o consolo no Deus mesmo, porque Ele é a fonte de alegria e de amor para aqueles e aquelas que esperam nele e dos que choram a morte prematura de seus filhos e filhas. 

Papa Francisco sobre Medjugore: "Sobre as supostas aparições atuais o relatório tem suas dúvidas".


No marco dos 100 anos das aparições da Virgem de Fátima, durante seu voo de regresso a Roma, o Papa Francisco expressou pela primeira vez sua opinião pessoal sobre as possíveis aparições marianas do Medjugorje, na Bosnia-Herzegovina.

O Santo Padre explicou que “todas as aparições ou as supostas aparições pertencem à esfera privada, não são parte do magistério público ordinário da Igreja”.

No caso de Medjugorje, recordou, Bento XVI estabeleceu uma comissão “de bons teólogos, bispos,  e cardeais, dos bons, dos bons”, presidida pelo Cardeal Camillo Ruini.

“Ao final de 2013 ou ao início de 2014 recebi do Cardeal Ruini o resultado”, disse.

“O relatório Ruini é muito, muito bom”, destacou.

O Papa precisou que no caso de Medjugorje “deve-se distinguir 3 coisas: as primeiras aparições, quando eram crianças. O relatório mais ou menos diz que se deve continuar investigando isso”.

Sobre as “supostas aparições atuais”, disse Francisco, “o relatório tem suas dúvidas”.

“Eu pessoalmente sou mais malvado, eu prefiro a Virgem Mãe, nossa Mãe e não a Virgem Chefe do Escritório Telegráfico, que todos os dias envia uma mensagem a tal hora. Esta não é a Mãe de Jesus”.