sexta-feira, 14 de julho de 2017

México: Matança de 28 presos em prisão aconteceu em ritual da “Santa Morte”.


A recente matança de 28 presos em uma prisão em Acapulco, estado de Guerrero (México), ocorreu durante um ritual do culto da “Santa Morte".

No último dia 6, no que parecia ser somente uma briga entre os detentos ou uma tentativa de rebelião, 28 presos foram assassinados dentro da prisão de Las Cruces, em Acapulco. Alguns falecidos foram degolados.

Citando fontes estaduais e federais, o jornal mexicano ‘Reforma’ revelou que “os presos foram executados durante um ritual da Santa Morte”, liderado por traficantes de drogas do Cartel Independente de Acapulco.

A Santa Morte é um rito popular em diferentes lugares do México e da América Latina, é uma falsa devoção, representada com uma caveira decorada de acordo com a preferência de cada seguidor.

Tu me amas?


Tenho grande afeição pelo evangelho de João 21,15-19 que se apresenta no comovente diálogo entre Jesus e Pedro. Certo, os exegetas afirmam tratar-se de uma construção tardia do redator evangélico, quando já se havia estabelecido Pedro como figura primacial entre os apóstolos mas a mensagem precede a historicidade e o mensageiro não supera a mensagem.

Chamou Pedro à intimidade o vivente e o recolocou na sua posição de origem. Não o evoca como "Pedro", mas como "Simão, filho de Jonas". E ali o confronta com o que lhe havia de mais próprio e particular: sua identidade.

"Tu me amas" (Agapas me). Mas o amor de simão não poderia, em sua perspectiva, ser equiparado ao ágape. Como pode ser ágape um amor que promete fidelidade e vê-se retraído à instância do medo no momento da provação? Não, Senhor (Kyrios), amo-te com philia porque o meu amor não se equipara a tanto. Tu me amastes com ágape, e bem o provastes! Eu, covarde? Inseguro? Preso ao medo de mergulhar na tua novidade? Com as escusas devidas, amo-te em grau menor porque em grau menor o demonstrei.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Cardeal Müller desmente boatos e afirma que o Papa não o tratou mal


O Cardeal Gerhard Ludwig Müller negou energicamente os boatos da imprensa que afirmam que o Papa Francisco lhe fez cinco perguntas antes de informar que não iria renovar o seu mandato como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Citando uma fonte alemã anônima, que por sua vez afirmou ter recebido a informação de outra pessoa, o site católico de notícias “One Peter Five” e o vaticanista italiano Marco Tosatti informaram que o Papa Francisco, ao se reunir com o Cardeal Müller no dia 30 de junho, fez cinco perguntas sobre alguns temas como a introdução de um diaconato feminino até a abolição do celibato, sua posição sobre “Amoris Laetitia”, sua posição sobre a decisão do Papa de demitir três membros do dicastério e a ordenação sacerdotal de mulheres.

De acordo com essas informações, depois de escutar as respostas do Cardeal alemão, Francisco lhe informou que o seu mandato havia terminado e saiu da sala, deixando para trás um paciente Müller que esperava do Santo Padre um sinal de gratidão, até que, envergonhado, o Arcebispo George Gänswein, Prefeito da Casa Pontifícia, disse ao Cardeal que a reunião havia terminado.

É mesmo possível “vender” a alma ao diabo ou entregar a ele a alma de outros?


Recebi a seguinte – e dolorosíssima – mensagem de um leitor, seguida de várias perguntas:

Faz alguns dias, na minha cidade de Monterrey, no México, uma jovem mulher sacrificou sem piedade o próprio filho de apenas 3 anos durante um ritual satânico realizado dentro da sua casa. Horror dos horrores: o pequeno indefeso foi queimado vivo. O que diz a Igreja sobre essas almas que, em nome de outras, são oferecidas ao demônio? Era uma criança! Acredito eu que, nessa idade, ele nem conhecia o pecado! O que acontece com ele? Vai ser condenado ou, pela justiça divina, devemos ter a certeza de que ela está na Casa de Deus? Podemos fazer algo por essas almas?

A famosa tragédia de Fausto vem da obra literária do alemão Goethe: um médico vende a alma ao diabo para conseguir poder e conhecimento. Fausto, o personagem, faz um pacto com o diabo vendendo-lhe corpo e alma para obter prazeres e poderes durante alguns anos. Aceitando o trato, o diabo concede ao Dr. Fausto o gozo dos prazeres do pecado. Seu destino parece selado. Quando o prazo se cumpre, porém, Fausto tenta frustrar os planos do diabo e enfrenta uma morte espantosa.

Essa história funciona como metáfora do preço do pecado, mas não tem embasamento bíblico nem teológico. A Sagrada Escritura não relata nenhum caso de pessoa que tenha literalmente “vendido” a alma a Satanás. Teológica e filosoficamente falando, tampouco é algo fundamentado.

Consideremos 5 coisas:

1 – Ninguém pode vender ao diabo a própria vida ou a vida alheia pela simples razão de que a vida não pertence a nós próprios. Todos pertencemos a Deus e somos d’Ele (Sal 8, 6-7; Ef 2, 10).

Quando se diz que uma pessoa vendeu a alma ao diabo, o que se quer dizer é que tal pessoa fez uma aposta cega em meios espiritualmente opostos a Deus a fim de tentar conseguir a qualquer custo os seus objetivos, sem se importar com a própria condenação. É uma figura metafórica. É possível optar livremente por afastar-se de Deus – e também é sempre possível decidir livremente converter-se e voltar para Ele. Deus SEMPRE perdoa: basta querermos com sinceridade. Por isso, não existe nenhum tipo de “contrato definitivo” com o diabo (o que não quer dizer que “valha a pena” tentar enganá-lo, pois brincar com a própria salvação é, no mínimo, muito arriscado). O diabo simplesmente não tem qualquer possibilidade de “exigir” que Deus lhe ceda uma alma quando essa alma deseja sinceramente voltar para Deus – ou quando essa alma jamais optou por se afastar de Deus, como é o caso da criança inocente que foi sacrificada de modo covarde e absurdo. Essa criança é de Deus. A mãe dela não tem qualquer “autoridade” para dá-la ao diabo. A mãe foi apenas mais uma estúpida vítima de um engano pavoroso e cometeu um crime brutal ao ceder a tamanho engano.

Aliás, assim como no caso da alma, também são perfeitamente sem sentido as afirmações de quem acha que tem controle absoluto sobre o próprio corpo. Há muita gente que, insensatamente, afirma coisas como “O corpo é meu e eu posso fazer com ele tudo o que quiser”, ou “Eu tenho direito de decidir o que quiser sobre o meu corpo”. Goste-se ou não, o seguinte fato é objetivo: não temos “poder” absoluto sobre nós mesmos. Para começar, não fomos nós que nos criamos. Igualmente, não temos como determinar de modo absoluto o nosso fim, nem mesmo quando, por desgraça, cometemos suicídio: não temos como afirmar que este é o “fim”, já que, ainda que duvidemos da eternidade, não temos como provar que ela não existe. Pela fé, sabemos que fomos criados e que somos chamados a administrar a vida que Deus nos deu. Até podemos cometer estupidezes com o nosso corpo e com a nossa alma, pois Deus respeita a nossa liberdade inclusive quando a usamos mal: isso não significa, porém, que esse mau uso da liberdade vá nos fazer mais felizes; muito pelo contrário: ao contrariarmos a nossa natureza, nos afastamos da nossa realização, que pressupõe a nossa integração com a nossa natureza. Mesmo quem não acredita em Deus e na alma pode enxergar, se tiver o mínimo do bom senso, que, na tarefa de administrar a nossa própria vida, encontramos evidentes limites naturais para aquilo que podemos ou não podemos fazer. Toda vez que tentamos derrubar esses limites naturais estamos apenas sendo estúpidos, não livres, e enfrentamos consequências físicas, psíquicas e espirituais.

2 – Embora pertençamos a Deus, Ele não nos obriga a ficar do Seu lado. A parábola do pai misericordioso e do seu filho pródigo (Lc 15,11-22) nos confirma que, muito a seu pesar, o pai respeita a liberdade do filho mesmo quando ele decide ir embora. Se optamos conscientemente por nos afastar do Pai, Ele acata a nossa decisão mesmo sofrendo por saber que estamos apenas rumando para a infelicidade. Cristo nos libertou para sermos livres do pecado (Gl 5, 1), não para nos enganarmos achando que a liberdade equivale a sermos escravos das nossas próprias paixões ilusórias. A liberdade nos permite fazer escolhas: não garante, porém, que as nossas escolhas sejam as melhores. O verdadeiro e pleno uso da liberdade consiste em escolher o Bem apesar de podermos rejeitá-lo.

Santo Henrique e Santa Cunegundes


Muitos acusam a Idade Média como um “tempo de trevas” na História, e não tem como não pensar nisto se não abrirmos os olhos e olharmos para o alto, pois neste lugar é que se encontram as luzes deste período, ou seja, os inúmeros santos e santas.

Henrique e Cunegundes fazem parte deste “lustre”, pois viveram uma perfeita harmonia de afetos, projetos e ideais de santidade.

Henrique era filho de duque e nasceu num castelo na Alemanha em 973. Pertencia à uma família santa e por isso foi educado também por cônegos e, mais tarde, pelo bispo de Ratisbona, adquirindo assim toda uma especial formação cristã.

Conta-se que espiritualmente ele preparou-se intensamente para assumir o trono da Alemanha, mas isto sem saber, pois ainda jovem sonhara com estas breves palavras: “Entre seis”; e com isto interpretou primeiramente que teria seis dias antes de morrer, mas, como não aconteceu, preparou-se em vista de seis meses e em seguida seis anos até, por Providência, assumir o reinado.

No caso de Henrique o adágio de que “por trás de um grande homem está uma grande mulher” funcionou, pois casou-se com a princesa de Luxemburgo, Cunegundes, uma mulher de muitas virtudes e inúmeros dons ao ponto de ajudar por 27 anos seu esposo na organização do império e implantação do Reino de Deus.

Com a morte de Henrique II e seu reconhecimento de santidade, Cunegundes foi morar num mosteiro, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre e passou a obedecer suas superioras até ir ao encontro de Henrique no céu, isto quando tinha 61 anos.

Sendo assim, ambos morreram sob a coroa de Sacro Romano no império terrestre e a coroa da Glória no império celeste.


Senhor Deus, que cumulastes de graça o imperador Santo Henrique, elevando-o de modo admirável das preocupações do governo terrestre às coisas do céu, concedei por suas preces, que Vos procuremos de todo o coração entre as vicissitudes deste mundo.

Ó querida Santa Cunegundes, fiel seguidora do ideal clariano em pobreza e castidade, sê para nós um modelo de vida pobre e casta. Que possamos viver uma fidelidade a toda prova, um amor profundo a Jesus. Intercede por nós, para que saibamos abraçar com radicalidade a nossa vocação, reconhecendo que a graça nos conduz à plenitude da experiência dos mistérios de Jesus Cristo. Que o teu amor a Jesus nos ajude a viver plenamente a nossa consagração. Amém!


Santo Henrique e Santa Cunegundes, rogai por nós!

Nossa Senhora Rosa Mística


Nossa Senhora Rosa Mística é um título da Virgem Maria. Trata-se de uma revelação que a própria Virgem Santa fez a uma enfermeira italiana no ano de 1947. Pierina Gilli, a enfermeira, trabalhava no Hospital de Montechiare e estava rezando na Capela quando viu Nossa Senhora. Posteriormente, ela descreveu sua visão e o mundo tomou conhecimento desse novo título de Maria como Nossa Senhora Rosa Mística. Trata-se de uma imagem rica em sua mensagem e simbolismos, expressos através das rosas, das vestes e das cores.

A túnica branca de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza sua pureza e sua santidade. Os detalhes em dourado nos dizem que ela vem do céu, pois o dourado é cor que representa o céu e o divino.

O capuz de Nossa Senhora Rosa Mística representa o recolhimento, o silêncio e a oração. O terço pendurado em sua mão direita confirma esta mensagem. Maria nos pede recolhimento e que rezemos o terço.

As mãos juntas e o terço de Nossa Senhora Rosa Mística são mais um sinal claro do convite à oração e, especialmente, à oração do terço. Esta oração, como tudo que Nossa Senhora nos pede, é Cristoc6entrica, isto é, tem Jesus no centro. Ao rezar o terço, com efeito, contemplamos os Mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nossa Senhora Rosa Mística traz três rosas na altura do peito: uma branca, uma vermelha e outra dourada. Na primeira aparição, porém, ela tinha três espadas no lugar das rosas. Vamos ver o significado das espadas e das rosas.

A rosa branca de Nossa Senhora Rosa Mística, segundo as revelações da própria Virgem Maria, significa o seu pedido para que nos abramos ao espírito de oração. A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava a diminuição das vocações. Quando nos abrimos ao espírito de oração, as vocações aumentam. Assim, oferecemos uma rosa branca a nossa senhora.

A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava os pecados cometidos pelos religiosos, monges, monjas e padres. A rosa vermelha de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza o espírito de expiação e sacrifício. Ou seja, oferecer e fazer sacrifícios pela conversão dos pecadores. Nossos pequenos sacrifícios do dia a dia, quando oferecidos a Deus com amor, podem se transformar em bênçãos sobre os religiosos que precisam de nossas orações.

A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava a traição que sacerdotes e religiosos cometiam contra Jesus e o ódio contra a Igreja. A rosa dourada simboliza o espírito de penitência que os cristãos devem ter, para que esses males sejam superados.Vemos, assim, que a devoção a Nossa senhora Rosa Mística existe pela Igreja e para a Igreja. Todos aqueles que amam a Igreja Católica devem, de uma forma ou de outra, atender aos pedidos de Nossa Senhora Rosa Mística.



Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra de vosso filho Jesus, nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia Divina. Não por nossos méritos, mas pela vontade do vosso Coração Maternal, nós vos suplicamos que nos conceda proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender. Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário, Corpo Místico de Cristo, nós vos pedimos que concedas ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de vossos filhos. Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer a volta da mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas, que difundam com a santidade de vossas vidas e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino do Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós a abundância de vossas graças. Ave Maria. Nossa Senhora da Rosa Mística, rogai por nós. Amém.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Precisamos nos importar com teologia?


Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. (Os 4,1)

Você precisa se preocupar com teologia? Ou teologia é “coisa” só para seminaristas e pastores? Quem é o verdadeiro teólogo? Aquele que é mestre ou doutor em teologia, ou qualquer que tenha opinião formada sobre Deus? Aliás, porque se preocupar com isso? Não seria a experiência com Deus mais importante do que o conhecimento de Deus?

Muitas pessoas, em sua ignorância, acabam achando mesmo que teologia é coisa só para poucos. Na verdade, todos são teólogos, visto que todos sempre têm uma palavra para emitir sobre a pessoa de Deus. Sempre que alguém diz: “Para mim, Deus é…”, ou, “para mim, Deus não existe”, tais pessoas estão emitindo opiniões sobre Deus.

Querendo ou não, todos são teólogos. Teologia é o estudo sobre Deus, ou seja, teologia tem a ver com o “conhecimento de Deus”. Agora, voltando às perguntas (pois elas são a melhor forma de se ensinar algo), seria o conhecimento de Deus algo importante? É importante conhecer a Deus? Por que é importante conhecer a Deus (antes de morrer)?

Teologia = Conhecimento de Deus. Alguém que diz que não gosta de teologia é alguém que não gosta de…? Isso: conhecer a Deus. A verdadeira teologia é aquela que é feita na Sagrada Escritura, pois é ela que ensina sobre a obra e pessoas da Santíssima Trindade.

É sempre na ausência do “conhecimento de Deus” que o povo de Deus acaba se perdendo ou sendo destruído:

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. (Os 4,6a)

terça-feira, 11 de julho de 2017

Maria sofreu ao dar a luz ao Filho Jesus Cristo?


As dores de parto são consequências do pecado original (cf. Gênesis 3,16). Para os católicos, Maria não teve esse pecado, logo, não teve dores de parto (cf. Is 66,7).

Em Apocalipse, entretanto, há um capítulo que os católicos dizem que sua vida é descrita em resumo, e lá, João cita “dores de parto”:

“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.(…) Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.” (Apocalipse 12:1-5)

Que dores seriam essas, que precederam o parto de Jesus?

Para interpretar essa passagem, deve-se considerar um sentido alegórico de “dores de parto”. No Novo Testamento, Paulo utiliza o termo “dores de parto” ( do grego ὠδίνουσα-ōdinousa) como uma metáfora para o sofrimento espiritual, para o sofrimento em geral, ou para o desejo do mundo como ele aguarda para o cumprimento final (cf. Gl 4:19; Rm 8:22). Todos sabemos que para Maria dar a luz a Jesus, foi uma agonia, um verdadeiro sacrifício espiritual (como a perseguição, o recenseamento, a falta de lugar para ficar…). João, portanto, resumidamente, anuncia as angústias de Maria de uma forma alegórica, através da imagem das angustiantes “dores de parto”. No século VI, Ecumênio, famoso por ser um dos primeiros a comentar completamente o livro do Apocalipse, explica: