domingo, 17 de setembro de 2017

HBO é multada por transmitir desenho pornográfico em horário familiar


O Procon de São Paulo (Brasil), uma agência do Departamento de Justiça e Defesa da Cidadania, multou a rede de televisão HBO por transmitir o filme “Festa das salsichas” em horário diurno sem qualquer advertência de que é um filme para pessoas maiores de 16 anos.

Para a associação de defesa do consumidor, esses desenhos animados contêm cenas pornográficas.

A ação contra a HBO ocorreu devido às numerosas críticas dos pais que o Procon recebeu.

A instituição disse que o filme foi transmitido entre 9h e 16h, de modo que deveriam ter indicado a idade recomendada: por essa razão, afirma que o Princípio da Proteção Integral de Menores foi violado.

Justiça suspende peça em que Jesus é retratado como transexual


Depois de levantar polêmica por trazer Jesus Cristo, nos dias atuais, encarnado na pele de um trans, o “espetáculo” O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu foi suspenso por conta de uma decisão judicial. A medida foi tomada pelo juiz  Luiz Antonio de Campos Júnior em caráter de urgência na sexta-feira (15), da 1ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí, em São Paulo.

Criada pela dramatuga escosesa e transexual Jo Clifford, peça tem a atriz Renata Carvalho no papel principal da adaptação brasileira e vinha sendo apresentada no Sesc de Jundiaí. A suspensão foi confirmada pelo próprio Sesc em seu site oficial; eles também informaram ter recorrido da decisão.

A suspensão foi aceita após um pedido impetrado pela advogada Virginia Bossonaro Rampin Paiva, que deu entrada ao processo contra o Sesc. Na decisão final, o juiz proibiu o Sesc de apresentar a peça na sexta-feira (15) ou em qualquer outra data, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. “As circunstâncias jurídicas alegadas (…) corroboram o fato de ser a peça em epigrafe atentatória à dignidade da fé cristã, na qual Jesus Cristo não é uma imagem e muito menos um objeto de adoração apenas, mas sim o filho de Deus”, escreve o juiz.

O juiz afirma que “não se olvida a liberdade de expressão”, “mas o que não pode ser tolerado é o desrespeito a uma crença, a uma religião, enfim, a uma figura venerada no mundo inteiro.”

“De fato, não se olvide da crença religiosa em nosso Estado, que tem Jesus Cristo, como o filho de Deus”, diz ainda a decisão. “Em se permitindo uma peça em que este homem sagrado seja encenado como um travesti, a toda evidência, caracteriza-se ofensa a um sem número de pessoas.”

Na página da peça no Facebook, a diretora de Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, Natalia Mallo, condenou a decisão judicial.  “Afirmar que a travestilidade da atriz representa em si uma afronta à fé cristã ou concluir, antes de assistir o trabalho, que é um insulto à imagem de Jesus é, do nosso ponto de vista, negar a diversidade da experiência humana”, escreveu. “Cria-se categorias onde algumas experiências são válidas e outras não, algumas vidas tem valor e outras não.”

“O espetáculo, escrito por Jo Clifford, busca resgatar a essência do que seria a mensagem de Jesus: afirmação da vida, tolerância, perdão, amor ao próximo”, explica ainda a diretora. “Para tanto, Jesus encarna em uma travesti, na identidade mais estigmatizada e marginalizada da nossa sociedade. A mensagem é de amor”, finalizou.

Em nota, a Arquidiocese de Londrina assim se expressou sobre a peça:

Pastor Agenor Duque pede perdão aos católicos por ofensa à Nossa Senhora


O pastor Agenor Duque pediu desculpas aos católicos pela falta de respeito que cometera em uma transmissão ao vivo pela televisão no período da festa da Padroeira do Brasil. Na cena, o tele-pastor com uma garrafa de Coca-Cola em mão sugeria uma comparação zombeteira entre o refrigerante e a imagem de Nossa Senhora Aparecida

A reconciliação foi mediada pelo deputado Flavinho que havia acionado o Ministério Público para averiguar o caso. No vídeo, Flavinho afirma que está naquele local à convite do autointitulado apóstolo Agenor. “Fui chamado para conversarmos sobre um fato que chocou a nação católica”, explica o parlamentar que deixa a palavra com o religioso.

Cardeal Piacenza: “O triunfo do Coração Imaculado de Maria é isto mesmo…”.


MISSA POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES
FESTA DO SANTO NOME DE MARIA

CARDEAL MAURO PIACENZA
HOMILIA

Terça-Feira, 12 de Setembro de 2017
Fátima, Portugal

Penitenciário-Mor


Textos: At 1,6-14; 1Tm 2,1-8; Lc 8,19-21

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
[”Sempre seja louvado, com Sua Mãe Maria Santíssima]

É para mim motivo de uma alegria deveras intensa poder celebrar convosco e para vós a Eucaristia neste lugar, aqui onde a Bem-aventurada Virgem Maria se dignou aparecer há cem anos, fazendo assim de Fátima um lugar extraordinário.

De facto, a Santíssima Virgem não aparece em todos os lugares, e, por isso, este lugar não é igual aos outros. Bem pelo contrário: respeitando fielmente a lógica da Encarnação, que aconteceu num tempo e num espaço preciso, as manifestações sobrenaturais de Nossa Senhora, reconhecidas pela Igreja, reenviam-nos para a historicidade da nossa fé e para a ligação imprescindível que, por Vontade Divina, ela tem com o espaço e com o tempo. Estes últimos são criaturas de Deus, como o é o inteiro cosmos, e Deus quis habitar neles, no espaço e no tempo.

Agora que é passada a Ascensão – de que acabamos de ouvir a narração – , perguntamo-nos o que é que ficou com os Apóstolos? Quando Cristo subiu aos Céus, o que é que ficou nos seus corações e nas suas mentes?

Imediatamente, todos nós logo seríamos capazes de responder: ficou-lhes a recordação de Jesus, os Seus ensinamentos… É verdade, mas não é tudo. Ninguém pode viver apenas de uma recordação passada! A nossa fé não é uma recolha arqueológica de verdades passadas incertas; é antes a experiência de uma Presença, verdadeira, objetiva, real e transformante. Aí está exatamente a experiência que tiveram da presença de Maria os Santos Pastorinhos Francisco e Jacinta e a Serva de Deus, a Irmã Lúcia: uma presença verdadeira, real e transformante.

O que ficou aos Apóstolos quando Cristo subiu aos Céus? Ficou-lhes a unidade! A experiência de pertença de cada um deles a Jesus, e da sua comum pertença à unidade que o próprio Jesus determinou e gerou entre eles. A pertença a esta unidade è aquilo que professamos no Credo, sempre que dizemos “Creio na Igreja Una”, e é o que nos permite afirmar a perfeita continuidade entre aquela primeira Comunidade de Jerusalém, reunida no Cenáculo, bem junta em redor de Maria, enquanto aguardava o Dom do Espírito para a Missão, e a Igreja de hoje, e esta nossa Assembleia.

A Santíssima Virgem apareceu neste lugar faz agora cem anos, não somente para exortar os homens à conversão e à oração, como sucedeu noutras aparições, mas com um propósito explicitamente profético, indicando aos homens acontecimentos do futuro, a fim de que eles possam lê-los prudentemente, preparar-se, reconhecê-los e converter-se. Eis aqui a excecionalidade de Fátima! Maria, em Fátima, profetizou, e a Igreja reconheceu a verdade das aparições, e com essas, a das próprias profecias.

Podemos mesmo dizer que estaria em erro quem pensasse que a missão profética de Fátima já está concluída; Fátima não terminou! Fátima está ainda por completar, porque o Coração Imaculado de Maria ainda não triunfou plenamente.

Toda a Igreja, Una, na ininterrupta Tradição apostólica, tende ao anúncio de Cristo aos irmãos, para que se realize a Vontade de Deus, que escutamos na Segunda Leitura. É verdade: Deus quer que «todos os homens se salvem e alcancem o conhecimento da verdade»; mas, para que a Vontade de Deus se cumpra, por uma escolha soberana e imperscrutável do mesmo Senhor, é necessário o concurso da nossa liberdade.

É certo que a salvação é oferecida a todos os homens, e Deus quer que todos se salvem; ora, este oferecimento passa através da indispensável mediação da Igreja e do testemunho dado pelos cristãos; passa através daquilo que a doutrina chama de “substituição vicária”, ou seja, o reviver no Corpo da Igreja, que somos nós, daquele oferecimento que Cristo faz de Si por toda a humanidade.

A Oração de Joelhos


É necessário que o fiel se recorde que todo o seu ser precisa estar voltado para Deus no momento da oração. Ao orar, a alma deve levar o corpo a uma atitude de disponibilidade e prontidão para com Deus. O corpo acaba por demonstrar externamente aquilo que o coração está disposto a vivenciar diante do Senhor. 

Ao se colocar de joelhos, por exemplo, manifesta a contrição do coração, o reconhecimento de seu próprio pecado ou a veneração, ADORAÇÃO devida ao Criador. O corpo deve também participar da oração.

É necessário realmente orar de joelhos? E qual o sentido dessa posição?

O corpo deve também participar da oração. Este é um princípio básico da oração cristã. Não reverenciamos e adoramos a Deus somente com a alma, mas também com o corpo.

O catecismo ensina que é necessário exteriorizar nossos sentimentos com todo nosso ser para dar à nossa súplica todo o poder possível.

Deus também quer adoradores em espírito e verdade e portanto quer a oração que associa o corpo e o estado interior.

sábado, 16 de setembro de 2017

Significado da genuflexão


«Que significa a genuflexão? Não exprime um ato de ADORAÇÃO, que os católicos prestam aos anjos e santos, contrariamente às indicações da Sagrada Escritura? Nesta se lê que os anjos e São Pedro recusaram a genuflexão que outras criaturas lhes quiseram prestar (cf. At 10,25s; Apc 19,10; 22,8s)». – Câmara, Belo Horizonte.

Em nossa resposta, analisaremos, antes do mais, o significado que a genuflexão tem por si mesma. A seguir, veremos o papel que ela desempenha no culto dos cristãos.

1. A genuflexão como símbolo natural

1.1. Todo homem que perceba estar em presença de um ser maior (mais digno, mais possante...), tende não somente a conceber sentimentos interiores de respeito, mas é outrossim levado espontaneamente a exprimir esses sentimentos mediante uma atitude de corpo correspondente: a percepção de sua pequenez impeli-lo-á naturalmente a procurar diminuir a estatura do seu próprio corpo.

Tenha-se em vista o que está dito em «P.R.» 15/1959, qu. 3; 28/1960, qu. 8.: o corpo é naturalmente destinado a exprimir os sentimentos internos da alma.

Ora o «cair de joelhos» é, sem dúvida, uma maneira muito sensível de diminuir a própria estatura. Sendo assim, o «ajoelhar-se» vem a ser sinal, e sinal do respeito, da submissão e da indigência de alguém que tem a intuição de ser muito pequeno em relação a outrem.

R. Guardini expõe com sabedoria o significado da genuflexão, lembrando o seguinte : a estatura erguida é o sinal distintivo do homem entre os demais seres vivos deste mundo; ela simboliza, pois, o poder dominador, a capacidade de lutar e rivalizar, que fazem do ser humano um chefe. Ora ajoelhar-se equivale a renunciar à estatura erguida; significa, portanto, a renúncia do homem a si mesmo, à sua autossuficiência, ao poder de chefia, para se entregar a outrem, a outrem que realmente o mereça por ser mais digno ou mais sábio Cf. Welt und Person. Wuerzburg 1940, 31.42; Besinnung vor der Feier der hl. Messe. Mainz 48; Brieíe ueber Selbstbildung. Mainz 1930, 160.

Thurnwald, estudioso de história e pré-história, assevera: «O costume de dobrar os joelhos se deriva indubitavelmente do fato de que quem o pratica intenciona pelo seu próprio corpo mostrar que é menos digno do que aquele a quem ele saúda» (Reallexikon der Vorgeschichte. Berlin IV 574).

Alguns historiadores julgam que a genuflexão era originariamente a atitude que o guerreiro vencido tomava diante do vencedor (cf. «Die Religion in Geschichte und Gegenwart», por Gunkel-Zscharnock I 54).

No decurso dos tempos, como atestam os documentos da cultura e da história das religiões, a genuflexão se tornou usual em várias ocasiões da vida humana : praticada em presença da Divindade (o que é naturalmente o caso mais frequente) significava (e significa) ADORAÇÃO, reconhecimento da Suma Majestade e do Soberano Poder de Deus; praticado frente a autoridades humanas, exprimia (e exprime) reverência, homenagem respeitosa e pedido de auxilio. O simbolismo exato da genuflexão, portanto, depende da intenção de quem a realiza; somente tal pessoa está habilitada a dizer o que ela concebe em seu intimo e o que ela quer exprimir (ADORAÇÃO devida a Deus só, ou reverência devida a alguma criatura) quando dobra o joelho.

1.2. Não é necessário citar aqui textos que atestam o uso de genuflexão nos cultos pagãos; trata-se de praxe muito conhecida (basta lembrar apenas o «dobrar de joelhos diante de Baal» de que fala a S. Escritura em 3 Rs 19,18).

Mais importante é comprovar, na base de documentos históricos, que nem sempre a genuflexão foi (e é) praticada com a intenção de adorar a Deus; ela pode ser mero sinal de cortesia entre homens. É realmente o que testemunham certas tribos de negros da África Central, os quais saúdam o seu chefe mediante uma genuflexão; no reino de Siam (Tailândia), os membros da família real são cumprimentados da mesma forma, na China, tal tratamento é estendido às altas personalidades; na Rússia, os cidadãos se ajoelhavam diante do Czar para receber dele a bênção; entre os mongóis, o mesmo gesto é praticado frente aos nobres, de modo tal que as regiras de polidez mongólica ensinam o seguinte: quando um simples cidadão montado a cavalo se encontra com um nobre, deve descer da montadura, e dobrar o joelho até que o mais digno tenha passado (testemunhos colhidos na obra de Th. Ohm, Die Gebetsgebãrden der Võlker und das Christentum. Leiden 1948, 345).

Na China é costume antiquíssimo, ajoelharem-se os familiares diante dos cadáveres de seus familiares.

Por ocasião da controvérsia a respeito dos «ritos chineses» (séc. XVII/XVIII), não poucos missionários católicos tinham tal costume na conta de pagão. Outros julgavam-no independente de crença religiosa; seria mera expressão de reverência aos antepassados e de dedicação familiar; assim, por exemplo, pensava o Legado Pontifício na China, Card. Carlos Amhrósio Mezzabarba (tl741). Em 1742, o Papa Bento XIV condenou a praxe por motivos disciplinares e transitórios. Em 1924 um sínodo católico reunido em Shangai houve por bem autorizá-la de novo aos católicos chineses, considerando-a qual mera expressão de cortesia.

Este caso é particularmente interessante, porque bem ilustra como o simbolismo da genuflexão é ambíguo; há de ser interpretado estritamente segundo as intenções de quem o pratica.

Analisemos agora qual o significado preciso que a genuflexão tem no culto cristão. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Por que a Igreja permite a veneração das relíquias?


Algumas pessoas ficam assustadas ao saberem que em pleno século XXI a Igreja Católica permite o culto das relíquias, ou seja, a veneração pelo corpo de santos falecidos ou mártires e que até mesmo que guardem com cuidado pedaços desses corpos. Não seria isso uma coisa macabra, uma realidade malsã, e mais que cristianismo, essa prática traga em si mesma resquícios de superstição pagã, uma vez que eram eles quem veneravam os antepassados?

A melhor forma de responder a esse tipo de acusação está na Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino que diz: “Por isso, o próprio Deus honra como convém as suas relíquias, pelos milagres que faz na presença deles."[01] Apesar disso, mesmo que não se creia nos relatos de inúmeros milagres e curas que ocorreram pelo contato com os corpos ou roupas dos santos da Igreja, não se pode negar o conteúdo da Sagrada Escritura:

Certa vez, alguns homens que estavam a enterrar um morto avistaram um desses bandos. Atiraram o corpo para dentro do túmulo de Eliseu e fugiram. Aconteceu que o morto, ao tocar nos ossos de Eliseu, voltou à vida e pôs-se de pé.[02]

Logo, é o próprio Deus quem venera os restos mortais (relíquias) de seus santos, conforme explicou Santo Tomás. E o que se vê no Antigo está presente também no Novo Testamento, como no caso de São Paulo que, enquanto era vivo servia de instrumento para Deus realizar milagres e, mais pontualmente, o que diz a passagem abaixo extraída dos Atos dos Apóstolos:

Deus realizava milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, a tal ponto que pegavam em lenços e aventais usados por Paulo para os colocar sobre os doentes, e estes eram libertados das suas doenças e os espíritos maus eram afastados. [03]

Nossa Senhora da Defesa


Nossa Senhora começou a ser venerada com esse título primeiramente na Catedral de Ozieri, que fica em Sassari, na Itália. Depois a devoção se espalhou pelo mundo.

O título Nossa Senhora da Defesa nasceu a partir de um episódio histórico, ocorrido na época das imigrações. Durante um rigoroso inverno, um exército dos Godos, vindos do norte, instalou-se ameaçadoramente na Bacia de Ampezzano, na Itália. Os habitantes da região logo começaram a se reunir para organizar uma defesa. Acontece que eram pobres, não tinham armas nem um exército treinado capaz de vencer inimigo tão poderoso. Por isso, começaram a se reunir para rezar, pedindo ajuda a Nossa Senhora. O povo permaneceu unido, em oração, pedindo e esperando auxílio do céu.

Quando o exército Gogo partiu para o ataque, o povo intensificou as orações. De repente, ela, Nossa Senhora, apareceu sobre as nuvens. Ela estava com uma espada de fogo na mão direita e segurando o Menino Jesus no braço esquerdo. Em seguida, ela desceu sobre o local onde aconteceria o massacre. Nesse momento, nuvens espessas causaram enorme escuridão, de tal forma que os godos nada podiam ver. Atordoados e confundidos, começaram a lutar contra eles mesmos até que, por fim, destruíram-se uns aos outros. O povo italiano, emocionado e agradecido, a partir desse momento, passou a chamar a Virgem Maria de Nossa Senhora da Defesa.

O mais antigo Santuário dedicado a Nossa Senhora da Defesa foi erguido em 1750. E, bem acima da porta principal, na fachada da igreja, uma pintura representa a história, contada através das gerações, sobre como Nossa Senhora da Defesa defendeu o povo da Bacia de Ampezzano. Entrando no santuário, vê-se no altar mor a estátua de Nossa Senhora da Defesa. Esta vem sendo venerada desde o Século XIV. Neste e em vários outros Santuários dedicados a Nossa Senhora da Defesa armazena-se milhares de relatos de milagres e graças alcançadas através da intercessão de Nossa Senhora da Defesa.



Oh! Nossa Senhora da Defesa, virgem poderosa, recorro a Vossa proteção contra todos os assaltos do inimigo, pois Vós sois o terror das forças malignas. Eu seguro no Vosso manto santo e me refugio debaixo dele para estar guardado, seguro e protegido de todo mal. Mãe Santíssima, Refúgio dos pecadores, Vós recebestes de Deus o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal e com a espada levantada afugentar os demônios que querem acorrentar os filhos de Deus. Curvado sobre o peso dos meus pecados venho pedir a Vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida, para que vivendo na luz do vosso filho, Nosso Senhor Jesus Cristo eu possa depois desta caminhada terrena, entrar na pátria celeste. Amém!