domingo, 17 de dezembro de 2017

SP: Sacerdote está desaparecido e Diocese pede orações


Um sacerdote da Diocese de Lorena (SP) está desaparecido desde o último dia 9 dezembro, após ter celebrado uma Missa em Cachoeira Paulista.

Padre Lázaro Antônio Rodrigues, de 44 anos, é vigário na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Cunha. Ele foi visto pela última depois da celebração da Santa Missa das 19h, no Santuário de Santa Cabeça, entre as cidades de Cachoeira Paulista e Silveiras.

Segundo o site “Agora Vale”, após a celebração, o sacerdote pegou carona com um colega de igreja até a praça central de Lorena e não foi mais visto. Desde então, familiares, amigos e a Diocese de Lorena não tiveram mais informações sobre ele e tentam localizá-lo.

O caso foi encaminhado à Polícia Civil do Estado de São Paulo e registraram um boletim de ocorrência. As autoridades civis estão investigando o que aconteceu.

Em uma nota publicada pela Diocese de Lorena, o Bispo Dom João Inácio Müller solicita que, “caso alguém tenha alguma informação que possa ajudar na busca do Padre informe à Delegacia de Cachoeira Paulista ou à delegacia mais próxima de sua residência”.

“Contamos com a oração e a ajuda de todos”, acrescenta.

Informações sobre o sacerdote desaparecido podem ser comunicadas pelo telefone (12) 98209-2047.

Confira a nota da Diocese na íntegra: 

sábado, 16 de dezembro de 2017

Província Franciscana emite nota em defesa de exposição sacrílega.


“Nós podemos entender os homossexuais, e a legislação pastoral está aí para ajudá-los, mas o que não está bem não pode ser tido como verdade” (Cardeal Maradiaga).
  
Recentemente publicamos em nosso site uma matéria falando da exposição chamada de ‘A arte do presépio’ composta por 52 presépios promovida pelo Convento Santo Antônio, no Rio de Janeiro. Um dos presépios conhecido como “presépio da diversidade” gerou a reação de católicos por conter um casal homossexual e a imagem de Jesus Cristo entre divindades pagãs.

Como se não bastasse tal sacrilégio que em si mesmo já é profano e agravado por ter sido realizado em um convento católico, a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil lançou uma nota justificando o injustificável cuja intenção seria a de mostrar “um Deus que se faz misericórdia em Jesus Cristo” e que colocando a imagem de Cristo entre divindades pagãs quis apenas abrir uma “porta de diálogo entre cristãos e os irmãos das demais crenças e religiões”.

A nota diz ainda que a repercussão negativa da amostra se deu por uma “compreensão distorcida apresentada por alguns grupos” e, utilizando uma frase do Papa Francisco fora do contexto, a nota chama de “fiscais da fé” àqueles que se indignaram com tal mostra profana.

Como católicos, entristece-nos profundamente que aqueles que deveriam guardar e preservar a fé unam-se a movimentos que atacam e denigrem a Igreja.

Ao que parece o movimento gay se incutil na Igreja com sua mentalidade mundana e tenta espalhar sua ideologia nas fileiras da Igreja. Os católicos não podem ser tolerantes com o erro!! E aqui é necessária uma correção para dar sentido à misericórdia de Deus:

O Senhor está sempre de braços abertos para acolher a todos nós, homens frágeis, que estamos sujeitos ao pecado, mas para que esse abraço aconteça é necessário uma busca sincera pelo Senhor, o arrependimento para obter o perdão, a disponibilidade para renunciar ao pecado, deixando de lado tudo aquilo que impede este encontro. A acolhida dos pecadores na Santa Igreja requer a disponibilidade de servir ao Senhor em santidade. Não se trata de trazer pecadores que não estejam dispostos a deixar de lado o seu modo de vida. A misericórdia de Deus não se compraz com o pecado. Por isso, se alguém quer voltar ao Senhor, quer ter uma vida de comunhão com a Igreja, deve estar disposto a renunciar à vida de pecado e se deixar ser transformado pelo evangelho.

Venham todos à Igreja do Senhor!! Venham, pecadores, arrependam-se de seus pecados, o Senhor está sempre disposto a perdoar aqueles que se voltam a Ele de coração.


Confira a nota da Província Imaculada Conceição sobre o incidente:

São José Moscati


O nosso Papa João Paulo II apresentou para nossa devoção São José Moscati, que muito bem soube viver a fé, a caridade e a ciência. Nasceu na Itália em 1880 no seio de uma família cristã. Com apenas 17 anos obrigou-se particularmente ao voto de castidade perpétua.

Inclinado aos estudos, José Moscati cursou a faculdade de medicina na Universidade de Nápoles e chegou, com 23 anos, ao doutorado e nesta área pôde ocupar altos cargos, além de representar a Itália nos Congressos Médicos Internacionais. Com competência profissional, Moscati curou com particular eficiência e caridade milhares e milhares de doentes.

Em Nápoles, embora procurado por toda classe de doentes, dava, contudo, preferência aos mais pobres e indigentes. Sem dúvida, foi na prática da caridade para com os pobres que se manifestou toda sua grandeza, ao ponto de receber o título de “Médico e Pai dos pobres”, isto num tempo em que a cultura se afastava da fé.

José Moscati viveu corajosamente até 1927 e testemunhou a Verdade, tanto assim que encontramos em seus escritos: “Ama a Verdade, mostra-te como és, sem fingimentos, sem receios, sem respeito humano. Se a Verdade te custa a perseguição, aceita-a; se te custa o tormento, suporta-o. E se, pela Verdade, tivesses que sacrificar-te a ti mesmo e a tua vida, sê forte no sacrifício”.


Ó São José Moscati, médico e insígnie cientista, que no exercício da profissão curavas o corpo e o espírito de teus pacientes, olha também para nós que agora recorremos com fé a tua intercessão.

Dá-nos saúde física e espiritual, intercendendo por nós junto ao Senhor. Alivia as penas dos sofredores, conforta os doentes, consola os aflitos, dá esperança aos desesperançados.

Que os jovens encontrem em ti um modelo, os trabalhadores um exemplo, os idosos um conforto, os moribundos a esperança do prêmio eterno.

Sê para todos nós um guia seguro de laboriosidade, honestidade e caridade, a fim de que cumpramos cristãmente os nossos deveres, dando glória a Deus, nosso Pai. Amém


São José Moscati, rogai por nós!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Nossa Senhora do Ó


No próximo sábado, começaremos a Novena de preparação para o Santo Natal. Nas Vésperas dos dias que antecedem a grande festa natalina, cantam-se as belíssimas antífonas latinas que começam com a exclamação de desejo “Ó”: Ó Sabedoria, Ó Adonai, Ó Raiz de Jessé, Ó Chave de Davi, Ó Oriente, Ó Rei das Nações, Ó Emanuel, palavras das antigas profecias bíblicas, referentes ao Salvador cujo nascimento celebraremos no Natal.

O modelo para nós de expectativa do Messias é a sua Mãe, Maria Santíssima. Por causa dessas antífonas da expectação, o povo deu a ela o título de Nossa Senhora do Ó. É uma devoção muito antiga, surgida na Espanha e em Portugal. Aqui no Brasil, em São Paulo, por exemplo, temos a “Freguesia (paróquia) do Ó”, bairro, onde se encontra a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Expectação do Ó, cuja construção começou em 1610.

A devoção a Nossa Senhora é inata no povo católico. Enquanto os teólogos, durante séculos, discutiam a base teológica da Imaculada Conceição da Virgem Maria – o dogma de fé só foi proclamado por Pio IX no dia 8 de dezembro de 1864 -, o povo católico já a cultuava por toda a parte. Desde os primeiros séculos, os cristãos já honravam essa prerrogativa de Maria. No século VIII, o culto foi autorizado nas igrejas. A partir do século XII, espalhou-se a celebração dessa festa. Clemente XI, em 1708, elevou-a a festa de preceito. A imagem de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Basílica do mesmo nome em Salvador BA, foi trazida por Tomé de Souza e a primeira capela em seu louvor, foi construída a mando do então governador.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Mobilização de católicos faz convento retirar presépios controversos de exposição


A exposição de presépios promovida pelo Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, gerou a reação de católicos por conter entre as várias montagens do nascimento de Jesus uma que trazia um casal homossexual e outra colocando Jesus Cristo entre outros deuses, mas após repercussão negativa, as obras foram retiradas.

Com o tema ‘A arte do presépio’, a exposição no convento franciscano é composta por 52 presépios, representando 15 países.



Um dos presépios que fazia parte da mostra era o do artista plástico Luciano de Almeida, identificado como “presépio dos excluídos”, no qual estavam em torno do Menino Jesus um casal homossexual, uma prostitua, além de crianças de rua e idosos. Esta obra ficou conhecida também como “presépio da diversidade”.

Em outra obra na mesma exposição, a imagem de Jesus aparecia em meio a de outros deuses como Iansã, do Candomblé, Preto Velho, da Umbanda, e Ganesha, do Hinduísmo, juntamente com a frase “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.

Diante disso, católicos reagiram a esta mostra do Convento de Santo Antônio. Uma das manifestações partiu do Movimento Legislação e Vida, que criou uma petição na plataforma CitizenGo solicitando ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, o cancelamento da exposição.

A petição, criada no dia 10 de dezembro, logo alcançou repercussão nas redes sociais, e até a publicação desta matéria, já continha mais de 6 mil assinaturas.

Como grandes empresas estão usando seu dinheiro para minar o ensino católico?


Eu estava no supermercado no outro dia, dando uma olhada na mais pretensiosa seção de cervejas estrangeiras, quando, para meu horror, eu vi uma caixa da Heineken, no lado de onde estava a mensagem: “Aqui está um mundo aberto. Para um mundo sem fronteiras ou barreiras. Para a crença de que há mais que nos une do que nos divide".

Heineken não é minha cerveja preferida – geralmente eu só bebo cerveja de países com políticas agressivas de imigração, como Asahi ou Tsingtao, embora eu tenha certeza de que é só coincidência – mas é uma coisa estranha colocar uma garrafa de cerveja.

Um tema semelhante poderia ser encontrado se você fosse até a estação de metro de Oxford Circus neste outono, onde você teria visto um grande anúncio que proclamava: “O estilo britânico não é 100% britânico. Na verdade, não existe tal coisa como ‘100% britânico’. Ou 100% holandeses, franceses, americanos, asiáticos ou europeus. Seja qual for a sua opinião, em algum momento da sua ascendência, alguém se mudou e destruiu os vizinhos".

O anúncio foi em nome da marca de roupas Jigsaw, ecoando o famoso poema de Daniel Defoe “The True-Born Englishman”. Foi feito uma grande fanfarra.

Se a cerveja e a diversidade não são suas coisas, e a vodca Smirnoff, agora reconhecível a partir de suas garrafas de cor de arco-íris? Como com sua rival, Absolut, que agora se inscreveu para uma promoção com a organização de caridade dos direitos gays Stonewall. Seu site diz: “Durante 35 anos, estamos orgulhosos de ficar atrás da comunidade LGBTQ, defendendo o amor igual para todos”. Também afirma que “Absolut defendeu o amor igual desde 1879.” Realmente? Então Absolut apoiou o casamento entre pessoas do mesmo sexo na década de 1870, quando a homossexualidade foi classificada como uma doença mental na Suécia e foi até o final da década de 1970?

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Mensagem do Papa para Dia Mundial do Enfermo 2018


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE FRANCISCO
PARA O XXVI DIA MUNDIAL DO DOENTE
(11 DE FEVEREIRO DE 2018)

Mater Ecclesiae: «“Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!”
E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua»
(Jo 19, 26-27)

Queridos irmãos e irmãs!

O serviço da Igreja aos doentes e a quantos cuidam deles deve continuar, com vigor sempre renovado, por fidelidade ao mandato do Senhor (cf. Lc 9, 2-6, Mt 10, 1-8; Mc 6, 7-13) e seguindo o exemplo muito eloquente do seu Fundador e Mestre.

Este ano, o tema do Dia do Doente é tomado das palavras que Jesus, do alto da cruz, dirige a Maria, sua mãe, e a João: «“Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!” E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-A como sua» (Jo 19, 26-27).

1. Estas palavras do Senhor iluminam profundamente o mistério da Cruz. Esta não representa uma tragédia sem esperança, mas o lugar onde Jesus mostra a sua glória e deixa amorosamente as suas últimas vontades, que se tornam regras constitutivas da comunidade cristã e da vida de cada discípulo.

Em primeiro lugar, as palavras de Jesus dão origem à vocação materna de Maria em relação a toda a humanidade. Será, de uma forma particular, a mãe dos discípulos do seu Filho e cuidará deles e do seu caminho. E, como sabemos, o cuidado materno dum filho ou duma filha engloba tanto os aspetos materiais como os espirituais da sua educação.

O sofrimento indescritível da cruz trespassa a alma de Maria (cf. Lc 2, 35), mas não a paralisa. Pelo contrário, lá começa para Ela um novo caminho de doação, como Mãe do Senhor. Na cruz, Jesus preocupa-Se com a Igreja e toda a humanidade, e Maria é chamada a partilhar esta mesma preocupação. Os Atos dos Apóstolos, ao descrever a grande efusão do Espírito Santo no Pentecostes, mostram-nos que Maria começou a desempenhar a sua tarefa na primeira comunidade da Igreja. Uma tarefa que não mais terá fim.

2. O discípulo João, o amado, representa a Igreja, povo messiânico. Ele deve reconhecer Maria como sua própria mãe. E, neste reconhecimento, é chamado a recebê-La, contemplar n’Ela o modelo do discipulado e também a vocação materna que Jesus Lhe confiou incluindo as preocupações e os projetos que isso implica: a Mãe que ama e gera filhos capazes de amar segundo o mandamento de Jesus. Por isso a vocação materna de Maria, a vocação de cuidar dos seus filhos, passa para João e toda a Igreja. Toda a comunidade dos discípulos fica envolvida na vocação materna de Maria.

3. João, como discípulo que partilhou tudo com Jesus, sabe que o Mestre quer conduzir todos os homens ao encontro do Pai. Pode testemunhar que Jesus encontrou muitas pessoas doentes no espírito, porque cheias de orgulho (cf. Jo 8, 31-39), e doentes no corpo (cf. Jo 5, 6). A todos, concedeu misericórdia e perdão e, aos doentes, também a cura física, sinal da vida abundante do Reino, onde se enxugam todas as lágrimas. Como Maria, os discípulos são chamados a cuidar uns dos outros; mas não só: eles sabem que o Coração de Jesus está aberto a todos, sem exclusão. A todos deve ser anunciado o Evangelho do Reino, e a caridade dos cristãos deve estender-se a todos quantos passam necessidade, simplesmente porque são pessoas, filhos de Deus.

4. Esta vocação materna da Igreja para com as pessoas necessitadas e os doentes concretizou-se, ao longo da sua história bimilenária, numa série riquíssima de iniciativas a favor dos enfermos. Esta história de dedicação não deve ser esquecida. Continua ainda hoje, em todo o mundo. Nos países onde existem sistemas de saúde pública suficientes, o trabalho das congregações católicas, das dioceses e dos seus hospitais, além de fornecer cuidados médicos de qualidade, procura colocar a pessoa humana no centro do processo terapêutico e desenvolve a pesquisa científica no respeito da vida e dos valores morais cristãos. Nos países onde os sistemas de saúde são insuficientes ou inexistentes, a Igreja esforça-se por oferecer às pessoas o máximo possível de cuidados da saúde, por eliminar a mortalidade infantil e debelar algumas pandemias. Em todo o lado, ela procura cuidar, mesmo quando não é capaz de curar. A imagem da Igreja como «hospital de campo», acolhedora de todos os que são feridos pela vida, é uma realidade muito concreta, porque, nalgumas partes do mundo, os hospitais dos missionários e das dioceses são os únicos que fornecem os cuidados necessários à população.

Catequese: Por que ir à Missa aos domingos?


CATEQUESE
Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Retomando o caminho de catequeses sobre Missa, hoje nos perguntamos: por que ir à Missa aos domingos?

A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja (cfr Catecismo da Igreja Católica, n. 2177). Nós cristãos vamos à Missa aos domingos para encontrar o Senhor ressuscitado, ou melhor, para deixar-nos encontrar por Ele, ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa, e assim nos tornarmos Igreja, ou seja, seu místico Corpo vivente no mundo.

Compreenderam isso, desde o primeiro momento, os discípulos de Jesus, que celebraram o encontro eucarístico com o Senhor no dia da semana que os judeus chamavam “o primeiro da semana” e os romanos “dia do sol”, porque naquele dia Jesus ressuscitou dos mortos e apareceu aos discípulos, falando com eles, comendo com eles, dando a eles o Espírito Santo (cfrMt28,1;Mc16,9.14;Lc24,1.13;Gv20,1.19), como ouvimos na Leitura bíblica. Também a grande efusão do Espírito em Pentecostes acontece no domingo, o quinquagésimo dia após a ressurreição de Jesus. Por essas razões, o domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. É a Missa, portanto, que faz cristão o domingo! O domingo cristão gira em torno da Missa. Que domingo é, para um cristão, aquele em que falta o encontro com o Senhor?

Há comunidades cristãs que, infelizmente, não podem ter a Missa aos domingos; também essas, todavia, neste dia santo, são chamadas a recolher-se em oração no nome do Senhor, ouvindo a Palavra e Deus e tendo vivo o desejo da Eucaristia.