quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Irmão de Bento XVI diz que o Papa Emérito tem doença paralisante



Georg Ratzinger, 94 anos, irmão do Papa Emérito de noventa anos, falou em uma entrevista que Bento XVI sofre de uma enfermidade do sistema nervoso que o paralisa pouco a pouco e isso preocuparia porque poderia chegar ao coração. O papa emérito não pode sair da cama sozinho e precisa de ajuda para caminhar.


As palavras de Georg Ratzinger foram relatadas pela revista "Neue Post", e também foram relatadas nas páginas alemãs do site oficial da Santa Sé, no Vaticano. O irmão do Papa falou de uma doença paralisante que o obriga a "recorrer a uma cadeira de rodas":

"A maior preocupação é que a paralisia pode chegar ao seu coração e então pode acabar rapidamente". Ele acrescentou: "Rezo todos os dias para pedir a Deus a graça de uma boa morte, em um bom momento, para mim e meu irmão. Nós dois temos esse grande desejo".

Georg Ratzinger também disse que ele fala ao telefone todos os dias com seu irmão e que, como de costume, ele planeja visitá-lo no Vaticano para o próximo aniversário, em 16 de abril, "mas é muito tempo". Quem sabe o que acontecerá até então..." ele comentou.

“Se a paralisia chegar ao coração, tudo pode terminar rapidamente. Só Deus sabe se nos veremos de novo”.

Neste último dia 7 de fevereiro, por ocasião do quinto aniversário da sua renúncia, o Papa Emérito enviou uma carta ao jornal italiano Corriere della Sera confirmando a deterioração da sua saúde física e afirmando, com grande serenidade, que já está “em peregrinação a caminho de Casa”. Bento escreveu: 

“Só posso dizer que, na lenta diminuição das forças físicas, estou interiormente em peregrinação para Casa. Para mim, neste último trecho do caminho, às vezes um pouco esgotador, é uma grande graça estar rodeado de amor e bondade tamanhos que eu não poderia ter imaginado”.

Em sua breve entrevista, o pe. Georg Ratzinger afirmou que seu irmão e ele têm “a grande esperança” de uma “boa morte”, pela qual ambos oram a Deus.

Cardeal veta 2 ativistas LGBT para evento pelo Dia da Mulher no Vaticano

Mary McAleese. Foto: Wikimedia Commons / Ssenfuka Juanita Warry. Foto: Voices of Faith

O Cardeal norte-americano Kevin Farrel, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, vetou duas oradoras que iam participar de um evento no Vaticano sobre a mulher devido a suas posturas contrárias ao ensinamento católico e a favor do lobby LGBT.

Trata-se de Mary McAleese, ex-presidente da Irlanda, e Ssenfuka Juanita Warry, que dirige a organização LGBT Catholics in Uganda.

Segundo Chantal Gotz, fundadora e diretora de Voices of Faith (Vozes de Fé), a lista de oradoras requeria a aprovação do Cardeal Farrel. Quando o Purpurado devolveu a lista dos nomes aprovados, McAleese e Warry não estavam incluídas.

O evento Vozes de Fé aconteceu pela primeira vez em 2014 e, desde então, é promovido em março de cada ano na sede da Pontifícia Academia para as Ciências, a Casina Pio IV, que está no Vaticano.

O evento é intitulado “Why Women Matter” (Por que as mulheres importam) e acontecerá no dia 8 de março para coincidir com o Dia Internacional da Mulher.

Após a negativa do Cardeal Farrel para incluir McAleese e Warry, os organizadores do evento decidiram mudar a sede para um lugar fora do Vaticano, em vez de adequar a lista de oradores.

Em uma declaração em 2 de fevereiro, Vozes de Fé assinala que a ex-presidente da Irlanda “não é uma estranha para o Vaticano, tendo estado no comando como funcionária pública de um país predominantemente católico”.

McAleese, indica o texto da organização, “é conhecida por seu claro apoio aos direitos dos gays e das mulheres e falou publicamente e com frequência sobre suas frustrações com a fé católica”.

Cardeal Cordes responde ao Cardeal Marx: "Abençoar casais gays é sacrílego"


O Cardeal alemão Paul Josef Cordes, Presidente Emérito do Pontifício Conselho Cor Unum, afirmou que a iniciativa de oferecer bênçãos a casais gays, difundida por alguns de seus compatriotas bispos, é algo “sacrílego”.

Em um comentário publicado em 7 de fevereiro no site austríaco Kath.net, o Cardeal respondeu ao Cardeal Reinhard Marx, Presidente da Conferência Episcopal da Alemanha, que dias antes havia dito à rádio Bavarian State Broadcasting que “não pode haver regras” sobre o tema das bênçãos a casais gay e que “sim” é possível abençoar os casais homossexuais. Para o presidente do episcopado alemão, este é uma decisão que recai sobre “um sacerdote ou um agente de pastoral”.

Em seu comentário, o Cardeal Cordes questiona: “Uma bênção eclesiástica como confirmação de uma relação que é contrária à vontade de Deus? Isso é realmente sacrílego”.

“Qualquer um que reflita sobre isto por um só instante, descobrirá a verdadeira intenção daqueles preocupados” com as uniões homossexuais. “Neste caso, as pessoas não querem receber a assistência de Deus, e sim procuram, com seu pedido, o reconhecimento e a aceitação de seu estilo de vida homossexual assim como sua validação por parte da Igreja”, prossegue o Cardeal Cordes.

Em sua opinião, “a iniciativa do Cardeal Marx ignora a clara revelação de Deus” já que “a Igreja em seu cuidado pastoral une as Sagradas Escrituras à sua interpretação através do Magistério da Igreja”.

Assim, lamenta o purpurado, o Cardeal “Marx nem sequer menciona que a homossexualidade sempre contradiz a vontade de Deus” e que a ideia de abençoar os casais homossexuais é “assustadoramente ingênua”.

O Presidente Emérito do Pontifício Conselho Cor Unum considera deste modo que o Cardeal Marx “não compreende aqui a ideia de cuidado pastoral” e afirma: “as coisas que são contrárias a Deus são sempre um pecado”.

O Cardeal Cordes compara a ideia de abençoar os casais gays a benzer “as atividades dos mafiosos” ou “aceitar o cuidado pastoral para médicos que fazem abortos”.

“Que homem de Igreja é, assim, tão presunçoso para esperar mais salvação da sua confundida ‘compaixão’ que da escuta à vontade de Deus? Que servo sabe mais que seu Mestre?”

Sobre a intenção do Cardeal Marx, Dom Paul Josef Cordes meciona uma frase de Santo Agostinho “que mostra ao Cardeal (Marx) seus limites: ‘ama quem erra, mas combate com ódio seu erro! Sem orgulho desfrute por possuir a verdade e lute por ela com mansidão e bondade!’”

Cinzas de Conversão


Na quarta-feira de Cinzas, começa o tempo litúrgico da Quaresma, como nos lembra o Papa Francisco em sua mensagem para este ano, “para mais uma vez encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, sinal sacramental da nossa conversão, que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida”.

“Desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho de Mateus: ‘Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos’ (24, 12). Esta frase situa-se no discurso que trata do fim dos tempos, quando Jesus anuncia uma grande tribulação e descreve a situação em que poderia encontrar-se a comunidade dos crentes: à vista de fenômenos espaventosos, alguns falsos profetas enganarão a muitos, a ponto de ameaçar apagar-se, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho”.

“Como agem esses falsos profetas? Uns assemelham-se a ‘encantadores de serpentes’, ou seja, aproveitam-se das emoções humanas para escravizar as pessoas e levá-las para onde eles querem. Quantos filhos de Deus acabam encandeados pelas adulações dum prazer de poucos instantes que se confunde com a felicidade! Quantos homens e mulheres vivem fascinados pela ilusão do dinheiro, quando este, na realidade, os torna escravos do lucro ou de interesses mesquinhos! Quantos vivem pensando que se bastam a si mesmos e caem vítimas da solidão!”

Aberta a Campanha da Fraternidade de 2018: “Fraternidade e superação da violência”.


Na manhã desta quarta-feira, 14 de fevereiro, na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi aberta oficialmente a Campanha da Fraternidade (CF) 2018. Este ano, a Campanha trata da “Fraternidade e a superação da violência”. O presidente da entidade, cardeal Sergio da Rocha, e o secretário-geral, dom Leonardo Steiner, receberam autoridades para o evento: a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, o coordenador da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência e Redução de Homicídios, deputado Alessandro Molon, e o presidente da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Alves Moura.

Mensagem do Papa

O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Luís Fernando da Silva, leu para os presentes no evento a mensagem enviada pelo papa Francisco: “O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança é condição necessária para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência”.

No final da Mensagem, papa Francisco pediu: “Peço a Deus que a Campanha da Fraternidade deste ano anime a todos para encontrar caminhos de superação da violência, convivendo mais como irmãos e irmãs em Cristo. Invoco a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sobre o povo brasileiro, concedendo a Bênção Apostólica. Peço que todos rezem por mim”.

Mensagem do Papa Francisco por ocasião da Campanha da Fraternidade 2018


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO 
AOS FIÉIS BRASILEIROS 
POR OCASIÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2018

Queridos irmãos e irmãs do Brasil!

Neste tempo quaresmal, de bom grado me uno à Igreja no Brasil para celebrar a Campanha “Fraternidade e a superação da violência”, cujo objetivo é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência. Desse modo, a Campanha da Fraternidade de 2018 nos convida a reconhecer a violência em tantos âmbitos e manifestações e, com confiança, fé e esperança, superá-la pelo caminho do amor visibilizado em Jesus Crucificado.

Jesus veio para nos dar a vida plena (cf. Jo 10, 10). Na medida em que Ele está no meio de nós, a vida se converte num espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos (cf. Exort. Apost. Evangelii gaudium, 180). Este tempo penitencial, onde somos chamados a viver a prática do jejum, da oração e da esmola nos faz perceber que somos irmãos. Deixemos que o amor de Deus se torne visível entre nós, nas nossas famílias, nas comunidades, na sociedade.

“É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (1 Co 6,2; cf. Is 49,8), que nos traz a graça do perdão recebido e oferecido. O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência. Acolhamos, pois, a exortação do Apóstolo: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (Ef 4, 26).

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Austrália: Vaticano confirma excomunhão de sacerdote que violou segredo de confissão



A Arquidiocese australiana de Brisbane informou que um dos seus sacerdotes foi excomungado automaticamente depois de violar o segredo de confissão.

Assim indicou a Arquidiocese liderada por Dom Mark Coleridge em um comunicado divulgado em 7 de fevereiro.

A notícia do caso já foi divulgada por alguns meios, assinalando que foi o Papa teria excomungado Pe. Ezinwanne Igbo, quando na verdade foi o próprio sacerdote de origem nigeriana que incorreu na excomunhão automática.

O que o Vaticano fez foi confirmar a pena pela ofensa canônica cometida pelo sacerdote que servia na Paróquia Stella Maris, em Queensland, onde está localizada a Arquidiocese de Brisbane.

O caso teve início em 2016, quando a Arquidiocese recebeu várias reclamações sobre o sacerdote. Uma delas se referia a “uma ofensa canônica que resultou em excomunhão automática”.

A Santa Sé autorizou o início de uma investigação arquidiocesana, com a qual “foi confirmada a acusação de maneira unânime”, indica o texto.
Depois de concluir o processo local, refere o comunicado: “O Arcebispo enviou o processo à Santa Sé, que solicitou que se torne pública a excomunhão. Portanto, a Arquidiocese informa agora que Pe. Ezinwanne Igbo foi excomungado”.

O texto explica que, “enquanto a excomunhão estiver em vigor, Pe. Ezinwanne não pode presidir a celebração da Missa ou qualquer outra celebração de culto, nem pode celebrar ou receber os sacramentos e não pode exercer nenhum  ofício do ministério na Igreja”.

“A excomunhão continuará vigente até que Pe. Ezinwanne procure, e lhe concedam, a remissão do Papa, que é o único que pode concedê-la”.

Esta situação, concluiu o comunicado da Arquidiocese, “foi dolorosa para a paróquia” e, por isso, “pedimos para que rezem por todos aqueles que sofrem as consequências do que aconteceu. Que Maria, Stella Maris, guie a paróquia em seu caminho à paz”. 

Ninguém tem autoridade para realizar cerimônias de “bênção” de casais homossexuais, afirma bispo.



Só para esclarecer...

A internet é cheia de boatos, notícias falsas e informações inexatas...

Gira na rede que um importante cardeal teria admitido a possibilidade de abençoar pares homossexuais.

É verdade que isto foi dito? Não sei!

A informação é, realmente, esta? Não sei!

O cardeal pensa isto? Não sei! Prefiro achar que não...

Mas, coloco a questão em tese:

Seria possível abençoar um par homossexual?

A resposta firme e cristalina é NÃO!

Abençoar pessoas homossexuais é possível: são pessoas e, se batizados, são filhos de Deus.

Agora, abençoar uma união homossexual é contra as Escrituras e a perene Tradição da Igreja!

Ninguém, na Igreja, tem autoridade para fazê-lo, permiti-lo ou incentivá-lo!