segunda-feira, 11 de junho de 2018

Vaticano reafirma: O "não" à ordenação de mulheres é definitivo.


Dom Luiz Ladaria, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, declarou que devemos conhecer bem os mandamentos do Senhor e também segui-los, para nos enraizarmos cada vez mais em Cristo. Partindo deste princípio, retomou os esclarecimentos sobre as dúvidas ainda existentes sobre a ordenação ministerial de mulheres.

Dom Ladaria reforçou que a ordenação somente de homens é uma verdade pertencente ao depósito da fé que não pode ser alterada porque a Igreja não recebeu de Cristo a autoridade para alterá-la.

Eucaristia e sacramento da ordem

Se a Igreja pode oferecer vida e salvação ao mundo inteiro, é graças às suas raízes em Jesus Cristo, seu fundador. Este enraizamento ocorre principalmente através dos sacramentos, tendo a Eucaristia no centro. (…) Intimamente ligado à Eucaristia está o Sacramento da Ordem, em que Cristo se faz presente na Igreja como fonte de sua vida e de sua obra.

Os sacerdotes são configurados “a Cristo sacerdote, para poder agir em nome de Cristo, chefe da Igreja” (Presbyterorum ordinis, n. 2).

Cristo quis dar este sacramento aos doze apóstolos, todos homens que, por sua vez, comunicaram isso a outros homens. A Igreja sempre se reconheceu vinculada a esta decisão do Senhor, que exclui que o sacerdócio ministerial possa ser conferido validamente às mulheres.

São João Paulo II e a “Ordinatio Sacerdotalis"

A Congregação da Doutrina da Fé, com o objetivo de dar uma resposta às duvidas existentes sobre a ordenação de mulheres, recorda as palavras do Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, de 22 de maio de 1994:

“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32), (…) a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.

Dúvidas?

O Prefeito da Congregação afirma que se preocupa ao ver que alguns países, algumas vozes colocam em dúvida esta doutrina. Alguns afirmam que “para dizer que não é definitivo, argumenta-se que não foi definido ex cathedra e que, então, uma decisão posterior de um futuro Papa ou Concílio poderia mudar. Semear estas dúvidas cria uma séria confusão entre os fiéis, não apenas sobre o Sacramento da Ordem como parte da constituição divina da Igreja, mas também sobre o magistério ordinário que pode ensinar a doutrina católica de maneira infalível.

Por que a Igreja não pode mudar a doutrina?

A Igreja não tem capacidade de mudar essa substância, porque é precisamente a partir dos sacramentos instituídos por Cristo que ela é gerada como Igreja. Não é apenas um elemento disciplinar, mas um elemento doutrinário, no que diz respeito à estrutura dos sacramentos, que são o lugar original do encontro com Cristo e da transmissão da fé. Portanto, não estamos diante de um limite que impeça a Igreja de ser mais efetiva em sua atividade no mundo.

“Se a Igreja não pode intervir, é porque naquele momento intervém o amor original de Deus”.

Ele é quem opera na ordenação de sacerdotes, de modo que a Igreja contenha sempre, em cada situação de sua história, a presença visível e eficaz de Jesus Cristo “como a principal fonte de graça” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 104)

Homem e mulher

É claro que a diferença de função entre homem e mulher não traz consigo nenhuma subordinação, mas um enriquecimento mútuo. Lembre-se de que a figura consumada da Igreja é Maria, a Mãe do Senhor, que não recebeu o ministério apostólico. Assim, vemos que o masculino e o feminino, a linguagem original que o criador inscreveu no corpo humano, são assumidos na obra de nossa redenção. Precisamente a fidelidade ao desígnio de Cristo no sacerdócio ministerial permite, então, aprofundar e promover ainda mais o papel específico das mulheres na Igreja, dado que “no Senhor, nem o homem está sem mulher, nem a mulher está sem homem “(1 Coríntios, 11, 11).

Além disso, pode-se lançar uma luz sobre nossa cultura, que luta para entender o significado e a bondade da diferença entre homem e mulher, o que também afeta sua missão complementar na sociedade.

Nasce Fundação Charlie Gard para ajudar crianças doentes


Os pais de Charlie Gard, Chris e Connie, anunciaram a criação da Fundação Charlie Gard, para apoiar a pesquisa e as famílias com crianças que sofrem de doenças mitocondriais.

Charlie Gard foi um bebê que faleceu em 28 de julho de 2017, aos 11 meses, diagnosticado com síndrome de esgotamento mitocondrial, uma doença genética rara que causa a fraqueza muscular progressiva e pode provocar a morte no primeiro ano de vida.

Seu caso provocou a uma batalha judicial entre os pais, que queriam levar seu filho aos Estados Unidos para um tratamento experimental, e o hospital Great Ormond Street, em Londres, onde estava internado. Os médicos ingleses pediram à justiça que lhes permitisse desconectar o suporte que o mantinha vivo.

Assim, embora os pais tenham conseguido doações para levá-lo aos Estados Unidos, um juiz britânico ordenou em abril de 2017 que o suporte vital do bebê fosse retirado.

Tanto o Papa Francisco como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediram que fosse feito todo o possível para salvar Charlie.

O Hospital Pediátrico Bambino Gesú, conhecido como o "hospital do Papa", também se ofereceu para receber a criança.

Em 2018, uma batalha judicial semelhante ocorreu com o caso do pequeno Alfie Evans.

Pró-vidas e pró-família iniciam processo de eliminação de termos ideológicos na OEA

48ª Assembleia Geral da OEA / Crédito: Flickr de OEA-OAS

Através da organização Alliance Defending Freedom e de vários representantes da sociedade civil, os grupos pró-família e pró-vida conseguiram que fossem descartados os termos “intersex” e “saúde sexual e reprodutiva” de uma recente resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Esse fato foi destacado pela plataforma digital ‘Parejas Reales’, ao assinalar que a decisão dos delegados de não incluir estes termos no Projeto de Resolução sobre Promoção e Proteção dos Direitos Humanos, durante a assembleia realizada em 4 e 5 de junho em Washington, é o início de um processo de eliminação dos termos ideológicos dos grupos políticos LGBTI.

“Isso é um marco muito importante para as organizações da sociedade civil no âmbito da OEA”, indicou ‘Parejas Reales’ em um comunicado emitido em 6 de junho.

Indicou que no Projeto de Resolução sobre Promoção e Proteção dos Direitos Humanos “teria sido proposto introduzir o termo ‘intersex’, validar a polêmica opinião consultiva da Costa Rica à Corte Interamericana de Direitos Humanos que pretende obrigar todos os países a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e incorporar o terma ‘saúde sexual e reprodutiva’ (com sua conotação de aborto provocado) em uma resolução sobre o papel do Mecanismo de Seguimento da Convenção de Belém do Pará – MESECVI”.

Entretanto, os termos foram recusados pelo consenso dos delegados dos Estados reunidos na 48ª Assembleia Geral da OEA. Foi o que confirmou Sergio Burga, pesquisador do Escritório para América Latina do Population Research Intitute, que participou do evento em Washington.

Em seu comunicado, ‘Parejas Reales’ comemorou que dia após dia aumenta a acolhida às propostas dos ativistas a favor da vida e da família de toda a América Latina aos embaixadores dos Estados.

“E, ao mesmo tempo, evidencia-se e diminui o respaldo ao contrabando ideológico que por anos havia penetrado estas resoluções da OEA. Cada vez é mais difícil que passem inadvertidos os mais funcionários que se submetem a esses lobbies ideológicos para ir contra as leis que protegem a vida e a família em seus próprios países”, indicou no texto.

México: Jovem será ordenado sacerdote dentro de uma prisão


Um jovem diácono da Arquidiocese de Monterrey (México), que cresceu no mundo das quadrilhas antes de conhecer de perto a misericórdia de Deus, será ordenado sacerdote em uma prisão.

Trata-se de Gabirel Everardo Zul Mejía, que cresceu no bairro Granja Sanitaria, atualmente conhecido como Valle Santa Lucía, em Monterrey, uma região com altos índices de violência, quadrilhas e tráfico de drogas.

Em um vídeo divulgado pela Arquidiocese de Monterrey, Gabirel recorda que, “como muitos jovens dessa região, estava envolvido em quadrilhas, em enfrentamentos, e fui crescendo nesse ambiente”.

A violência o levou a passar algum tempo no Centro de Reabilitação Social (CERESO) Topo Chico.

“Foi onde eu tive o meu encontro com Deus”, garante e assinala que uma das coisas que mais o impressionou durante os seis dias que ficou na prisão, “foi quando os irmãos internos realizaram comigo o que eu conheço agora como obras de misericórdia”.

“O fato de poder compartilhar um cobertor, cuidar de mim para que eu não me unisse com pessoas que também podiam me causar algum dano lá dentro. Inclusive, o fato de me dar algumas moedas para comprar alguns descartáveis ​​para poder comer”, contou.

Gabirel assegurou que “a inquietude de querer ser ordenado na prisão permaneceu em mim pelo grande amor que Deus me mostrou no momento mais difícil da minha vida”.

Papa aceita renúncia de 3 bispos do Chile

Dom Barros, Dom Juan e Dom Gonzalo

O Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Juan de la Cruz Barros Madrid, Bispo de Osorno; de Mons. Cristi[an Querido Cordero, Arcebispo de Puerto Montt e de Gonzalo Duarte Garcia de Cortázar, Bispo de Valparaíso; e nomeou administradores apostólicos enquanto decide quem os sucederá.

Trata-se das três primeiras renúncias aceitas depois da reunião dos 34 bispos chilenos como o Santo Padre em Roma de 15 a 17 de maio, para discutir sobre os casos de abusos sexuais no Chile, quando os Prelados colocaram seus cargos “à disposição do Santo Padre”.

Nessa reunião, analisaram as conclusões do relatório de 2.300 páginas sobre os abusos no Chile, elaborados pelo Arcebispo de Malta e um dos maiores especialistas sobre o tema, Dom Charles Scicluna.

Segundo um comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Ricardo Basilio Morales Galindo será o Administrador Apostólico da Arquidiocese de Puerto Montt, no lugar de Dom Cristián Caro Cordero.

Por sua parte, Dom Pedro Mario Ossandón Buljevic, Bispo Auxiliar de Santiago de Chile, será responsável pela direção pastoral da Diocese de Valparaiso como Administrador Apostólico no lugar de Dom Gonzalo Duarte García de Cortázar, de quem o Papa aceitou a renúncia.

Finalmente, o Administrador Apostólico da Diocese de Osorno, após a aceitação da renúncia de Dom Barros, será Dom Jorge Enrique Concha Cayuqueo, Bispo Auxiliar de Santiago de Chile.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Argentina: Feministas atacam catedral durante Missa exigindo aborto legal


Com proclamações em favor do aborto, insultos contra a Igreja e rasgando cartazes que diziam “sim à vida”, um grupo feminista atacou a Catedral de Santa Rosa, em La Pampa (Argentina), durante a celebração da Missa.

A agressão contra a catedral argentina fazia parte da manifestação organizada pelas feministas em 31 de maio, em Santa Rosa, que percorreu várias ruas da cidade, incluiu pichações e causou danos aos edifícios públicos e privados.

O lenço verde é usado como um símbolo pelas feministas radicais que promovem a legalização do aborto na Argentina.

Desde 10 de abril de 2018, a Câmara dos Deputados da Argentina debate a legalização do aborto. A votação final está marcada para o dia 13 de junho.

A plataforma ‘Argentinos por la Vida’ denunciou o ataque, através de um vídeo publicado no Facebook.

“Novamente temos as ‘meninas de lenço verde’ mostrando a sua investidura disfarçada de tolerância e ‘direitos humanos’, para as pessoas que pensam como elas, atropelando qualquer liberdade de culto e/ou religiosidade”.

“Ainda continuamos achando que estão pedindo pelos direitos das mulheres?”, questionou a plataforma pró-vida.

Desde o início do debate da legalização do aborto na Argentina, vários grupos manifestaram a sua oposição a esta prática e advertiram a respeitos dos seus perigos.

AM: Arcebispo de Manaus celebra Missa para Maçonaria


“O que nos une é muito maior do que nos separa. Estamos às vésperas de Pentecostes, que traz como tema ‘Na força do Espírito, somos todos irmãos e irmãs’ que mostra que o quê nos une, é o Espírito de Deus”. Essa foi mensagem que deixou o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castrini, durante a celebração pela fundação dos Preceptórios* Templários e Priorados de Malta do Amazonas Castelo de Tomar Nº 61 e de Rondônia Estrela de Porto Velho Nº 62. A celebração foi realizada no dia 6/5, na igreja Sagrada Família do Tarumã, concelebrada pelo pároco, Pe. Charles Cunha, auxiliados pelo diácono Messias Alencar.


“Esse dia é marco histórico que ficará em nossos corações e deixa visível que nós somos cristãos, somos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo e que somos servos de Deus”, disse Jurimar Collares Ipiranga, Secretário de Educação e Cultura do Grande Oriente do Brasil (GOB) Amazonas.


Após a proclamação do evangelho, realizada pelo diácono Messias, Dom Sergio iniciou sua homilia dando ênfase no amor de Deus pela humanidade. “Deus é amor e o caminho do conhecimento é o amor. O amor é sempre uma resposta, principalmente a Deus que nos amou primeiro. A cruz que vocês trazem em suas insígnias e vestes, é o sinal do amor de Deus pela humanidade”, disse. Dom Sergio também aproveitou a oportunidade para falar sobre a verdadeira vocação do leigo. “Esse ano a igreja católica está celebrando o Ano do Laicato, e a vocação do leigo é isso, é ser Sal da Terra e Luz do Mundo, na família, no trabalho e sobretudo sermos bons cidadãos”, comentou.


O arcebispo finalizou a homilia falando da viagem do clero à Terra Santa no início do ano, onde visitaram as igrejas construídas pelos templários no tempo das cruzadas e deixou um pedido aos maçons. “Pedro em sua primeira leitura, descobre que os pagãos também eram chamados a seguir a Deus, fez essa descoberta na casa de Cornélio e ficou muito entusiasmado, foi um fato fundamental na história do Cristianismo e muitos demoraram para entender que, quando deixamos de ser uma seita judaica, nos tornamos uma igreja universal. Esperamos que continuem sempre prestando esses serviços à sociedade e principalmente fieis aos princípios cristãos e a comunhão com a igreja, porque a igreja pode ser diferente na superfície, mas somos todos unidos em Cristo”, disse.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Papa Francisco rejeita proposta alemã de intercomunhão


Um mês depois do Vaticano e dos delegados alemães se reunirem em Roma para discutir uma proposta apresentada pelos bispos alemães para permitir que os cônjuges protestantes em casamentos interdenominacionais recebam Eucaristia, em certas circunstâncias, o Papa Francisco a rejeitou.

Em uma carta datada de 25 de maio e dirigida ao cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, o cardeal eleito Luis Ladaria SJ, principal autoridade do Vaticano em assuntos de doutrina, disse que o texto da proposta alemã “levanta série de problemas de considerável importância ”.

A carta foi publicada em 4 de junho no blog do veterano jornalista vaticano Sandro Magister.

A assessoria de imprensa da Santa Sé confirmou a autenticidade da carta, que também foi enviada aos membros da delegação alemã que participaram de uma reunião de 3 de maio entre prelados alemães e oficiais do Vaticano sobre o assunto em Roma, incluindo o cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Colônia; O bispo Felix Genn, de Münster; O bispo Karl-Heinz Wieseman, de Speyer; O bispo Rudolf Voderholzer de Regensburg e o bispo Gerhard Feige de Magdeburgo.

Depois de falar com o Papa Francisco sobre o assunto à luz da discussão de 3 de maio, Ladaria disse que o papa "chegou à conclusão de que o documento não está maduro o suficiente para ser publicado", e citou três razões principais para a decisão.

Primeiro, Ladaria enfatizou que a admissão à comunhão dos cônjuges protestantes nos casamentos interconfessionais “é um tema que toca a fé da Igreja e tem relevância para a Igreja universal”.

Permitir que os não-católicos recebam a Eucaristia, mesmo em certas condições limitadas, também teria um impacto nas relações ecumênicas com outras Igrejas e comunidades eclesiais “que não devem ser subestimadas”.

Finalmente, ele disse que a questão da Comunhão é uma questão de direito da Igreja, e citou o cânon 844 do Código de Direito Canônico, que trata do acesso aos sacramentos da Igreja Católica.

Especificamente, o cânon 844 declara que “os ministros católicos administram os sacramentos licitamente somente aos membros católicos dos fiéis cristãos, que também os recebem lícitamente dos ministros católicos”, além de várias exceções enunciadas no cânon.

Essas exceções incluem permitir que cristãos não-católicos recebam os sacramentos da Confissão, da Eucaristia e da Unção dos Enfermos por ministros não-católicos nas igrejas onde esses sacramentos são válidos “sempre que a necessidade o requer ou a verdadeira vantagem espiritual sugere, e desde que o perigo de erro ou de indiferença seja evitado. ”

Os ministros católicos, diz o cânon, também podem administrar esses sacramentos licitamente aos membros das Igrejas orientais que não estão em plena comunhão com Roma, “se eles procurarem por conta própria e estiverem devidamente dispostos”.

O cânon diz que isto também é válido “para os membros de outras Igrejas que no julgamento da Sé Apostólica estão na mesma condição com respeito aos sacramentos como estas Igrejas Orientais”.

Para os cristãos não-católicos incapazes de se aproximar de um ministro de sua própria confissão, o cânon diz que eles são capazes de receber estes sacramentos somente “se o perigo da morte estiver presente ou se, no julgamento do bispo diocesano ou conferência de bispos, alguma outra necessidade grave insta.

No entanto, para receber os sacramentos, eles devem buscar a recepção “por conta própria, desde que manifestem a fé católica em relação a esses sacramentos e estejam devidamente dispostos”.

O cânon conclui sublinhando que, no caso das exceções, “o bispo diocesano ou a conferência dos bispos não deve emitir normas gerais, exceto após consulta, pelo menos, com a autoridade competente local da Igreja ou comunidade não católica interessada”.

Em sua carta ao Cardeal Marx, Ladaria observou que, embora existam “questões abertas” em alguns setores da Igreja no que diz respeito à interpretação do cânon 844, “os dicastérios competentes da Santa Sé já foram encarregados de produzir um esclarecimento oportuno sobre essas questões no nível da Igreja universal ”.

No entanto, ele disse que seria deixado para os bispos diocesanos julgar quando há uma "grave necessidade iminente" em relação à recepção dos sacramentos.