domingo, 22 de julho de 2018

Campanha de Oração pela Nicarágua


Ontem (20), o Portal Paraclitus publicou um artigo falando sobre a crise pela qual passa a Nicarágua e a perseguição religiosa desencadeada naquele país contra a Igreja Católica. O motivo da perseguição, como dissemos, foi o fato dos bispos católicos, juntamente com o Núncio Apostólico da Nicarágua, haverem se oferecido para mediar o diálogo entre a população (revoltada com a crise econômica e as reformas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional – FMI) e o governo do presidente Daniel Ortega, no poder desde 2007.

Hoje, o Portal Paraclitus recebeu mais notícias, vindas de uma fonte direta da Nicarágua. Segundo a fonte, que não se identifica por medo de retaliação, pois a repressão governamental (através da polícia e de forças paramilitares ) é muito forte, a Igreja Católica está sofrendo pressões e perseguição no país porque está acolhendo manifestantes contrários ao governo Ortega e impedindo que sofram violência por parte da polícia ou das forças paramilitares ou que cheguem a ser presos.

Houve um protesto de estudantes da UNAN (Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua) e estes, devido à violência das forças de apoio ao governo, tiveram de buscar refúgio em uma igreja católica próxima, a Igreja da Divina Misericórdia. Os grupos paramilitares atacaram a igreja, que ficou crivada de balas e manchada do sangue de alguns dos jovens universitários que tentavam se proteger, na esperança de que ao menos a igreja fosse respeitada.

Esperar respeito a um local sagrado como é uma igreja, porém, seria demais, para um governo que, segundo corre entre a população nicaraguense, tem ligações com ocultismo e bruxaria. Conforme detalhado pela fonte a que tivemos acesso, Rosario Murillo, vice-presidente da Nicarágua e também esposa do presidente Daniel Ortega, fez uma espécie de pacto satânico para que o marido e ela se perpetuem no poder. As origens dessas ligações com o esoterismo vêm das relações de amizade entre o casal Ortega e o falecido ditador da Venezuela, Hugo Chávez (o qual, por sua vez, compartilhava com Fidel Castro – falecido ditador de Cuba hoje sucedido por seu irmão Raul – da crença na santería, espécie de culto de magia negra de origem africana).

Nicarágua: Presidente chama Igreja Católica de “aliada de golpistas”


Pessoas leais a Ortega, que o ajudaram a liderar a revolta sandinista há décadas, dizem que o país progrediu sob o seu governo. Opositores argumentam que Ortega se tornou ele mesmo um ditador que deve renunciar ao controle político depois de consolidar quase todo o poder nas mãos de sua família. Sua esposa, Rosario Murillo, por exemplo, ocupa a vice-presidência do país.

Multidões se reuniram numa praça pública perto do Lago de Manágua para ouvir Ortega e outros falarem durante um comício que comemorava a queda da ditadura de Somoza.

"Tem sido uma batalha dolorosa", disse Ortega. "Dolorosa porque podemos ter confrontado uma conspiração armada e financiada por forças internas que todos nós conhecemos e forças externas que podemos identificar."

A Associação Nicaraguense pró-Direitos Humanos da Nicarágua registrou 351 mortes relacionadas aos protestos entre 19 de abril e 10 de julho, enquanto o governo coloca o número de mortos pouco acima de 200. A grande maioria das mortes foi de civis, disse o grupo. Na quinta-feira, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos disse que contabilizou 277 mortes.

Enquanto elogiava seu próprio governo pela paciência e moderação, Ortega criticou a hierarquia Católica do país. Ele originalmente pediu aos líderes da Igreja que mediassem a crise, mas na quinta-feira disse que as suas ações lhes tinham desqualificado como mediadores. Ortega disse que os bispos lhe tinham dado um ultimato para convocar eleições antecipadas. Também alegou que as igrejas têm sido usadas para armazenar armas e planejar ataques.

"Eu pensei que eram mediadores, mas não, estão comprometidos com golpistas”, disse Ortega.

O bispo auxiliar Silvio Baez disse via Twitter que a calúnia não faz mal a Igreja. “A Igreja não sofre por ser caluniada, agredida e perseguida. Sofre por quem foi assassinado, pelas famílias que choraram, pelos detidos injustamente e pelos que fogem da repressão.”

A crise na Nicarágua e a perseguição religiosa


Todos temos acompanhado a onda de violência – conflitos e mortes – entre as forças do governo (incluindo grupos paramilitares) e a população na Nicarágua.

Os protestos, bastante violentos e que começaram motivados por um projeto de reforma previdenciária bastante impopular, porém com a aprovação exigida pelo FMI para prestar auxílio financeiro à Nicarágua (um dos países mais pobres da América Central), evoluíram para a exigência de antecipação das eleições presidenciais.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que está no poder desde 2007, voltou atrás e retirou o projeto de reforma previdenciária que foi o estopim da revolta popular, mas isso, claramente, não foi suficiente para acalmar os ânimos. Logo em seguida, o empresariado nicaraguense retirou seu apoio a Ortega e começou a exigir a sua saída do poder (para saber mais sobre o desenrolar da crise na Nicarágua clique aqui).

A Igreja Católica no país, por sua vez, ofereceu-se como mediadora, para tentar chegar à pacificação do país. Após o insucesso dessa tentativa de retorno à paz social (em boa parte devido aos ataques de paramilitares contra o povo indefeso, que levaram até mesmo a ONU a responsabilizar o governo), o presidente Daniel Ortega começou a acusar a Igreja e os bispos católicos da Nicarágua de serem “golpistas” e irredutíveis na exigência de antecipação das eleições, com o objetivo de tirá-lo do poder.

Daí para a frente, começou uma verdadeira perseguição religiosa na Nicarágua. Bispos sofrem atentados (leia aqui e aqui), igrejas são atacadas, sacrilégios e profanações são perpetrados. A situação chegou a tal ponto que os bispos do país convocaram para hoje, 20 de julho, um dia de oração e jejum, invocando São Miguel Arcanjo através da famosa oração composta pelo Papa Leão XIII (para conhecer o texto da oração clique aqui para a versão curta; e também aqui, para uma versão mais longa da mesma oração).

Vale lembrar que o presidente Daniel Ortega é socialista. Faz parte da Frente Sandinista de Libertação Nacional, que foi responsável por derrubar do poder o ditador Somoza em 1979. Ortega fez parte da Junta de Reconstrução Nacional e foi eleito presidente em 1984, permanecendo no poder até 1990, quando foi derrotado por Violeta Chamorro. Não deixou o cenário político nicaraguense, perdeu mais duas eleições e por fim retornou ao poder em 2007. Não há limite de reeleição na Nicarágua, Daniel Ortega já disse que não pretende renunciar e, sabendo da tendência de fraudes nas eleições dos países da América Latina, é possível que permaneça indefinidamente como presidente, a exemplo de seu falecido colega socialista Hugo Chávez e do sucessor deste, Nicolás Maduro (ambos ditadores da Venezuela, fraudulenta e continuamente reeleitos). A tendência, pois, é que a crise política e a convulsão social não só continuem, como venham a se agravar.

A interpretação do Concílio Vaticano II e a sua relação com a crise da Igreja


A situação atual da inaudita e gravíssima crise da Igreja Católica é comparável com aquela geral no século IV, onde o arianismo contaminou a esmagadora maioria do episcopado e foi reinante na vida da Igreja. Devemos procurar ver esta situação atual, por um lado, com realismo e, por outro, com o espírito sobrenatural, com um profundo amor para com a Igreja, que é nossa mãe, e que está sofrendo a paixão de Cristo por meio dessa tremenda e geral confusão doutrinal, litúrgica e pastoral.

Devemos renovar a nossa Fé de que a Igreja está nas mãos seguras de Cristo e que Ele sempre intervirá para renová-la nos momentos em que a barca da Igreja parece naufragar, como é o caso óbvio em nossos dias.

Quanto à atitude diante do Concílio Vaticano II, devemos evitar os dois extremos: uma rejeição completa (como o fazem os sedevacantistas e uma parte da FSSPX) ou uma “infalibilização” de tudo o que o Concílio falou.

O Concílio Vaticano II foi uma legítima assembleia presidida pelos Papas e devemos manter para com este concílio uma atitude de respeito. Contudo, isso não significa que não podemos exprimir dúvidas bem argumentadas e respeitosas propostas de melhoria, apoiando-se na Tradição integral da Igreja e no Magistério constante.

Pronunciamentos doutrinais tradicionais e constantes do Magistério durante um plurissecular período têm a precedência e constituem um critério de verificação acerca da exatidão de pronunciamentos magisteriais posteriores. Os pronunciamentos novos do Magistério devem, em si, ser mais exatos e mais claros, nunca, porém, ambíguos e aparentemente contrastantes com anteriores pronunciamentos constantes magisteriais.

Aqueles pronunciamentos do Vaticano II que são ambíguos devem ser lidos e interpretados segundo os pronunciamentos da inteira Tradição e do Magistério constante da Igreja.

Na dúvida, os pronunciamentos do Magistério constante (os concílios anteriores e os documentos de Papas, cujo conteúdo demonstrava ser uma tradição segura e repetida durante séculos no mesmo sentido) prevalecem sobre aqueles pronunciamentos objetivamente ambíguos ou novos do Concílio Vaticano II, os quais, objetivamente, dificilmente concordam com específicos pronunciamentos do Magistério anterior e constante (por exemplo, o dever do Estado de venerar publicamente Cristo, Rei de todas as sociedades humanas; o verdadeiro sentido da colegialidade episcopal frente ao primado petrino e ao governo universal da Igreja; a nocividade de todas as religiões não-católicas e o perigo que elas constituem para a salvação eternas das almas).

O Vaticano II deve ser visto e aceito tal como ele quis ser e como realmente foi: um concílio primeiramente pastoral, isto é, um concílio que não teve a intenção de propor doutrinas novas ou propô-las numa forma definitiva. Na maioria dos seus pronunciamentos, o Concílio confirmou a doutrina tradicional e constante da Igreja.

Alguns dos novos pronunciamentos do Vaticano II (por exemplo, colegialidade, liberdade religiosa, diálogo ecuménico e inter-religioso, atitude para com o mundo) não são definitivos e por eles, aparentemente ou em realidade, não concordarem com os pronunciamentos tradicionais e constantes do Magistério, devem ser ainda completados com explicações mais exatas e com suplementos mais precisos de caráter doutrinal. Uma aplicação cega do princípio da “hermenêutica da continuidade” também não ajuda, pois se criam com isso interpretações forçadas, que não convencem e que não ajudam para chegar ao conhecimento mais claro das verdades imutáveis da Fé Católica e da sua aplicação concreta.

sábado, 21 de julho de 2018

Jornalista critica silêncio da mídia ante multitudinária Missa pela Vida na Argentina


O jornalista e advogado argentino Eduardo Feinmann criticou o silêncio da mídia que não cobriu a multitudinária manifestação pró-vida realizada na Basílica de Nossa Senhora de Luján, na Argentina, no domingo, 8 de julho (foto principal). No entanto, a mídia faz questão de divulgar cada reunião de pequenos grupos de feministas a favor do aborto.

Peregrinos de diferentes lugares do país se reuniram diante da imagem da Padroeira da Argentina para clamar pelo respeito à vida ante a ameaça da lei do aborto, além de renovar a sua consagração à Virgem de Luján.

No telejornal do canal “A24”, Eduardo Feinmann se referiu a este evento como uma “manifestação impressionante”.

“Eu não entendo porque a mídia não transmitiu uma das manifestações mais impressionantes dos últimos tempos contra o aborto ou a favor das duas vidas”.

Em contrapartida, sublinhou a grande cobertura que teve uma manifestação em 6 de julho, na qual um grupo de pessoas, muito menos do que as que se reuniram em Luján, protestou contra o Hospital Universitário Austral, instituição que se opõe ao aborto e exige a objeção consciência institucional no caso de aprovação do projeto de lei.

“50 feministas a favor do aborto, contra o Hospital Austral (que) se opõe, caso a lei seja aprovada, a realizar abortos. Aí sim o lenço verde tem muita divulgação na imprensa, mas as duas vidas não tanto”. O lenço verde é um símbolo adotado pelos abortistas no país.

Em 3 de julho, o Senado começou o debate sobre a legalização do aborto nas comissões de Saúde e Justiça e Assuntos Criminais, depois que o projeto foi aprovado em 14 de junho pela Câmara dos Deputados. A iniciativa recentemente aprovada permite o aborto livre até a 14ª semana de gestação e até os nove meses de gestação em casos de violação, de risco à saúde da mãe e inviabilidade do feto.

Testemunho: Protestante se torna Católico após ver demônio ser expulso com a imagem de Nossa Senhora Aparecida


Desde pequeno vi essas manifestações na minha igreja, e hoje creio que a grande maioria, se não a totalidade, era apenas auto-sugestão, ou problema mental, ou até mesmo coisa combinada. Porque no dia que eu vi de verdade, minha querida, pode apostar que não tem nada a ver com essas manifestações teatrais que tem dentro de algumas igrejas. O negócio e sério, e pavoroso. Não ia falar sobre isso, mas agora acho necessário.

Eu já havia comentado que Maria operou um grande feito em meu irmão e depois em meu sobrinho. E na época éramos todos evangélicos, menos meu irmão que estava desviado. Estávamos em casa, eu, meu pai e minha mãe, e meu irmão que se arrumava pra sair. Ele ia a uma festa. Meus pais pediram pra ele não ir, mas disse que ia assim mesmo. Eu tentei falar com ele, mas não adiantou. Era uma festa tipo dessas de rock pesado (não tenho nada contra festas nem contra rock). Mas meu irmão andava dando ideia e ouvidos pra uma garota que andava com ele e que tentava explicar para ele que Deus não existe. E ele andava lendo uns livros sobre isso, e meus pais estavam muito chateados. Bom, meu irmão saiu. Passados alguns minutos ele voltou. Ao ouvir o barulho do portão minha mãe falou “graças a Deus ele se arrependeu e não vai mais”. Mas ele apenas tinha esquecido a carteira. Ao sair de novo, o escutamos gritando, e corremos pra lá, e em frente à porta da sala, ficamos horrorizados.  

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Valdemiro ataca a Igreja Católica: “Nunca vi manifestações e milagres na missa”.


Em seu programa, que aconteceu no última sexta-feira (13), o autodenominado 'Apóstolo', Valdemiro Santiago, parou o programa pra atacar o Padre Fábio de Melo.

“Essa semana eu recebi duras críticas de um padre renomado e até uma pessoa boa aparentemente, criticando a imposição de mãos e a porta aberta na Igreja Mundial… primeiro que eu não te devo nada… Se eu for ouvir suas instruções eu tô perdido porque eu nunca vi o senhor curar…”

E o pastor prosseguiu abrindo a Bíblia para provar que estava certo mediante um texto bíblico: “aonde o senhor arrumou autoridade pra falar desse ministério aqui?… O senhor vem dizer que não acredita em igreja que usa imposição de mãos, que igreja que o senhor acredita?”, indagou Santiago.

E ao se referir as críticas que recebeu por pedir ofertas, o líder da igreja Mundial atacou:

“O senhor falou de envelope de 300, 500, a sua igreja não precisa porque o governo dá vários canais de televisão pra vocês... o senhor também pede mas você não precisa pedir como a gente porque vocês não pagam aluguel, água, luz ou programa de televisão… Cuida da sua vida e da sua igreja, o senhor me perdoe, mas eu nunca vi um paralítico andar na sua igreja, nunca vi um demônio expulso na sua missa”, disparou o pastor.

Argentina: Feministas invadem Igreja e profanam missa com gritos em favor do aborto


Quatro mulheres, gritando em favor do aborto, interromperam uma missa que foi celebrada neste último domingo ao meio-dia na igreja do Sagrado Coração, mais conhecida como a “Igreja dos Capuchinhos”, localizada na cidade argentina de Córdoba.

As mulheres, entre 20 e 32 anos, entraram no templo e foram ao altar “proferindo slogans ofensivos para a fé católica”, segundo a Polícia de Córdoba.

De acordo com o relatório policial, duas bandeiras e uma câmera foram confiscadas.