Nesse domingo, inicia mais um Ano Litúrgico, no qual relembramos e revivemos os Mistérios da História da Salvação. A Igreja nos põe de sobreaviso com quatro semanas de antecedência a fim de que nos preparemos para celebrar de novo o Natal e, ao mesmo tempo, para que, com a lembrança da primeira vinda de Deus feito homem ao mundo, estejamos atentos a essas outras vindas do Senhor: no fim da vida de cada um e no fim dos tempos. Por isso o Advento é o tempo de preparação e de esperança.
A palavra ADVENTO significa “Vinda”, chegada: nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação, quando os homens se preparam para a vinda do Salvador, a fim de que também nós possamos preparar hoje em nossa vida a vinda de Cristo por ocasião do Natal.
Diz o profeta Jeremias: Eis que outros dias virão. E nesses dias e nesses tempos farei nascer de Davi um rebento justo que exercerá o direito e a equidade na terra, diz Deus a seu povo. Essa palavra revela um esquema constante da ação de Deus: Deus promete de antemão o que vai realizar e realiza fielmente tudo o que prometeu. A promessa, portanto, é para o homem, para que possa reconhecer o que vem de Deus, para que possa ouvi-lo com fé e testemunhá-lo com força. Este é o motivo verdadeiro e profundo pelo qual o Antigo Testamento é sempre atual inclusive para nós cristãos, que continuamos a lê-lo em nossas assembleias; ele confirma que a salvação operada por Cristo vem do mesmo Deus que a anunciara pelos profetas e demonstra a unidade do plano divino da salvação.
O primeiro domingo do Advento abre a
perspectiva da segunda vinda do Senhor. Ela virá com toda a certeza e marcará a
libertação total daqueles que aceitaram a Palavra de Jesus e viveram na
vigilância, na oração (evangelho), dando frutos do amor plantado em seus
corações pelo próprio Deus (segunda leitura). Assim se cumpre, de modo
inusitado, a palavra de Jeremias (primeira leitura), a qual anuncia a vinda de
um rei justo, que conduzirá o povo eleito à sua plena realização.
“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Com a Eucaristia deste hoje estamos iniciando um novo Ano Litúrgico e também o Tempo do Advento, que nos prepara para o Natal do Senhor. Durante este novo ano, aos domingos, escutaremos sempre trechos do Evangelho segundo Lucas. E nesta primeira Missa deste novo tempo, a Igreja, no missal, coloca as palavras do salmo 24, que foram lidas há pouco: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma”… A Igreja ergue os olhos, o coração, a alma para o Senhor, reconhecendo-se pobre, pequena e necessitada. “Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Estas palavras, exprimem qual deva ser nossa atitude neste santo Advento: atitude de quem se reconhece necessitado de um Salvador; de quem se sabe pequeno e incapaz de caminhar sozinho! A humanidade, sozinha, não chega à plenitude, não encontra a felicidade: precisamos que Deus venha e nos estenda a mão, que ele nos eleve e nos salve!
O Advento nos prepara para o Natal e nos faz pensar que um dia o Senhor virá em sua glória para levar à plenitude sua obra de salvação. É um tempo de vigilância, de súplica, de alegre esperança no Senhor que vem: veio em Belém, vem no mistério celebrado no Natal, virá no final dos tempos e vem a cada dia, nos grandes e pequenos momentos, nos sorrisos e nas lágrimas. A liturgia nos ajuda a viver bem este tempo com símbolos próprios desta época: a cor roxa, que significa sobriedade e vigilância; o “Glória”, que não será rezado na Missa, para recordar que estamos nos preparando para cantá-lo a plenos pulmões no Natal; a ornamentação sóbria da igreja; a coroa do Advento, que abençoamos no início desta celebração; as leituras e cânticos tão comoventes, sempre pedindo a graça da Vinda do Senhor; a memória dos personagens que nos ensinam a esperar o Messias: Isaías, João Batista, Isabel e Zacarias, José e, sobretudo, a Virgem Maria.
“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Com a Eucaristia deste hoje estamos iniciando um novo Ano Litúrgico e também o Tempo do Advento, que nos prepara para o Natal do Senhor. Durante este novo ano, aos domingos, escutaremos sempre trechos do Evangelho segundo Lucas. E nesta primeira Missa deste novo tempo, a Igreja, no missal, coloca as palavras do salmo 24, que foram lidas há pouco: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma”… A Igreja ergue os olhos, o coração, a alma para o Senhor, reconhecendo-se pobre, pequena e necessitada. “Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Estas palavras, exprimem qual deva ser nossa atitude neste santo Advento: atitude de quem se reconhece necessitado de um Salvador; de quem se sabe pequeno e incapaz de caminhar sozinho! A humanidade, sozinha, não chega à plenitude, não encontra a felicidade: precisamos que Deus venha e nos estenda a mão, que ele nos eleve e nos salve!
O Advento nos prepara para o Natal e nos faz pensar que um dia o Senhor virá em sua glória para levar à plenitude sua obra de salvação. É um tempo de vigilância, de súplica, de alegre esperança no Senhor que vem: veio em Belém, vem no mistério celebrado no Natal, virá no final dos tempos e vem a cada dia, nos grandes e pequenos momentos, nos sorrisos e nas lágrimas. A liturgia nos ajuda a viver bem este tempo com símbolos próprios desta época: a cor roxa, que significa sobriedade e vigilância; o “Glória”, que não será rezado na Missa, para recordar que estamos nos preparando para cantá-lo a plenos pulmões no Natal; a ornamentação sóbria da igreja; a coroa do Advento, que abençoamos no início desta celebração; as leituras e cânticos tão comoventes, sempre pedindo a graça da Vinda do Senhor; a memória dos personagens que nos ensinam a esperar o Messias: Isaías, João Batista, Isabel e Zacarias, José e, sobretudo, a Virgem Maria.
Procuremos afastar os motivos que impedem a acolhida do Senhor:
– os prazeres da vida: a pessoa mergulhada nos prazeres fica alienada… No domingo, dorme… passeia… pratica esportes… mas não sobra tempo para a Missa.
– trabalho excessivo: a pessoa obcecada pelo trabalho esquece o resto: Deus, a família, os amigos, a própria saúde…
Como desejo me preparar para o Natal desse ano?
Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas?
Preparemos numa atitude de humildade e vigilância a chegada de Cristo que vem.
COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
I
leitura (Jr 33,14-16)
O texto de Jeremias apresenta um
oráculo de salvação que será a realização plena da promessa de Deus. Este
oráculo tem dois componentes:
a) Deus suscitará um rei da dinastia
davídica. Numa época em que já não há monarquia em Jerusalém, espera-se, com
base na promessa feita a Davi (cf. 2Sm 7,12-16), a restauração da realeza em
Jerusalém. Mas, diferentemente de tantos monarcas que haviam reinado na cidade
santa, particularmente nos últimos tempos antes da invasão babilônica, esse
novo rei realizará a vontade de Deus, estabelecendo o direito e a justiça, ou
seja, a vida conforme os mandamentos.
b) O país entrará numa nova situação.
Judá e sua capital, Jerusalém, estarão livres de qualquer ameaça estrangeira,
não mais sujeitas à destruição. Assim todo o povo reconhecerá que Deus age em
seu favor. Ele é sua justiça, ele é quem realiza a reta ordem na história
universal e no interior do povo eleito, garantindo a observância de sua
vontade, expressa na Lei.
No Novo Testamento, o rei suscitado
por Deus que restabelece a justiça é Jesus. Não mais numa monarquia terrestre,
em Jerusalém, mas num domínio que a ultrapassa e se estende a todos os povos.
Ele o faz já inicialmente em sua vida terrena; realiza-o na sua cruz e
ressurreição; e o consuma na sua segunda vida, quando virá com “poder e grande
glória” (Lc 21,27). O novo povo de Deus recebe, por meio dele, a garantia de
participar da nova época salvífica (cf. Lc 21,28).
Evangelho
(Lc 21,25-28.34-36)
O evangelho nos leva em cheio ao “centro dos tempos”, isto é, a Jesus Cristo. Aquela vinda de Deus junto aos homens tão esperada se realizou nele: Deus voltou os olhos para o seu povo (Lc 7,16). Mas a história não parou: o tempo “se cumpriu”, mas não se completou ainda! É Jesus mesmo que orienta o homem e a Igreja para a espera de outra vinda: Então, verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade (Lc 21,27). A primeira vinda na plenitude dos tempos aconteceu na humildade e no sofrimento. A segunda, no fim dos tempos, será com grande poder e glória. Nós vivemos nesta precisa situação determinada pela vinda de Jesus, isto é, “na recordação” de sua encarnação e “na espera” de sua parusia, entre um “já” e um “Não ainda”.
O apóstolo Paulo sugere o que devemos fazer neste meio tempo. Também o evangelho contém preciosas indicações neste sentido: vigiar, rezar, não deixar que o coração fique insensível por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida; mas é, sobretudo, Paulo que tira as consequências práticas de tudo o que ouvimos até agora. Ele viveu precisamente em nossa situação, isto é, na recordação da passagem de Jesus sobre a terra e na espera “de sua vinda com todos os santos.” A palavra-chave usada pelo apóstolo é: crescer! Este é o tempo em que a semente acolhida no Batismo deve chegar à maturação, o tempo dado a cada um, e à Igreja inteira, para alcançar a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo (Ef 4,13).
Após anunciar a queda de Jerusalém
(Lc 21,8-24), o discurso escatológico de Jesus abre-se para a consumação final,
que virá não só para Jerusalém, mas para todo o orbe (v. 26.35). A consumação
final é determinada pela vinda do Filho do homem (v. 27.36) e é precedida por
sinais cósmicos (no céu e na terra: v. 25), que revertem a ordem da criação,
levam-na ao caos, criando uma situação de grande temor e angústia. Trata-se de
um modo de falar que tematiza o futuro desconhecido com base no imaginário
conhecido. São imagens utilizadas na apocalíptica e no discurso profético que
têm por finalidade mostrar que este mundo, esta história, não tem consistência
em si e por si. É a vinda do Filho do homem que põe em xeque toda segurança
humana e decide o futuro da humanidade. Retoma-se aqui a visão de Daniel
(7,13-14), aplicando-a ao Cristo morto e ressuscitado que virá consumar sua
obra e receberá do Pai o domínio universal e o poder de julgar as nações (v.
36).
Opõem-se, no texto, o medo e a
angústia das populações em geral e a confiante expectativa dos discípulos
(“vós”: v. 28). A vinda do Senhor não será, para estes, motivo de inquietação,
mas de alegria. A obra redentora de Jesus já os atinge no hoje histórico, mas
sua volta marcará o momento em que já não estarão sujeitos aos percalços da
vida, permeada de perseguições (v. 12-16). Os discípulos já não precisarão
fugir para escapar de tribulações (v. 21). O desejo, presente em todo ser
humano, de ter sua vida histórica totalmente integrada na salvação (cf. Rm
8,23) se realizará. A redenção será então levada à sua plena manifestação.
Subentende-se que começará então uma época absolutamente nova.
A vinda do Senhor ocorrerá no “dia”
(v. 34). Esse “dia” foi anunciado pelos profetas com variada gama de
significados: desde o de juízo para o povo eleito até o de sua restauração
definitiva e do aniquilamento dos pagãos. Agora, o “dia” é marcado pela ação do
Filho do homem, que virá para julgar. Sua realização é absolutamente certa, mas
sua expectativa não pode ser determinada com base num calendário do qual que se
espera o cumprimento. Ela deve ser caracterizada pela atitude de prontidão em
relação àquela vinda.
Em Lc 17,22-31, compara-se a atitude
errônea diante do dia do Filho do homem com a dos contemporâneos de Noé e Lot,
os quais, apesar das admoestações, continuaram sua vida sem atentar para a
ameaça que estava por se realizar (o dilúvio e a destruição de Sodoma e
Gomorra): “Comiam, bebiam…” (v. 27-28). Contra isso, Lc 21,34.36 exorta os
fiéis a não se deixarem tomar pelas inquietações do dia a dia, esquecendo-se do
anúncio de Jesus. “Não dormir, não embriagar-se…” (cf. 1Ts 5,6-7). É preciso
manter-se atento, vigilante, plenamente consciente.
Na perspectiva de Lucas, porém, isso
não basta. A vigilância deve ser cumprida na oração constante. Vigiando e
orando (cf. Lc 22,46, no Getsêmani), o discípulo terá a força para superar as
tribulações (v. 25-26), alegrar-se-á pela proximidade da vinda (v. 28) e terá
confiança de ser acolhido pelo Filho do homem (v. 36).
O texto mostra, assim, o dia da vinda
do Senhor como o dia da grande libertação. Nessa perspectiva, o cristão pode
viver com imensa esperança. O futuro trará a plenitude dos dons de Deus e a
consumação de toda a sua obra. Essa esperança se expressa então na atitude de
permanente atenção e na oração constante. Longe de alienar o discípulo de suas
responsabilidades, tal esperança lhe dará a motivação mais profunda e o
dinamismo mais produtivo para que ele colabore na construção do Reino, já
presente em semente.
As leituras bíblicas, como se vê, tratam de muitos temas: a vinda de Cristo, a espera, a vigilância, o crescimento, a necessidade de uma vida cristã sóbria e empenhada.
Preparemos o caminho para o Senhor que chegará em breve; e se notarmos que a nossa visão está embaçada e não distinguimos com clareza essa luz que procede de Belém, é o momento de afastar os obstáculos. É tempo de fazer com especial delicadeza o exame de consciência e de melhorar a nossa pureza interior para receber a Deus. É o momento de discernir as coisas que nos separam do Senhor e de lançá-las para longe de nós. Um bom exame de consciência deve ir até as raízes dos nossos atos, até os motivos que inspiram as nossas ações. E logo buscar o remédio no Sacramento da Penitência (Confissão)!
“Vigiai, não sabeis em que dia o Senhor virá”. Não se trata apenas da “parusia”, mas também da vinda do Senhor para cada homem no fim da sua vida, quando se encontrar face a face com o seu Salvador; e será esse o dia mais belo, o princípio da vida eterna! “Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá” (Mt 24, 44). Toda a existência do homem é uma constante preparação para ver o Senhor, que cada vez está mais perto; mas no Advento a Igreja ajuda-nos a pedir de um modo especial: “Senhor, mostrai-me os vossos caminhos e ensinai-me as vossas veredas. Dirigi-me na vossa verdade, porque sois o meu Salvador” (Sl 24).
Para manter este estado de vigília, é necessário lutar, porque a tendência de todo homem é viver de olhos cravados nas coisas da terra.
Fiquemos alertas! Assim será se cuidarmos com atenção da oração pessoal, que evita a tibieza e, com ela, a morte dos desejos de santidade; estaremos vigilantes se não abandonarmos os pequenos sacrifícios, que nos mantêm despertos para as coisas de Deus. Diz-nos São Bernardo: “Irmãos, a vós, como às crianças, Deus revela o que ocultou aos sábios e entendidos: os autênticos caminhos da salvação. Aprofundai no sentido deste Advento. E, sobretudo, observai quem é Aquele que vem, de onde vem e para onde vem; para quê, quando e por onde vem. É uma curiosidade boa. A Igreja não celebraria com tanta devoção este Advento se não contivesse algum grande mistério”
II
leitura (1Ts 3,12-4,2)
O texto litúrgico se inicia com uma
oração do Apóstolo (3,12-13). Ela expressa suas expectativas, que simultaneamente
são orientações de vida para os cristãos. Dois elementos são mencionados: o
amor e a santidade.
O Apóstolo ora em primeiro lugar para
que o Senhor faça crescer o amor, primeiramente entre os irmãos, mas também
para com os que não pertencem à comunidade cristã. Trata-se de uma atitude que
os cristãos devem desenvolver; sua fonte, porém, é o próprio Deus: é ele quem o
faz crescer. O amor deve ser realizado concretamente no trato cotidiano, mas
isso só ocorrerá se cada um estiver aberto a recebê-lo de Deus. Então, sim,
poderá transbordá-lo para os outros. É o que diz em outras passagens são Paulo:
“O amor de Deus foi derramado em nossos corações…” (Rm 5,5); e “Aprendestes
pessoalmente de Deus a amar-vos mutuamente” (1Ts 4,9).
O segundo elemento, a santidade, não
é um algo a mais ao lado do amor, mas designa a mesma realidade, embora de modo
mais abrangente. A santidade não consiste simplesmente em comportamentos
segundo a moral, mas segundo a vivência do amor. Tendo o cristão crescido no
amor, Jesus confirma seu coração (a sede de sua vida, de sua intelectualidade,
moralidade e espiritualidade) na participação da santidade do Deus que é amor.
Tal confirmação ocorrerá por ocasião
da parusia do Senhor. Será confirmada uma vida já vivida na santidade. O
cristão não espera a parusia de modo descompromissado, mas na tensão de uma
vida que vive plenamente o presente com a luz que lhe confere o futuro.
Em sua vinda, Jesus não estará
sozinho. Ele virá acompanhado de seus santos, que podem ser aqui os anjos e/ou
os fiéis já falecidos. Ele inaugurará nova época da qual participarão todos os
que viveram no amor.
O texto litúrgico continua com a
exortação do Apóstolo, em tom afetuoso, para que os cristãos não se acomodem,
mas vivam sob o olhar de Deus, realizando sua vontade e progredindo nesse
caminho. A fonte do amor é Deus (cf. 3,12), mas isso não dispensa o empenho
pessoal.
PARA REFLETIR
No Evangelho deste domingo, o Senhor nos recorda a necessidade da vigilância: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse Dia não caia de repente sobre vós; pois esse Dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes da terra. Portanto, ficai atentos!” Aquele cuja vinda celebraremos no Natal, cuja vinda esperamos no final dos tempos, vem a nós constantemente! Somente numa atitude de oração e vigilância, de sobriedade e de expectativa amorosa, é que poderemos reconhecê-lo e acolhê-lo. É nossa atitude agora que determinará nossa sorte quando ele vier no final dos tempos. Com uma linguagem impressionante e simbólica, Jesus quer nos dizer hoje que sua manifestação final vai co-envolver todas as coisas: a criação toda, a história humana toda e cada um de nós. Nada nem ninguém escapará do Dia do Cristo; tudo será passado a limpo pelo Filho do Homem glorioso: “Verão o Filho do Homem vindo numa nuvem com grande poder e glória”. Esta vinda será discriminatória, pois discriminará bons e maus: será manifestação da salvação para quem o acolheu… e será perdição para quem o rejeitou! Daí, a advertência séria, o apelo quase que dramático que Jesus nos faz: “Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai a cabeça, porque a vossa libertação se aproxima”; ficai atentos para terdes força de escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes dep é diante do Filho do Homem!” Os sinais que o Senhor nos dá, acontecem sempre, em cada geração, como um convite insistente à vigilância.
É preciso que compreendamos que este Dia final que o Senhor nos prepara – Dia da sua Vinda, da sua Manifestação, da sua Aparição – será Dia de salvação: “Eis que virão dias em que farei cumprir as promessas de bens futuros… Naqueles dias, farei brotar de Davi a semente de justiça… e Judá será salvo e Jerusalém terá uma população confiante”. Deus nunca pensou o mal para nós! Mas é necessário que nos abramos para o Bem que o Senhor nos prepara; este Bem é Aquele que veio em Belém, que nos vem em cada Eucaristia e que nos virá no final de tudo: “este é o nome com que será chamado: Senhor-nossa-justiça”. Este Bem é Jesus-Salvador! Por isso mesmo, na segunda leitura desta Missa, o Apóstolo nos convida a buscar a santidade aos olhos de Deus, nosso Pai, preparando-nos para “o Dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos” e nos pede insistentemente que façamos “progressos ainda maiores”.
Tomemos consciência de que nosso caminho neste mundo passa, é apenas um caminho! Por que temos tanto medo de recordar que aqui estamos de passagem e que somente lá permaneceremos para sempre? Pois bem: vivamos bem nosso Advento, vivamos bem os dias de nossa vida, à luz do Dia do Cristo que vem! Que caminhemos com os pés bem firmes neste mundo e os olhos voltados para o alto. Que nossos sentimentos sejam os do salmo da Missa de hoje: “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação!” Que nós, “acorrendo com nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos” no Dia da sua Vinda! Vem, Senhor Jesus! Amém!
É preciso que compreendamos que este Dia final que o Senhor nos prepara – Dia da sua Vinda, da sua Manifestação, da sua Aparição – será Dia de salvação: “Eis que virão dias em que farei cumprir as promessas de bens futuros… Naqueles dias, farei brotar de Davi a semente de justiça… e Judá será salvo e Jerusalém terá uma população confiante”. Deus nunca pensou o mal para nós! Mas é necessário que nos abramos para o Bem que o Senhor nos prepara; este Bem é Aquele que veio em Belém, que nos vem em cada Eucaristia e que nos virá no final de tudo: “este é o nome com que será chamado: Senhor-nossa-justiça”. Este Bem é Jesus-Salvador! Por isso mesmo, na segunda leitura desta Missa, o Apóstolo nos convida a buscar a santidade aos olhos de Deus, nosso Pai, preparando-nos para “o Dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos” e nos pede insistentemente que façamos “progressos ainda maiores”.
Tomemos consciência de que nosso caminho neste mundo passa, é apenas um caminho! Por que temos tanto medo de recordar que aqui estamos de passagem e que somente lá permaneceremos para sempre? Pois bem: vivamos bem nosso Advento, vivamos bem os dias de nossa vida, à luz do Dia do Cristo que vem! Que caminhemos com os pés bem firmes neste mundo e os olhos voltados para o alto. Que nossos sentimentos sejam os do salmo da Missa de hoje: “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação!” Que nós, “acorrendo com nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos” no Dia da sua Vinda! Vem, Senhor Jesus! Amém!
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