O Estado de Nova Iorque
aprovou a lei mais extrema
que já existiu nos Estados Unidos em relação ao extermínio de seres humanos no ventre materno:
as mulheres poderão abortar até nada menos que um dia antes do nascimento do bebê.
A “fundamentação” para
essa lei é tão absurdamente
arbitrária que, se a gestante der à luz e matar seu bebê logo
após o parto, cometerá crime de infanticídio,
mas, se o fizer na véspera, alegando “problemas
de bem-estar“, o mesmíssimo
crime contra a mesmíssima
vítima será considerado perfeitamente legal.
O espantoso “novo
critério” foi “legado” à população de Nova Iorque pelos seus parlamentares que,
por 38 votos contra 24, aprovaram a assim chamada “Lei de Saúde Reprodutiva” no
Estado. As unidades da federação norte-americana são autônomas para legislar
sobre o aborto, diferentemente do Brasil.
Os promotores da nova
lei escolheram uma data emblemática para os defensores do aborto: o aniversário
do caso “Roe versus Wade“,
o polêmico processo que estabeleceu jurisprudência favorável ao aborto naquele país no
início da década de 1970. A própria protagonista do caso, anos depois, se
arrependeu e se tornou ativista pró-vida, mas os militantes abortistas mantêm
essa data como um marco vitorioso para o que chamam de “direitos reprodutivos”.
O advogado que ganhou o controverso caso, aliás, esteve presente na sessão que
aprovou a nova legislação abortista nova-iorquina.
Após aprovar a mudança
na lei, o governador democrata Andrew Cuomo, que hipocritamente se define como
“católico”, declarou, apelando para o insustentável
sofisma de que o bebê seria parte disponível do corpo da gestante:
“Com a assinatura desta
lei, estamos enviando uma mensagem clara de que não importa o que acontece em
Washington: as mulheres de Nova Iorque terão sempre o direito fundamental de
controlar o seu próprio corpo”.