Desde a década de 1970,
no Brasil, o Catolicismo vem diminuindo abruptamente (em termos proporcionais).
Em 1970, 92% dos
brasileiros se declaravam católicos, uma hegemonia religiosa em nossa nação. Já
em 2010, 40 anos depois da primeira pesquisa, apenas 64% dos brasileiros se
consideravam católicos, segundo os dados do IBGE. Infelizmente, ateus e protestantes crescem de maneira
rápida. Na década de 1970 os protestantes eram apenas 7% da população e em 2010
pularam para quase 25%. É um aumento absurdo.
A CNBB vem tomando as
piores decisões pastorais possíveis. É notório o envolvimento do alto clero
brasileiro com movimentos heréticos como a Teologia da Libertação.
Infelizmente, após as reformas do Concílio Vaticano II, um “espírito liberal”
tomou conta de certos clérigos que agora acham “feinho” (ou “extremista”) o
instrumento da excomunhão formal contra hereges e por isso temos que aguentar
pessoas como o herege Leonardo Boff propagando suas heterodoxias.
Vemos que a CNBB parece
não se importar com a criminalização da homofobia que irá censurar os católicos
(e até mesmo os protestantes) de criticarem os atos intrinsecamente
desordenados do homossexualismo. Também não se poderá mais defender teses
contra uniões homossexuais como as teses do grande filósofo neotomista
(católico, seguidor de São Tomás de Aquino) como John Finnis. Nem mesmo
criticar a ideologia de gênero em meio público será permitido.
Desta forma, no meio
público, a posição oficial da Santa Igreja Católica, fundadora desta nação,
será proibida. Seus filhos só poderão defendê-la no meio privado. Configurando
mais uma vitória do Liberalismo secular contra a verdade universal.
Lembrando que de acordo com o item 10 do documento ‘Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais‘, assinado em 2003 pela Congregação para a
Doutrina da Fé e em vigor até hoje, “todos os fiéis são obrigados a opor-se ao
reconhecimento legal das uniões homossexuais” enquanto que “os políticos
católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é
própria”. O Catecismo da Igreja Católica, em seu item 2357, considera tal atração uma
desordem mental, e sua prática, um ato “intrinsecamente desordenado”. Por esses
motivos, o Papa Francisco apoiou publicamente as manifestações mexicanas contra a aprovação do
“casamento” civil gay.