quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Esquerda dos EUA vota pela morte de bebês nascidos vivos após tentativa de aborto


Os legisladores democratas bloquearam ontem no Senado dos Estados Unidos um projeto de lei promovido pelos republicanos para garantir atendimento médico a crianças nascidas com vida após uma tentativa de aborto tardio.

O projeto fracassou e não conseguiu os 60 votos necessários, apesar 53 legisladores - três deles democratas - votarem favor, 44 - todos democratas - votaram contra. Após a votação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou aos democratas de apoiarem a "execução de bebês".

"A posição dos democratas sobre o aborto agora é tão extrema que eles não se importam em executar bebês após o nascimento. Isso será lembrado como um dos votos mais chocantes da história do Congresso. Se há uma coisa que todos devemos concordar, é em proteger as vidas de bebês inocentes", escreveu o presidente americano no Twitter.

O projeto tinha como objetivo forçar médicos abortistas a dar "o mesmo nível de habilidade profissional, cuidado e diligência para preservar a vida" de crianças nascidas com vida após um aborto, assim como fariam com qualquer outro nascido vivo no mesmo estado de gestação. O texto previa punições na Justiça para quem descumprisse.

Os republicanos disseram que deixar um recém-nascido morrer nessas condições é um "infanticídio".

Os críticos ao projeto, por outro lado, argumentaram que o texto pretendia desencorajar médicos a praticar o aborto por medo das sanções em um ataque aos direitos reprodutivos das mulheres.

Segundo eles, a proposta também legislava para uma prática quase inexistente. De acordo com dados do governo, apenas 1% dos abortos nos Estados Unidos ocorre depois da 21ª semana.

O projeto teve a oposição de seis senadores democratas que já anunciaram a intenção de concorrer nas primárias em 2020: Elizabeth Warren, Bernie Sanders, Kamala Harris, Kirsten Gillibrand, Cory Booker e Amy Klobuchar.

A arte do negócio de Trump não chegou para convencer Kim — mas o processo é longo...

Trump acenou com notas de dólares, mas Kim não foi capaz de largar os seus mísseis. A cimeira de Hanói foi interrompida de forma abrupta e sem acordo. Mas, até ver, os dois líderes continuam amigos.


Amigo não empata amigo. Foi nesse espírito que Donald Trump anunciou esta quinta-feira de manhã que, após dois dias de cimeira em Hanói com o ditador Kim Jong-un, não havia um acordo a anunciar entre os EUA e a Coreia do Norte. O anúncio foi feito numa conferência de imprensa em que o Presidente norte-americano sublinhou as já antigas diferenças com os norte-coreanos, mas utilizando um tom de assumida cordialidade com o regime de Pyongyang.

“Estivemos o dia todo com Kim Jong-un. Ele é um bom tipo, é uma personagem, e penso que a nossa relação é muito forte. Mas, ao mesmo tempo, tínhamos algumas opções, mas decidimos não optar por nenhuma delas. Vamos ver até onde é que isto vai. Foram dois dias muito interessantes e produtivos. Mas às vezes temos de sair e hoje é uma dessas vezes”, disse Donald Trump, numa sala cheia de jornalistas.

Pe. Zezinho: “Hino Nacional? Eu gosto e canto desde menino!”


  
Consigo distinguir entre partidos, esquerda, direita, centro, ideologia e Brasil. Sou a favor de cantar o Hino Nacional na escolas e nos estádios. Aos 8 anos eu o cantava e cresci vivendo isso. E mesmo no exterior eu me sentia orgulho de nossa bandeira e do nosso hino. Não misturo este hino com doutrinação!

Pouco me importa se a direita quer isso ou a esquerda não quer. Eu sou a favor. Até porque conheço gente da esquerda e de direita que também sabe a diferença entre cantar uma canção de amor, de safadeza ou um hino de amor ao nosso povo. Eu canto e gosto e nem por isso vou ser direitista ou esquerdista ou menos católico!

Carnaval à Vista


Semana próxima é o Carnaval. Como todos os anos, aproveitamos a ocasião para uma reflexão de ordem histórica e espiritual.

Segundo uma teoria, a origem da palavra “carnaval” vem do latim “carne vale”, “adeus à carne”, pois no dia seguinte começava o período da Quaresma, tempo em que os cristãos se abstêm de comer carne, por penitência. Daí que, ao se despedirem da carne na terça-feira que antecede a Quarta-Feira de Cinzas, se fazia uma boa refeição, com carne evidentemente, e a ela davam adeus. Tudo isso, só explicável no ambiente cristão, deu origem a uma festa nada cristã. Vê-se como o sagrado e o profano estão bem próximos, e este pode contaminar aquele. Como hoje acontece com as festas religiosas, quando o profano que nasce em torno do sagrado, acaba abafando-o e profanando-o. Isso ocorre até no Natal e nas festas dos padroeiros das cidades e vilas. O acessório ocupa o lugar do principal, que fica prejudicado, esquecido e profanado.

O Carnaval poderia até ser considerado uma festa pitoresca de marchinhas engraçadas, de desfiles ornamentados, um folguedo popular, uma brincadeira de rua, uma festa quase inocente, uma diversão até certo ponto sadia, onde o povo extravasa sua alegria. Mas, infelizmente, tornou-se também uma festa totalmente mundana e profana, cheia de licenciosidade, onde campeia o despudor e as orgias, onde se pensa que tudo é permitido, onde a imoralidade é favorecida até pelas autoridades, com a farta distribuição de preservativos, preocupadas apenas com a saúde física e não com a moral, por isso chamada “a festa da carne”.

A grande festa cristã é a festa da Páscoa, antecedida imediatamente pela Semana Santa, para a qual se prepara com a Quaresma, que tem início na Quarta-Feira de Cinzas, sinal de penitência. Por isso, é a data da Páscoa que regula a data do Carnaval, acontecendo sempre este 47 dias antes da Páscoa, no dia imediato antes da Quarta-Feira de Cinzas.

Pedofilia na Igreja: as propostas de Francisco para combater os abusos



Durante o discurso de abertura do seminário “Proteção dos Menores na Igreja” (leia aqui), o Papa Francisco mencionou alguns “pontos para reflexão” que ele distribuiria aos presentes. Estes itens representam as principais propostas e pensamentos do Santo Padre sobre o tema e, possivelmente, serão a base para um plano de ação a ser traçado após o evento.

Abaixo listamos os 21 “pontos de reflexão” de Francisco.
(tradução e grifos de O Catequista)

1.  Desenvolver um manual prático em que especifica as medidas a serem adotadas pela autoridade em todos os momentos-chave do surgimento de um caso.

2. Criar estruturas de escuta, compostas por pessoas preparadas e experientes, onde exerce um primeiro discernimento dos casos de supostas vítimas.

3. Estabelecer os critérios para o envolvimento direto do Bispo ou do Superior Religioso.

4. Implementar procedimentos comuns para o exame das alegações, a proteção das vítimas e o direito de defesa dos acusados.

5. Informar as autoridades civis e as autoridades eclesiásticas superiores em conformidade com as normas civis e canônicas.

6. Fazer uma revisão periódica de protocolos e padrões para salvaguardar um ambiente seguro para os menores em todas as estruturas pastorais; protocolos e normas baseados nos princípios da justiça e da caridade devem ser integrados para que a ação da Igreja também neste campo esteja em conformidade com a sua missão.

7. Estabelecer protocolos específicos para lidar com acusações contra os Bispos.

8. Acompanhar, proteger e tratar as vítimas, oferecendo-lhes todo o apoio necessário para uma recuperação completa.

8.Aumentar a consciência das causas e consequências do abuso sexual através de contínuas iniciativas de formação permanente de bispos, superiores religiosos, clérigos e agentes pastorais.

9. Preparar percurso de cura pastoral das comunidades feridas pelos abusos e itinerários penitenciais e de recuperação para os culpados.

10.Fortalecer a cooperação com todas as pessoas de boa vontade e com os meios de comunicação, a fim de reconhecer e distinguir os verdadeiros dos falsos casos, e as acusações de difamação, evitando ressentimentos e insinuações, rumores e calúnias (cf. Discurso à Cúria Romana 21 de dezembro de 2018).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Irlanda: Cabeça de um cruzado com 800 anos foi roubada de uma igreja



A polícia irlandesa abriu uma investigação a um assalto à igreja de St. Michan, em Dublin. A cabeça de uma múmia, conhecida como “Cruzado”, com 800 anos, foi roubada do seu túmulo. Em comunicado, a igreja diz que a descoberta foi feita, esta segunda-feira, por um guia que se preparava para abrir a igreja. O crime está a ser investigado pela polícia irlandesa.

Os intrusos viraram o corpo e removeram a cabeça. Calcula-se que pertença a um soldado que combateu nas Cruzadas, numas das oito expedições da Igreja, entre os séculos XI e XIII, e que resultaram numa guerra religiosa entre cristãos e muçulmanos. Para além desta, restos de uma freira com 400 anos foram também “profanados”, segundo o mesmo comunicado.

A omissão da CNBB frente ao ativismo do STF para criminalizar críticas ao homossexualismo



Desde a década de 1970, no Brasil, o Catolicismo vem diminuindo abruptamente (em termos proporcionais).

Em 1970, 92% dos brasileiros se declaravam católicos, uma hegemonia religiosa em nossa nação. Já em 2010, 40 anos depois da primeira pesquisa, apenas 64% dos brasileiros se consideravam católicos, segundo os dados do IBGE. Infelizmente, ateus e protestantes crescem de maneira rápida. Na década de 1970 os protestantes eram apenas 7% da população e em 2010 pularam para quase 25%. É um aumento absurdo.

A CNBB vem tomando as piores decisões pastorais possíveis. É notório o envolvimento do alto clero brasileiro com movimentos heréticos como a Teologia da Libertação. Infelizmente, após as reformas do Concílio Vaticano II, um “espírito liberal” tomou conta de certos clérigos que agora acham “feinho” (ou “extremista”) o instrumento da excomunhão formal contra hereges e por isso temos que aguentar pessoas como o herege Leonardo Boff propagando suas heterodoxias.

Vemos que a CNBB parece não se importar com a criminalização da homofobia que irá censurar os católicos (e até mesmo os protestantes) de criticarem os atos intrinsecamente desordenados do homossexualismo. Também não se poderá mais defender teses contra uniões homossexuais como as teses do grande filósofo neotomista (católico, seguidor de São Tomás de Aquino) como John Finnis. Nem mesmo criticar a ideologia de gênero em meio público será permitido.

Desta forma, no meio público, a posição oficial da Santa Igreja Católica, fundadora desta nação, será proibida. Seus filhos só poderão defendê-la no meio privado. Configurando mais uma vitória do Liberalismo secular contra a verdade universal.

Lembrando que de acordo com o item 10 do documento ‘Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais‘, assinado em 2003 pela Congregação para a Doutrina da Fé e em vigor até hoje, “todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais” enquanto que “os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria”. O Catecismo da Igreja Católica, em seu item 2357, considera tal atração uma desordem mental, e sua prática, um ato “intrinsecamente desordenado”. Por esses motivos, o Papa Francisco apoiou publicamente as manifestações mexicanas contra a aprovação do “casamento” civil gay.

Arquidiocese do Rio responde a depoimento de ex-governador envolvendo Dom Orani



A Arquidiocese do Rio de Janeiro publicou uma nota em resposta ao depoimento feito pelo ex-governador Sérgio Cabral, no qual ele fez declarações envolvendo o Arcebispo Cardeal Orani João Tempesta em esquema de desvio de recursos da saúde no estado.

Em depoimento na terça-feira, 26 de fevereiro, na 7ª Vara Criminal Federal, Sérgio Cabral falou sobre o esquema de desvio de recursos da saúde no estado do Rio de Janeiro e citou a Organização Social Pró-Saúde, bem como Dom Orani Tempesta.

“Não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a O.S. da Igreja Católica, da Pró-Saúde. O Dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao Dom Orani, mas ele tinha interesse nisso. Tinha o Dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró-Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida”, afirmou.