sábado, 2 de março de 2019

Igreja trabalha para colocar em prática acordo com China, afirma Cardeal Parolin



O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, declarou que a prioridade atual para a Igreja na China é colocar em prática o Acordo realizado em 22 de setembro do ano passado com a República Popular da China sobre a nomeação de bispos neste país.

Em declarações recolhidas e divulgadas por Vatican News nesta sexta-feira, 1º de março, o Cardeal Parolin explica que "o acordo com a China exigiu um longo trabalho. No final, conseguimos e esperamos que possa realmente dar frutos para o bem da Igreja e do país”.

"O próximo passo – assinalou – será implementar o acordo sobre a nomeação de Bispo, ou seja, fazê-lo funcionar na prática".

O acordo realizado com as autoridades comunistas chinesas implica, explicou a Santa Sé, a readmissão "à plena comunhão eclesial dos Bispos 'oficiais' ordenados sem mandato pontifício" que ainda não estavam em comunhão com Roma.

O Vaticano defendeu em todo momento que se trata de um acordo pastoral, não político, que permitirá que a Igreja cumpra a sua missão de difundir o Evangelho.

Com esse acordo, décadas de divergências diplomáticas entre a Igreja Católica e a China comunista foram encerradas.

A política do Partido Comunista Chinês contra a liberdade religiosa levou à divisão da Igreja na China em duas instituições: a Igreja Patriótica Chinesa, leal ao Partido Comunista, e a chamada "Igreja clandestina", em comunhão com o Pontífice.

Após anos de negociações complicadas, a última grande questão sobre a qual havia discordância e que impedia a normalização das relações era justamente a nomeação de bispos.

As autoridades chinesas se recusavam a aceitar as nomeações de Bispos realizadas pelo Papa e insistiam em nomear eles mesmos os titulares das sedes episcopais, algo rejeitado pelo Vaticano.

Os Bispos legítimos que permanecem fiéis ao Papa vivem uma situação próxima à clandestinidade, constantemente perseguidos pelas autoridades comunistas.

Antes da assinatura deste acordo, todo Bispo reconhecido pelo governo chinês deveria ser membro da Associação Patriótica, e muitos bispos nomeados pelo Vaticano que não são reconhecidos ou aprovados pelo governo chinês enfrentaram perseguição.

Agora, em virtude do acordo realizado, esta situação chegaria ao fim. No entanto, o acordo encontrou oposição interna na Igreja.

Sínodo da Amazônia: rumo a uma Igreja ecológica que enxota Jesus Cristo e desagrega o Brasil?



A jornalista holandesa Jeanne Smits ficou estarrecida quando tomou conhecimento do documento preparatório do Sínodo especial sobre a Amazônia.

Esse será realizado em outubro de 2019, em Roma, reunindo os bispos da “Pan-Amazônia” – portanto, dos nove países que dividem a soberania sobre essa imensa região geográfica.

Jeanne está acostumada a ler os documentos comuno-católicos mais radicais, dos quais, aliás, não comparte nem os pressupostos nem os fins.

Porém, o que se está preparando em ambientes católicos “progressistas” para a Amazônia superou todos os erros e horrores filosóficos e morais que já viu, escreve pormenorizadamente em seu site.

Cultura e crenças pagãs e primitivas inspirariam nova Igreja mais ‘cristã’ e ‘ecologicamente correta’. Maloca na fronteira com o Peru

A nota dominante, segundo ela, é seu “caráter horizontal”, quer dizer, seu igualitarismo extremado. Pois não é a mera igualdade niveladora da sociologia marxista que, infelizmente, desabrocha em tantos documentos eclesiásticos de nova data.

Trata-se de um igualitarismo materialista e evolucionista ecológico – e nisto nos adiantamos na apresentação – que nivela radicalmente todos os seres.

O homem fica no nível do animal, da planta, do minério, a ponto de desaparecer num magma erigido em divindade: a “Mãe Terra”, a “Pachamama”, “Gaia” ou qualquer outro nome usado nas utopias panteístas, pagãs ou ecologistas.

Religiosa na Missão Anchieta entre os indígenas da Amazônia: modelo da evangelização e civilização que o Sínodo panamazônico recusa.
 
O Sínodo especial, segundo aponta o Documento Preparatório do Sínodo dos Bispos para a Assembleia Especial para a Pan-Amazônia [outubro de 2019], visa a “conversão pastoral e ecológica” para essa nova pan-religiosidade. 

Segundo ele, não se trataria mais de levar o Evangelho aos pobres povos indígenas, como fizeram heroicos – e quantos santos e mártires! – missionários durante séculos.

Pelo contrario, a “melhor maneira de contribuir à salvação e à redenção (sic!) dos povos autóctones da bacia pan-amazônica” é a Igreja “conscientizá-los” do ambientalismo esotérico, da luta pela biodiversidade e do valor sagrado de suas primitivas “cosmovisões” e espiritualidades supersticiosas.

Smits discerne, “navegando sem cessar” nessas páginas do Vaticano, o mito iluminista e anticristão do bom selvagem de Jean-Jacques Rousseau!

Mas não é só isso. O documento transuda uma permanente denúncia da evangelização dos séculos passados, ainda viva em sacrificados e isolados missionários do presente.

A evangelização tradicional foi acompanhada da natural e indispensável civilização, levada a cabo por religiosos portugueses e espanhóis, em sua maioria, à custa de ingentes esforços que lhes consumiram por vezes a própria vida.

O fato pasmoso é essa meritória obra ser apresentada como um funesto prelúdio da globalização neoliberal, filha dos piores defeitos do capitalismo, inoculada facinorosamente pela Igreja e que agora se trataria de reparar.

Em suma, jogar novamente os índios no primitivismo. 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Dom Orani, as frases soltas do Cabral e a Imprensa desesperada


Oi Povo Católico!

E mais uma vez as fake news vêm bater à nossa porta. Quase sempre é com o Papa Francisco. Mas agora resolveram tretar aqui pelo quintal mesmo: a ideia é carimbar no Cardeal Orani Tempesta (e, a reboque, em toda a Igreja do Brasil) o selo da corrupção.

Nestes últimos dias, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, fez a seguinte declaração durante um depoimento à Justiça:

“O dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso. Tinha o dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró-Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida”

"Devia", "Eu acho", "certamente"... ué? Cabral afinal sabe ou não sabe do que está falando? Sabe ou não sabe de algum esquema? Se sabe, porque não disse logo, em vez de ser tão vago?

Uma declaração sem pé nem cabeça, mas que fez os olhos da grande mídia brasileira brilharem: a chance de implicar um cardeal muito conhecido em alguma coisa. Literalmente, em qualquer coisa. E começou um festival de bobagens que chega a ser difícil de acreditar.

Uma das matérias que está circulando pelas redes sociais conta histórias de uma década atrás, quando Dom Orani nem sequer era arcebispo do Rio de Janeiro! A matéria fala dos gastos excessivos de Padre Edvino Steckel e do dia em que Monsenhor Abílio da Nova foi pego no aeroporto com dinheiro não declarado. Nenhum dos dois assuntos tem qualquer relação com o que foi dito pelo Cabral, e só servem de pretexto para atacar a Igreja. A matéria finaliza dizendo que ninguém foi punido. Mas para o jornalista, que parece querer ser juiz, escapa o detalhe de que, no caso do Edvino não houve crime, houve má administração e, por isso, ele foi punido sendo afastado do cargo de ecônomo da Arquidiocese. No caso de Monsenhor Abílio, houve punição, sim: levou a multa que qualquer um levaria nesses casos. Ponto final.

Vaticano: Cardeal explica normas do Vaticano para acompanhar filhos de sacerdotes



O cardeal Beniamino Stella, prefeito da Congregação para o Clero (Santa Sé), explicou hoje em entrevista ao portal ‘Vatican News’ as diretrizes do Dicastério para os casos dos sacerdotes do rito latino que têm filhos.

O responsável sublinha que a Santa Sé segue, desde o pontificado de Bento XVI (2005-2013), a prática de dispensar padres com menos de 40 anos, “com o objetivo de salvaguardar o bem da prole, isto é, o direito das crianças de ter ao seu lado um pai e uma mãe”.

O portal de notícias do Vaticano recorda que, nos últimos dias, esteve em Roma o psicoterapeuta Vincent Doyle, filho de um padre católico irlandês e fundador da “Coping Internacional”, associação para a defesa dos direitos de crianças por padres católicos em todo o mundo.

Foi Doyle a falar publicamente de um documento da Congregação para o Clero, de uso interno, com diretivas para os casos de sacerdotes com filhos.

O prefeito da Congregação para o Clero assinala que, nestes casos, não está em causa apenas o “necessário apoio econômico”.

“O que deve acompanhar o crescimento de uma criança é, acima de tudo, o afeto dos pais, uma educação adequada, de facto, tudo o que envolve um exercício eficaz e responsável da paternidade, especialmente nos primeiros anos de vida”, sustenta o cardeal Stella.

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2019: «A criação encontra-se em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8,19)



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA 2019
Terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

«A criação encontra-se em expectativa ansiosa, 
aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19)

Queridos irmãos e irmãs!

Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus «concede aos seus fiéis a graça de se prepararem, na alegria do coração purificado, para celebrar as festas pascais, a fim de que (…), participando nos mistérios da renovação cristã, alcancem a plenitude da filiação divina» (Prefácio I da Quaresma). Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: «De facto, foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 24). Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: «Até a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Nesta perspectiva, gostaria de oferecer algumas propostas de reflexão, que acompanhem o nosso caminho de conversão na próxima Quaresma.

1. A redenção da criação

A celebração do Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, ponto culminante do Ano Litúrgico, sempre nos chama a viver um itinerário de preparação, cientes de que tornar-nos semelhantes a Cristo (cf. Rm 8, 29) é um dom inestimável da misericórdia de Deus.

Se o homem vive como filho de Deus, se vive como pessoa redimida, que se deixa guiar pelo Espírito Santo (cf. Rm 8, 14), e sabe reconhecer e praticar a lei de Deus, a começar pela lei gravada no seu coração e na natureza, beneficia também a criação, cooperando para a sua redenção. Por isso, a criação – diz São Paulo – deseja de modo intensíssimo que se manifestem os filhos de Deus, isto é, que a vida daqueles que gozam da graça do mistério pascal de Jesus se cubra plenamente dos seus frutos, destinados a alcançar o seu completo amadurecimento na redenção do próprio corpo humano. Quando a caridade de Cristo transfigura a vida dos santos – espírito, alma e corpo –, estes rendem louvor a Deus e, com a oração, a contemplação e a arte, envolvem nisto também as criaturas, como demonstra admiravelmente o «Cântico do irmão sol», de São Francisco de Assis (cf. Encíclica Laudato si’, 87). Neste mundo, porém, a harmonia gerada pela redenção continua ainda – e sempre estará – ameaçada pela força negativa do pecado e da morte.

Esquerda dos EUA vota pela morte de bebês nascidos vivos após tentativa de aborto


Os legisladores democratas bloquearam ontem no Senado dos Estados Unidos um projeto de lei promovido pelos republicanos para garantir atendimento médico a crianças nascidas com vida após uma tentativa de aborto tardio.

O projeto fracassou e não conseguiu os 60 votos necessários, apesar 53 legisladores - três deles democratas - votarem favor, 44 - todos democratas - votaram contra. Após a votação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou aos democratas de apoiarem a "execução de bebês".

"A posição dos democratas sobre o aborto agora é tão extrema que eles não se importam em executar bebês após o nascimento. Isso será lembrado como um dos votos mais chocantes da história do Congresso. Se há uma coisa que todos devemos concordar, é em proteger as vidas de bebês inocentes", escreveu o presidente americano no Twitter.

O projeto tinha como objetivo forçar médicos abortistas a dar "o mesmo nível de habilidade profissional, cuidado e diligência para preservar a vida" de crianças nascidas com vida após um aborto, assim como fariam com qualquer outro nascido vivo no mesmo estado de gestação. O texto previa punições na Justiça para quem descumprisse.

Os republicanos disseram que deixar um recém-nascido morrer nessas condições é um "infanticídio".

Os críticos ao projeto, por outro lado, argumentaram que o texto pretendia desencorajar médicos a praticar o aborto por medo das sanções em um ataque aos direitos reprodutivos das mulheres.

Segundo eles, a proposta também legislava para uma prática quase inexistente. De acordo com dados do governo, apenas 1% dos abortos nos Estados Unidos ocorre depois da 21ª semana.

O projeto teve a oposição de seis senadores democratas que já anunciaram a intenção de concorrer nas primárias em 2020: Elizabeth Warren, Bernie Sanders, Kamala Harris, Kirsten Gillibrand, Cory Booker e Amy Klobuchar.

A arte do negócio de Trump não chegou para convencer Kim — mas o processo é longo...

Trump acenou com notas de dólares, mas Kim não foi capaz de largar os seus mísseis. A cimeira de Hanói foi interrompida de forma abrupta e sem acordo. Mas, até ver, os dois líderes continuam amigos.


Amigo não empata amigo. Foi nesse espírito que Donald Trump anunciou esta quinta-feira de manhã que, após dois dias de cimeira em Hanói com o ditador Kim Jong-un, não havia um acordo a anunciar entre os EUA e a Coreia do Norte. O anúncio foi feito numa conferência de imprensa em que o Presidente norte-americano sublinhou as já antigas diferenças com os norte-coreanos, mas utilizando um tom de assumida cordialidade com o regime de Pyongyang.

“Estivemos o dia todo com Kim Jong-un. Ele é um bom tipo, é uma personagem, e penso que a nossa relação é muito forte. Mas, ao mesmo tempo, tínhamos algumas opções, mas decidimos não optar por nenhuma delas. Vamos ver até onde é que isto vai. Foram dois dias muito interessantes e produtivos. Mas às vezes temos de sair e hoje é uma dessas vezes”, disse Donald Trump, numa sala cheia de jornalistas.

Pe. Zezinho: “Hino Nacional? Eu gosto e canto desde menino!”


  
Consigo distinguir entre partidos, esquerda, direita, centro, ideologia e Brasil. Sou a favor de cantar o Hino Nacional na escolas e nos estádios. Aos 8 anos eu o cantava e cresci vivendo isso. E mesmo no exterior eu me sentia orgulho de nossa bandeira e do nosso hino. Não misturo este hino com doutrinação!

Pouco me importa se a direita quer isso ou a esquerda não quer. Eu sou a favor. Até porque conheço gente da esquerda e de direita que também sabe a diferença entre cantar uma canção de amor, de safadeza ou um hino de amor ao nosso povo. Eu canto e gosto e nem por isso vou ser direitista ou esquerdista ou menos católico!