Oi Povo Católico!
E mais uma vez as fake
news vêm bater à nossa porta. Quase sempre é com o Papa Francisco. Mas agora
resolveram tretar aqui pelo quintal mesmo: a ideia é carimbar no Cardeal Orani
Tempesta (e, a reboque, em toda a Igreja do Brasil) o selo da corrupção.
Nestes últimos dias, o
ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, fez a seguinte declaração
durante um depoimento à Justiça:
“O dom Orani devia ter
interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso.
Tinha o dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes
nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró-Saúde
certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor
dúvida”
"Devia",
"Eu acho", "certamente"... ué? Cabral afinal sabe
ou não sabe do que está falando? Sabe ou não sabe de algum esquema? Se sabe,
porque não disse logo, em vez de ser tão vago?
Uma declaração sem pé
nem cabeça, mas que fez os olhos da grande mídia brasileira brilharem: a
chance de implicar um cardeal muito conhecido em alguma coisa. Literalmente, em
qualquer coisa. E começou um festival de bobagens que chega a ser difícil de
acreditar.
Uma das matérias que
está circulando pelas redes sociais conta histórias de uma década atrás, quando
Dom Orani nem sequer era arcebispo do Rio de Janeiro! A matéria fala dos gastos
excessivos de Padre Edvino Steckel e do dia em que Monsenhor Abílio da Nova foi
pego no aeroporto com dinheiro não declarado. Nenhum dos dois assuntos tem
qualquer relação com o que foi dito pelo Cabral, e só servem de pretexto para
atacar a Igreja. A matéria finaliza dizendo que ninguém foi punido. Mas para o
jornalista, que parece querer ser juiz, escapa o detalhe de que, no caso do
Edvino não houve crime, houve má administração e, por isso, ele foi punido
sendo afastado do cargo de ecônomo da Arquidiocese. No caso de Monsenhor
Abílio, houve punição, sim: levou a multa que qualquer um levaria nesses casos.
Ponto final.
Depois dessa matéria
vergonhosa, veio outra! Essa com tom ainda mais sério, mas com a mesma técnica
de juntar coisas sem relação na conta do Cardeal do Rio de Janeiro. A matéria
fala da delação premiada do
Ex-Padre Wagner Portugal, que é amigo de Dom Orani e que teria
ligações com a Pró-Saúde (citada por Cabral). Só que todo o caso do Wagner,
assim como a sua delação, nada tem a ver com a Igreja e não a cita em momento
algum. Novamente, é uma tentativa desesperada de conseguir audiência
engrossando o caldo para tentar criar um escândalo inexistente.
Há sim que se investigar
os fatos e entender, afinal, o que aconteceu. Porém é preciso fazer isso de
maneira responsável. Até o momento, não há absolutamente nada contra a Igreja
ou contra Dom Orani. Tudo por enquanto se resume a duas frases soltas do Cabral
e a histeria de uma imprensa que quer qualquer pretexto para bater na Igreja.
Fiquemos de olho.
_______________________________
O Catequista
Nenhum comentário:
Postar um comentário