O presidente Jair Bolsonaro causou mais uma
"polêmica" por ter compartilhado um twitter em sua conta oficial,
onde aparecem duas pessoas, aparentemente um homossexual simulando atos
obscenos em seu ânus, enquanto outro urina sobre a sua cabeça logo em seguida.
A imundície praticada pelos indivíduos é tanta
que chocou até alguns progressistas, que não perderam a oportunidade para
criticar o presidente, acusando-o de ter cometido atentado violento ao pudor.
Os mais exaltados falaram até em impeachment por quebra de decoro relativo ao
cargo.
Mas afinal, Jair Bolsonaro realmente passou
dos limites nesse caso?
Quem avalia essa questão sem considerar o
contexto social e cultural do Brasil nos últimos anos tende a errar em sua
análise, especialmente quando induzido pela grande mídia, majoritariamente
alinhada com os ideais de esquerda e comprometida em querer manchar a reputação
do governo atual.
Ninguém duvida que o vídeo compartilhado pelo
presidente é repugnante, mas é um erro se sentir ofendido(a) por quem o compartilhou.
Fazer isso é inverter os valores e ignorar o verdadeiro mérito da questão.
Toda ação que traz à tona a realidade social,
nua e crua, choca. O problema, no entanto, não está em quem faz essa revelação,
mas sim em quem se diz ofendido por saber a verdade. O que Bolsonaro fez foi
justamente revelar o lado negro, não do carnaval, propriamente, mas da
"cultura popular brasileira", da qual o carnaval faz parte.
Bolsonaro deu visibilidade em âmbito nacional
e internacional, de forma oportuna, à realidade encontrada em muitas
"festas" de rua que ocorrem pelo país o ano inteiro, mas
principalmente durante o carnaval.
Seu objetivo foi chamar atenção para o uso
inadequado do dinheiro público e no que tem se transformado a cultura popular
brasileira. Essa é a verdade que a grande mídia tenta esconde, retirando o foco
do debate.