O site Templário de Maria reproduziu abaixo o
relato de um dos participantes do ato em desagravo que aconteceu neste sábado
(10) na paróquia São Francisco de Assis, na Ermilino Matarazzo, da diocese de
São Miguel Paulista.
SANTO TERÇO EM DESAGRAVO A LUTA ABORTISTA E
PELA FAMÍLIA:
Esta publicação tem por objetivo informar a
todos do que realmente fizemos ontem e rebater as mentiras espalhadas por
alguns veículos de manipulação, digo, comunicação, e outras pessoas mal
informadas ou mal intencionadas; também pela divulgação do nosso ato queremos
louvar a Deus por ter tudo ocorrido bem, apesar de algumas infelicidades, e
inspirar os nossos irmãos na fé a fazerem o mesmo.
Na tarde deste último sábado (10/08) um grupo
de jovens católicos se reuniu em frente a paróquia São Francisco de Assis, na
Ermilino Matarazzo (diocese de São Miguel), para fazer uma reparação às ofensas
feitas a Nosso Senhor Jesus Cristo por parte das Católicas Pelo Direito de
Decidir (e quaisquer outras pessoas que apoiam o aborto), e também rezar de
maneira geral em reparação pelos inúmeros abortos feitos diariamente no mundo
todo, e pela família, célula mater da sociedade.
O grupo era composto por pessoas de diversas
dioceses, não sendo, por tanto, um grupo específico, mas sim a reunião de
diversos católicos com um objetivo em comum: rezar.
Foi em frente a esta paróquia porque a mesma
no dia 01/08 acolheu para um evento as “Católicas Pelo Direito de Decidir”, um
grupo que se diz católico no nome, mas é anti-cristão na prática. Acontece que
o foco desta ONG é lutar em favor do aborto! Ora, é sabido a qualquer pessoa
que a Igreja Católica é – e sempre foi – radicalmente contra o aborto, chamado
pelo Papa Francisco de “Nazismo de luvas brancas”, e o Magistério da Igreja dá
pena de Excomunhão automática a qualquer pessoa que pratique ou apoie o aborto,
em qualquer que seja a ocasião, sem exceções.
Em 2008 a CNBB se posicionou formalmente sobre
as “Católicas” Pelo Direito de Decidir, e nos dizeres da nota assinada por Dom
Geraldo Lyrio Rocha, na época Arcebispo de Mariana e Presidente da CNBB; e Dom
Dimas Lara Barbosa, na época Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e
Secretário-Geral da CNBB, diz:
“[a Católicas Pelo Direito de Decidir] não é
uma organização católica e não fala pela Igreja Católica”; “Políticas públicas
realmente voltadas à pessoa humana são as que procuram atender às necessidades
da mulher grávida, dando-lhe condições para ter e a criar bem os seus filhos, e
não para abortá-los.”
Portanto, está evidente que o espaço da Igreja
Católica não é espaço para debates sobre aborto e métodos contraceptivos (que
também foi pauta no dia e que também é condenado pela Igreja), porque a Igreja
Católica NÃO debate este tema. Sobre o aborto a Igreja diz: NÃO! E a palavra da
Igreja é final, nenhum católico tem direito de discutir sobre isso na Igreja
Católica e em lugar algum, e eu desafio a qualquer um a provar que tem! A
provar que a Igreja dá liberdade que se discuta sobre o aborto como uma
possibilidade aceitável. Qualquer um que apoie isto já perde o direito de se
dizer Católico, pois está afastado do Corpo da Igreja.
Agora, a respeito do que estão falando de nós,
os jornais (deixarei os links nos comentários), estão dizendo que nós fomos lá
pedir a expulsão do Padre Ticão (como se precisássemos, quem deve julgar isso é
o bispo), e fazer qualquer militância contra ele e sua paróquia, uma tremenda
de uma mentira! Não pronunciamos o nome dele em nenhum momento do terço, o que
falamos foi somente quando ELES nos perguntaram. Deixamos CLARO que não
apoiamos nenhum tipo de violência e que se alguém os ameaçou, não estava
conosco e não tinham nossa aprovação, e sim o nosso repúdio!
Mas do contrário, NÓS É QUE FOMOS AGREDIDOS
FISICAMENTE E VERBALMENTE, e isso nenhum jornal escreveu, e foi CLARO. Várias
pessoas viram quando Liham, Anderson e eu tentamos entrar na Igreja para
falarmos com Nosso Senhor no sacrário antes do terço começar, e fomos
EMPURRADOS de forma a intimidar, xingados de fascistas, e ao ajoelharmos no
primeiro banco e começarmos nossa oração particular, um sujeito se enfiou no
meio de nós XINGANDO HORRÍVEIS PALAVRÕES DENTRO DA IGREJA E NA FRENTE DE NOSSO
SENHOR, EMPURRANDO E NOS DANDO TAPAS, e nós não reagimos a suas agressões, só
pedimos que ele parecesse de xingar dentro da Igreja porque era desrespeito,
mas ele não queria de jeito nenhum nos deixar rezar (INTOLERÂNCIA RELIGIOSA).
Isso só se resolveu porque o Irmão Richard, um religioso que estava lá, o
afastou de nós, com no máximo mais uma ou duas pessoas (não que eu tenha visto,
só vi ele), mas o restante das pessoas nada fizeram para nos defender das
agressões, só assistem calados e tiraram fotos (COVARDES!).