segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Iniciativa 'Amazônia Casa Comum', organizou uma “Via Sacra Amazônica” com estações adaptadas


Na última sexta-feira (19), junto ao Castelo de Sant’Angelo, muito perto do Vaticano, a iniciativa Amazônia Casa Comum, organizou uma “Via Sacra Amazônica” no contexto do Sínodo da Amazônia, que se desenvolve em Roma até o próximo 27 de outubro.

Na oração estiveram os indígenas da Amazônia do Brasil e outros países, além de sacerdotes, religiosos, religiosas, membros da REPAM e bispos.

Entre os prelados participantes estava o Cardeal Pedro Barreto, Arcebispo de Huancayo e Vice-presidente da Rede Eclesiástica Pan-amazônica (REPAM) e Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho, Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Foi uma cerimônia em que, como está sendo habitual nos eventos da Casa da Amazônia, haviam elementos de espiritualidade indígena e do cristianismo.

Os participantes, situados em círculo, levavam objetos típicos da Amazônia: uma canoa, a imagem da mulher grávida –que segundo os porta-vozes da Amazônia Casa Comum representa a fertilidade–, e uma cruz com a foto dos chamados “mártires do caminho”.

Entre os “mártires” estão: a irmã Dorothy Stang, Dom Alejandro Labaka, o Ir. Vicente Cañas, a Irmã Inés Arango, o Pe. Alcides Jiménez, o Pe. Ezequiel Ramin, o Pe. Rodolfo Lunkenbein, o Pe. Simao Bororo e o líder seringueiro Chico Mendes.

Antes da Via Crucis partir rumo à Praça de São Pedro, um indígena incensou os participantes tal qual fazem os indígenas amazônicos, utilizando inclusive um incenso especialmente trazido da Amazônia para a ocasião.

Depois desta cerimônia inicial, começou o Via Crucis propriamente dito com suas 14 estações mais uma 15ª dedicada à Ressurreição.

As 14 estações estavam adaptadas: “Jesus é condenado a morte”, “oprimido pela Cruz”, “abandonado por todos”, “mãe e filho”, “Jesus é ajudado”, “a comunidade dos que sofrem e levam a carga”, “os despossuídos”, “o clamor das mulheres”, “marginalizado e golpeado”, “despojado de suas vestimentas”, “parecido na Cruz”, “morte na Cruz”, “semente de esperança”, “trevas e sombras de morte”, e, a 15ª: “o ressuscitado acompanha ao povo de Deus em seu caminho”.

Além disso, cada estação estava acompanhada por uma frase ou tema: “direitos humanos”, “os grandes projetos de ‘desenvolvimento’ na Conca do Amazonas”, “reconciliação”, “o encontro”, “as culturas da Pan-amazônia”, “um chamado para todos/as”, “os que lutam por sua terra”, “mulheres na Pan-amazônia”, “os mais vulneráveis”, “opressão do povo”, “destruição da natureza”, “o mundo esmigalhado”, “o povo de Deus emerge”, “vida e morte”, “o ressuscitado acompanha o povo de Deus em seu caminho”.

Prefeito de Comunicação do Vaticano condena homem que arremessa ídolo pagão da ‘Pachamama’ no Rio Tibre


Na manhã desta segunda-feira (21), um homem católico não identificado removeu os ídolos pagãos da ‘Pachamama’ (“Mãe Terra”) de uma igreja, colocou-os na beira da Ponte Sant’Angelo e os empurrou para o rio. Essas representações pagãs estavam sendo usadas no Sínodo da Amazônia como uma tentativa de paganizar a Igreja Católica sob o pretexto do “diálogo inculturado”.

Foi um ato de heroísmo contra os absurdos que estão ocorrendo no Sínodo da Amazônia. O modernismo, panteísmo, filopaganismo, a Teologia da Libertação e diversas outras heterodoxias estão orientando os rumos deste Sínodo. Os católicos estão revoltados contra os maus sacerdotes como o relator geral do Sínodo, cardeal Cláudio Hummes (que é uma vergonha para os brasileiros, defensor de conceder sacramento da Ordem para mulheres, ferindo a Tradição bi-milenar da Santa Igreja Católica).

A Mãe dos católicos é a Virgem Maria.

Prefeito de Comunicação do Vaticano condena destruição do ídolo pagão ‘Pachamama’ por ferir o ‘‘espírito do diálogo’’

Na conclusão de uma coletiva de imprensa no Vaticano, nesta segunda-feira (21), o prefeito do conselho de comunicação do Vaticano, Dr. Paolo Ruffini, condenou o furto dos ídolos pagãos alegando que isso é uma ‘‘contradição ao espírito do diálogo’’.

As estatuetas pagãs, que retratam mulheres indígenas grávidas, foram usadas em uma absurda cerimônia no dia 4 de outubro no Vaticano, no início do Sínodo dos Bispos para a Região Amazônica.

    “Já repetimos várias vezes aqui que essas estátuas representavam vida, fertilidade, mãe terra. Foi um gesto – acredito – que contradiz o espírito de diálogo que deve sempre nos inspirar. Não sei mais o que dizer, exceto que foi um roubo, e talvez isso fale por si. “, declarou o Paolo Ruffini.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Grupos de trabalho do Sínodo majoritariamente a favor de ordenar casados e diaconisas


A maioria dos círculos menores, os grupos de trabalho nos quais os participantes do Sínodo da Amazônia no Vaticano estão divididos, manifestaram-se a favor da ordenação de idosos casados, os chamados viri probati, e de diaconisas.

Nesta sexta-feira, 18 de outubro, a Sala de Imprensa do Vaticano divulgou as relações, os resumos das reflexões dos bispos nos diferentes círculos menores, formados de acordo com o idioma dos participantes no Sínodo.

O círculo italiano A, cujo relator é o Pe. Darío Bossi e é moderado por Dom Flavio Giovenale, indicou em sua relação que é possível ordenar homens casados ​​na Amazônia, mas propõe que o tema seja discutido universalmente em um evento eclesial futuro.

O círculo italiano B, cujo relator é Dom Filippo Santoro e é moderado pelo Cardeal Luis Ladaria Ferrer, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, propôs a criação de um "Rito amazônico" que permita "desenvolver sob o aspecto espiritual, teológico, litúrgico e disciplinar a riqueza única da Igreja Católica na Amazônia”. Esse grupo se abre de maneira mais discreta à possibilidade de ordenar homens casados ​​e diaconisas, embora não o mencione diretamente.

O círculo português A, cujo relator é Dom Neri J. Tondello e é moderado por Dom Jesús Cizaurre Berdonces, propõe abertamente o sacerdócio de homens casados ​​e a ordenação de diaconisas.

“Além dos ministérios do leitor, acólito, diácono permanente, ministério da palavra, ministério do batismo, entre outros, pedimos ao Santo Padre que admita para a região Pan-amazônica homens no ministério presbiteral e mulheres no diaconato, de preferência indígenas, respeitados (as) e reconhecidos (as) por sua comunidade, que já possuem uma família estável e estabelecida, a fim de garantir os sacramentos que acompanham e sustentam a vida cristã da comunidade”, indicaram os membros desse grupo linguístico. 

O círculo português B, cujo relator é Dom Evaristo P. Spengler e é moderado por Dom Pedro Brito Guimarães, também propõe abertamente a ordenação de homens casados ​​e diaconisas.

“A ordenação dos viri probati foi considerada como necessária para Pan-amazônia. Os homens casados ​​candidatos à ordenação, após um diaconato frutífero, devem responder aos seguintes critérios, entre outros: vida de oração e amor à Palavra de Deus e à Igreja, vida eucarística que se reflete em uma vida de doação e serviço, vivência comunitária, espírito missionário”, assinalaram os membros deste círculo.

“Na implementação da ordenação dos viri probati, apresentamos dois caminhos para a região Pan-amazônica: 1) Delegar a implementação deste ministério às conferências episcopais presentes na Pan-amazônia. 2) Confiar aos bispos a realização dessa experiência”, indicaram.

“Dada a presença decisiva das mulheres na história da salvação, como Maria na missão da Igreja, das santas, doutoras e conselheiras dos Papas, dado que a presença das mulheres é decisiva na vida e na missão da Igreja na Amazônia e que o Concílio Vaticano II restaurou o diaconato permanente para os homens – porque é bom e útil para a Igreja –, julgamos que o mesmo argumento é válido para criar o diaconato para as mulheres na Igreja na Amazônia” disseram. 

O círculo português C, cujo relator é Dom Vilson Basso e é moderado por Dom José Belisário da Silva, também solicita a ordenação de homens casados. “Na dimensão pastoral missionária, destacamos a necessidade de conversão pessoal e pastoral, de recuperar a centralidade da palavra e da Eucaristia, de aprofundar no tema da ministerialidade e as várias possibilidades em relação ao diaconato, viri probati, mulheres, sacerdotes casados, do protagonismo dos leigos, destacando as mulheres”.

O círculo português D, cujo relator é Dom Wilmar Santin e é moderado por Dom Alberto Taveira Correa, reafirma o valor do celibato e considera que o tema dos viri probati e diaconisas deve ser discutido e aprofundado.

“Reafirmamos o valor do celibato e a necessidade de um maior compromisso na pastoral vocacional. Consideramos essencial a valorização dos ministérios existentes e as instituições de novos ministérios conforme as necessidades”, disseram os membros deste círculo menor.

“A escuta realizada previamente no Sínodo expressou o desejo de conferir a ordenação presbiteral aos viri probati, assim como o ministério do diaconato para as mulheres. Esses dois pontos pedem um posterior amadurecimento e aprofundamento”, acrescentaram.

Um milhão de crianças rezam o terço pela paz no mundo


Nesta sexta (18), a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove mais uma vez a iniciativa “Um milhão de crianças rezam o terço pela paz”, que neste ano contará também com uma transmissão ao vivo da Capelinha das Aparições, do Santuário de Fátima, Portugal.

Em uma carta por ocasião desta inciativa, o presidente internacional da ACN, Cardeal Mauro Piacenza, e o assistente eclesiástico da fundação, Padre Martin Barta, convidam “a todos, professores, catequistas, educadores, pais, avós, a participarem nessa grande missão de oração infantil e a rezar o Terço com as crianças no dia 18 de outubro, a qualquer hora, unidos a milhares de grupos de crianças em todo o mundo”.

“Gostaríamos muito que essa iniciativa de oração se tornasse uma ‘missão permanente’, como nos pede o Papa, formando ‘grupos de terços vivos’ com as crianças”, afirmam na carta, na qual colocam também com intenção especial desta iniciativa o Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco.

Conforme explica ACN, a ideia para esta iniciativa surgiu em 2005, em um santuário em Caracas, na Venezuela. Quando várias crianças aí rezavam o terço, algumas das mulheres presentes sentiram uma profunda experiência da presença da Nossa Senhora. Uma delas pensou logo em uma promessa do Padre Pio: “Quando um milhão de crianças rezarem o terço, o mundo irá mudar”.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Grave perigo de mais uma manobra judicial para legalização do aborto



Como Bispo, cônscio de minha missão de pastor, venho alertar o Povo de Deus sobre grave perigo de mais uma manobra judicial para legalização do aborto em nosso País.

No Supremo Tribunal Federal (STF), está para ser julgada, a qualquer momento, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5581), que visa garantir “direito” ao assassinato de filhos deficientes ou não por suas mães, sob o argumento de defender “direitos de mulheres” que, grávidas e infectadas com o vírus da Zika, sofram o risco de seus filhos nascerem com microcefalia e ainda justificam que será para proteção da saúde, inclusive no plano mental, da mulher e de sua autonomia reprodutiva.

No Brasil, a vida do nascituro tem sido alvo de inadmissíveis e constantes ataques, com a colaboração da Suprema Corte, em seu ativismo judicial, que vem usurpando a função precípua do Poder Legislativo de editar leis, pela via de representação da vontade popular. Interesses espúrios de grupos, que em nada se interessam pelo verdadeiro bem-estar do povo, encontram-se por trás desta agenda globalista de despopulação e da cultura da morte, representando uma grave ameaça aos valores cristãos e da civilização ocidental, e, mesmo, da nossa soberania nacional.

Trata-se de uma genuína alienação que nega a verdade de que somente Deus é o Senhor da vida: ninguém tem o direito de assassinar inocentes e indefesos nos ventres de suas mães, seja qual for a desculpa ou racionalização.

Defender a vida, desde o momento da sua concepção, não é mera questão de saúde pública: a proteção da vida é um dever moral de caráter transcendente, pelo qual todos nós prestaremos contas ao Senhor Nosso Deus.

Usada como justificativa para institucionalizar uma condenável forma de eugenia, estamos diante de uma verdadeira manipulação, travestida de defesa de direitos de mulheres com risco de terem filhos com os efeitos da Zika.

Ressalte-se que tais mulheres (especialmente dos estados do Nordeste, onde grassou a epidemia) abraçaram sua nobre missão com verdadeiro amor de mãe e sem nenhuma rejeição aos bebês microcéfalos, tanto que, por si mesmas, se autodenominam “Mães de Anjos”. 

Reino Unido: Autorizam aborto forçado de mulher com deficiência mental



Um Tribunal no Reino Unido decidiu, na semana passada, que a melhor coisa para uma mulher grávida com graves dificuldades de aprendizagem é fazer um aborto.

Estima-se que a mulher não identificada neste caso esteja grávida de 12 semanas. Ela, junto à terceirizada do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) e o conselho municipal, não foram assinalados pelo tribunal ou nos relatórios dos meios de comunicação para proteger a sua privacidade.

A decisão do tribunal foi emitida na sexta-feira, 11 de outubro, após uma audiência no Tribunal de Proteção (Court of Protection) do Reino Unido, que trata de casos que envolvem indivíduos que não têm capacidade mental para tomar decisões por si mesmos.

A terceirizada do NHS, responsável pelo cuidado da mulher, pediu permissão ao tribunal para realizar um aborto, argumentando que a continuação da gravidez seria prejudicial à mãe.

Eloise Power, a advogada representante do NHS, comprovou que os médicos e encarregados da mulher apoiam o término da gravidez.

A mulher mora no norte da Inglaterra e passou a maior parte de sua vida em lares de cuidados temporários. Seus encarregados, que se descrevem como "cristãos e fiéis", apoiam o aborto, de acordo com PA Media, um canal de TV a cabo no Reino Unido. 

Papa recebe delegação de indígenas por ocasião do Sínodo da Amazônia



O Papa Francisco recebeu cerca de 40 indígenas por ocasião do Sínodo da Amazônia, que ocorre no Vaticano até 27 de outubro.

“Na tarde de hoje, por volta das 15h30, o Santo Padre encontrou um grupo de cerca de quarenta indígenas, entre participantes do Sínodo para a Região Pan-Amazônica e de outras iniciativas que estão sendo realizadas em Roma nestes dias. Eles estavam acompanhados por sua excelência Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho, e por sua eminência o Cardeal Claudio Hummes”, informou Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, em uma nota divulgada nesta quinta-feira, 17 de outubro.

“O encontro foi aberto por um breve pronunciamento de uma mulher e um homem, representantes dos povos indígenas, que por meio deles expressaram gratidão ao Santo Padre pela convocação do Sínodo”, continua o texto.

Esses representantes também pediram ao Papa "ajuda para concretizar seu desejo de garantir uma vida serena e feliz a seus povos, cuidando de suas terras, protegendo suas águas, para que também seus descendentes possam usufruir destas riquezas". 

Qualquer pessoa pode viver o celibato, diz sacerdote indígena no Sínodo



O sacerdote salesiano pertencente à comunidade indígena brasileira Tuyuka e que participa do Sínodo da Amazônia, Pe. Justino Sarmento Rezende, afirmou que, com oração e esforço, qualquer pessoa de qualquer cultura do mundo pode viver o celibato, também os indígenas.

Durante sua intervenção para os meios de comunicação credenciados ante o Vaticano no briefing informativo realizado nesta quinta-feira, 17 de outubro, na Sala de Imprensa da Santa Sé, para informar sobre os avanços dos trabalhos sinodais, Pe. Sarmento disse que “é importante que as pessoas vivam o celibato com esforço, com oração e com a ajuda das pessoas. Vivê-lo da forma mais equilibrada possível”.

Contradizendo o que afirmou o Bispo Emérito de Xingu (Brasil), que assegurou aos meios de comunicação, em 9 de outubro, que "os povos indígenas não entendem o celibato", Pe. Sarmento assinalou que “o celibato é uma virtude que pode ser vivida por qualquer pessoa, homem ou mulher”.

O presbítero indígena deixou claro que se “pensasse que o celibato não é para mim, eu deixaria o sacerdócio. Porque, se algum dia de minha vida eu ver que estou sofrendo muito com isso e que já não estou sendo mais testemunho de vida para as pessoas de minha comunidade, de minha Igreja, já não teria nenhum sentido para mim”.

"O celibato não é algo que nasce com a pessoa humana, é algo que se estabelece ao longo da história", continuou.

“Nenhum de nós que estamos aqui, nem eu nem vocês, estamos preparados para viver o celibato. Por isso, eu já escrevi artigos nos quais falo que o celibato é um dom de Deus”, assinalou.