domingo, 7 de fevereiro de 2021

Estudante é impedida de fazer o Enem usando objetos religiosos



Ela foi obrigada a retirar uma pulseira em formato de terço e um escapulário que estava usando; supervisora teria argumentado que "a prova é laica".

A mãe de uma estudante usou as redes sociais para fazer um desabafo: a filha dela foi impedida de usar uma pulseira em formato de terço e um escapulário durante a segunda prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

O caso aconteceu em uma escola – que serve como local de prova – na Vila Mariana, em São Paulo.

De acordo com a publicação, a supervisora da sala pediu para que a estudante retirasse os acessórios religiosos que estava usando. Além disso, a fiscal teria argumentado que “a prova é laica”.

A mãe da estudante, Cristina Mariotti, explicou:

“Hoje fomos buscar nossa filha após o 2o dia do ENEM, à R. Doutor Álvaro Alvim, 90 – Vila Mariana. Ao entrar no carro ela nos informou que a supervisora da sala pediu que ela retirasse a pulseira de prata em formato de terço e o escapulário pra fazer a prova pois, segundo afirmação da supervisora, A PROVA É LAICA!!!!!!

Mesmo questionando o porquê desta atitude e uma vez que, no domingo passado não houve nenhuma solicitação, minha filha acabou cedendo e tirou…

AGORA EU PERGUNTO:
ISTO TEM FUNDAMENTO?”

O fato gerou revolta entre os católicos, que comentaram na publicação de Cristina Mariotti. Muitos falam em perseguição religiosa, já que na primeira prova a estudante usava os mesmos acessórios e não precisou retirá-los para seguir fazendo o exame.

Quem está por trás da Campanha da Fraternidade?



O Centro Dom Bosco investigou tudo sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021 e as notícias não são nada animadoras. Você vai se surpreender ao saber quem está querendo manipular a Igreja Católica. Assista o vídeo no final da publicação.

Há alguns dias o Tiba Camargos, liderança católica do movimento pró-vida no Brasil, postou um vídeo fazendo um alerta sobre a gravidade do texto-base da Campanha da Fraternidade de 2021, promovida pela CNBB, fazer uso de uma linguagem que promove a ideologia de gênero, e vincular os crimes contra a “comunidade LGBT” ao “discurso político” e também ao “extremismo religioso”.

Desta vez o Centro Dom Bosco prestou um serviço aos católicos e fez um dossiê completo sobre a Campanha da Fraternidade mostrando o que querem e quem está por trás desse movimento que configura-se em um dos mais nocivos momentos de esvaziamento litúrgico/sacramental e de propagação ideológica dentro da Igreja, subvertendo em socialismo ativista um dos momentos mais profundos da nossa liturgia que é a Quaresma.

LGBTQI+ no texto-base da Campanha da Fraternidade 2021? Assista a denúncia.



Tiba Camargos, liderança católica do movimento pró-vida no Brasil, postou um vídeo fazendo um alerta sobre a gravidade do texto-base da Campanha da Fraternidade de 2021, promovida pela CNBB, fazer uso de uma linguagem que promove a ideologia de gênero, e vincular os crimes contra a “comunidade LGBT” ao “discurso político” e também ao “extremismo religioso”.

“Quando a gente perde a capacidade de se escandalizar com o absurdo, a gente no futuro vai aceitar aquele absurdo!”

Assista o vídeo:


Não é novidade que a Campanha da Fraternidade, em sua gênese, configura-se em um dos mais nocivos momentos de esvaziamento litúrgico/sacramental e de propagação ideológica dentro da Igreja, subvertendo em socialismo ativista um dos momentos mais profundos da nossa liturgia que é a Quaresma.

Seus cânticos, textos, subsídios e materiais de campanha, estão todos aparelhados com a Teologia da Libertação e com as ideologias vigentes. Tudo isso com a anuência dos Bispos, Padres e leigos envolvidos.

No texto-base deste ano, na página 33, item 68 a comissão traz um texto, que longe de ter a finalidade de expor uma realidade de violência, traz consigo toda a carga ideológica que o movimento LGBTQI+ promove. Palavras como: “discurso de ódio, fundamentalismo religioso, vozes contra o reconhecimento dos direitos…” são termos que designam, dentro deste contexto ideológico, o claro ataque à família, à vida, à fé católica e ao ordenamento jurídico e moral da sociedade.

Leia abaixo o principal trecho do texto-base da campanha da fraternidade 2021 que se refere a denúncia:

Além disso, é importante salientar que as relações sociais de classe, de gênero, de raça, de etnia estão historicamente interligadas.

68. Outro grupo social que sofre as consequências da politica estruturada na violência e na criação de inimigos, é a população LGBTQI+. O já citado Atlas da Violência de 2020, mostra que o número de denúncias de violências sofridas pela população LGBTQl+ registradas no Dique 100 no ano de 2018 foi de 1685 casos. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia apresentados no Atlas da Violência 2020, no ano de 2018, 420 pessoas LGBTQI+ foram assassinadas, destas 210, 64 eram pessoas trans. Percebe-se que em 2011 foram registrados 5 homicídios de pessoas LGBTQl+. Seis anos depois, em 2017, este número aumentou para 193 casos. O aumento no número de homicídio de pessoas LGBTQI+, entre 2016 e 2017, foi de 127%. Estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis.

Cardeal Müller adverte contra o Grande Reset: “buscam controle absoluto do pensamento, fala e ação”.



O cardeal Gerhard Müller, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, falou com Edward Pentin, do National Catholic Register, sobre o atual debate sobre o “Grande Reset” (grande reinicialização), promovido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos. Eles buscam “controle absoluto do pensamento, fala e ação” de toda a população.

O cardeal emitiu um sério aviso de que vê uma fusão das organizações capitalistas ocidentais com a China, formando um novo “capital-socialismo unificado”.

O prelado alemão disse a Pentin que dois campos – “capitalismo especulativo, os gigantes da grande tecnologia dos países ocidentais” e “comunismo da República Popular da China” – estão hoje “convergindo e se fundindo em um capital-socialismo unificado”, produzindo um “novo colonialismo”.

The Great Reset (ou Great Readjustment) é um programa do Fórum Econômico Mundial (WEF) que usa a crise causada pela pandemia como uma desculpa para uma reformulação fundamental da forma como os seres humanos vivem juntos nesta terra. O WEF declara em seu site que “as mudanças que já vimos em resposta ao COVID-19 mostram que é possível redefinir nossos fundamentos econômicos e sociais”.

À luz das crises econômicas e ambientais previstas, o WEF propõe que “devemos construir uma base totalmente nova para nossos sistemas econômicos e sociais”. O que essa reconstrução de nossas sociedades deve parecer aos olhos desses atores financeiros e econômicos globais pode ser visto em seu próprio vídeo do WEF intitulado “Oito previsões para o mundo em 2030”.

O vídeo prevê que “você não terá nada e será feliz. O que você quiser, você aluga e eles te entregam com um drone ». Junto com a abolição da propriedade privada – um objetivo típico das ideologias socialistas – o WEF também vê o fim dos valores ocidentais que são obviamente baseados no Cristianismo: “Os valores ocidentais terão sido testados a ponto de se romper”. Que tipo de valores substituirão esses “valores ocidentais” e de onde eles virão?

Neste contexto, os comentários do Cardeal Müller são importantes, pois ele está denunciando este novo programa ideológico para o nosso mundo. Embora esteja bem com pessoas das esferas econômica e política se encontrando e discutindo questões importantes, o cardeal alemão se pergunta que “imagem de humanidade” o WEF realmente tem. Ao mesmo tempo, advertiu que o objetivo dessa nova força de fusão – a colaboração das grandes entidades capitalistas com a China – é “o controle absoluto do pensamento, da palavra e da ação”.

O cardeal destaca a importância do mundo digital hoje e como isso afeta a vida humana. Ele vê que um “homem homogeneizado” está sendo criado e que esse homem “pode ​​ser mais facilmente dirigido”.

“O mundo orwelliano do homo digitalis começou”, explicou ele. “Por meio do mainstreaming, você deseja alcançar a conformidade total da consciência das massas por meio da mídia”. Müller aponta para o autor francês do século 19, Gustave Le Bon, que previu tal situação em seu livro The Psychology of Crowds.

O cardeal Müller também rejeitou a ideia de que tais críticas ao Grande Reset e seus planos ideológicos sejam meras “teorias da conspiração” e acrescentou que os sistemas totalitários “sempre denegriram qualquer crítica como conspiração e subversão”. Nesse sentido, ele apontou para as inúmeras advertências sobre os governos totalitários no século 20 e explicou que “dificilmente podem ser desacreditadas como teorias da conspiração, uma vez que os desenvolvimentos políticos reais provaram que estavam certos”.

Advertindo que as promessas do Grande Reset e outros programas semelhantes de fundações muito ricas não devem ser tomadas como esforços inocentes, o prelado alemão afirmou que “a confiança cega na atitude filantrópica dos líderes das Grandes Fundações e Sociedades Abertas só é possível com uma negação completamente ingênua da realidade. ‘

Bala perdida atinge igreja e cai aos pés do sacerdote durante homilia



Segundo o site ACI Digital que noticiou noticiou um fato, a Paróquia São José, em Vitória (ES) foi alvo de violência no último domingo, 31 de janeiro, quando uma bala perdida atingiu o templo e caiu aos pés do sacerdote durante a Santa Missa.

Segundo informou a Paróquia por meio de nota publicada em suas redes sociais, quando o pároco, Pe. Robinson de Castro Cunha, estava concluindo a homilia, “por volta das 19h37”, a “bala perdida atingiu o teto de zinco que perfurou o gesso da Igreja São José”. O fato ocorreu logo “após uma queima de foguetes na região”.

“A bala caiu próxima aos pés do padre que a recolheu e entregou ao coordenador da comunidade. E se seguiu com a celebração normalmente”, informou a Paróquia, acrescentando que o coordenador da comunidade registrou um Boletim de Ocorrência.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Mensagem do Papa para o 55º dia das Comunicações Sociais: "comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são"



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O LV DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
 
«“Vem e verás” (Jo 1, 46). 
Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são»
 
Queridos irmãos e irmãs!

O convite a «ir e ver», que acompanha os primeiros e comovedores encontros de Jesus com os discípulos, é também o método de toda a comunicação humana autêntica. Para poder contar a verdade da vida que se faz história (cf. Mensagem para o LIV Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de janeiro de 2020), é necessário sair da presunção cómoda do «já sabido» e mover-se, ir ver, estar com as pessoas, ouvi-las, recolher as sugestões da realidade, que nunca deixará de nos surpreender em algum dos seus aspetos. «Abre, maravilhado, os olhos ao que vires e deixa as tuas mãos cumular-se do vigor da seiva, de tal modo que os outros possam, ao ler-te, tocar com as mãos o milagre palpitante da vida»: aconselhava o Beato Manuel Lozano Garrido[1] aos seus colegas jornalistas. Por isso, este ano, desejo dedicar a Mensagem à chamada a «ir e ver», como sugestão para toda a expressão comunicativa que queira ser transparente e honesta: tanto na redação dum jornal como no mundo da web, tanto na pregação comum da Igreja como na comunicação política ou social. «Vem e verás» foi o modo como a fé cristã se comunicou a partir dos primeiros encontros nas margens do rio Jordão e do lago da Galileia.

Gastar as solas dos sapatos

Pensemos no grande tema da informação. Há já algum tempo que vozes atentas se queixam do risco dum nivelamento em «jornais fotocópia» ou em noticiários de televisão, rádio e websites que são substancialmente iguais, onde os géneros da entrevista e da reportagem perdem espaço e qualidade em troca duma informação pré-fabricada, «de palácio», autorreferencial, que cada vez menos consegue intercetar a verdade das coisas e a vida concreta das pessoas, e já não é capaz de individuar os fenómenos sociais mais graves nemas energias positivas que se libertam da base da sociedade. A crise editorial corre o risco de levar a uma informação construída nas redações, diante do computador, nos terminais das agências, nas redes sociais, sem nunca sair à rua, sem «gastar a sola dos sapatos», sem encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar com os próprios olhos determinadas situações. Mas, se não nos abrimos ao encontro, permanecemos espectadores externos, apesar das inovações tecnológicas com a capacidade que têm de nos apresentar uma realidade engrandecida onde nos parece estar imersos. Todo o instrumento só é útil e válido, se nos impele a ir e ver coisas que de contrário não chegaríamos a saber, se coloca em rede conhecimentos que de contrário não circulariam, se consente encontro que de contrário não teriam lugar.

Aqueles detalhes de crónica no Evangelho

Aos primeiros discípulos que querem conhecer Jesus, depois do seu Batismo no rio Jordão, Ele responde: «Vinde e vereis» (Jo 1, 39), convidando-os a permanecer em relação com Ele. Passado mais de meio século, quando João, já muito idoso, escreve o seu Evangelho, recorda alguns detalhes «de crónica» que revelam a sua presença no local e o impacto que teve na sua vida aquela experiência: «era cerca da hora décima», observa ele! Isto é, as quatro horas da tarde (cf. 1, 39). No dia seguinte (narra ainda João), Filipe informa Natanael do encontro com o Messias. O seu amigo, porém, mostra-se cético: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe não procura convencê-lo com raciocínios, mas diz-lhe: «vem e verás» (cf. 1, 45-46). Natanael vai e vê, e a partir daquele momento a sua vida muda. A fé cristã começa assim; e comunica-se assim: com um conhecimento direto, nascido da experiência, e não por ouvir dizer. «Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios ouvimos…»: dizem as pessoas à Samaritana, depois de Jesus Se ter demorado na sua aldeia (cf. Jo 4, 39-42). O método «vem e verás» é o mais simples para se conhecer uma realidade; é a verificação mais honesta de qualquer anúncio, porque, para conhecer, é preciso encontrar, permitir à pessoa que tenho à minha frente que me fale, deixar que o seu testemunho chegue até mim.

Agradecimento pela coragem de muitos jornalistas

O próprio jornalismo, como exposição da realidade, requer a capacidade de ir aonde mais ninguém vai: mover-se com desejo de ver. Uma curiosidade, uma abertura, uma paixão. Temos que agradecer à coragem e determinação de tantos profissionais (jornalistas, operadores de câmara, editores, cineastas que trabalham muitas vezes sob grandes riscos), se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas. Seria uma perda não só para a informação, mas também para toda a sociedade e para a democracia, se faltassem estas vozes: um empobrecimento para a nossa humanidade.

Numerosas realidades do planeta – e mais ainda neste tempo de pandemia – dirigem ao mundo da comunicação um convite a «ir e ver». Há o risco de narrar a pandemia ou qualquer outra crise só com os olhos do mundo mais rico, de manter uma «dupla contabilidade». Por exemplo, na questão das vacinas e dos cuidados médicos em geral, pensemos no risco de exclusão que correm as pessoas mais indigentes. Quem nos contará a expetativa de cura nas aldeias mais pobres da Ásia, América Latina e África? Deste modo as diferenças sociais e económicas a nível planetário correm o risco de marcar a ordem da distribuição das vacinas anti-Covid, com os pobres sempre em último lugar; e o direito à saúde para todos, afirmado em linha de princípio, acaba esvaziado da sua valência real. Mas, também no mundo dos mais afortunados, permanece oculto em grande parte o drama social das famílias decaídas rapidamente na pobreza: causam impressão, mas sem merecer grande espaço nas notícias, as pessoas que, vencendo a vergonha, fazem a fila à porta dos centros da Cáritas para receber uma ração de víveres.

Joe Biden é católico apesar de apoiar o aborto e a agenda gay?



Joe Biden, que tomou posse como presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2021, teria se tornado o segundo governante católico na história do país depois de John F. Kennedy, mas muitos questionaram se realmente pertence à Igreja por causa de seu apoio declarado ao aborto e à agenda LGBTQ + (lésbica, gay, bissexual, transgênero, queer e mais).

Biden defendeu abertamente o aborto durante a campanha que o levou à presidência dos Estados Unidos. Em sua "Agenda para as Mulheres", ofereceu, entre outras coisas, descartar a Política da Cidade do México, reinstaurada e ampliada por seu antecessor Donald Trump e que evita que organizações de aborto em todo o mundo sejam financiadas com o dinheiro do governo federal.

Em seu plano de governo, também anunciou seu desejo de "expandir o acesso à contracepção e proteger o direito constitucional ao aborto".

Além disso, anunciou que vai "promover os direitos e o desenvolvimento da comunidade LGBTQ + a nível global", anunciando que vai apoiar "a liberdade para se casar".

Seu plano de governo destacou que em 2012 "Biden se converteu na autoridade norte-americana de mais alto escalão a apoiar a igualdade no casamento quando declarou que amor é amor”.

Apesar disso, Biden fez o juramento em 20 de janeiro sobre uma Bíblia católica e participou da Missa naquela manhã na Catedral de São Mateus Apóstolo, residência do Arcebispo de Washington.

Então, Joe Biden é católico?

Em declarações à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Frei Nelson Medina, um sacerdote dominicano colombiano com doutorado em Teologia Fundamental no Milltown Institute de Irlanda, destacou que “o fato de uma pessoa ser batizada na Igreja Católica ou dizer abertamente que é católica não deve ser considerado como um sinal suficiente de sua verdadeira pertença à Igreja Católica”.

"A Sagrada Escritura adverte-nos daqueles que honram com os lábios, mas têm o coração longe de Deus, e o apóstolo Tiago diz-nos especificamente que se a nossa fé não tem coerência com as nossas obras é uma fé morta, que não traz a verdadeira salvação nem àquele que diz tê-la nem àqueles que seguem esse caminho”, assinalou.

Para o sacerdote dominicano “essas advertências devem ser feitas com frequência em nosso tempo, porque tem havido movimentos falsos, como as chamadas Católicas pelo Direito a Decidir, que contradizem aberta e cinicamente a postura católica e, no entanto, querem usar a palavra que nos identifica, produzindo o dano que já descrevemos”.

“Devemos ter um critério mais consistente e firme sobre o que é a nossa fé, não para desprezar as pessoas, mas para fazer respeitar e fazer valorizar aquilo em que acreditamos e que custou tanto a Nosso Senhor Jesus Cristo, até o preço de seu próprio sangue", indicou.

Frei Nelson Medina advertiu que “quando uma palavra começa a ser usada para tudo, acaba não significando nada. Vamos pensar no que aconteceu com a palavra amigo. É uma palavra profunda, que representa muito do que há de mais precioso em nosso caminho por esta terra, mas as redes sociais nos dizem que temos milhares e milhares de amigos”.

“Esta realidade do desgaste das palavras causa danos difíceis de perceber à primeira vista”, indicou, lembrando que “haverá pessoas que pensem ou afirmem que essa variedade de aplicações da palavra católico é como uma espécie de liberação do católico que já não fica condicionado unicamente por um Catecismo ou por um Credo”.

“A realidade é justamente o contrário: na medida em que qualquer coisa pode ser chamada de 'pensamento católico', o autenticamente católico se empobrece e fica reduzido a um emaranhado de significados contraditórios, que finalmente fazem muito dano à fé, especialmente à fé dos simples”, advertiu.

Cardeal é censurado nas redes após publicar vídeo com denúncias sobre Pandemia



Como foi lembrado há poucos dias, o Facebook e o Twitter fecharam as contas de Donald Trump. Recentemente, o Twitter também censurou as contas de dois padres por motivos injustificados. Após esses encerramentos, muitos usuários protestaram contra a instituição de programas que as redes sociais chamam de “verificadores de fatos independentes”, que censuram ou removem conteúdo que consideram falso.

O cardeal Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo emérito de Guadalajara, publicou há poucos dias um vídeo intitulado “Conspiração para implementar uma nova ordem social sem Cristo”, onde dá sua opinião sobre a pandemia. Ele diz que um grupo de elites quer implementar uma nova ordem social e que a pandemia é uma medida para levar a cabo seus planos, “Eles querem impor um governo único, um exército único, uma moeda única, uma economia única e também uma religião única que Não será o cristão, será o da terra. No vídeo, ele também acusa Bill Gates de organizar uma nova pademia.

Assista o vídeo:


O Facebook dá a opção de visualizar o vídeo, mas postou uma mensagem avisando que esse conteúdo é “Informação Falsa”, “Esta postagem repete informações sobre a Covid-19 que verificadores independentes dizem ser falsa”, diz o aviso . Ele também explica os motivos em uma opção chamada “Veja por quê”.