Tiba Camargos, liderança católica do movimento pró-vida no Brasil, postou um vídeo fazendo um alerta sobre a gravidade do texto-base da Campanha da Fraternidade de 2021, promovida pela CNBB, fazer uso de uma linguagem que promove a ideologia de gênero, e vincular os crimes contra a “comunidade LGBT” ao “discurso político” e também ao “extremismo religioso”.
“Quando a gente perde a capacidade de se escandalizar com o absurdo, a gente no futuro vai aceitar aquele absurdo!”
Assista o vídeo:
Não é novidade que a Campanha da Fraternidade, em sua gênese, configura-se em um dos mais nocivos momentos de esvaziamento litúrgico/sacramental e de propagação ideológica dentro da Igreja, subvertendo em socialismo ativista um dos momentos mais profundos da nossa liturgia que é a Quaresma.
Seus cânticos, textos, subsídios e materiais de campanha, estão todos aparelhados com a Teologia da Libertação e com as ideologias vigentes. Tudo isso com a anuência dos Bispos, Padres e leigos envolvidos.
No texto-base deste ano, na página 33, item 68 a comissão traz um texto, que longe de ter a finalidade de expor uma realidade de violência, traz consigo toda a carga ideológica que o movimento LGBTQI+ promove. Palavras como: “discurso de ódio, fundamentalismo religioso, vozes contra o reconhecimento dos direitos…” são termos que designam, dentro deste contexto ideológico, o claro ataque à família, à vida, à fé católica e ao ordenamento jurídico e moral da sociedade.
Leia abaixo o principal trecho do texto-base da campanha da fraternidade 2021 que se refere a denúncia:
Além disso, é importante salientar que as relações sociais de classe, de gênero, de raça, de etnia estão historicamente interligadas.
68. Outro grupo social que sofre as consequências da politica estruturada na violência e na criação de inimigos, é a população LGBTQI+. O já citado Atlas da Violência de 2020, mostra que o número de denúncias de violências sofridas pela população LGBTQl+ registradas no Dique 100 no ano de 2018 foi de 1685 casos. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia apresentados no Atlas da Violência 2020, no ano de 2018, 420 pessoas LGBTQI+ foram assassinadas, destas 210, 64 eram pessoas trans. Percebe-se que em 2011 foram registrados 5 homicídios de pessoas LGBTQl+. Seis anos depois, em 2017, este número aumentou para 193 casos. O aumento no número de homicídio de pessoas LGBTQI+, entre 2016 e 2017, foi de 127%. Estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis.
Como vemos na imagem:
O que ensina a Doutrina da Igreja sobre a ideologia de gênero e o pecado de atos homossexuais?
Os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus são quatro:
1º Homicídio voluntário;
2º Pecado impuro contra a natureza; (atos homossexuais, bestialidades, sexo anal ou oral mesmo que hetero, etc.)
3º Opressão de órfãos e viúvas;
4º Não pagar o salário a quem trabalha;
Por que se diz que estes pecados pedem vingança a Deus?
Diz-se que estes pecados pedem vingança a Deus, porque o diz o Espírito Santo, e porque a sua malícia é tão grave e manifesta, que provoca o mesmo Deus a puni-los com os mais severos castigos.
Parágrafo 2359 do Catecismo da Igreja Católica:
“As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”
Infelizmente, além de estragar a experiência da quaresma com os temas da Campanha da Fraternidade que destoam totalmente da espiritualidade quaresmal, querem forçar nosso apoio a ideologias anticristãs.
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Templário de Maria
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