segunda-feira, 22 de julho de 2013

Papa Francisco está no Brasil para a JMJ Rio 2013


O avião da Alitália que transportou o Papa Francisco ao Rio de Janeiro aterrissou às 15h45min no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, 17 minutos antes do previsto. O Santo Padre foi saudado às 16 horas, junto à escada do avião, pela Presidente Dilma Roussef, de quem recebeu flores.

O Papa passou a saudar então as autoridades presentes, entre os quais o Vice-Presidente da República, Michel Temer, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o Prefeito Eduardo Paes, o Presidente da CNBB, Cardeal Raimundo Damasceno Assis e o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Um grupo de crianças cantou para o Papa o Hino da Jornada.

Após as primeiras saudações no Aeroporto, o Papa Francisco, que dispensou o Papamóvel neste primeiro trajeto, quis ter um primeiro contato com a população, fazendo um giro pela cidade num Fiat cor prata, sendo escoltado por três automóveis da segurança e oito batedores em motocicleta. Em algumas partes do trajeto, o carro do Papa viu-se em meio a um engarrafamento, sendo envolvido completamente pela população que tentava tocar o Pontífice ou apenas seu carro, dando muito trabalho à segurança. Nestas ocasiões, o Papa beijou algumas crianças. 



Nas proximidades da Catedral do Rio, o Papa trocou o Fiat pelo Papamóvel, sendo acompanhado por uma multidão ao longo de todo o trajeto. Na Cinelândia, nas proximidades do Palácio Guanabara, às 17h25min, o Papa trocou de veículo novamente retornando ao Fiat cor prata, seguindo até um helicóptero, que partiu às 17h48min até o Palácio Guanabara, onde chegou alguns minutos, sendo efusivamente recepcionado nos jardins do Palácio onde estava a Presidente Dilma Roussef.
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Cidade da Fé: até dia 26, aberta gratuitamente para todos



A Cidade da Fé, no Riocentro, Zona Oeste, foi aberta na manhã de sábado, 20, com missa celebrada pelo Padre Fábio de Melo. A Cidade será palco de shows, exposições sacras e feira de produtos religiosos, além de ser o local que o Papa Francisco vai se encontrar com os jovens que são voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no dia 28.

A Cidade da Fé é um projeto da CNBB e da Promocat Marketing Integrado em parceria com a JMJ. O evento ocupa mais de 200 mil metros quadrados do Riocentro e estará em funcionamento até 26 de julho de 2013. O objetivo da iniciativa é acolher e dar estrutura aos membros da Igreja do Brasil que estão no Rio de Janeiro, além de servir de apoio para os participantes da JMJ. Oferece infraestrutura para acesso à Internet, serviço de telefonia, atendimento médico e até mesmo o simples ato de carregar um celular ou o notebook.

São realizados na Cidade da Fé: a Expocatólica, feira pastoral e profissional com o objetivo de organizar e promover o segmento religioso católico; o Bote Fé Brasil, uma extensão dos ‘Bote Fé’ locais, que acontecerá durante os sete dias com atividades musicais, culturais, pastorais e de apoio à JMJ. Além do Festival de Turismo religioso, Semana Vocacional e Expo Vocacional.

A entrada na Cidade da Fé e a participação em seus eventos são gratuitas. Não é necessário realizar credenciamento. (CM)
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Leonardo Boff e o delírio das “igrejas fonte”


Com tanta coisa boa para se falar sobre a Jornada, decidem entrevistar quem? Leonardo, o Boff. A gentileza é do periódico liberal – como não poderia deixar de ser – Deutsche Welle, da Alemanha. A reportagem pode ser lida, em português, na Folha.

Vamos às pérolas do “profeta” da Teologia da Libertação no Brasil. Para ele, a Igreja “não precisaria de um papa”. Ela “poderia se organizar numa vasta rede de comunidades”. Hum… Uma rede, é? Mais ou menos como o projeto político recém-criado pela Marina Silva e seus asseclas?! Boff quer a mudança de uma estrutura que vem dando certo há dois milênios, superando impérios, reinos, revoluções e toda sorte de intempéries. E fala contra dois mil anos de testemunho dos santos em favor da hierarquia e da figura do Papa. Por que mesmo deveríamos lhe dar ouvidos?


“Eu acho que esse é o papa da ruptura”, diz o teólogo. Ele também fala de uma “reforma do papado”. De que se trata? Ele explica: “Acho que o papa Francisco vai criar uma dinastia de papas do Terceiro Mundo. Além disso, as nossas igrejas já não são mais igrejas de espelho, imitando as europeias; são igrejas fonte, criaram suas tradições, têm os seus mártires, seus mestres, suas formas de celebrar, têm suas teologias e profetas e figuras importantes, como dom Hélder Câmara e Óscar Romero.

Boff fala do desenvolvimento de “igrejas fonte”. Seriam desligadas do poder de Roma e, em última análise, até dos próprios apóstolos – se elas “criaram suas tradições”, por que recorrer à Tradição Apostólica? -, teriam seus próprios “mestres” e “profetas”, como… Dom Helder Câmara!

Para Genésio, são essas igrejas que “estão dando vitalidade ao cristianismo”. Mentira. Mentira cabeluda. Bem que o teólogo metido a profetizar reformas poderia fazer uma breve visita, por exemplo, ao estado de Rondônia, para ver como é a situação das tais “igrejas fonte” por lá. O projeto da Teologia da Libertação enche igrejas… protestantes! Com padres de tacape falando só do pão, a palavra que sai da boca de Deus o povo procura no discurso dos pastores pentecostais.


A Jornada Mundial da Juventude, que vai reunir milhares de jovens ao redor do Papa, cuja figura Boff considera prescindível, é o melhor exemplo de como seu modelo tribal e anárquico de igreja é falido. A esses teólogos desajuizados, é sempre bom lembrar: a Igreja é Esposa do Cordeiro, e não uma filial do Partido dos Trabalhadores… A Jornada é uma celebração para a Igreja universal, e não um festival de Woodstock.
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Sem Protesto Ateu


Foi negado ontem à noite pela Justiça do Rio de Janeiro um pedido de salvo-conduto para garantir o direito de manifestação de associação de ateus, – a Atea, Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos – durante a Jornada Mundial da Juventude. Ou seja, os integrantes da Atea queriam uma liminar que lhes garantisse o direito de portar, por exemplo, cartazes contra o catolicismo, por exemplo, sem correr o risco de prisão pelas Forças de Segurança.


Na petição, representantes da Atea argumentaram que o general José Alberto Abreu, comandante da 1a Divisão do Exército e coordenador de defesa de área da JMJ, disse  numa entrevista que “quem tentar promover qualquer mobilização no espaço sob o controle das Forças Armadas será convidado a se retirar”.

O desembargador Luciano Rinaldi justificou, assim, a decisão em seu despacho:

- A condição de ateu deve ser respeitada, porquanto a ausência de crença também está inserida no campo da liberdade de orientação religiosa, protegida pelo texto constitucional. Contudo, essa condição não garante, sob qualquer pretexto, o pretenso direito de manifestação nos locais de livre exercício dos cultos religiosos e suas liturgias, que devem ser protegidos pelo estado, conforme determinação constitucional.
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Por Lauro Jardim
Fonte: Veja

Papa e o povo nas ruas do Rio de Janeiro


Papa Francisco, bem disposto depois de uma viagem longa desde Roma, a bordo do papamóvel sem blindagem realizou um passeio de mais de um quilômetro pelo centro da cidade do Rio de Janeiro. Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, também esteve no carro especial do Papa. Exposto, com visível desespero dos homens de segurança, o Papa saudou milhares de pessoas que estiveram nas imediações da Catedral e do Teatro Municipal. Desde as 9 horas da manhã, vários grupos já se posicionaram em algum ponto das ruas por onde o Papa passou.



A avenida Rio Branco, uma dos cenários das maiores manifestações recentes do povo no Rio de Janeiro, foi percorrida, em parte, pelo papamóvel. A Polícia Militar estimou que mais de 10 mil pessoas estavam presentes nas ruas por onde o Papa passou e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, pediu que a população usasse transporte público para facilitar a organização da passagem do Pontífice. Essa é a primeira vez que esse veículo é levado para fora do Vaticano para viagem de um Papa. Esse carro costuma ser usado pelo Papa nas audiências públicas na Praça São Pedro. Estima-se que o carro voltará a ser usado por mais 11 vezes durante essa visita ao Brasil. 




Acenando para as pessoas dos dois lados da rua e até no alto dos prédios, o Papa permaneceu sempre simpático e sorridente. Chuvas de papel picado, muitas bandeiras, cantos e saudações tomaram as ruas e o Papa voltou a acolher e beijar várias crianças. Uma senhora que furou o esquema de segurança e tentou se aproximar do carro também foi cumprimentada pelo Papa. Um mar de celulares apontado para o papamóvel o aguardava ao lado do prédio do Teatro Municipal de onde ele desceu para tomar o mesmo carro que o trouxe até a Catedral.Foi levado para uma base para tomar o helicóptero que o levou ao Palácio Guanabara para seu primeiro pronunciamento no Brasil.
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Fonte: CNBB

Presidente da CNBB acolhe o Papa Francisco em sua chegada ao Brasil


O presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis acolheu o Papa Francisco e recebeu dele um afetuoso abraço, na chegada do Santo Padre ao Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira, 22 de julho, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013). O Papa desembarcou na base área do Galeão exatamente às 16h. Em sua chegada ao Brasil, foi recebido pela Presidente da República, Dilma Roussef, pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes e representantes do Governo Federal. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta também cumprimentou o Papa Francisco.



O Sumo Pontífice seguirá de carro fechado até a Catedral Metropolitana, no Centro do Rio. Deste ponto, a partir das 17h, o Papa fará um trajeto em carro aberto pela Avenida República do Chile, Avenida Rio Branco, Rua Araújo Porto Alegre, Avenida Graça Aranha, Avenida Nilo Peçanha e novamente na Avenida Rio Branco em direção ao Teatro Municipal. Depois do trajeto em papamóvel, haverá uma cerimônia de boas vindas no jardim do Palácio Guanabara, onde o Santo Padre fará o seu primeiro discurso. No local, haverá a recepção protocolar das três esferas de governo.
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Fonte: CNBB

CNBB apoia veto parcial do Projeto de Lei que trata de assistência à pessoas em situação de violência sexual


Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, representou a Conferência em audiência na última quarta-feira, 17 de julho, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e o ministro-chefe da secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, tendo também a participação de outras entidades religiosas e movimentos em defesa da vida, para pedir veto de dois incisos do artigo terceiro do PLC 3/2013.
 
O secretário considera a importância do Projeto de Lei, no entanto, ele afirma que a CNBB “apoia o veto dos incisos IV e VII do artigo terceiro que trata sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”. A Presidente da República tem até o próximo dia 1º de agosto para a sancionar a Nova Lei.

Veja quais são os dois incisos:

IV – profilaxia da gravidez.



VII – fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.
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Fonte: CNBB

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Papa expressa pesar por acidente com jovens que seguiam para JMJ


O Papa Francisco expressou a sua profunda dor pelo acidente que aconteceu nesta quarta-feira, 17, na Guiana Francesa, com um grupo de jovens que se preparavam para a Jornada Mundial da Juventude. Os peregrinos eram de Paris e viajavam em um ônibus, que colidiu com um caminhão. No acidente, uma jovem de 21 anos morreu e outros seis ficaram feridos.


Na mensagem assinada pelo secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone, Francisco diz se unir com todo o coração à dor das famílias e de todos que foram atingidos por esta tragédia. Ele assegurou sua oração e solidariedade aos feridos e à equipe de resgate. A mensagem foi enviada ao arcebispo de Paris, cardeal André Vingt-Trois.

O acidente aconteceu nas proximidades de Mana, na estrada que liga Saint Laurent Du Maroni a Kourou, onde viajava o ônibus no qual estavam a bordo 23 pessoas. Esta noite, o cardeal Vingt-Trois presidirá uma vigília de oração organizada na paróquia de origem da vítima, Saint Léon, enquanto uma missa será celebrada na catedral de Saint-Sauver em Cayenne, pelo bispo local, dom Emmanuel Lafont.
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Fonte: Canção Nova Notícias
Disponível em: Portal Ecclesia