terça-feira, 10 de setembro de 2013

Para os extremistas muçulmanos, os cristãos são um perigo

Entrevista com o bispo de Luxor, no Egito: líderes muçulmanos querem obrigar
os cristãos a se converter ao islã, sob pena de expulsão do país ou morte

No Cairo (Egito), em 25 de agosto, foram realizadas as audiências do julgamento dos três líderes da Irmandade Muçulmana, acusados de incitação ao assassinato, e do ex-presidente Hosni Mubarak, libertado com acusações três dias antes e de volta ao banco dos réus para responder às acusações de cumplicidade pela morte de mais de 800 manifestantes durante os protestos de 2011.
Os infortúnios judiciais destes dois velhos inimigos são um sinal de que a luta pela alma da nação passou do campo político ao das prisões e tribunais para onde vão os opositores.
Nas várias guinadas políticas do Egito, a comunidade cristã foi quem pagou o maior preço de sangue. Segundo afirma nesta entrevista Dom Joannes Zakaria, bispo copta-católico de Luxor, os cristãos são muitas vezes alvo de ataques, ora porque são vistos pelos extremistas islâmicos como um perigo para o islã, ora porque são um obstáculo para o plano de islamização dos países do Oriente Médio.
Os cristãos são sempre os primeiros a ser marginalizados e perseguidos. Isso acontece no Egito, Síria, Iraque etc. Por quê?
Acho que são muitos os motivos da marginalização e da perseguição dos cristãos no Oriente Médio. Estes são alguns dos principais:
Em primeiro lugar, em toda a história da Igreja, do século I até hoje, e não só no Oriente Médio, eles foram marginalizados e perseguidos por ser fiéis às suas crenças. Os motivos desta perseguição estão na luta entre o bem e o mal, e no ódio do mundo pela espiritualidade transcendente da doutrina cristã.
Por isso, os muçulmanos se surpreendem com a vida dos cristãos orientais, e observam com simpatia sua simplicidade espiritual, a prática do amor e do perdão em seu comportamento, e sua maneira de viver e agir segundo o Evangelho.


O confronto entre a espiritualidade e a moral cristã e a islâmica, e a vida ideal dos cristãos, faz que os extremistas islâmicos os considerem como um desafio e um perigo para a presença do islã. Têm medo de que alguns muçulmanos se convertam ao cristianismo. E, como pensam que a melhor maneira de defender-se é atacar, eles atacam os cristãos, sua igreja e sua religião.

Em segundo lugar, os cristãos do Oriente Médio conservaram sua fé e suas tradições durante 21 séculos, apesar das ferozes perseguições que sofreram durante a sua história. Muitos deles rejeitaram a conversão forçada ao islã e, apesar de terem conservado seus idiomas originais, aprenderam o árabe, e alguns deles se especializaram nesta língua.
Atualmente, vemos que a maioria dos cristãos do Oriente Médio é bastante culta e instruída, e pertence a certo nível da sociedade. Isso causa inveja e ódio, e gera um conflito entre eles e os extremistas.
Em terceiro lugar, após o êxito da revolução islâmica de Jomeini e a queda do comunismo russo, começou o despertar político islâmico, que pretende restituir o estado islâmico mundial, como ocorria na época dos quatro califas, no início do islã.
Este despertar do islamismo político vê na contínua presença dos cristãos nos países islâmicos um obstáculo para a criação do Estado islâmico mundial. Porque, no âmbito religioso, segundo eles, os cristãos falsificaram seu credo e sua Bíblia, e por isso são considerados infiéis; se quiserem continuar morando nos países islâmicos, devem pagar o tributo, converter-se ao islã (que consideram a única verdadeira religião no mundo) ou deixar o país.
Enquanto isso, no âmbito político e social, infelizmente, muitos seguidores do islã político ignoram que o cristianismo e a Igreja nasceram no Oriente Médio, e que os cristãos orientais são os verdadeiros nativos desses países. Os extremistas islâmicos estão convencidos de que os cristãos orientais são seguidores dos europeus e dos ocidentais e, por isso, são considerados inimigos.
Em quarto lugar, na época da colonização turca, inglesa, francesa e italiana dos países árabes, no início do século passado, as autoridades usaram o sistema da divisão entre as pessoas para poder dominar e governar toda a população. Nos países do Oriente Médio, é fácil dividir os cidadãos no âmbito religioso e nacional.
Depois, este sistema da divisão foi usado e praticado na política de todos os países da região. De fato, os monarcas e governantes dos países do Oriente Médio, para conservar seu poder e seus interesses, ainda usam a política da divisão religiosa entre a maioria muçulmana e a minoria cristã, e a divisão nacional entre as diversas etnias.
O senhor acha que existe um complô para eliminar completamente os cristãos do Oriente Médio?
Alguns líderes islâmicos extremistas querem e trabalham para realizar este plano de esvaziar o Oriente Médio da presença dos cristãos. Mas, antes do plano de esvaziamento, vem o plano de islamização, ou seja, obrigar todos os cristãos do Oriente Médio à conversão ao islã: se não aceitarem, devem abandonar o país ou serão mortos.
                                              
Por que o Ocidente não enxerga, ou, de certa forma, fica calado diante do que acontece na Igreja nestas terras?
Infelizmente, os países ocidentais, e muitos outros países do mundo rico, buscam sempre e somente seus interesses. A população pobre, os direitos do homem e sua dignidade, os cristãos e a igreja não têm lugar em seu pensamento e interesse. Os comerciantes e políticos estão mais interessados em não perder uma gota de petróleo, em criar novas guerras e abrir novos conflitos nos países pobres, para abrir novos mercados para a venda de armas.
Nosso mundo atual está sofrendo pelo egoísmo, pelo consumismo e pelo secularismo. A moral, a virtude e a dignidade humana são deixadas de lado e o homem está perdendo sua personalidade. Nosso mundo precisa de pessoas sábias como Gandhi, Martin Luther King e João Paulo II, para ouvir palavras de paz, amor, para ajudá-lo a redescobrir o sentido da humanidade e da fraternidade entre os povos da terra.
Com Mubarak, a situação dos cristãos era melhor que a de hoje? A libertação do ex-rais egípcio terá algum efeito, neste sentido?
Eu vivi na época de Mubarak e, como testemunha, posso dizer que os cristãos do Egito sofriam mais ainda. Mubarak seguia a mesma política de Sadat, e usava uma linha dura contra os cristãos para agradar os muçulmanos; de vez em quando, capturava alguns líderes islâmicos para agradar os cristãos.
Durante o período de Mubarak e de Sadat, muitas vezes foi utilizado o sistema de divisão religiosa entremuçulmanos e cristãos. Para mim, com ou sem Mubarak, é a mesma coisa. Meu sonho é que o Egito se torne um Estado laico, democrático e civilizado.
O senhor poderia explicar um pouco ao Ocidente a situação dos cristãos no Egito e na Síria, e por que estão assim? Em que situação se encontrariam, se a oposição governar a Síria, ou a Irmandade Muçulmana governar o Egito?
Os cristãos do Oriente Médio, particularmente no Iraque, Egito e Síria, sofreram muito, devido aos terroristas e fundamentalistas islâmicos, bem como às próprias autoridades do governo. Nesses países, queimaram suas igrejas, suas casas e seus negócios, mataram famílias inteiras, e muitos se viram obrigados a abandonar seus povoados e seus países.
No Egito, após a amarga experiência durante os regimes de Sadat e Mubarak, os coptas sonham com um Estado laico democrático, e por isso participaram da revolta dos jovens, em 25 de janeiro de 2011. Mas a Irmandade Muçulmana e os salafistas, como estavam bem organizados, roubaram a rebelião dos jovens, ganharam as eleições e se tornaram donos do Egito.
A Irmandade Muçulmana e os salafistas, assim que assumiram o poder do Estado, começaram a realizar seu projeto de islamização do Egito e da criação do Estado islâmico. No começo, prepararam e apresentaram uma Constituição, considerada muito aberta a interpretações islamizadas, e depois colocaram seus fidelíssimos seguidores nos principais cargos estratégicos do Estado.
Durante um ano, em todo o governo de Morsi, o regime da Irmandade Muçulmana e dos salafistas não deu nenhum passo rumo à democratização do Egito. Este governo não enfrentou nenhum dos problemas do povo egípcio, mas ajudou a multiplicar a depressão econômica e social.
Também nesse ano, os coptas sofreram várias formas de marginalização e perseguição, muitas igrejas foram queimadas e muitas pessoas foram assassinadas em vários povoados e aldeias do Egito.
No último dia 30 de junho, os jovens e o movimento de "Tamaruod" voltaram à praça Tahrir para protestar contra o presidente Morsi, a Irmandade Muçulmana e os salafistas, e para pedir a libertação do Egito. Sua primeira petição era criar uma sociedade civil, laica e democrática. Os coptas não hesitaram em seguir este movimento, e saíram às ruas com os jovens, gritando e invocando liberdade, dignidade e paz. Quando os militares apoiaram a petição dos jovens, os coptas deram todo o seu apoio às forças da ordem e ao exército egípcio.

Infelizmente, os políticos ocidentais, que nunca se interessaram pelos sofrimentos nem pela dor dos coptas, sentem falta da Irmandade Muçulmana, e acusam os coptas de apoiar os militares. O verdadeiro motivo da simpatia dos políticos ocidentais pela Irmandade Muçulmana se deve a que estes Irmãos serviam seus interesses políticos e econômicos.

No que diz respeito à Síria, acho que, tendo visto o sofrimento dos cristãos no Iraque, e a dor dos coptas no Egito, os cristãos sírios têm medo de sofrer o mesmo destino, caso os grupos fundamentalistas islâmicos ganhem a guerra contra o regime de Assad.
Eles se encontram em uma situação muito difícil para decidir de que lado ficar. Se apoiarem o regime de Assad, temem a vingança dos grupos fundamentalistas islâmicos; e se apoiarem tais grupos, temem a vingança do regime de Assad. A linha política dos grupos fundamentalistas islâmicos, se ganharem, será muito dura com relação aoscristãos na Síria, e estes pobres cristãos terão um futuro difícil e complicado.
Uma última palavra: os cristãos do Oriente Médio sofreram muito no decorrer da sua longa história. Chegou a hora de realizar a esperança e o sonho de criar nos países do Oriente Médio uma sociedade civil democrática e laica, na qual muçulmanos e cristãos possam viver em liberdade e gozar de verdadeira paz.

Agora, cabe aos homens de boa vontade, particularmente aos políticos ocidentais, ajudar a realizar isso, e a não criar novos conflitos religiosos e nacionais.
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Fonte: Aleteia

Bispos gays: quando a cultura é mais importante que a religião

A decisão dos luteranos episcopais evidencia a concepção
de que a cultura está acima da religião divinamente revelada

Na semana passada, a Igreja Evangélica Luterana da América (ELCA) votou pela primeira vez em um homem abertamente homossexual para que se tornasse bispo. Durante vinte anos, R. Guy Erwin foi banido do ministério ordenado na ELCA; em 2009, a Igreja Luterana levantou a proibição e ele foi ordenado. Agora, apenas quatro anos depois, o Sr. Erwin está prestes a se tornar o primeiro bispo luterano gay.
 
Com mais de quatro milhões de membros em 10.000 congregações, a ELCA é a sétima maior igreja protestante do país, e a segunda depois da Igreja Episcopal a ordenar e promover "parcerias homossexuais". O fato de que as igrejas episcopais e luteranas tenham reconhecido os ministérios umas das outras, e que os ministros luteranos trabalhem regularmente em igrejas episcopais e vice-versa, significa que, em muitos aspectos, existe agora uma denominação protestante liberal que poderia ser chamada de a Igreja Luterana Episcopal dos EUA.
 
Não é minha intenção brigar com os luteranos episcopais sobre a sua decisão. Também não pretendo argumentar sobre a moralidade do ato de sodomia. Qualquer ser humano com bom senso conhece os fatos sobre a sexualidade humana e entende que a relação sexual entre dois homens não é o que Deus planejou.
 
Deixando de lado tais debates, existe uma dificuldade mais profunda e preocupante na decisão de tolerar a homossexualidade. Isso não tem nada a ver com a sexualidade humana, mas com os próprios princípios fundamentais da fé cristã e, de fato, da própria religião.


O luteranos episcopais não votaram simplesmente para "ser legais com as pessoas homossexuais". A razão pela qual os luteranos episcopais votaram a favor da homossexualidade é porque eles acreditam que a sua compreensão e seu ambiente cultural são mais importantes do que a revelação divina.

 
Eles não são ignorantes, pois sabem que a Bíblia condena o comportamento homossexual. Eles entendem que praticamente todas as religiões, em todos os momentos e em todos os lugares, condenaram a prática dahomossexualidade. E, no entanto, nada disso importou; em vez disso, eles demonstraram acreditar que o cristianismo pode e deve ser adaptado ao contexto cultural às necessidades pastorais do momento. Eles realmente acreditam que a sua cultura e sua compreensão são superiores a tudo o que já aconteceu antes.
 
Existem duas categorias básicas na igreja cristã hoje: aqueles que acreditam que a fé cristã é uma construção cultural que deve se adaptar e se transformar de acordo com as necessidades culturais e pastorais de cada sociedade, e aqueles que acreditam que a fé cristã é revelada por Deus e que, em vez do cristianismo se conformar com o mundo, o mundo deve estar de acordo com o cristianismo. Os luteranos episcopais seguem a primeira concepção.
 
Portanto, o que estamos testemunhando na decisão luterana episcopal não é simplesmente uma apologia da homossexualidade. Isto é apenas um sintoma da doença. A decisão de ordenar o Sr. Erwin como um bispo luterano é simplesmente a consequência de uma posição filosófica mais fundamental – de que a religião deve estar em conformidade com o mundo.
 
Por que isso é importante? Porque uma escolha muito fundamental tem de ser feita. Alguém acredita que a fé cristã é uma construção humana, que pode ser adaptada de acordo com qualquer vento de mudança nasociedade? Alguém acredita que a religião é um acidente histórico – uma instituição feita pelo homem, que simplesmente tem uma função prática necessária no mundo? Se for sim, então acredita-se que toda a religião cristã foi criada apenas por pessoas. Se ela foi feita por pessoas, para começar, então ela pode ser alterada pelas pessoas sempre que tais pessoas desejarem.
 
Será que ninguém vê que isso significa a morte da própria religião? Porque, se a religião não é mais do que uma construção humana, então a religião realmente não é mais que uma ilusão humana. Se a religião é uma construção humana, então ela não é mais importante do que qualquer outra instituição nobre. Se a religião não é mais do que uma construção humana, ela não é mais importante do que os escoteiros, o Rotary Club ou a Cruz Vermelha.
 
A alternativa é acreditar que a fé cristã é revelada pelo próprio Deus, através de seu filho Jesus Cristo encarnado, e que Jesus Cristo, o Filho de Deus, fundou a sua Igreja sobre o apóstolo Pedro e seus sucessores; e que, até hoje, a Igreja, através o poder do Espírito Santo, fala a verdade ao mundo e administra os sacramentos da salvação para alcançar e redimir toda a raça humana.
 
A primeira opção não pode realmente ser chamada de religião. É um artifício humano. É uma máscara religiosa que os seres humanos usam.

 
A segunda opção continuará sendo a igreja de Jesus Cristo. Como tal, continuará sendo sacramento de salvação – ou pedra de tropeço, para aqueles que simplesmente desejam se conformar com o mundo.
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Fonte: Aleteia

Afeganistão: Parlamento pede execução dos convertidos ao cristianismo


Um membro do Parlamento do Afeganistão sugeriu que as pessoas que se convertem do islã ao cristianismo sejam executadas, segundo a sharia (lei islâmica), para deter o rápido crescimento docristianismo entre os cidadãos afegãos, no país e no exterior.
 
Segundo informações de fontes locais à agência Fides, o apelo do parlamentar muçulmano Nazir Ahmad Hanafi ocorreu após a publicação de um relatório que mostra o aumento dos cristãos no país. Hanafi disse à assembleia: "Os cidadãos afegãos continuam se convertendo ao cristianismo na Índia. Isso é uma ofensa à lei islâmica e, de acordo com o Corão, devem ser executados".
 
Anteriormente, outro membro do Parlamento afegão havia informado que, na Índia, onde há milhares de refugiados afegãos, formou-se uma comunidade cristã chamada "Igreja dos afegãos", à qual estão convidados todos os cidadãos de Cabul.


Segundo informações da agência Fides, no debate que houve na assembleia, outro membro do Parlamento, Abdul Latif Pedram, declarou que "as conversões ao cristianismo são resultado da presença dos Estados Unidos no Afeganistão".

 
Como conclusão, Abdul Rauf Ibrahimi, presidente do Parlamento, condenou todas as atividades de "proselitismo cristão" no país e ordenou ao Comitê Nacional de Segurança que acompanhe este assunto seriamente.
 
Os líderes islâmicos do Afeganistão consideram o crescimento do cristianismo como uma ameaça para o país, e alertaram o governo sobre a influência dos cristãos.

 
Nos últimos meses, o Conselho Islâmico do Afeganistão notificou com preocupação o presidente Karzai sobre a crescente presença de trabalhadores estrangeiros cristãos no país. Segundo fontes locais, alguns membros do Parlamento também se converteram secretamente ao cristianismo, apesar dos riscos que isso implica.
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Fonte: Aleteia

O Arcebispo Hindo escreve a Obama: o mundo não quer a guerra


“É pela paz que vos escrevo, a nossa paz. É contra a guerra que vos escrevo, a vossa guerra”. Assim, Dom Behnam Hindo, Arcebispo sírio-católico de Hassaké-Nisibi, se dirige a Barack Obama numa carta em que pede ao Presidente dos EUA que detenha os seus projetos de intervenção militar na Síria. 

A diocese do Arcebispo Hindo se encontra na província síria norte-oriental de Jazira, numa região que – escreve o eclesiástico – está fechada num bloqueio oprimente e total e onde um milhão e meio de pessoas sofrem “os tormentos da guerra, as destruições, a falta de tudo”. 


Na carta, enviada à Agência Fides, Dom Hindo critica duramente a estrada empreendida pela administração dos Estados Unidos. O Arcebispo sírio expressa fortes dúvidas também sobre as provas do uso de armas químicas por parte do regime de Assad exibidas pelo governo dos EUA para convencer a comunidade internacional sobre a necessidade de uma intervenção armada. O conselho dirigido ao Presidente estadunidense é esperar “os resultados da Comissão da ONU”. A isso, se acrescenta a súplica de “poupar os massacres, as destruições e mais sofrimentos. Eu – prossegue o Arcebispo sírio – escrevo àquele em cujo nome ressoa a expressão baraka, ou seja, bênção (…). Bênção para a vossa grande nação, paz, fruto de bênçãos para o meu povo. Estes são os meus votos. Estes agora estão nas mãos de um prêmio Nobel da Paz”. 

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Ataque à Síria: campanhas pedem cassação do Nobel da Paz de Obama


Alfred Bernhard Nobel, criador do Prêmio Nobel, deixou em seu testamento, de 1895, que a categoria "Nobel da Paz” deveria ser concedida a pessoa que tenha trabalhado mais e melhor em favor da fraternidade entre as nações, a abolição ou redução dos exércitos e da celebração e promoção de processos de paz. Em 2009, sob fortes críticas, o presidente estadunidense, Barack Obama, primeiro afro-descendente a assumir a Presidência dos Estados Unidos, recebeu a premiação por suas iniciativas contra as armas nucleares e pela paz mundial. Quatro anos depois da honraria, com a anunciada possibilidade de atacar a Síria, Obama resolveu contrariar totalmente os princípios básicos estabelecidos pelo criador do Prêmio.

A decisão absolutamente controversa para um Nobel da Paz vem sendo questionada por organizações sociais que pedem a cassação do Prêmio de Obama. Uma delas é a União Patriótica da Colômbia, que está difundindo um abaixo-assinado na Internet no intuito de recolher assinaturas pela revogação da premiação. "Barack Obama tem se mostrado contrário aos princípios elementares da Paz e, recentemente, iniciou procedimentos internos, para, através da Otan, atacar militarmente o povo da Síria, passando por cima do direito internacional; da mesma forma, patrocinou e participou do ataque contra a Líbia, ao mesmo tempo em que não para com as agressões bélicas contra o Iraque e o Afeganistão, provocando mortes diariamente”, declara a petição.


Outra frente em prol da cassação parte da Rússia, cujo Partido Comunista está lançando uma campanha contra a decisão de Obama de atacar a Síria, cuja guerra civil já teria matado cerca de 100 mil pessoas. O presidente estadunidense deve começar uma campanha de obtenção de apoio para a intervenção militar durante a reunião do G20, grupo que reúne as 20 maiores potências econômicas mundiais, que começou hoje em São Petersburgo, na Rússia. Obama tenta justificar o ataque por informações de que o presidente sírio, Bashar Al Assad, autorizou o uso de armas químicas contra civis. Vale ressaltar que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ainda não autorizou o possível ataque dos Estados Unidos.

Da Argentina, outro ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, divulgou uma carta aberta pedindo ao presidente Obama que "escute o clamor dos povos”. O documento assinala que mais uma vez os Estados Unidos colocam-se na posição de defensores do mundo, pretendendo invadir a Síria em nome da "liberdade” e dos "direitos humanos”.

Na opinião de Esquivel, armar rebeldes para depois autorizar a intervenção da Otan não é algo novo por parte dos Estados Unidos e seus aliados. Tampouco é novo que os EUA pretendam invadir países acusando-os de posse de armas de destruição em massa, que, no caso do Iraque, nem era certeza. "Teu país apoiou o regime de Saddam Hussein, que utilizou armas químicas para aniquilar a população curda e contra a Revolução Iraniana, e não fez nada para puni-lo porque, naquele momento, eram aliados. No entanto, agora, pretendem invadir a Síria sem sequer saber os resultados das investigações que a ONU está fazendo com autorização do governo sírio. Certamente, o uso de armas químicas é imoral e condenável, mas teu governo não tem autoridade moral alguma para justificar uma intervenção”, declara em tom duro o argentino.

O secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon já havia alertado que um ataque militar na Síria pode piorar o conflito interno. O Papa Francisco também já havia pedido paz no país e se manifestado contrário à intenção dos EUA. Até um aliado histórico dos estadunidenses, no caso a Grã Bretanha, se posicionou contrária à invasão.

Um Prêmio que não respeita seu próprio criador

Contudo, e entrevista à rádio Voz da Rússia, a representante da Fundação Nobel não admitiu a possibilidade de privar Obama do Prêmio da Paz. Annika Pontikis, assessora de relações públicas da Fundação Nobel, observou que, em conformidade com os Estatutos da Fundação Nobel, um prêmio não pode ser anulado. Os Estatutos prescrevem que a decisão sobre a concessão de um Prêmio Nobel não é apelável.


Com informações da Adital
Obs.: O título foi adaptado
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Disponível em: CONIC

O Plano Maçônico para a destruição da Igreja Católica


Normas do grande Mestre da Maçonaria aos Bispos católicos maçons, efetivas  desde 1962.Todos os confrades maçons terão que referir sobre os progressos destas decisivas disposições. Reelaboradas em outubro de 1993 como plano progressivo para o passo final. Todos os maçons ocupados na Igreja têm que acolhê-la e realizá-las.

Da sessão «Storia» da revista: «Teológica» n. 14 - Marzo/Aprile 1998  - páginas 22-25 Edizioni Segno - Udine – Italia

1 Removam de uma vez por todas a São Miguel, protetor da Igreja Católica, de todas as orações ao interior e ao exterior da Santa Missa. Remover suas estátuas, afirmando que elas apartam da Adoração de Cristo.

 
 Removam os Exercícios Penitenciais da Quaresma como a abstinência de carne as sextas-feiras e também o jejum;  impeçam cada ato de abnegação. Em seu lugar devem ser favorecidos os atos de alegria, de felicidade e de amor ao próximo. Digam: "Cristo já mereceu por nós o Paraíso" e "cada esforço humano é inútil". Digam a todos que devem tomar em sério a preocupação por sua saúde. Estimulem o consumo de carne, especialmente de porco.

 Encarreguem aos pastores protestantes de reexaminar a Santa Missa e de desacralizá-la. Semeiem dúvidas sobre a Real Presença de Cristo na Eucaristia e confirmem que a Eucaristia - com maior aproximação à fé dos protestantes - é somente como pão e vinho e compreendida como um puro símbolo. Disseminem protestantes nos Seminários e nas escolas. Falem de ecumenismo como caminho para a unidade. Acusem a cada um que crê na Presença Real de Jesus o Cristo na Eucaristia como subversivo e desobediente para com a Igreja.

 
  Proíbam a Liturgia latina da Missa, Adoração e Cantos, uma vez que eles comunicam um sentimento de mistério e de respeito. Apresentem-no como feitiços de adivinhos. Os homens pararão de crer nos Sacerdotes como homens de inteligência superior, de respeitar como portadores dos Mistérios Divinos.     

   Dêem coragem às mulheres a não cobrir-se a cabeça com o véu na igreja. O cabelo é sexi. Pretendam às mulheres como leitoras e sacerdotisas. Apresentem a coisa como se fosse uma idéia democrática. Fundem um movimento de libertação da mulher. Quem entra na igreja tem que vestir vestidos descuidados para sentir-se nela como em casa. Isso debilitará a importância da Santa Missa.


 
  Afastem os fiéis de receber de joelhos a Comunhão. Digam às monjas que devem impedir aos pequenos antes e depois da Comunhão de ter as mãos juntas. Digam a eles que Deus os quer assim como são e deseja que se sintam completamente cômodos. Eliminem na igreja de estar de joelhos e cada genuflexão. Tirem os genuflexórios. Digam às pessoas que durante a Missa devem certificar sua fé em posição erguida.

 
 7 Eliminem a música sagrada do órgão. Introduzam guitarras, harpas judias, tambores, ruídos e sagradas risadas nas igrejas. Isso afastará a gente da oração pessoal e das conversações com Jesus. Impeçam a Jesus o tempo de chamar crianças à vida religiosa. Introduzam ao redor do altar danças litúrgicas com vestidos excitantes, teatros e concertos.

 
 Tirem o caráter sagrado aos cantos da Mãe de Deus e de São José. Indiquem sua veneração como idolatria. Convertam em ridículos os que persistem. Introduzam cantos protestantes. Isso dará a impressão que a Igreja Católica por fim admite que o Protestantismo é a verdadeira religião ou ao menos que ele é igual a Igreja Católica.

 
 9  Eliminem também todos os hinos a Jesus uma vez que eles fazem pensar à gente na felicidade e serenidade que deriva da vida de mortificação e penitência por Deus desde a infância. Introduzam cantos novos somente para convencer a gente que os rituais anteriores de algum modo eram falsos. Assegurem-se que em cada Missa ao menos um canto pelo qual Jesus não seja mencionado e que em vez fale somente de amor para os homens. A juventude será entusiasmada ao sentir falar de amor para o próximo. Anunciem o amor, a tolerância e a unidade. Não mencionem a Jesus, proíbam cada anúncio da Eucaristia.

 
 10 Removam todas as relíquias dos Santos dos Altares e sucessivamente também os Altares mesmos. Substituem com mesas pagãs privadas de Consagração que possam ser usadas para oferecer sacrifícios humanos no curso das missas satânicas. Eliminem a lei Eclesiástica que quer a celebração da Santa Missa somente sobre Altares que contenham Relíquias.  

 
 11  Interrompam a prática de celebrar a Santa Missa na presença do Santíssimo Sacramento no Tabernáculo. Não admitam algum Tabernáculo sobre os Altares que são usados para a celebração da Santa Missa. A mesa deve ter o aspecto de uma mesa de cozinha. Deve ser transportável para expressar que ela não é absolutamente sagrada porém tem que servir para um dobro objetivo, por exemplo, de mesa para conferências ou para jogar   cartas. Mais tarde coloquem ao menos uma cadeira a tal mesa. O Sacerdote tem que sentar-se para indicar que depois da Comunhão ele descansa como depois de uma comida. O Sacerdote não tem que estar nunca de joelhos durante a Missa nem fazer genuflexões. Nas comidas, de fato, não se ajoelham nunca. A cadeira do Sacerdote tem que ser colocada no lugar do Tabernáculo. Dêem coragem à gente a venerar e também a adorar ao Sacerdote no lugar da Eucaristia, a obedecer-lhe no lugar da Eucaristia. Digam à gente que o Sacerdote é Cristo, seu chefe. Coloquem o Tabernáculo num local diferente, fora da vista.

 
 12 Façam desaparecer os Santos do calendário Eclesiástico, sempre alguns em tempos determinados. Proíbam aos Sacerdotes de falar dos Santos, exceto aqueles  mencionados pelo Evangelho. Digam ao povo que eventuais protestantes, talvez presentes na igreja, poderiam escandalizar-se deles. Evitem tudo aquilo que molesta aos protestantes.

 
 13  Na leitura do Evangelho omitam a palavra "santo", por exemplo, em lugar de "Evangelho segundo São João", digam simplesmente: "Evangelho de João". Isso fará pensar à gente de não ter o dever de venerá-los mais. Escrevam continuamente novas bíblias até que elas sejam idênticas àquelas dos protestantes. Omitam o adjetivo "Santo" na expressão "Espírito Santo". Isso abrirá o caminho. Evidenciar a natureza feminina de Deus como a de uma mãe cheia de ternura. Eliminem o emprego do termo "Pai."

 
 14  Façam desaparecer todos os livros pessoais de piedade e destruam-no. Por conseguinte desaparecerão também as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus, da Mãe de Deus, de São José como a preparação à Santa Comunhão. Supérfluo inclusive se tornará o agradecimento depois da Comunhão.

 
 15  Façam também desaparecer todas as estátuas e as imágens dos Anjos. Por que tem que estar entre nossos pés as estátuas de nossos inimigos? Defínam-los mitos ou contos de boa noites. Não permitam o discurso sobre os Anjos uma vez que chocaria a nossos amigos protestantes.

 
 16  Revoguem o exorcismo menor para expulsar aos demônios; empenhem-se nisto, anunciem que os diabos não existem. Expliquem que é o método adotado pela Bíblia para designar o mal e que sem um malvado não podem existir histórias interessantes. Em conseqüência a gente não crerá na existência do inferno nem temerá de poder-se cair nele. Repitam que o inferno não é outra coisa que estar longe de Deus e que não é uma coisa terrível este se trata no fundo da mesma vida como aqui na terra.

 
 17  Ensinem que Jesus era somente um homem que teve irmãos e irmãs e que odiou aos que tinham o poder. Expliquem que ele amava a companhia das prostitutas, especialmente de Maria a Magdalena; que não soube o que fazer com as igrejas e sinagogas. Digam que aconselhou de não obedecer aos chefes do Clero, digam que ele foi um grande mestre que se desviou do caminho quando negou obediência aos chefes da igreja. Desacreditem o discurso sobre a Cruz como uma vitória, ao contrário, apresentem-na como um fracasso.

 
 18  Lembrem-se que podem induzir às monjas à traição de sua vocação si se dirigem a sua vaidade, atrativo e beleza. Façam trocar o hábito Eclesiástico e isso as levará naturalmente a jogar no lixo seus Rosários. Revelem ao mundo que tem dissensão em seus conventos. Isso dissecará suas vocações. Digam-lhes que não serão aceitas se não renunciam ao hábito. Também Favoreçam o descrédito do hábito Eclesiástico entre a gente.

 
 19  Queimem todos os Catecismos. Digam aos catequistas de ensinar a amar as criaturas de Deus em vez do mesmo Deus. Amar abertamente é testemunho de maturidade. Façam que o termo "sexo" se converte em palavra de uso cotidiano em suas classes de religião. Façam do sexo uma nova religião. Introduzam imagens de sexo nas lições religiosas para ensinar às crianças a realidade. Certifiquem-se que as imagens sejam claras. Dêem coragem às escolas de tornarem-se pensadores progressistas no campo da educação sexual. Introduzam assim a educação sexual através da autoridade Episcopal, dessa maneira os padres não terão a possibilidade de dizer nada em contrário.

 
 20  Destruam as escolas católicas, impedindo as vocações de monjas. Digam às monjas que são trabalhadoras sociais com um salário e que a Igreja está a ponto de eliminá-las. Insistam que o Professor leigo católico receba o idêntico salário daquele das escolas governamentais. Empreguem professores não católicos. Os Sacerdotes devem receber o idêntico salário como os correspondentes empregados seculares. Todos os Sacerdotes devem tirar assim sua Batina Clerical e suas Cruzes para poder serem aceitos por todos. Ponham em ridículo àqueles que não se conformam.

 
 21  Destruam ao Papa, destruindo suas Universidades. Tirem as Universidades ao Papa, dizendo que em tal modo o governo poderia subsidiá-las. Substituam os nomes dos Institutos Religiosos com nomes profanos, para favorecer o ecumenismo. Por exemplo, em lugar de "Escola Imaculada Conceição" digam "Escola Superior Nova". Criem departamentos de ecumenismo em todas as Dioceses e preocupem-se que seu controle seja de parte protestante. Proíbam as Orações para o Papa e a Maria porque elas desanimam o ecumenismo. Anunciem que os Bispos locais são as autoridades competentes. Sustentem que o Papa é somente uma figura representativa. Expliquem à gente que o ensino Papal serve somente à conversação, que ela de outro modo não tem nenhuma importância.

 
 22  Combatam a autoridade Papal, colocando um limite de idade a seu exercício. Reduzam-na pouco a pouco, expliquem que é para preservá-lo do excesso de trabalho.

 
 23  Sejam audazes. Debilitem ao Papa introduzindo sínodos Episcopais. O Papa se tornará então somente como uma figura de representação como na Inglaterra onde a Câmara Alta e aquela Baixa reinam e deles a rainha recebe as ordens. Sucessivamente debilitem a autoridade do Bispo, dando vida a uma instituição concorrente a nível de Presbitérios. Digam que os Sacerdotes recebem em tal modo a atenção que merecem. Ao final debilitem a autoridade do Sacerdote com a constituição de grupos de leigos que dominem aos Sacerdotes. Deste modo se originará um tal ódio que abandonarão a Igreja e até os Cardeais e a Igreja será democrática... a Igreja Nova...

 
 24  Reduzam as vocações ao Sacerdócio, fazendo perder aos leigos o temor reverencial por eles. O escândalo público de um Sacerdote destruirá milhares de vocações. Louvem aos  Sacerdotes que por amor de uma mulher souberam deixar tudo, definem-no heróicos. Honrem aos Sacerdotes reduzidos ao estado laical como autênticos mártires, oprimidos a tal ponto de não poder suportar mais. Também condenem como um escândalo que nossos confrades como maçons no Sacerdócio tenham que ser notados e seus nomes publicados. Sejam tolerantes com a homossexualidade do Clero. Digam à gente que os Curas padecem de solidão.

 
 25  Comecem a fechar as igrejas à causa da escassez de Clero. Definem como boa e econômica tal prática. Expliquem que Deus escuta em todos os  lados as orações. Neste caso as igrejas se convertem em extravagantes desperdício de dinheiro. Fechem antes de tudo as igrejas em que se praticam piedade tradicional.

 
 26  Utilizem comissões de leigos e Sacerdotes débeis na fé que condenem e assegurem sem dificuldade cada aparição de Maria e cada aparente milagre, especialmente do Arcanjo São Miguel. Assegurem-se que nada disto, de nenhuma maneira receberá a aprovação segundo o Vaticano II. Denominem desobediência respeito à autoridade se alguém obedece às Revelações ou se alguém reflete sobre elas. Indiquem aos Vigentes como desobedientes respeito à autoridade Eclesiástica. Façam cair seu bom nome em desestima, então ninguém crerá nestas revelações.

 
 27  Escolham a um Ante Papa. Afirmem que ele reconduzirá aos protestantes na Igreja e talvez até os Judeus. Um Ante Papa poderá ser eleito se fosse dado o direito de voto aos Bispos. Então muitos Ante Papas serão eleitos assim que será instalado um Ante Papa como compromisso. Afirmem que o verdadeiro Papa è morto.  

 
 28  Tirem a Confissão antes da Santa Comunhão para os alunos do segundo e terceiro ano para que a eles não importem nada dela quando freqüentem quarto e quinto e depois as classes superiores. Então A Confissão desaparecerá. Introzam, (em silêncio), a confissão comunitária com a absolvição em grupo. Expliquem à gente que a coisa sucede por causa da escassez de Clero.

 
 29  Façam distribuir a Comunhão por mulheres e leigos. Digam que este é o tempo dos leigos. Comecem dar a Comunhão na mão como os protestantes, em vez de dar na boca sobre a língua Expliquem que Cristo fez do mesmo modo. Recolham algumas hóstias para "missas negras" em nossos templos. Depois distribuam no lugar da Comunhão pessoal uma taça de hóstias não consagradas que se podem levar consigo à casa. Expliquem que deste modo se podem receber os dons divinos na vida de cada dia. Coloquem distribuidores automáticos de hóstias para a comunhão e denominem-no Tabernáculos. Digam à gente que se deve dar o sinal da paz. Dêem coragem à gente a deslocar-se na igreja para interromper a devoção e a oração. Não façam Sinais de Cruz; no seu lugar façam o sinal da paz. Expliquem que também Cristo se deslocou para saudar aos Discípulos. Não permitam alguma concentração em tais momentos. Os Sacerdotes devem dar as costas à Eucaristia para honrar ao povo.

 
 30 Depois que o ante papa for eleito, tirem os sínodos dos Bispos como as associações dos Sacerdotes e os conselhos paroquiais. Proíbam a todos os religiosos de pôr em discussão, sem licença, estas novas disposições. Expliquem que Deus quer a humildade e odeia aos que aspiram a glória. Acusem de desobediência respeito à autoridade Eclesiástica todos os que põe interrogações. Desanimem a obediência a Deus. Digam à gente que tem que obedecer a estes superiores Eclesiásticos.

 
 31 Concedam ao Papa (=Ante Papa) o máximo poder de eleger aos mesmos sucessores. Ameacem sob pena de excomunhão a todos os que amam a Deus de levar o sinal da besta. Não o chamem porém "sinal da besta". O Sinal da Cruz não tem que ser feito nem usado sobre as pessoas ou através delas, (não se deve benzer mais). Fazer o Sinal da Cruz será designado como idolatria e desobediência.

 
 32  Declarem falsos os Dogmas anteriores, exceto aquele da infalibilidade Pontifícia. Proclamem a Jesus o Cristo um revolucionário frustrado. Anunciem que o verdadeiro Cristo presto virá. Somente o Ante Papa eleito tem que ser obedecido. Digam às gentes que devem inclinar-se quando seja pronunciado seu nome.


33  
Ordenem a todos os seguidores do Papa de combater em santas cruzadas para estender a única religião mundial. Satanás sabe onde se encontra todo o oro perdido. Conquistem sem piedade o mundo! Tudo isso levará à humanidade o quanto ela sempre desejou: "a época de oro da paz."
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Os exageros nas solenidades de casamento e a inversão de valores

Para um sacerdote que leva a sério sua vida interior e o respeito ao 
sacramento do Matrimônio, presidir tal ato, torna-se grande sacrifício e peso de consciência

O casamento é um momento especial na vida de um casal. Eles têm o direito de valorizar o ato e, dentro de suas possibilidades, preparar uma festa para celebrar com dignidade um acontecimento único e marcante.

Cito exemplo ligado a nós, padres, em relação à ordenação sacerdotal. Escolhemos o bispo com o qual nos identificamos; os convites com frase marcante; fazemos uma relação de convidados para não esquecer as pessoas que foram e são importantes na caminhada; filmagens; fotos... É um direito que temos de celebrar a vida e os acontecimentos que Deus nos proporciona. Até aí, tudo bem!


Mas o estrago que vem sendo provocado, em muitos casamentos, é a desvalorização do ato como bênção de Deus. A estrutura e a valorização da beleza externa rouba a cena e acaba desvalorizando o sagrado. A Palavra de Deus é lançada para segundo plano.


Para começar, muitos são os casais que querem celebrar o ato sagrado em casas de evento, porque lá é o local da festa social e é mais cômodo para seus convidados. Aqui, a bênção em um local sacro que leva à interiorização do ato, não conta. Conta sim, a beleza do local que foi preparado para a festa, as despesas que são reduzidas e a comodidade. Sutilmente o ato social está ganhando do ato sagrado... Verdade!


Em noites de casamento, muitas igrejas “são transformadas” em passarelas para desfiles de moda. Uma roupa nova tem de ser comprada para cada evento. A noiva tem que atrasar porque é tradição, fica chique e chama mais a atenção. A funcionária da casa de evento tem que levar um lencinho para enxugar o suor do rosto da noiva, ainda que tire a atenção do ato divino que precisa concentração. O cinegrafista circula livremente, não importando se toma a frente dos noivos ou do padre, pois, o mais importante é que a filmagem capte todos os detalhes...



Estamos chegando à beira da banalização do ato divino que é a bênção de uma nova família. O que mais assusta é que muitos desses casamentos são de familiares de pessoas que fazem parte da caminhada de Igreja. Isso angustia. Para um sacerdote que leva a sério sua vida interior e o respeito ao sacramento do Matrimônio, presidir tal ato, torna-se grande sacrifício e peso de consciência.
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Disponível em: Aleteia

As imagens na Tradição da Igreja


Na Encarnação do Verbo, Jesus Cristo mostrou aos homens uma face visível de Deus, que quis se servir de numerosos elementos sensíveis (imagens, palavras, cenas históricas…) para nos comunicar a Boa-Nova. 

Os cristãos foram, então, compreendendo que segundo a pedagogia divina, deveriam passar da contemplação do visível ao invisível. As imagens, principalmente os que reproduziam personagens e cenas da história sagrada, tornaram-se “a Bíblia dos iletrados” ou analfabetos. 

As imagens sempre foram usadas por Jesus e pelos Apóstolos como instrumentos eficazes e reveladores da realidade invisível: para anunciar o Reino de Deus usaram imagens de lírios, pássaros, sal, luz, etc., coisas que estimulavam a compreensão do abstrato através de imagens retiradas do mundo concreto. São Paulo também ensina que o Deus invisível tornou-se visível em Jesus Cristo (cf. Cl 1,15). 

A controvérsia iconoclasta, inspirada por correntes judaizantes e heréticas nos séculos VIII e IX, que condenava o uso das imagens, terminou com a reafirmação do culto dessas no Concílio de Nicéia II, em 787. 

Os Reformadores protestantes rejeitaram as imagens por causa dos abusos do fim da Idade Média; Lutero, porém, se mostrou bastante liberal com as imagens; não as proibia. Ultimamente entre os luteranos a atitude diante das imagens tem sido submetida a revisão. Lutero disse em 1528:“Tenho como algo deixado à livre escolha as imagens, os sinos, as vestes litúrgicas… e coisas semelhantes. Quem não os quer, deixe-os de lado, embora as imagens inspiradas pela Escritura e por histórias edificantes me pareçam muito úteis… Nada tenho em comum com os Iconoclastas (quebradores de imagens)” (Da Ceia de Cristo). 

S. Clemente de Alexandria († antes de 215) dizia que: “O próprio homem é a imagem viva de Deus”, eis o argumento que repete, acrescentando ainda um adágio freqüente na Igreja antiga: “Viste teu irmão, viste teu Deus” (Stromateis I 19 e II 15, PG 8,812 e 1009).

Os cristãos foram percebendo que a proibição de fazer imagens no Antigo Testamento era apenas uma questão pedagógica de Deus com o povo de Israel. As gerações cristãs foram compreendendo que a realidade da Encarnação do Verbo como homem, visível, indicava que eles deveriam subir ao Invisível passando pelo visível que Cristo apresentou aos homens. Assim, começaram a representar e meditar as fases da vida de Jesus e a representação artística das mesmas começaram a surgir como um meio valioso para que o povo fiel se aproximasse do Filho de Deus. 

É relevante notar que já nas antigas Catacumbas de Roma, os antigos cemitérios cristãos, encontram-se diversos afrescos geralmente inspirados pelo texto bíblico: Noé salvo das águas do dilúvio, os três jovens cantando na fornalha, Daniel na cova dos leões, os pães e os peixes restantes da multiplicação efetuada por Jesus, o Peixe (Ichthys), que simbolizava o Cristo … 

Note que esses cristãos dos primeiros séculos ainda estão debaixo da perseguição dos romanos. E eles faziam imagens e pintavam figuras. Será que eram idólatras por isso? É lógico que não, eles morriam às vezes mártires exatamente para não praticarem a idolatria, reconhecendo César como Deus e lhe queimando incenso. Ora, se os nossos mártires usavam figuras pintadas, é claro que elas são legítimas. 

Nas Igrejas as imagens tornaram-se a “Bíblia dos iletrados”, dos simples e das crianças, exercendo grande função catequética. Alguns escritores cristãos nos contam isso. S. Gregório de Nissa (†394) escreveu: “O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente” (Panegírico de S. Teodoro, PG 94, 1248c). 

S. João Damasceno, doutor da Igreja, grande defensor das imagens no Concilio de Nicéia II, disse:“O que a Bíblia é para os que sabem ler, a imagem o é para os iletrados” (De imaginibus I 17 PG, 1248c).“Antigamente Deus, que não tem corpo nem face, não poderia ser absolutamente representado através duma imagem. Mas agora que Ele se fez ver na carne e que Ele viveu com os homens, eu posso fazer uma imagem do que vi de Deus.”“A beleza e a cor das imagens estimula minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo dos campos estimula o meu coração para dar glória a Deus” (CIC, 1162). “Como fazer a imagem do invisível?…

Na medida em que Deus é invisível, não o represento por imagens; mas, desde que viste o incorpóreo feito homem, fazes a imagem da forma humana: já que o inviável se tornou visível na carne, pinta a semelhança do invisível” (I 8 PG 94, 1237-1240).“Outrora Deus, o Incorpóreo e invisível, nunca era representado. Mas agora que Deus se manifestou na carne e habitou entre os homens, eu represento o “visível” de Deus. Não adoro a matéria, mas o Criador da matéria” (Ibid. I 16 PG 94, 1245s). 

O Papa São Gregório Magno († 604), doutor da Igreja, escreveu a Sereno, bispo de Marselha, que ordenou quebrar as imagens:“Tu não devias quebrar o que foi colocado nas Igrejas não para ser adorado, mas simplesmente para ser venerado. Uma coisa é adorar uma imagem, outra coisa é aprender, mediante essa imagem, a quem se dirigem as tuas preces. O que a Escritura é para aqueles que sabem ler, a imagem o é para os ignorantes; mediante essas imagens aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler” (epist. XI 13 PL 77, 1128c). 

O Concílio de Nicéia II (787), com base nos sólidos argumentos de grandes teólogos como São João Damasceno, doutor da Igreja, reafirmou a validade do culto de veneração (não adoração) das imagens. O Concílio distinguiu entre Iatréia (em grego adoração), devida somente a Deus, e proskynesis (veneração), tributável aos santos e também às imagens sagradas na medida em que estas representam os santos ou o próprio Senhor; o culto às imagens é, portanto, relativo, só se explica na medida em que é tributado indiretamente àqueles que as imagens representam. Assim se pronunciaram os padres conciliares: 

“Definimos … que, como as representações da Cruz …, assim também as veneráveis e santas imagens, em pintura, em mosaico ou de qualquer outra matéria adequada, devem ser expostas nas santas igrejas de Deus (sobre os santos utensílios e os paramentos, sobre as paredes e de quadros), nas casas e nas entradas. O mesmo se faça com a imagem de Deus Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, com as da … santa Mãe de Deus, com as dos santos Anjos e as de todos os santos e justos. Quanto mais os fiéis contemplarem essas representações, mais serão levados a recordar-se dos modelos originais, a se voltar para eles, e lhes testemunhar … uma veneração respeitosa, sem que isto seja adoração, pois esta só convém, segundo a nossa fé, a Deus” (sessão 7, 13 de outubro de 787; Denzinger-Schönmetzer, Enchridion Symbolorum nº 600s). 

Note, então, que muito antes da Reforma Protestante, a Igreja já tinha estudado o uso das imagens; isto foi há cerca de 750 anos antes da Reforma. 

A sagrada Tradição da Igreja, sempre assistida pelo Espírito Santo (cf. Jo14,15.25; 16,12-13) sempre reconheceu o valor pedagógico e psicológico das imagens como um auxílio para a vida de oração. 


Todos os santos da Igreja, em todas as épocas, valorizaram as imagens. Santa Teresa de Ávila († 1582), ao ensinar as vias da oração às suas Religiosas, dizia :“Eis um meio que vos poderá ajudar… Cuidai de ter uma imagem ou uma pintura de Nosso Senhor que esteja de acordo com o vosso gosto. Não vos contenteis com trazê-las sobre o vosso coração sem jamais a olhar, mas servi-vos da mesma para vos entreterdes muitas vezes com Ele” (Caminho de Perfeição, cap. 43,1). 

Enfim, Deus não proibiu imagens de maneira absoluta; mas proibiu imagens de ídolos para serem adorados. Sabemos que uma meia verdade é pior do que uma mentira. Não se pode interpretar a Bíblia lendo apenas alguns versículos sobre um determinado assunto; é preciso ler todos os versículos da Bíblia que falam do mesmo assunto para que a interpretação seja correta. O perigo da interpretação fundamentalista é este: fixar os olhos em um único versículo e querer tirar daí uma interpretação definitiva de uma verdade religiosa. Cai-se no erro.
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Disponível em: A realidade é Cristo