quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Francisco participará do 37º Congresso da Renovação Carismática

Presidente Internacional da Renovação Carismática,
Salvatore Martinez / Foto: site oficial do Movimento

O Papa Francisco participará do 37º Congresso da Renovação Carismática Católica, em Roma, nos dias 1 e 2 de junho próximo.

O anúncio foi feito pelo coordenador do movimento, Salvatore Martinez, em uma entrevista à Rádio Vaticano.

“A emoção e comoção de todos os membros da Renovação são grandes, mas, honestamente, eu não imaginava que ele se uniria a nós com tanta simplicidade, generosidade e paternidade. Será, então, como um grande Cenáculo aberto”, afirma Salvatore.


O evento  será realizado no Estádio Olímpico de Roma e terá como tema: “Convertei-vos! Acrediteis! Recebei o Espírito Santo! Por  uma Igreja em saída missionária”.
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Fonte: Canção Nova

Nota de Solidariedade às famílias das vítimas do acidente na Linha Amarela


O arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, emitiu nota de solidariedade às famílias das vítimas fatais do acidente ocorrido nesta manhã na Linha Amarela. No texto o cardeal eleito deseja, também, uma rápida recuperação aos feridos e manifesta sua proximidade espiritual neste momento difícil.


Leia a nota na íntegra.


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Fonte: Arquidiocese de São Sebastião - Rio de Janeiro - RJ

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Nota por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.


1.            A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB se une neste 28 de janeiro - Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo – a todos que se empenham para eliminar a lamentável prática do trabalho escravo que envergonha o país e avilta a dignidade humana.

2.            Esta data nos traz à memória, neste ano, os dez anos do assassinato dos profissionais do Ministério do Trabalho, mortos de forma brutal enquanto cumpriam a tarefa de fiscalização de possível situação de trabalho escravo no Município de Unaí-MG. Remete-nos também à Campanha da Fraternidade-2014 que conclamará a sociedade brasileira a tomar consciência do tráfico humano, “uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”, conforme alerta do Papa Francisco.

3.            Tráfico humano e trabalho escravo são atividades que têm, na miséria e na desigualdade social, espaço fértil para a ação de traficantes e exploradores, movidos pela ganância e pela certeza da impunidade. Implicam grave desrespeito aos direitos da pessoa humana, à sua dignidade, e, no caso do trabalho escravo, negam o direito de livre exercício da atividade laboral. Identificar e denunciar tais crimes é dever de toda a sociedade.


4.            Causa perplexidade a disseminação da prática do trabalho escravo em diferentes ramos da economia, envolvendo pessoas do campo e da cidade, na agropecuária, na construção civil, na indústria têxtil, nas carvoarias, nos serviços hoteleiros e até em situações familiares classificadas como servidão doméstica. São imigrantes que chegam ao Brasil em busca de trabalho e sobrevivência, e brasileiros que migram internamente sonhando melhores condições de vida.

5.            Diante desta triste realidade, urge reafirmar de forma inequívoca o inalienável valor da vida e da dignidade humanas que transcendem qualquer atividade econômica. Criada à imagem e semelhança de Deus, toda pessoa humana é templo de Deus que não pode ser profanado.

6.            Cabe ao Estado brasileiro, em primeiro lugar, adotar medidas que erradiquem esta chaga social que vitima milhares de irmãos e irmãs. É sua responsabilidade defender e proteger os que lutam pelo fim do trabalho escravo, bem como garantir às vítimas desta prática infame a reinserção na sociedade. É dever do Estado, ainda, punir de maneira exemplar os responsáveis por este crime que clama aos céus.

7.            Que Jesus Cristo, enviado do Pai para proclamar a libertação aos presos e dar liberdade aos oprimidos (cf. Lc 4,18), seja a força e a luz de todos que lutam por um Brasil justo e solidário.


Raymundo, Cardeal, Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Steiner
Bispo-Auxiliar de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB


Santa Maria e a dor da saudade


No dia 27 de janeiro de 2013 aconteceu na cidade de Santa Maria, por imprudência e más condições de segurança, uma tragédia que vitimou 242 jovens, ferindo outros 116 e marcando para sempre um número considerável de famílias. A tragédia de Santa Maria ficará para sempre na história não só daquela cidade, mas também do Estado do Rio Grande do Sul e do Brasil. 

Com a divulgação das imagens e notícias a respeito daqueles fatos, subseguiram manifestações de diversas autoridades públicas, entidades, pessoas mais ou menos próximas às vítimas e suas famílias, organizações sociais, etc. A partir de então, surgiram várias iniciativas, foram tomadas medidas com o objetivo de exigir maior segurança de locais destinados a eventos, festas, diversão com concentração de público.

Tais iniciativas são certamente úteis, necessárias e urgentes. Existe, hoje, um consenso bastante vigoroso em torno do dever premente de se investir nesta causa. Infelizmente somos vistos como o povo do “jeitinho”. Para tudo se encontra um “jeitinho”. Existe ‘jeitinho’ para burlar as leis de trânsito, para passar de ano na escola, para, talvez, ter energia elétrica, ou água, sem estar registrado na rede; ‘jeitinho’ para conseguir esse ou aquele documento; ‘jeitinho’ para burlar o fisco, para tirar ganho desse ou daquele contrato – especialmente se estiver envolvido o bem público! Enfim, nós brasileiros, somos conhecidos pelo ‘jeitinho brasileiro’!


Sem desrespeitar a memória dos que tombaram na tragédia de Santa Maria, sem desrespeitar as exigências legais necessárias e urgentes para promover a segurança de todos que frequentam espaços públicos e sem minimizar a seriedade da situação da segurança geral de nosso povo, reconhecemos, sim, que em tantas situações buscamos o famoso ‘jeitinho’. Não seria demais propor o engajamento decidido e determinado de todos na causa da segurança pública e na educação necessária para tanto. Esta certamente é uma causa que não pode ser delegada; cada cidadão de boa vontade precisa sentir, saber e aprender da própria responsabilidade. Não podemos esquecer as perdas irreparáveis causadas pela imprudência de alguns, o ‘jeitinho’ de poucos e, talvez, a indiferença de outros.

Respeitar a memória dos falecidos pode ser uma obra de misericórdia! Mas pode também ajudar a todos a resgatar um aspecto importante da convivência humana: o cuidado. Sim, precisamos talvez ainda aprender a cuidar uns dos outros e, ao mesmo tempo, nos deixar cuidar uns pelos outros. É verdade que o jovem quase que naturalmente busca aventuras, que gosta, por vezes, de experiências extremas... Entretanto, não se pode desconsiderar princípios básicos seja da própria natureza, seja da natureza em geral! Cuidar e nos deixar cuidar – eis o que nos compete!


A saudade é coisa bela e ao mesmo tempo triste. Bela porque expressa carinho, respeito, bem querença. Triste porque, por vezes, parece insaciável. A saudade deixa marcas! Diante da tragédia de Santa Maria não foram poucas as famílias, os jovens, cidadãos que ficaram marcados pela dor da saudade. Por isso, resta-nos, sim, o silêncio respeitoso – não a indiferença! Como sociedade precisamos certamente expressar nossa solidariedade e ao mesmo tempo nos comprometer a trabalhar em prol do necessário para que tais tragédias não se repitam! Aos familiares dos jovens que sofreram as consequências daquele incêndio expressamos palavras de conforto que nossa fé conserva: “para aqueles que creem a vida não é tirada, mas transformada”.

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)

O que fazer quando meu filho se comporta mal na Missa?


Uma criança chorando durante a Missa é sinal de que a Igreja continua viva, com sua missão de evangelizar as nações. Muitos pais de família têm medo de levar seus filhos pequenos à Missa por receio de chamar a atenção ou receber uma bronca do padre.
 
Outros pais usam seus filhos como desculpa para não ir à Missa, “enquanto eles são pequenos”, sem perceber que, nos primeiros anos de vida, é extremamente importante que as crianças vão à Missa, para ir descobrindo como ela é e aprender a participar dela.
 
Há um mal-entendido com alguns pais de família que pensam que os padres não querem as crianças na Missa. Se não há crianças na Missa de hoje, onde estará a Igreja de amanhã? As crianças podem ir se integrando à comunidade de fé, mas é natural que seja difícil no começo. A Missa é estruturada, há diferentes movimentos, é todo um ritual, e isso pode ser complicado para qualquer criança, no início.
 
As crianças podem ir aprendendo a participar da Missa se os seus pais dedicam tempo a explicar-lhes o que acontece nela e quais são os comportamentos adequados nesse contexto. Isso exige tempo e dedicação, não é fácil, mas, com disciplina, fé e bom exemplo, a lição será bem aprendida.
 
Alguns pais não voltam mais à Igreja quando o padre pede que mantenham seus filhos ao seu lado e sob controle. Para mim, o barulho das crianças na Missa é um sinal de vida, de vitalidade, é um sinal de que a Igreja ainda continua se regenerando por meio de uma nova vida.
 
Mas com isso não estou dizendo que quero uma sinfonia de ruídos na Missae que ninguém se incomode em acalmar a situação. O problema, a meu ver, não é que uma criança chore ou faça barulho (especialmente se é um bebê), e sim os pais que não dão atenção aos filhos. Se os pais pelo menos tentam manter seus filhos bem comportados na Missa, o que mais lhes podemos pedir? A dificuldade se dá quando os pais não prestam atenção nos filhos.
 



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Beijo de Judas Iscariotes: O Inimigo está Dentro - Parte III (Final).


Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dignáre me laudáre te, Virgo sacráta. Da mihi virtútem contra hostes tuos. Sit Nomen Dómini benedíctum! Amém.

(1)           Na Última Ceia, Jesus Cristo molhou o pão e o deu a Judas Iscariotes. Em João 13:30, lemos o seguinte: “Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite…”

(2)           No Santo Evangelho Segundo São Mateus, Capítulo 10, o Filho de Deus diz a seus doze discípulos: “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.”

(3)           Em uma entrevista de 26 de dezembro de 1957 com o Pe. Fuentes, a Ir. Lúcia de Fátima disse: “O que aflige o Imaculado Coração de Maria e o Coração de Jesus é a queda de almas religiosas e sacerdotais. O demônio sabe que os religiosos e sacerdotes que abandonam a sua bela vocação arrastam numerosas almas para o inferno… O demônio deseja tomar posse de almas consagradas. Ele tenta corrompê-las a fim de embalar as almas de leigos e com isso levá-las à impenitência final.”

(4)           Em uma carta escrita em 16 de setembro de 1970, Ir. Lúcia de Fátima escreveu “o demônio foi capaz de infiltrar o mal sob o disfarce de bem,” e “o demônio foi bem-sucedido em iludir e enganar as almas que têm muita responsabilidade por causa das posições que ocupam! Eles são cegos guiando cegos.”

(5)           Por volta de 1527, o Rei Henrique VIII da Inglaterra pretendia deixar a sua esposa de dezoito anos, a Rainha Catarina, e substituí-la por Ana Bolena. Ele buscou o apoio de João Fisher, um dos homens mais eminentes da época. Fisher fora um bispo exemplar da Diocese de Rochester por vinte e três anos, em uma época quando as vidas de muitos bispos eram menos que edificantes. Ele fora o favorito do pai e do avô do Rei Henrique, chanceler da Universidade de Cambridge, membro do Conselho Privado do rei, um líder na Casa dos Lordes e entre o clero, e foi reconhecido universalmente por sua piedade e erudição.

São João Fisher se opôs à traição conjugal do Rei Henrique e declarou que este e Catarina eram verdadeiros marido e mulher, suas filhas eram legítimas, e o que Deus unira nenhum homem deveria separar.

O Rei Henrique convocou toda a hierarquia da Inglaterra e exigiu que ele recebesse o título de “Protetor e Chefe Supremo da Igreja e Clero da Inglaterra”. São João Fisher liderou a oposição a este propósito, quase sozinho. Quando, em seu leito de morte, Fisher escutou que quase todos os prelados haviam assinado um juramento afirmando a supremacia de Henrique e repudiando a autoridade do Papa, ele disse: “o forte foi traído”, culpando assim mais os pérfidos eclesiásticos do que o Rei. Cerca de 95% dos bispos e clérigos ingleses traíram a Santa Madre Igreja!

Em 22 de junho de 1535, São João Fisher, aos setenta e sete anos de idade e quase incapaz de caminhar, foi levado da Torre de Londres para as proximidades da Tower Hill. No andaime, pouco antes de ser decapitado, São João Fisher disse: “Eu vim aqui para morrer pela Igreja Católica de Cristo. E eu agradeço a Deus . . .”

(6)           A Igreja Católica aprovou a Aparição Mariana de Nossa Senhora do Bom Sucesso em Quito, Equador, em 1634. Nesta Aparição, a Santa Mãe de Deus disse à Venerável Madre Mariana de Jesús Torres que no final do século XIX e ao longo de grande parte do século XX na Igreja se produziria uma grande heresia. Nossa Senhora disse que o Sacramento do Matrimônio seria atacado e profanado, que leis iníquas seriam promulgadas com o objetivo de abolir este Sacramento e facilitar a todos a viverem em pecado. Nossa Senhora alertou também: “O espírito cristão decairá rapidamente, extinguindo a luz preciosa da Fé até que ela chegue ao ponto em que haverá uma quase total e geral corrupção de valores morais”. Ela falou de padres que se tornariam negligentes em seus deveres sagrados, da falta de vocações sacerdotais e religiosas, da inocência que não mais seria encontrada nas crianças nem a modéstia nas mulheres.

(7)           Nossa Senhora de La Salette revelou o seguinte: “Os chefes, os líderes do povo de Deus negligenciaram à oração e à penitência, e o demônio ofuscou a sua inteligência. Eles se tornaram estrelas cadentes que o antigo demônio arrastará com a sua calda para fazê-las perecer. Um grande número de sacerdotes e membros de ordens religiosas deixarão a verdadeira religião; dentre essas pessoas haverão até mesmo bispos.”

(8)           O Papa Paulo VI disse, em 29 de junho de 1972: “A fumaça de Satanás entrou na Igreja de Deus através de alguma rachadura .”

(9)           No 56º aniversário do “Milagre do Sol,” em 13 de outubro de 1973, no Japão, Nossa Senhora de Akita disse à Ir. Agnes Sasagawa: “O trabalho do demônio se infiltrará na Igreja de tal maneira que se verá cardeais se opondo a cardeais, bispos contra bispos. Os padres que me venerarem serão escarnecidos e sofrerão a oposição de seus confrades…  igrejas e altares serão saqueados; a Igreja estará repleta daqueles que aceitam concessões e o demônio pressionará muitos padres e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor.”

(10)         No sexagésimo aniversário do “Milagre do Sol,” em 13 de outubro de 1977, o Papa Paulo VI exclamou: “A cauda do demônio está funcionando na desintegração do mundo católico. A escuridão de Satanás entrou e se espalhou por toda a Igreja Católica até mesmo ao cume. A apostasia, a perda da fé, está se espalhando por todo o mundo e nos mais elevados níveis dentro da Igreja.”

Pomba solta no Angelus deste domingo é atacada por Gaivota no Vaticano


Uma pomba que foi solta pelo Papa Francisco e por duas crianças durante a oração do Ângelus realizada neste domingo (26) na praça São Pedro, no Vaticano, foi atacada por uma gaivota pouco depois de sair voando. O ataque foi flagrado por um fotógrafo da Reuters.

O Papa e as crianças soltaram as pombas durante a oração, na qual Francisco disse que está rezando pelas vítimas da violência e pela paz na Ucrânia, e pediu que governo e oposição entrem em um acordo pelo fim dos confrontos.



Esta não é a primeira vez que um ataque do tipo é registrado. Em janeiro de 2013, uma gaivota foi flagrada atacando uma pomba solta pelo Papa Bento XVI.
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Com informações do Portal G1.

Disponível em: Aleteia 

Ampola com sangue de João Paulo II é roubada de igreja na Itália


Uma ampola que continha o sangue do Papa João Paulo II e era mantida na igreja de San Pietro della Ienca, em L'Aquila, na região italiana de Abruzzi, foi roubada junto com um crucifixo durante a noite de domingo (26), informaram fontes policiais nesta segunda-feira (27).

Cerca de 50 policiais estão participando da operação em busca do relicário e controlam toda a região do pequeno santuário.

A igreja fica perto da montanha de Gran Sasso, na cordilheira dos Apeninos, região muito querida por João Paulo II, que a visitou várias vezes nos primeiros anos de seu pontificado para meditar, passear e até esquiar.


O presidente da associação cultural San Pietro della Ienca explicou aos veículos de imprensa italianos a importância da relíquia, já que só existem três ampolas com o sangue do Papa polonês.

Os investigadores não descartam a possibilidade de o roubo ter acontecido para algum rito satânico.


Em agosto de 2012, três ladrões a bordo de um trem roubaram uma mochila de um padre que continha um relicário em forma de livro, onde estava a ampola de sangue de João Paulo II. A mochila com a ampola foi encontrada poucas horas depois, perto da estação de ferrovia de Marina di Cerveteri, no litoral de Roma.
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Fonte: G1