quarta-feira, 2 de abril de 2014
CNBB divulga declaração sobre os 50 anos do golpe civil-militar
DECLARAÇÃO
POR TEMPOS NOVOS, COM LIBERDADE E DEMOCRACIA
POR TEMPOS NOVOS, COM LIBERDADE E DEMOCRACIA
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB faz memória, neste 1º de abril, com todo o Brasil, dos 50 anos do golpe civil-militar de 1964, que levou o país a viver um dos períodos mais sombrios de sua história. Recontar os tempos do regime de exceção faz sentido enquanto nos leva a perceber o erro histórico do golpe, a admitir que nem tudo foi devidamente reparado e a alertar as gerações pós-ditadura para que se mantenham atuantes na defesa do Estado Democrático de Direito.
Se é verdade que, no início, setores da Igreja apoiaram as movimentações que resultaram na chamada “revolução” com vistas a combater o comunismo, também é verdade que a Igreja não se omitiu diante da repressão tão logo constatou que os métodos usados pelos novos detentores do poder não respeitavam a dignidade da pessoa humana e seus direitos.
Estabeleceu-se uma espiral da violência com a prática da tortura, o cerceamento da liberdade de expressão, a censura à imprensa, a cassação de políticos; instalaram-se o medo e o terror. Em nome do progresso, que não se realizou, povos foram expulsos de suas terras e outros até dizimados. Ate hoje há mortos que não foram sepultados por seus familiares.
Ainda paira muita sombra a encobrir a verdade sobre os 21 anos que fizeram do Brasil o país da dor e da lágrima. Ajuda-nos a pagar essa dívida histórica com as vítimas do regime a Comissão da Verdade que tem por objetivo trazer à luz, sem revanchismo nem vingança o que insiste em ficar escondido nos porões da ditadura.
Graças a muitos que acreditaram e lutaram pela redemocratização do país, alguns com o sacrifício da própria vida, hoje vivemos tempos novos. Respiramos os ares da liberdade e da democracia. Porém, é necessário superar a injustiça, a desigualdade social, a violência, a corrupção, o descrédito com a política, o desrespeito aos direitos humanos, a tortura... A democracia exige participação constante de todos.
Fiel à sua missão evangelizadora, a CNBB reafirma seu compromisso com a defesa de uma democracia participativa e com justiça social para todos. Conclama a sociedade brasileira a ser protagonista de uma nova história, livre do medo e forte na esperança.
Nossa Senhora Aparecida, padroeira de nossa Pátria, nos projeta com seu manto, ilumine nossas mentes e corações a fim de que trilhemos somente os caminhos da paz, da justiça e do amor.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva, OFM
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Famoso pastor pentecostal e sua esposa se tornam católicos
O pastor protestante sueco Ulf Ekman e sua esposa Birgitta anunciaram que, na próxima Páscoa, eles se converterão à Igreja Católica. O anúncio, que causou grande surpresa e comoção em muitos, foi feito há alguns dias, durante um sermão na congregação pentecostal que fundaram há 30 anos.
A fama de Ekman também se espalhou devido aos seus livros, traduzidos a 60 idiomas, a um programa de televisão, uma escola bíblica fundada por ele, sua comunidade “Palavra de Vida” (com mais de 3 mil membros, 12pastores e uma escola com mil alunos).
O “processo” de Ekman leva cerca de 10 anos, durante os quais ele pesquisou com atenção o Catecismo da Igreja Católica e sua doutrina social, e teve contato com líderes da Renovação Carismática Católica, que o marcaram pelo seu testemunho. “Percebemos que nossos preconceitos protestantes não tinham base alguma, em muitos casos”, afirmou.
Uma das reflexões que mais o atraíram à Igreja Católica foi a da unidade do Corpo de Cristo.
“Acreditar na unidade [dos cristãos] tem consequências práticas, disse. Seus argumentos neste campo foram expostos na revista “Varlden Idag”, em uma entrevista: “Não entendo que se diga que não precisamos de um magistério. Se temos 5 versículos da Bíblia e 18 comentários sobre estas escrituras, quem decidirá? Meu intelecto é melhor que o seu, eu li mais, posso convencer melhor que você... ou existe um magistério que orienta sobre como julgar o assunto.
Do Papa, ele disse que é a máxima expressão de um magistério, e que ele acredita “na necessidade de uma autoridade definitiva”.
Para continuar tratando do tema da unidade, o pastor citou João 11, 52: “Sim, Jesus não ia morrer somente pelo povo, mas também para reunir os filhos dispersos de Deus”.
“Jesus morreu por isso – comentou. Acho que está muito forte no coração de Deus o desejo de que nos unamos.” Esta unidade não pode ser meramente relacional, pois “a Igreja é o Corpo de Cristo, uma entidade estruturada. É concreta, não uma nuvem de gás. O Corpo é visível. O modelo é Jesus, que teve um corpo visível durante 30 anos.”
Um antecedente de cunho místico
Ekman era um jovem estudante na década de 70 quando, sentado em um restaurante, sentiu as lágrimas escorrerem e não conseguiu evitar o choro. “Tive uma experiência instantânea de como Jesus sofre porque sua Igreja está dividida. Foi como um relâmpago. Senti: ‘Isso não é do agrado de Deus’. Jesus chorava por isso. Eu o senti naquele restaurante, na hora do almoço. Depois isso desapareceu da minha memória. Mas voltou a surgir nos últimos 10 anos”, recordou.
Mas o tema da unidade não é o único. Ao anunciar sua entrada à Igreja Católica, ele recordou algumas das suas razões.
“Vimos [na Igreja Católica] um grande amor por Jesus e uma teologia sã, fundada na Bíblia e no dogma clássico. Vivenciamos a riqueza da vida sacramental. Vimos a lógica de ter uma estrutura sólida no sacerdócio, que mantém a fé da Igreja e que a transmite à geração seguinte. Encontramos uma força ética e moral e uma coerência que pode enfrentar a opinião geral, e uma tendência bondosa com relação aos pobres e fracos. Finalmente, mas não menos importante, tivemos contato com representantes de milhões de católicos carismáticos e vimos sua fé viva.”
Em seu processo, Ekman destaca também o papel de dois religiosos: Dom Anders Arborius, único bispo católico da Suécia, e o padre carmelita Wilfrid Stinissen, reconhecido escritor.
A partir de agora, ele será um “simples católico”. Isso entre aspas, pois certamente a Igreja o convidará a usar seus dons para a missão. “Nós nos sentimos um pouco como Abraão e Sara: dois idosos entrando em um país desconhecido”, acrescentou.
Mas eles têm a certeza do auxílio de Deus.
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Disponível em: Aleteia
Igrejas tocarão os sinos hoje, 2 de abril, na canonização do padre José de Anchieta
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convoca todas as Igrejas do país para que toquem os sinos, hoje, 2 de abril, às 9 horas da manhã, por ocasião da canonização do beato José de Anchieta.
Em carta, enviada aos bispos, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explica que será um "gesto de alegria, gratidão e comunhão por estar inscrito entre os santos, o Apóstolo do Brasil".
Durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá em Aparecida (SP), será celebrada missa em ação de graças pela canonização do beato, no dia 4 de maio, às 8h, no Santuário Nacional de Aparecida.
Celebrações por onde Anchieta passou
O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, convidou o clero da arquidiocese para acolher a canonização com manifestações de "júbilo e ação de graças a Deus", pedindo que os sinos toquem, todos juntos, às 14h, por cinco minutos, ao menos. No domingo, dia 6, haverá procissão saindo do Pátio do Colégio, às 10h15, em direção à Catedral da Sé, onde será celebrada missa solene às 11h.
Em Salvador (BA), o arcebispo local e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, celebrará uma missa, às 18h, na Catedral Basílica.
Na arquidiocese de Vitória do Espírito Santo (ES) haverá missa na catedral metropolitana, às 18h do dia 2, presidida pelo arcebispo local, dom Luiz Mancilha Vilela. Às 20h, a comunidade Shalom apresenta o musical “Anchieta para todas as tribos”. No domingo, dia 6, duas missas estão marcadas. Às 9h30, na paróquia Beato José de Anchieta, em Serra (ES), e às 16h, no pátio do Santuário de Anchieta (ES).
O arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, presidirá uma missa em ação de graças na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no dia 2 de abril, às 18h.
História do Apóstolo do Brasil1
O padre José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, nas ilhas Canárias, Espanha. Seu primeiro contato com os jesuítas foi quando estudava filosofia na universidade de Coimbra, Portugal. Em 1551, Anchieta entrou na Companhia de Jesus.
A missão no Brasil começou em 1553, quando, ainda noviço, aos 19 anos, desembarcou em Salvador (BA) para trabalhar com padre Manuel da Nóbrega e outros missionários.
A fundação da cidade de São Paulo está relacionada à primeira missa celebrada na missão de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, festa litúrgica da Conversão do apóstolo São Paulo. Ali, os jesuítas fundaram um colégio, o primeiro da Companhia de Jesus na América Latina.
Outros elementos são marcantes na história do beato José de Anchieta, no Brasil. Ele ensinou a língua portuguesa aos filhos de índios e de portugueses; aprendeu a língua indígena; escreveu gramática, catecismo, peças de teatro e hinos na língua dos índios, além de outras obras em português, latim, tupi e guarani; participou de negociações de paz em conflitos entre índios e portugueses; fundou outro colégio no Rio de Janeiro, no qual foi reitor; foi responsável por outras missões; provincial dos jesuítas no Brasil; e escreveu muitos relatos sobre a missão e particularidades da terra e do povo brasileiros.
José de Anchieta morreu em 9 de junho de 1597, em Reritiba, cidade fundada por ele no Espírito Santo que futuramente recebeu o nome de Anchieta.
O título de “Apóstolo do Brasil” foi dado pelo prelado do Rio de Janeiro, dom Bartolomeu Simões Pereira, durante a homilia do funeral.
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1História baseada no artigo “Quem foi Pe. José de Anchieta?” de autoria do arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer.
Fonte: CNBB
Disponível em: Comissão Nacional dos Diáconos
Medo de prestar contas
Certa vez, em visita aos enfermos numa
paróquia, que ouvi essa expressão: “Não tenho medo de morrer, mas de prestar
contas”.
Já ouvi e muitas vezes, e de vários modos, a
expressão: “Tenho medo da morte”; mas pela primeira vez ouvi dizer: “Tenho medo
de prestar contas”. Essa será a porta de passagem pela qual todos nós seremos
convidados a entrar.
Entrar pela porta estreita e diante do Pai
Deus, ver e julgar em segundos, como se fosse um filme, toda a minha existência
terrena, e no final ouvir das duas uma palavra: “vinde, bendito” ou “ide,
maldito”.
O Julgamento, sem dúvida, será de um Pai que
não quer a condenação e sim a salvação de todos; porém não deixa de ser um
julgamento.
O Senhor não vai julgar pelas vezes que
participamos da missa ou do culto; pelas vezes que pegamos a Bíblia para
meditar ou preparar a pregação aos fiéis; pelas vezes que dobramos os joelhos
para rezar no templo ou no quarto. O Senhor não quer saber se fizemos
peregrinação para a Terra Santa, pelos santuários. Nunca vai perguntar sobre
nossos ritos e rituais, nossas fórmulas de louvores. Não seremos sabatinados
sobre as contas bancárias e muito menos sobre os bens materiais. O julgamento
será sobre uma única pergunta: Tudo o que fizemos e possuímos serviu para amar
a Deus sobre tudo e o próximo como a nós mesmos?
Todas as nossas práticas religiosas, se não
levarem para um amor maior entre nós, não servem para nada. Pelo contrário.
Serão motivos do fogo eterno.
O amor verdadeiro se revela na prática da
regra de ouro: “fazer aos outros o que gostaria que fizesse a nós.”
Portanto, o único critério a nos julgar será a
nossa capacidade de atender às necessidades básicas dos mais necessitados.
“Estive com fome me destes de comer, estive
com sede me destes de beber, estava nu e me vestistes, estava doente e preso
viestes me visitar”. Porque todo o bem ou o mal feito ao próximo, é ao Senhor
que fazemos, e ficará para a recompensa na eternidade, ou para a condenação
eterna.
Não precisamos ter medo da morte. Por isso
ainda é tempo de fazer deste tempo um recomeço. No tempo presente esta a
oportunidade de refazer nossas escolhas e ser coerentes nas suas consequências.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Bispos do Noroeste solidarizam-se com vítimas das enchentes.
Nota do Regional Noroeste da CNBB
Os Bispos do Regional Noroeste (Acre, Rondônia e sul do Amazonas), reunidos em Cruzeiro do Sul, partilhamos nossas experiências e preocupações neste momento difícil para nossas dioceses e todo o povo.
A enchente histórica de 2014 que inundou centenas de comunidades ribeirinhas e urbanas, expulsando milhares de famílias e submergindo inúmeras plantações à beira do Rio Madeira trouxe muito sofrimento.
Sabemos que catástrofes naturais ameaçam a vida no nosso planeta desde o princípio. A terra é um planeta vivo que se reconfigura continuamente. No entanto, acreditamos que há novos fatores como o aquecimento global que acelera o descongelamento das geleiras das montanhas, desmatamentos e processos erosivos no solo, a formação de represas para geração de energia elétrica.
As águas abundantes que descem das montanhas da Bolívia e do Peru aumentaram consideravelmente os reservatórios das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. A construção dessas duas obras no Alto Rio Madeira, além de sofrer um atraso de mais de um ano, segundo especialistas, apresenta erros no estudo de impacto ambiental. A inundação das BRs 364 e 425 isolou o Estado do Acre, a região de Guajará-Mirim e toda a área do Abunã. O difícil abastecimento de suas populações, com combustíveis e alimentos, mostra a urgência de novos estudos.
Sem desconsiderar o esforço do governo para oferecer à população do País energia elétrica de qualidade, lamentamos a falta de cuidado com os estudos de impacto ambiental que, por sinal, não contemplaram o médio e o Baixo Madeira. A falta de interesse em fontes alternativas de energia, tais como a solar, eólica e de bio-massa, abundantes no Brasil, nos faz questionar: Por que?
Manifestamos apoio à ação civil pública que tramita perante a Justiça Federal de Porto Velho relativamente ao seu propósito de atender as necessidades básicas (moradia, alimentação, transporte, educação e saúde) da população atingida pela enchente do Rio Madeira.
Solicitamos com insistência às autoridades competentes uma nova e criteriosa investigação técnica das construções e dos impactos ambientais e sociais. Que ela seja feita por profissionais especialistas e independentes. Precisamos fazer o possível para evitar ou minorar as consequências das catástrofes que põem em perigo a vida e os bens das populações da cidade de Porto Velho, do Vale do Rio Madeira, do Acre e regiões adjacentes.
Nesse momento, urgimos junto aos poderes públicos que deem a devida assistência às famílias flageladas da área urbana e rural para que possam recuperar suas casas, visto que o direito à moradia é um direito constitucional. Compete ainda ao Governo adotar medidas que facilitem o acesso a créditos com tempo de carência e juros baixos, bem como fornecer orientação técnica a fim de que as famílias possam reorganizar os seus meios de sobrevivência. Acrescenta-se ainda a necessidade de socorrer as pessoas e famílias flageladas com um ‘salário emergencial’.
Toda a sociedade e, ainda mais os Cristãos, estamos sendo desafiados a solidarizar-nos ainda mais com as famílias sofridas. De mãos dadas para rezar, partilhar e reconstruir, poderemos crescer humana e espiritualmente. As perdas se transformarão em ganho e a dor em alegria. Já estamos experimentando a força da fé e da caridade que são a essência da vida humana. “A esperança não decepciona porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5,5).
Cruzeiro do Sul, 29 de março de 2014.
Regional Noroeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Maria entre nós cristãos
A compreensão de Maria entre nós cristãos
depende muito do diálogo. Quando falamos em diálogo, falamos em escuta,
respeito e entendimento entre as pessoas. O que não quer dizer que ao dialogar
todos precisam concordar com todos e com tudo. O diálogo supõe diferença. Só é
possível dialogar com diferentes, em busca de comunhão. As religiões devem sempre
buscar o diálogo para não se isolarem umas das outras ou o que é pior: levadas
pelo desentendimento, colocarem-se umas contra as outras.
Nesse sentido, é necessário começar por buscar
os pontos em comum. Debruçar-se sobre o que une, para daí construir um diálogo
que favoreça a colaboração e o entendimento. Desta forma, propiciando que se
trabalhe pela defesa da vida, justiça e paz, valores que sinalizam a presença
do Reino de Deus.
O Papa Paulo VI em sua encíclica Ecclesiam
Suam ao abordar o diálogo que a Igreja deve ter com o mundo assim se expressa:
“Não é em vão que a Igreja se diz católica. Não é em vão que está encarregada
de promover no mundo a unidade, o amor e a paz” (ES 53). No número 60 deste
mesmo documento, coloca o diálogo inter-religioso como o segundo círculo do
diálogo, anterior ao terceiro que seria o diálogo entre os cristãos. Com esta
inspiração do papa, o Vaticano II vai ter a preocupação de impulsionar o
diálogo entre os cristãos e entre as religiões. A paz no mundo vai depender muito
da paz entre as religiões, mas também de um testemunho de concórdia entre os
cristãos.
A abordagem de Maria no diálogo entre as
várias denominações cristãs é necessária e essencial, ao contrário do que possa
parecer. Nelas a figura de Maria tem uma presença forte e marcante em algumas
como na Igreja Católica, a Ortodoxa, e uma presença mais marginal em outras,
como no luteranismo e entre os evangélicos. Onde reside a fonte das
divergências na visão de Maria? Não reside na leitura diferente do Novo Testamento,
embora existam variantes, mas, sim, no fato de que as várias denominações,
avaliam de modo diferente cada um dos elementos e textos do Novo Testamento
referentes a Maria.
Apesar disso, cada vez se torna mais clara e
aceitável, a partir de estudos e reflexões desapaixonadas, que o Novo
Testamento apresenta uma evolução na compreensão da imagem e do papel de Maria.
Tais linhas buscam a sua apresentação cada vez mais positiva como virgem-mãe e
discípula por excelência, modelo de vida na fé. Existem grupos ecumênicos de
estudo sobre Maria, como o Grupo de Dombes (cf. Maria no desígnio de Deus e na
comunhão dos santos, Ed. Santuário, Aparecida, 2005) que oferecem contribuições
valiosas para o diálogo entre os cristãos sobre Maria. Neste sentido muito se tem
caminhado.
Curiosidades sobre o 1° de Abril!!
Você sabia que este dia 1° de abril ficou conhecido como dia da mentira por causa dos protestantes Franceses? Não? Então vamos à explicação.
Antigamente quase todo o mundo utilizava o Calendário de Julio Cesar, neste calendário a passagem do dia 31 de março para 1° de abril se tratava do ano novo, mas isso era baseado em uma teoria em que o sol dava a volta na terra e isso era totalmente errado! Assim nosso Papa de numero 226° Gregório XIII mandou construir uma espécie de calendário que marcasse o sol, em Roma no vaticano, para ver se o calendário de Julio Cesar estava realmente correto.
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