Richard Cohen é um famoso psicólogo norte-americano que
afirma que se pode corrigir a tendência homossexual. Ele nega que se possa
provar cientificamente que algumas pessoas nasçam homossexuais. “A biologia diz
o contrário”, ele afirma. Acompanhe as indicações e esclarecimentos de Cohen na
entrevista a seguir.
-O senhor tem dito que corrigir a homossexualidade não é curar uma
doença. O que isso quer dizer?
Há
diferentes razões pelas quais alguém sente atração pelo mesmo sexo. Portanto,
se ajudarmos essas pessoas a identificar esses motivos e logo resolver cada um
desses aspectos, elas não terão que sofrer com sentimentos homossexuais depois
desse processo. Nós tentamos ajudar a resolver as causas para que essas pessoas
cheguem a ser livres.
-Com que argumentos o senhor sustenta que a condição natural do ser humano
é a heterossexualidade?
Simplesmente
pela biologia, que demonstra que o homem e a mulher se complementam
perfeitamente no aspecto físico. Qualquer homossexual provém de um casal
heterossexual. Sabemos quais causas provocam a homossexualidade, portanto,
podemos preveni-las.
-Em um programa de TV afirmaram que uma criança de 2 ou 3 anos é
consciente de quando sua orientação sexual é diferente de seu sexo. Qual é a
sua opinião sobre isso?
Tenho
visto, como terapeuta e na literatura científica, que se uma criança atua ou
desenvolve um comportamento não conforme ao seu sexo, é porque um menino é
muito feminino ou uma menina é muito masculina. Temos comprovado que existem
três gerações anteriores a essa criança em que não existem ou são muito
escassos os vínculos entre pai-filho. Nesse sentido, ocorre igual na relação
com as mulheres, pois é na quarta geração que uma menina atua de maneira
masculina. Em definitivo, não nasceram gays, lésbicas ou transexuais.
São
João afirma que quando os discípulos perguntaram a Jesus quem era culpado pela
ausência de visão do cego, se o próprio cego ou seus pais, Jesus respondeu que
nenhum dos dois, porque a obra e a misericórdia de Deus iam se manifestar
através de sua enfermidade.
Portanto,
essas crianças que atuam em desacordo com sua sexualidade podem ser a
oportunidade para restaurar os vínculos de todas as suas famílias. Porque
quando um menino pequeno gosta de brincar com Barbies, o pai deve se unir ao
mundo do menino e lhe perguntar o que ele gosta nas Barbies. O menino lhe dirá
que gosta dos cabelos ruivos, do vestido rosa... e o pai o apoiará nesses
comentários, de modo a se unir ao mundo emocional do menino, que se sentirá
acolhido e amado por seu pai tal como ele é. Nesse momento, o pai então levará
o menino ao mundo da masculinidade e juntos eles irão brincar com esportes e
brincadeiras masculinas.
Os
pais que participam do mundo feminino de seus filhos, e as mães que participam
do mundo masculino de suas filhas, com o tempo, comprovam que todas essas crianças
regressam naturalmente à orientação sexual conforme ao seu sexo. Desta forma,
estão restaurando uma maldição entre gerações de ao menos três gerações, nas
quais quase não havia vínculo entre pai e filho e entre mãe e filha (nesse
sentido, George Rekers publicou diferentes estudos). Portanto, não é verdade
que um filho nasça gay ou uma filha nasça lésbica.