quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Papa reza em Santa Maria Maior e viaja hoje para a Coreia do Sul


O Papa Francisco viaja, nesta quarta-feira, 13, para a Coreia do Sul, nesta que será a terceira viagem internacional de seu pontificado e a primeira ao continente asiático. Ele embarca no avião, em Roma, às 16h (11h no horário de Brasília), e deve chegar ao solo coreano às 10h30 (horário na Coreia), desta quinta-feira, 14 (no Brasil, 22h30 de hoje), após percorrer quase 9 mil quilômetros. Por ocasião da viagem, não foi realizada a tradicional catequese com os fiéis na Praça São Pedro.

O avião da Alitalia que transportará o Santo Padre com os seus acompanhantes e dezenas de jornalistas de todo o mundo sobrevoará o espaço aéreo de nove países: Croácia, Eslovênia, Áustria, Eslováquia, Polônia, Bielorrússia, Rússia, Mongólia e China.

O motivo principal desta visita do Papa é participar na Jornada da Juventude Asiática, que se realiza em Daejeon, localizada a cerca de 140 quilômetros ao sul da capital Seul. Francisco também vai beatificar os primeiros 124 mártires coreanos.

Para além das autoridades do país, o Papa Francisco terá um encontro com os bispos coreanos e outro com os bispos do continente asiático. Ele vai se encontrar com as comunidades religiosas católicas, com líderes do laicado católico, com líderes religiosos do país, além de visitar um centro de pessoas portadoras de deficiência e celebrar uma Missa pela paz e reconciliação na Coreia, na catedral de Seul.

Em videomensagem enviada ao povo coreano, o Santo Padre manifestou seu desejo durante a viagem: anunciar Jesus aos jovens e a todos e compartilhar o Evangelho do amor e da esperança.

Esta é a terceira viagem internacional do Papa Francisco. A primeira foi ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em 2013, e a segunda foi à Terra Santa, em maio deste ano.

É a terceira vez que a Coreia do Sul recebe um Papa. João Paulo II, agora santo da Igreja, visitou o local duas vezes: em 1986, para celebrar os 200 anos da Igreja Católica no país, regressando três anos depois, em 1989, por ocasião do 44º Congresso Eucarístico Internacional.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Congresso da Pastoral Familiar encerra com mensagem de esperança


Mensagem final do I Congresso Latino-americano 
de agentes de Pastoral Familiar
“Eu e minha família serviremos ao Senhor”

Queridas famílias latino-americanas e caribenhas: “Eu e minha família serviremos ao Senhor” (cf. Js 24, 15).

Convocados pelo Departamento de Família, Vida e Juventude do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), reunimo-nos na Arquidiocese da Cidade de Panamá, as delegações das Conferências Episcopais da América Latina e Caribe com a presença do Pontifício Conselho para a Família (Roma), para vivenciar o I Congresso Latino-americano de Agentes de Pastoral Familiar, de 4 a 9 de agosto de 2014, com o tema “Família e desenvolvimento social para a vida plena e a comunhão missionária”.

Vivemos dias de experiência fraterna, intenso ambiente de trabalho, alegria e profunda reflexão que nos permitiram reavivar em nós a certeza de ser uma única família congregada no amor e na ternura de um mesmo Deus e Pai. Assim, guiados pelo Espírito Santo, revisamos nosso caminhar pastoral e buscamos juntos novos horizontes para enfrentar os desafios que hoje nos apresenta a realidade das famílias latino-americanas e caribenhas.

Estamos muito unidos às famílias católicas e cristãs do Iraque, que sofrem nestes momentos de violência, e rezamos para que a paz e a justiça vençam o ódio e o rancor.

Cremos que estamos dando passos seguros no caminho que o Papa Francisco inaugurou com a convocatória do III Sínodo Extraordinário da Família em outubro próximo. Um ano depois, acontecerá a Assembleia ordinária, que tratará o mesmo tema da família. E, nesse contexto, em setembro de 2015, terá lugar o Encontro Mundial das Famílias na Filadélfia. Percorramos este caminho unidos na oração, a fim de haver bons frutos para a Igreja e para o mundo. 

Como provar que Jesus é Deus?


Os homens de nosso tempo, embora aceitem Jesus Cristo como um grande líder religioso, estão cada vez menos dispostos a reconhecê-lo como Deus. A Sua divindade, no entanto, é a coluna vertebral da religião cristã, sem a qual todo o edifício da fé rui inevitavelmente. Afinal, se Jesus é Deus, tudo o que disse é verdadeiro – e a Ele devemos, pela fé, “plena adesão do intelecto e da vontade”, já que Deus “não pode enganar-se nem enganar” ninguém [1] –, mas, se é apenas uma pessoa “iluminada”, a religião que fundou pode muito bem ser remodelada ao gosto dos tempos.

Para provar que Jesus é Deus, o autor C. S. Lewis serviu-se de um argumento que já era apresentado desde o início da Igreja e apresentou-o no livro Mere Christianity [“Cristianismo puro e simples”, no Brasil]. Ele chamou o argumento de “the shocking alternative – a alternativa estarrecedora”:

“Entre os judeus surge, de repente, um homem que começa a falar como se ele próprio fosse Deus. Afirma categoricamente perdoar os pecados. Afirma existir desde sempre e diz que voltará para julgar o mundo no fim dos tempos. Devemos aqui esclarecer uma coisa: entre os panteístas, como os indianos, qualquer um pode dizer que é uma parte de Deus, ou é uno com Deus, e não há nada de muito estranho nisso. Esse homem, porém, sendo um judeu, não estava se referindo a esse tipo de divindade. Deus, na sua língua, significava um ser que está fora do mundo, que criou o mundo e é infinitamente diferente de tudo o que criou. Quando você entende esse fato, percebe que as coisas ditas por esse homem foram, simplesmente, as mais chocantes já pronunciadas por lábios humanos.”

“Há um elemento do que ele afirmava que tende a passar despercebido, pois o ouvimos tantas vezes que já não percebemos o que ele de fato significa. Refiro-me ao perdão dos pecados. De todos os pecados. Ora, a menos que seja Deus quem o afirme, isso soa tão absurdo que chega a ser cômico. Compreendemos que um homem perdoe as ofensas cometidas contra ele mesmo. Você pisa no meu pé, ou rouba meu dinheiro, e eu o perdôo. O que diríamos, no entanto, de um homem que, sem ter sido pisado ou roubado, anunciasse o perdão dos pisões e dos roubos cometidos contra os outros? Presunção asinina é a descrição mais gentil que podemos dar da sua conduta. Entretanto, foi isso o que Jesus fez. Anunciou ao povo que os pecados cometidos estavam perdoados, e fez isso sem consultar os que, sem dúvida alguma, haviam sido lesados por esses pecados. Sem hesitar, comportou-se como se fosse ele a parte interessada, como se fosse o principal ofendido. Isso só tem sentido se ele for realmente Deus, cujas leis são transgredidas e cujo amor é ferido a cada pecado cometido. Nos lábios de qualquer pessoa que não Deus, essas palavras implicam algo que só posso chamar de uma imbecilidade e uma vaidade não superadas por nenhum outro personagem da história.”

“No entanto (e isto é estranho e, ao mesmo tempo, significativo), nem mesmo seus inimigos, quando lêem os evangelhos, costumam ter essa impressão de imbecilidade ou vaidade. Quanto menos os leitores sem preconceitos. Cristo afirma ser ‘humilde e manso’, e acreditamos nele, sem nos dar conta de que, se ele fosse somente um homem, a humildade e a mansidão seriam as últimas qualidades que poderíamos atribuir a alguns de seus ditos.”

“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.’ Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.” [2]

A tragédia das almas retardatárias


Há uma doença mortífera ameaçando a Igreja, sem que ninguém se dê conta: são as almas retardatárias. Vários autores espirituais apontam este fenômeno como causa da grande decadência de seminários, congregações religiosas, paróquias e movimentos eclesiais. Em que consiste este câncer que vai, silenciosa e sorrateiramente, tirando a vida da Igreja?

A maior parte dos cristãos experimentou uma “primeira conversão”: antes, vivia uma vida mundana, entregue ao egoísmo; encontrando-se com Cristo, no entanto, rompeu com o pecado como projeto de vida. O problema é que, por falta de formação espiritual, uma multidão parou nesse estágio. Ao invés de crescer na caridade, acomodou-se, tornando-se uma espécie de “anão espiritual”. O padre Reginald Garrigou-Lagrange, no livro “As Três Idades da Vida Interior”, escreve que:

“Certas almas, como consequência de sua negligência ou preguiça espiritual, nunca saem da idade dos principiantes para continuar na dos proficientes; elas são almas retardatárias, algo parecido com esses meninos, mais ou menos anormais, que não atravessam com sucesso a crise da adolescência e que, ainda não sejam crianças, não chegam nunca ao completo desenvolvimento da idade adulta. Da mesma maneira, essas almas retardatárias ficam sem poder ser catalogadas nem entre os principiantes nem entre os adiantados. E são, por desgraça, muito numerosas.” [1]

Na mesma obra, o pe. Garrigou-Lagrange cita o trecho de um livro do padre jesuíta Lallemant, no qual ele explica que “uma Ordem religiosa vai até a decadência quando o número de tíbios começa a ser tão grande como o de fervorosos” [2]. A tibieza é uma mornidão na qual a pessoa, apesar de ter rompido com os pecados graves, passa a viver a vida tão somente para si, fazendo das “coisas de Deus” desculpas para empreender coisas para si. O pe. Lagrange compara um sacerdote que assim se comporta a “uma espécie de funcionário de Deus” [3]: a religião torna-se mais um “negócio” que uma ocasião genuína para a conversão e para o crescimento interior.

Jovens cearenses pedem a Paz no Iraque


As notícias que chegam do Iraque não são nada boas. Cristãos estão sendo perseguidos e mortos. Segundo informações da Rádio Vaticana, “Os jihadistas do auto-proclamado ‘califado islâmico’ expulsam das cidades conquistadas quem não se converte ao Islão”.

Diversas expressões eclesiais tem ressoado o apelo de paz feito pelo papa Francisco para que a guerra acabe naquela região. No Ceará, um grupo de jovens de Itapipoca que leva à frente o projeto “Diferente.tv” se mobilizaram e colocaram no ar a Novena Pela Paz. Nas redes sociais identificam a campanha com a hastag #NovenaPelaPaz.

A inspiração da novena surgiu do líder do grupo, Anderson Sousa. “Desde o agravamento da Guerra entre os países do oriente médio fiquei inquieto e com vontade de fazer algo a respeito. Dias se passaram e me veio a ideia de fazer vídeos – como somos uma WebTV – pedindo a Paz para aquela região”. 

Papa Francisco envia videomensagem aos coreanos


MENSAGEM
Mensagem do Papa Francisco aos coreanos
por ocasião da viagem apostólica à Coreia do Sul
Segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Queridos irmãos e irmãs!

Dentro de poucos dias, com a ajuda de Deus, estarei com vocês na Coreia. Agradeço desde já pela sua recepção e convido todos a rezarem comigo para que esta viagem apostólica dê bons frutos para a Igreja e a sociedade coreana.

“Levanta-te, resplandece” (Is 60, 1): com estas palavras, dirigidas pelo profeta em Jerusalém, eu me dirijo a vocês. É o Senhor que os convida a acolher a sua luz, a acolhê-la em seus corações, para que reflita em uma vida plena de fé, de esperança e de amor, repleta da alegria do Evangelho.

Como sabem, virei por ocasião da 6ª Jornada Asiática da Juventude. Aos jovens, de modo especial, levarei o apelo do Senhor: “Juventude da Ásia, levanta-te! A glória dos mártires resplandece em ti”. A luz de Cristo ressuscitado brilha como num espelho no testemunho de Paul Yun Ji-chung e de 123 companheiros, todos mártires da fé, que proclamarei beatos no dia 16 de agosto, em Seoul. 

A fé da segurança da presença de Jesus, diz Papa no Angelus


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 10 de agosto de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje nos apresenta o episódio de Jesus que caminha sobre as águas do mar (cfr Mt 14, 22-33). Depois da multiplicação dos pães e dos peixes, Ele convida os discípulos a entrarem no barco e O seguirem para o outro lado, enquanto Ele se despedia da multidão e depois se retira sozinho para rezar no monte até tarde da noite. Enquanto isso, no mar há uma forte tempestade e justamente no meio da tempestade Jesus chega ao barco dos discípulos, caminhando sobre as águas do mar. Quando O veem, os discípulos se assustam, pensam em um fantasma, mas Ele os tranquiliza: “Coragem, sou eu, não tenhais medo!” (v. 27). Pedro, com seu típico entusiasmo, pede-lhe quase uma prova: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”; e Jesus lhe diz “Vem”!” (vv. 28-29). Pedro desce do barco e se coloca a caminhar sobre as águas; mas o vento forte o investe e ele começa a afundar. Então grita: “Senhor, salva-me!” (v. 30), e Jesus lhe estende a mão e o levanta.

Esta história é um belo ícone da fé do apóstolo Pedro. Na voz de Jesus que lhe diz: “Vem!”, ele reconhece o eco do primeiro encontro na margem daquele mesmo mar, e logo, uma vez mais, deixa o barco e vai rumo ao Mestre. E caminha sobre as águas! A resposta confiante e pronta ao chamado do Senhor realiza sempre coisas extraordinárias. Mas Jesus mesmo nos disse que nós somos capazes de fazer milagres com a nossa fé, a fé Nele, a fé na sua palavra, a fé na sua voz. Em vez disso, Pedro começa a afundar no momento em que tira o olhar de Jesus e se deixa levar pelas adversidades que o cercam. Mas o Senhor está sempre ali e quando Pedro O invoca, Jesus o salva do perigo. No personagem de Pedro, com os seus entusiasmos e as suas fraquezas, é descrita a nossa fé: sempre frágil e pobre, inquieta e, todavia, vitoriosa, a fé do cristão caminha ao encontro do Senhor ressuscitado, em meio às tempestades e aos perigos do mundo.

Ser comunista é motivo de excomunhão?


Sim. Portanto, se você não quer se afastar dessa doutrina terrível, que gera excomunhão automática, não assista esse vídeo. Nele, você tomará conhecimento que a doutrina comunista, materialista e anticristã, foi condenada mesmo antes de Pio XII.


Saberá que os chamados “decretos” contra o comunista ainda estão em pleno vigor e que não basta não votar em partidos que apoiam o comunismo, não se deve votar também em partidos que estejam aliados a eles. Saberá ainda, caso assista ao vídeo, que quem simpatiza ou propaga a doutrina comunista torna-se um apóstata da fé católica, não podendo, nesse caso, aproximar-se dos sacramentos.