segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O povo brasileiro


As eleições são uma luta travada entre partidos e candidatos. Agora é a polarização com dois deles. Parece até que o povo está em momento de aflição, de correria para justificar a importância de um voto em seu candidato. É a vida de todos os brasileiros que está em jogo, tendo os “perdedores” que se sujeitar, por mais quatro anos, a administração feita por um seu “adversário”.

Comemorando o dia das crianças, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, é fundamental ver e investir nelas para que o país tenha um futuro promissor e administrado por pessoas realmente competentes. Isto significa que a nova gestão tem que investir no Ensino Fundamental, dando melhores condições para os professores, não só econômica, mas também em sua capacitação.

Pesa sobre quem for eleito uma responsabilidade muito grande. É um país que estará em suas mãos para ser administrado. Os desafios são incomensuráveis, mas as projeções e expectativas ultrapassam os interesses individuais. O Brasil é uma Nação de recursos privilegiados, mas que exigem uma política com honestidade e desejo de construir uma sociedade saudável para todos.

Família precisa ser alimentada pela Palavra de Deus, diz Papa



 ANGELUS Praça São Pedro – Vaticano Domingo, 5 de outubro de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Nesta manhã, com a celebração eucarística na Basílica de São Pedro, inauguramos a Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos. Os padres sinodais provenientes de toda parte do mundo, junto comigo, viverão duas intensas semanas de escuta e de diálogo, fecundados pela oração, sobre o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.

Hoje, a Palavra de Deus apresenta a imagem da vinha como símbolo do povo que o Senhor escolheu. Como uma vinha, o povo requer tanto cuidado, requer um amor paciente e fiel. Assim faz Deus conosco, e assim somos chamados a fazer nós Pastores. Também cuidar da família é um modo de trabalhar na vinha do Senhor, para que produza os frutos do Reino de Deus (cfr Mt 21, 33-43).

A fraudulenta lógica do termo "Moral Judaico-Cristã"



A tradição “judaico-cristã” não existe e nunca existiu, é um termo genérico, o qual foi usado pela primeira vez no Oxford English Dictionary em 1899, mas depois tentaram inverter o significado o associando à Igreja primitiva por haver sido gerada em solo israelita e foi usado com esse novo sentido em 27 de julho de 1939 pela New English Weekly. 

A Igreja primitiva e o Novo Testamento são tão irreconciliáveis com o judaísmo que há dois mil anos somos atacados de antissemitas por seguirmos a Única Igreja neotestamentária. O termo ganhou popularidade nos Estados unidos e em 1952 o presidente eleito norte-americano, Dwight Eisenhower, falou que o "conceito judaico-cristão" é a fé sobre a qual "o nosso [...] governo [...] é fundado”. Esse termo é espalhado pela peste neopentecostal, um movimento puramente Ianque divulgador de uma forma Estadunidense de cristianismo, baseado numa suposta moral “judaico-cristã”. 
Ultimamente vi o Pastor protestante e político Marco Feliciano citando Olavo de Carvalho como um grande defensor dessa moral. A moral cristã e a judaica são tão antagônicas que o rabino Eliezer Berkovits escreveu: "o judaísmo é judaísmo porque rejeita o cristianismo, e o cristianismo é cristianismo porque rejeita o judaísmo". Uma boa denuncia sobre a farsa desse termo está em “The Myth of the Judeo–Christian Tradition” do teólogo e romancista Arthur A. Cohen, onde ele questiona a validade teológica judaico-cristã e sugere que ela não passa de uma faceta para facilitar relações políticas e ecumênicas.

Namorados violentos tendem a tornar-se maridos agressivos, assinala estudioso



Um namoro atormentado pode acabar em maltrato durante a vida matrimonial. Luca Pasquale, membro do Pontifício instituto João Paulo II de Roma para os estudos sobre o matrimônio e a família, compartilhou com o Grupo ACI alguns pontos chaves para detectar os sintomas de um namoro que fará mal à vida matrimonial.

Conforme explica Pasquale, autor de várias publicações dedicadas ao cuidado familiar, o maltrato afeta todas as classes sociais, idades, cidades pequenas e grandes metrópoles e não tem relação com a profissão ou sucessos alcançados.

Pasquale assinala que durante o namoro qualquer ato de violência é inaceitável, não deve ser tolerado, e deve ser denunciado imediatamente tanto durante o namoro como no matrimônio. “A frase ‘estava nervoso’ não é uma desculpa para levantar a mão”, destaca.

“Se a pessoa que temos ao lado demonstra com as suas palavras e com o seu comportamento, que não tem nenhuma estima por nós, significa que as coisas não estão bem. Menosprezar uma pessoa e coloca-la em condições de submissão, como impedir que tenha um trabalho, amizades, criticá-la e ridicularizá-la, são outras formas sutis de violência que prejudicam o casal”, acrescenta.

Mentir é sempre pecado?




As pessoas tendem a considerar a mentira como um pecado circunstancial, como se determinadas situações - salvar pessoas em risco de vida, por exemplo - a tornassem moralmente legítima. No entanto, a doutrina tradicional da Igreja ensina que a mentira é sempre e intrinsecamente má. “A mentira é, por sua natureza, condenável” [1], diz o Catecismo. Isso significa dizer que ela não é pecado porque é proibida - como é comer carne na Sexta-Feira Santa, uma proibição de que se pode obter dispensa -, mas porque é desordenada em si mesma. Por isso, não é justificável mentir em nenhuma circunstância.



O Catecismo da Igreja Católica define a mentira como “falar ou agir contrariamente à verdade, para induzir em erro” [2]. No caso, trata-se de falar ou agir contrariamente àquilo que está na própria mente. Uma pessoa, por exemplo, que estivesse enganada a respeito de algo e o comunicasse, pensando ser a verdade, não mentiria. Se, ao contrário, se começa a dizer coisas que não estão de acordo com o que está na mente, a razão de ser da palavra, que é comunicar os pensamentos, desaparece.



É preciso levar em conta, sobretudo, o grande apreço que os cristãos devem ter pela verdade, pois Nosso Senhor se definiu como “o caminho, a verdade e a vida” [3] e o Espírito Santo foi chamado por Ele de “o Espírito da Verdade” [4]. Ao mesmo tempo, é com seriedade que Jesus repreende os mentirosos: “O vosso pai é o diabo, (...) nele não há verdade. Quando ele fala mentira, fala o que é próprio dele, pois ele é mentiroso e pai da mentira” [5].


sábado, 4 de outubro de 2014

As dez recomendações para os eleitores


 
Publicamos a seguir o panfleto que a regional leste 1 da CNBB publicou a respeito das eleições que acontecerão nesse próximo domingo no Brasil. 

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Vote certo. Vote bem. 

Somos responsáveis pelo futuro do nosso país. 

1. Votar é um exercício importante de cidadania; por isso, não deixe de participar das eleições. Seu voto contribui para definir a vida política de nosso país.

2. Verifique se os candidatos estão comprometidos com a superação da pobreza, com a educação, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e ao meio ambiente.

3. Veja se seus candidatos estão comprometidos com a justiça, segurança, combate à violência, dignidade da pessoa, respeito pleno pela vida humana desde a sua concepção até a morte natural.

4. Observe se os candidatos representam o interesse apenas de seu grupo ou partido e se pretendem promover políticas que beneficiam a todos. O bom governante governa para todos.

5. Dê o seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”. O homem público deve ter honestidade (idoneidade moral).

Mazelas intelectuais nascidas do Protestantismo – o Estado Laico


Recentemente, o senador Magno Malta, da bancada evangélica, protestou contra uma resolução do governo federal que proíbe que as clínicas de tratamento de dependentes químicos falem sobre religião aos pacientes (veja aqui o vídeo). Muitos evangélicos fazem um esforço louvável na luta contra a perseguição sofrida pelos cristãos no campo político, mas a verdade é que eles estão provando do veneno que os seus próprios “pais” injetaram no Ocidente. 


A Reforma Protestante não significou apenas uma ruptura com o catolicismo; antes de mais nada, significou a ruptura do mundo ocidental com Deus. Acham que estou exagerando? Se não acreditam em mim, olhem para as consequências da Reforma: do protestantismo nasceram as piores mazelas intelectuais da humanidade, e isso inclui o conceito de “Estado Laico”. 


O que é Estado Laico? 


O maior jurista do Brasil, Dr. Ives Gandra, define: 


“O Estado laico não é ateu ou agnóstico. É um estado que está desvinculado, nas decisões dos cidadãos que o assumem, de qualquer incidência direta das instituições religiosas de qualquer credo.” (Fonte: ConJur)


Prestem atenção nessa expressão: INCIDÊNCIA DIRETA. Isso quer dizer que um líder religioso não pode impor a sua vontade ao Estado. Porém, nada impede que as pessoas de qualquer credo, como legítimos cidadãos, exerçam INFLUÊNCIA INDIRETA sobre o governo de sua cidade, estado ou país.


E como os cristãos podem exercer essa influência indireta no campo político? Votando em candidatos que representem os seus valores e objetivos ou realizando protestos nas ruas, por exemplo. O problema é que, todas as vezes que os cristãos fazem isso, algum paspalho grita: “VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO, O ESTADO É LAICO!”.


Como todos sabem, a maioria esmagadora da população brasileira é cristã; assim, o normal seria que as decisões do Estado estivessem de acordo com os anseios e valores dessa maioria. “Estranhamente”, porém, vemos acontecer algo bem diferente: os cristãos assistem atônitos, dia após dia, os governos “laicos” afrontarem a família tradicional e os valores cristãos.

Discernimento eleitoral não é simples emoção, simpatia ou antipatia, cor partidária, mero conhecimento ou amizade pessoal.



A cidadania brasileira está desafiada, mais uma vez, a viver o necessário discernimento eleitoral, para fazer escolhas qualificadas no próximo domingo. Esse exercício é de fundamental importância, pois serão definidos nomes a ocuparem os cargos eletivos, todos estratégicos para a condução do país. Não é fácil esse processo de discernimento. A primeira e importante consideração, necessariamente, é sobre o perfil e a vida de cada candidato. É difícil encontrar um nome que reúna todos os itens apontados como indispensáveis para governar e representar bem o poder que pertence ao povo; e que a ele deve ser devolvido na forma de serviços. Os eleitos precisam ser pessoas capazes de reconhecer e atender aos anseios da população, particularmente dos mais pobres. Diante dos critérios a serem observados, constata-se que processo de qualificada escolha de candidatos é laborioso, mas isso não pode produzir desânimo.
Nas eleições, o povo tem a chance de compor um time que, embora possa não alcançar o patamar da seleção sonhada, seja capaz de produzir avanços na superação urgente de graves problemas, como as desigualdades sociais. Para isso, é preciso contrabalançar elementos - trajetória, consistências pessoais, força de liderança, lastro de representatividade. Essas qualidades, e muitas outras, precisam ser observadas e identificadas nas pessoas que se submetem ao sufrágio das urnas. Eleger políticos com perfil marcado pela articulação dessas características é contribuir para a composição de um quadro, nos governos e parlamentos, com mais lucidez no trato, defesa e promoção de tudo que é público.
 
Vale ressaltar que mediocridades são um veneno terrível que enterra definitivamente as aspirações do povo. Elas corroem instâncias de grande importância política e social, transformando-as em palcos de interesses partidários e de grupos. A partir da presença de pessoas desqualificadas, governos e parlamentos tornam-se marcados por uma visão míope das urgências da sociedade, agravada pela incapacidade de analisar, escolher e agir com rapidez. Não se pode permitir que um mandato de quatro anos torne-se tempo para o eleito “ciscar de cá prá lá e de lá prá cá”, obrigando o gigante que é esta nação a permanecer adormecido. Bom seria contar com uma série de nomes cuja dificuldade de escolha residisse na excelência dos muitos perfis, todos sem senões, com os elementos adequados da vida pessoal, social e política. Infelizmente não é assim.