terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Calendário com falsos padres ortodoxos nus foi divulgado para difamar a fé cristã.


Muita gente ficou bege após ler a notícia de que padres da Igreja Ortodoxa posaram nus para um calendário que defende as práticas homossexuais. Alguns incautos, ao lerem isso, saíram até dizendo que os ortodoxos passaram a defender o casamento gay. Mais uma vez, a imprensa brasileira trata seus leitores como palhaços: ao contrário do que divulgaram os sites dos jornais O Globo, Extra, Terra e Folha F5, não há NENHUM SACERDOTE envolvido nessa infâmia.

Um dos organizadores do tal calendário assumiu para o jornal The Huffington Post que nenhuma das fotos do calendário apresenta sacerdotes de verdade. São apenas modelos bibas fazendo o papel de padres para zombar da fé cristã, em especial da Igreja Ortodoxa que condena as práticas homossexuais (a Igreja Ortodoxa é cismática e possui comunhão apenas parcial com a Igreja Católica; para saber mais, clique aqui).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Imaculada Conceição


A solenidade da Imaculada Conceição de Maria está colocada liturgicamente em um lugar privilegiado, ou seja, no tempo litúrgico do Advento, e ajuda-nos a ver a Nossa Senhora no cumprimento da sua missão na história da salvação. Já celebrada no século XI, esta solenidade insere no contexto do Advento-Natal, unindo a expectativa messiânica e o retorno glorioso de Cristo com a admirável memória da Mãe. Neste sentido, este período litúrgico deve ser considerado como tempo particularmente adequado para o culto da Mãe do Senhor. Maria é toda santa, imune de qualquer mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e feita nova criatura. Profeticamente vislumbrada na promessa da vitória sobre a serpente feita no livro do Genesis, Maria é a Virgem que conceberá e dará à luz um filho cujo nome será Emanuel. O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado por Pio IX em 1854.

O Dogma da “Imaculada Conceição” foi definido e declarado pelo Papa Pio IX à 08/12/1854, com a seguinte fórmula “... Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina, de que a beatíssima Virgem Maria no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente e em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso, deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis” (Bula, Ineffabilis Deus).

Nessa fórmula podemos observar que o sujeito da Imaculada Conceição é a sua pessoa. A declaração de Pio IX se refere à imunidade do pecado original e afirma a dependência essencial em relação ao seu Filho.  A teologia insere a Imaculada Conceição na visão geral do mistério cristão, o harmoniza com o conjunto da vida de Maria e com os vários elementos da história da salvação e sobretudo com o centro vivo, Jesus Cristo. 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Papa acende luzes da maior árvore de Natal do Mundo


O Papa Francisco acendeu hoje, a partir de um tablet, as luzes da maior árvore de Natal do mundo, na encosta do Monte Ingino, na localidade de Gubbio, 200 quilómetros a norte de Roma.

“Queremos que a luz de Cristo esteja em nós”, declarou, na videomensagem que acompanhou o gesto, às 18h30 locais.

O Papa sublinhou que um “Natal sem luz não é Natal”, pedindo que essa convicção ilumine “a alma, o coração”, no “perdão aos outros”.

“Que não haja inimizades, que são trevas. Que haja a luz de Jesus, tão bela, é o que desejo para vós”, declarou, deixando votos de “paz e felicidade”.

Segundo Francisco, o Natal é uma oportunidade para “limpar a alma” e recorrer à misericórdia de Deus, que “perdoa tudo”.

“Que a luz esteja nos vossos corações, nas vossas famílias, nas vossas cidades. E agora, com este desejo, acendamos as luzes”, concluiu.

No Angelus, Papa pede testemunhos da misericórdia de Deus

ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 7 de dezembro de 2014


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Este domingo marca a segunda etapa do Tempo do Advento, um tempo maravilhoso que desperta em nós a espera pelo retorno de Cristo e a memória da sua vinda histórica. A Liturgia de hoje nos apresenta uma mensagem cheia de esperança. É o convite do Senhor expresso pela boca do profeta Isaías: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus” (40, 1). Com estas palavras se abre o Livro da consolação, no qual o profeta dirige ao povo no exílio o anúncio alegre da libertação. O tempo da tribulação terminou; o povo de Israel pode olhar com confiança para o futuro: espera-o finalmente o retorno à pátria. Por isso o convite é a deixar-se consolar pelo Senhor.

Isaías se dirige a pessoas que atravessaram um período obscuro, que foram submetidas a uma prova muito dura; mas agora veio o tempo da consolação. A tristeza e o medo podem dar lugar à alegria, porque o próprio Senhor guiará o seu povo no caminho da libertação e da salvação. De que modo fará tudo isso? Com a solicitude e a ternura de um pastor que cuida do seu rebanho. Ele, de fato, dará unidade e segurança ao rebanho, o fará pastar, reunirá no seu seguro redil as ovelhas perdidas, reservará particular atenção àquelas mais frágeis (v.11). Esta é a atitude de Deus para conosco, suas criaturas. Por isso o profeta convida quem o escuta – incluindo nós, hoje – a difundir entre o povo esta mensagem de esperança: que o Senhor nos consola. E dar lugar à consolação que vem do Senhor.

Advento: Memória, Vigília e Mística


“Eis que a virgem conceberá, e dará a luz a um filho, e lhe chamará Emanuel” (Is 7, 14)
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade”(Jo 1,14)

01. O Natal aproxima-se. Os cristãos, bem como todos os homens de boa vontade, sentem que algo diferente ocorre nestes dias: multiplicam-se as luzes nas cidades, tornam-se comuns os votos de felicidade e prosperidade, os sorrisos abrem-se de forma mais espontânea em tantas faces, os presépios encantam as pessoas de todas as idades… Enfim, mergulha-se em uma atmosfera diferente. Não se pode, entretanto, permitir que o Natal torne-se, como para muitos se tem tornado, mera ocasião para troca de presentes e cumprimentos. O Natal e o Advento guardam uma mensagem própria e bastante peculiar para a Igreja: trata-se de um período de profunda riqueza em nosso ano litúrgico.

02. Sabe-se que o ano civil destina-se a organizar as relações humanas, possibilitando que as pessoas tenham um mesmo referencial de tempo. O ano litúrgico, por sua vez, permite que o Povo de Deus medite e celebre, em uma mesma época, as verdades relacionadas à encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Leituras, orações, cores, ícones e canções típicas: tudo se destina a fazer com que os cristãos de todo o mundo possam melhor compreender e usufruir os frutos da redenção operada, na plenitude dos tempos, por Jesus Cristo, Filho de Deus vivo. Na alegria e no conforto que a comunhão dos santos nos oferta, também contemplamos, no decorrer do ano litúrgico, os méritos dos Santos, isto é, aqueles que, em sua vida, souberam ser dóceis à graça de Deus e, sob o influxo dela, assemelharam-se ao seu Senhor e Salvador.

03. É necessário, sobretudo em razão do Ano Santo que vivemos – justamente o Jubileu dos 2000 anos da Encarnação de Cristo –, que sejamos levados a meditar sobre o sentido e significado do tempo do Advento, que antecede e prepara o Natal do Senhor. A Igreja tem ensinado que este período litúrgico apresenta um caráter dúplice: ao mesmo tempo que somos levados a fazer memória do nascimento de Jesus, também devemos, em júbilo e esperança, aguardar, a exemplo da comunidade cristã em seus primórdios, a Sua volta. Ora, na contemplação destas duas verdades, acabamos por entender que, de forma toda especial, no período do Advento, renova-se o convite para aprofundarmos nossa relação de amizade com o Mestre, crescendo nas virtudes, com destaque para a fé e para a caridade, e renunciando firmemente a todo o vício que nos impede de vivermos conforme o Seu desígnio de amor.

É Advento: preparemos o nosso Natal


É Advento. O ano-novo litúrgico iniciou-se com as nossas igrejas revestidas de roxo, com o povo de Deus em solene expectativa pelo nascimento do Messias. Já tremeluz a primeira chama da Coroa do Advento. Já esperamos a Luz que há de refulgir nas trevas. Em breve.

É de Saint-Exupéry o famoso diálogo entre o Príncipe e a Raposa: «se tu vens às quatro da tarde, desde às três já começo a ser feliz». Uma vez, no início da faculdade, uma professora de estatística, do nada, recomendou a leitura deste livro. “Para que aprendêssemos o valor dos rituais”. Ao que parece, há pessoas que não receberam este piedoso conselho. Na Venezuela, p.ex., o Natal já passou. O presidente decretou-o para novembro. Se ele já houvesse celebrado o Natal alguma vez na vida, não faria jamais semelhante idiotice.

Porque o tempo não está sujeito aos decretos dos homens. Tem a sua própria cadência, que se impõe e é sábio respeitar. Diante dele, não cabe outra atitude que não a de uma humilde subserviência: ser homem é também, em certo sentido, ser capaz de esperar.

Não uma espera meramente passiva, por certo; não uma espera ignorante que os acontecimentos pegam sempre de surpresa. Mas uma espera que é expectativa: sabemos o que há de vir. Muitas vezes gostaríamos de ser como deuses, e desejaríamos que o futuro se realizasse quando o desejássemos, à nossa voz onipotente: mas isso é por demais infantil. Os rituais são o nosso modo de manipular o tempo, nos limites de nossa onipotência. Onipotência que é aliás bem limitada; voltando ao Pequeno Príncipe, mais ou menos como a do Rei…

Papa envia videomensagem aos cristãos perseguidos no Iraque


O Papa Francisco enviou, nesta sexta-feira, 5, através do Cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, na França, uma videomensagem ao povo e aos cristãos do Iraque, vítimas de perseguições.

O Cardeal Barbarin, em visita de dois dias ao Iraque, encontrará os cristãos perseguidos, refugiados em Ebril, no Curdistão iraquiano. O objetivo da sua viagem tem duplo significado: assegurar a contínua solidariedade espiritual da Igreja europeia aos cristãos no Iraque e fazer um rastreamento local das ajudas humanitárias enviadas à região.

Em sua mensagem, o Santo Padre envia a sua saudação e expressa sua solidariedade espiritual para com o povo iraquiano, através do cardeal Philippe Barbarin.

O Papa Francisco agradece pelo testemunho cristão dessa população e lembra as dores e as feridas causadas pelas violências às mães, crianças, idosos e desabrigados. O Santo Padre expressa a sua preocupação pela perseguição de um grupo extremista fundamentalista naquela região, que causa sofrimentos desumanos a inteiras comunidades, sobretudo cristãos e yazidas, por causa da sua identidade étnico-religiosa. 

Primeira Pregação do Advento: a paz dom de Deus


Nesta sexta-feira, dia 5 de dezembro tiveram início as pregações pregações de Advento propostas pelo Padre Raniero Cantalamessa ao Papa Francisco e à Cúria Romana na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano. O sacerdote capuchinho e Pregador da Casa Pontifícia denominou este ciclo de pregações com o título “Paz na terra aos homens que Deus ama”. Esta primeira pregação teve como temática a paz como dom de Deus em Jesus Cristo sendo que as próximas sextas-feiras terão com orientação temática a paz como tarefa pela qual trabalhar, no dia 12 e a paz como fruto do Espírito no dia 19 de dezembro.

O Padre Cantalamessa começou por propôr as palavras de S. Paulo na Carta aos Romanos:

“Justificados, pois, pela fé, estamos em paz com Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, mediante o qual também tivemos, pela fé, o acesso a esta graça em que estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5, 1-2).

O Padre Raniero recordando o Armistício da Segunda Guerra Mundial e fazendo um paralelismo com o tempo do Apóstolo Paulo referiu que “quando falamos de paz, somos levados a pensar quase sempre numa paz horizontal: entre os povos, entre as raças, entre as classes sociais, entre as religiões. A palavra de Deus ensina-nos que a paz primeira e mais essencial é a vertical, entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade.”

O Padre Cantalamessa apresentou, assim, Jesus Cristo como Aquele que traz a paz através da Sua cruz. “A Igreja apostólica nunca se cansa de proclamar o cumprimento, em Cristo, de todas as promessas de paz feitas por Deus. Falando do Messias que nasceria em Belém da Judeia, o profeta Miqueias tinha predito: ‘Ele será a nossa paz!’” – sublinhou o Padre Raniero.