terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Papa diz que deve visitar África e América Latina em 2015


Um balanço da intensa visita às Filipinas e uma série de considerações sobre temas de grande relevo público: da corrupção nas instituições civis e eclesiais ao problema da “colonização ideológica”, da teoria do gênero ao tema da contracepção. Em seguida, uma série de possíveis metas para as próximas viagens apostólicas, África e América Latina, neste 2015. Foram os temas que nortearam o encontro do Papa com os jornalistas, de pouco mais de uma hora, durante o voo de Manila para Roma.

Sobretudo “os gestos”. E o amor genuíno que os acompanhava. Respondendo à pergunta sobre o que trazia das Filipinas, o Santo Padre disse e repetiu ainda, “os gestos”: gestos que me comoveram, porque não eram “protocolares”, porque eram expressão de um “entusiasmo não finto”. “Comovia-me”, sobretudo, acrescentou, quando via um pai levantar o filho sobre a multidão para fazer com que o Papa o abençoasse e ficar feliz por aquela bênção, como se eles quisessem dizer: “este é o meu tesouro, o meu futuro, o meu amor”.

“O gesto da paternidade, da maternidade, do entusiasmo, da alegria (...) Um povo que sabe sofrer, e que é capaz de levantar-se e seguir adiante. Ontem, no conversa que tive com o pai de Crystal, a jovem voluntária que morreu em Tacloban, fiquei edificado (por aquilo que me disse – ndr): “Morreu em serviço”. E buscava palavras para conformar-se, para aceitar isto”.

Os gestos que tocaram o coração de Francisco foram também os dos sobreviventes em Tacloban. “Ver – disse – todo aquele povo de Deus rezar após a catástrofe” me fez sentir “como abatido, a voz quase não me saia”.

O tom de Francisco mudou quando lhe foi perguntado sobre quais viagens apostólicas pensa fazer nos próximos meses. O Como de costume, o Papa respondeu precisando tratar-se de hipótese, possibilidade:

“Respondo hipoteticamente. Mas o plano é ir à República Centro-Africana e Uganda. Estes dois. Este ano. Creio que será em torno do final do ano (...) estão previstos para este ano três países latino-americanos – é tudo ainda como esboço (nada definitivo, ndr) – Equador, Bolívia e Paraguai. Estes três. Para o próximo ano, gostaria de visitar – mas ainda não tem nada previsto – o Chile, Argentina e Uruguai.”

Festa de São Sebastião


A nossa Arquidiocese se alegra neste dia de 20 de janeiro, pois temos a graça de celebrar o dia do nosso Padroeiro, ainda mais em alusão aos 450 anos de fundação de nossa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Este Santo-homem que viveu com coragem e foi um anunciador da verdade, que é o Cristo. A cidade está ligada ao seu Padroeiro desde a sua fundação e, além dos dados históricos, a vida de São Sebastião é inspiração para todos os que aqui vivem. Vale a pena refletir sobre a sua vida.

Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Este grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos, havia a intolerância religiosa – era defensor da verdade no amor apaixonado a Deus! Nos meios pagãos e mesmo no endeusamento do imperador, os cristãos adoravam o Deus uno e trino.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Protestos contra 'Charlie Hebdo': igrejas são incendiadas e 10 pessoas são assassinadas no Níger.


Cinco pessoas morreram neste sábado, em Niamei, capital do Níger, em violentos protestos contra a charge do profeta Maomé na capa do jornal satírico francês "Charlie Hebdo" - anunciou o presidente nigerino, Mahamadou Issoufou.

"Em Niamei, o balanço é de cinco mortos, todos civis, entre eles quatro mortos em igrejas e bares", declarou Issoufou, acrescentando que o corpo de uma vítima foi encontrado "carbonizado em uma igreja", neste sábado de manhã, em Zinder.

Com isso, subiu para cinco o número de vítimas fatais das manifestações que aconteceram sexta-feira, em Zinder, também contra o "Charlie".

Além de igrejas e outros lugares de culto, bares, hotéis e lojas pertencentes a não muçulmanos também foram alvo de vandalismo dos manifestantes.

Um morador disse à AFP que Niamei, onde os distúrbios foram contidos, teve um "dia infernal". Uma fonte de segurança ocidental relatou que cerca de dez igrejas foram "queimadas e vandalizadas". Já uma testemunha local contou que duas igrejas foram incendiadas no lado direito da cidade, enquanto um jornalista da AFP constatou que oito templos foram atacados na esquerda.

"Os que depredam esses lugares de culto, que profanam esses lugares, que perseguem e matam seus compatriotas cristãos, ou estrangeiros que vivem em nosso país, não entenderam nada do Islã", denunciou o presidente.

"Sabiam que, comportando-se desse jeito, incitam as populações dos países onde os muçulmanos são minoria a profanar e a destruir as mesquitas? Sabiam que aumentam o preconceito contra nossos inúmeros compatriotas que vivem em países de maioria cristã?", questionou.

Ele convidou os muçulmanos nigerinos a "continuarem o exercício de sua fé na tolerância, no respeito à [fé] dos outros", como "pedimos aos outros para respeitarem nossa fé".

Uma investigação foi aberta sobre essa onda de violência, anunciou o presidente, garantindo que os responsáveis por essas "manifestações selvagens" serão "identificados e punidos conforme à lei".

"Lanço a todos um apelo à calma. Quero pedir que se afastem dessas agitações. Peço a vocês que contribuam para preservar a paz e a tranquilidade, pela qual tanto nos invejam, completou.

Dom Eusébio Oscar Scheid condena festa de ''São Sebastião Night''

O cartaz de divulgação da festa traz um gay 
imitando em pose erótica a imagem de São Sebastião. 
A imagem coloca em relevo o órgão genital.

A Arquidiocese do Rio de Janeiro condenou a produção e divulgação da festa de São Sebastião Night, que será realizada hoje à noite, véspera do dia do padroeiro da cidade, numa boate gay de Copacabana. Os organizadores do evento distribuíram 5 mil folhetos mostrando uma imagem de um rapaz coberto com pano branco, numa pose bem parecida com a do mártir cristão.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o cardeal-arcebispo dom Eusébio Oscar Scheid considerou "uma irresponsabilidade aliar a venerada imagem de São Sebastião a um gay" e disse que a atitude dos promotores é "um tratamento ofensivo, desrespeitoso e totalmente recriminável".

O proprietário da boate alega que não quis criar polêmica com a Igreja, mas admite que a controvérsia está atraindo curiosos e simpatizantes. Ele disse desconhecer que os gays consideram São Sebastião patrono dos homossexuais.

Demorou para Francisco ser atacado pela imprensa

Francisco está certo e eles errados.

Finalmente a mídia começou a criticar o Papa Francisco.

Demorou, visto que o papa representa o exato oposto daquilo pelo que se batem os donos das grandes empresas jornalísticas.

Desde o primeiro momento de seu pontificado, Francisco tomou o partido dos pobres. Em quase todos os seus pronunciamentos, ele investe contra a desigualdade social.

Francisco captou magistralmente o Zeitgeist, o espírito do tempo. Com sua pregação vigorosa e ainda assim bem humorada pela igualdade ele retirou o Vaticano das sombras da irrelevância em que sucessivos papas inoperantes o atiraram.

O motivo encontrado pela mídia para atacá-lo foram suas declarações sobre os limites da liberdade de expressão, no rastro do caso do jornal Charlie Hebdo.

Evidentemente, Francisco está certo e seus críticos errados.

A liberdade de expressão tem limites. Isso não significa aprovar o massacre dos cartunistas, como aliás fez questão de dizer Francisco.

Mas que há limites, isso é inegável. 

Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo - Eleição Provincial 2015


Janeiro 2015 – Um mês importante para aqueles que desejam recomeçar, planejar, criar metas para o ano que se inicia, enfim, começo de um novo ano. E também, um mês importante para a Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo, que realizará nos dias 19 a 23 de janeiro o seu Capítulo Provincial. O Capítulo acontece de três em três anos, a assembleia tem caráter elegível, sendo, portanto, um Capítulo Provincial Eletivo.

Eleição Provincial - Durante o Capítulo será realizada a eleição ou a reeleição do Superior Provincial e também dos conselheiros. O processo eletivo é restrito aos confrades de votos perpétuos. O voto é secreto e existe uma comissão previamente preparada para organizar a eleição de forma pacífica e íntegra.

Com os confrades reunidos em um auditório, é feita a distribuição das cédulas em branco para que cada um escolha o seu candidato. As cédulas com os nomes são recolhidas e, no mesmo instante, diante de todos os presentes, é feita a apuração dos votos e apresentados os resultados. Não existe campanha ou lançamento de candidatura. De acordo com as exigências para cada cargo, todos os confrades são passivos de votos. Os eleitos neste processo eletivo atuarão no Governo da Província no período de 2015 a 2017.

A missão - O Superior Provincial é responsável por animar e gerir todo o trabalho missionário e encaminhar todas as mudanças necessárias, de acordo com a realidade da Província. Os conselheiros eleitos o auxiliam na dinâmica de pensar e animar o corpo missionário da unidade.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Papa Francisco faz história e bate o recorde: Mais de 6 milhões de pessoas presentes na Missa em Manila.


É oficial. A missa que celebrou o Papa Francisco no Parque Rizal este domingo na Manila (Filipinas) congregou entre 6 e 7 milhões de pessoas, convertendo-se assim no evento mais multitudinário já presidido por um Pontífice.



A informação sobre o novo recorde foi divulgada pelo Diretor da Sala Stampa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, em coletiva de imprensa logo depois da multitudinária Eucaristia deste domingo.

O sacerdote jesuíta disse que “a cifra oficial (de assistentes à Missa) que nos deram está entre 6 e 7 milhões”.

Não só o Parque Rizal estava cheio de gente, mas também várias das ruas vizinhas, onde os milhões de filipinos pugnavam por poder ver, ainda que de longe, o Pontífice na capital Manila.

Se esses 4 são contra, o Papa só pode estar certo.


Num movimento que parece orquestrado, quatro fundamentalistas da imprensa brasileira (Reinaldo Azevedo, Guilherme Fiúza, José Roberto Guzzo e Ricardo Noblat) decidiram liderar uma guerra santa contra o papa Francisco; o motivo: o fato de o pontífice declarar que as religiões não devem ser insultadas, após condenar o ataque à redação do Charlie Hebdo; para os jihadistas da imprensa brasileira, a liberdade de expressão deve ser encarada como um valor absoluto, mesmo que essa não seja a realidade da França (basta pensar no humorista Dieudonné) nem dos Estados Unidos (alô, Wikileaks); ordem do Instituto Millienium?

Dois dias atrás, o papa Francisco fez declarações sensatas que, aos olhos de quatro fundamentalistas da imprensa brasileira, foram consideradas heréticas. "Não se pode ofender, ou fazer guerra, ou assassinar em nome da própria religião ou em nome de Deus", disse ele. "Acho que os dois são direitos humanos fundamentais, tanto a liberdade religiosa, como a liberdade de expressão", completou, antes de afirmar que "há um limite para a liberdade de expressão".

Foi o bastante para que quatro jihadististas, num movimento aparentemente concatenado, se unissem uma espécie de guerra santa contra o sumo pontífice. O primeiro foi Reinaldo Azevedo, ex-coroinha, que simplesmente mandou o papa calar a boca (leia mais em Reinaldo sugere que o papa Francisco se cale). Também sem nenhuma sofisticação, José Roberto Guzzo, diretor editorial de Veja, afirmou que o papa viajou na maionese (assista aqui), em entrevista... à Veja.