Resposta à defesa da união gay feita pelo Pe. Fábio
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A imprensa que adora difundir o gayzismo como um
valor universal, adorou. Contudo, não foi a primeira vez que o padre se
posiciona dessa forma. Em uma participação no programa Altas Horas, da TV
Globo, ele declarou:
“A
gente precisa dividir bem a questão. Uma é a questão religiosa, o
posicionamento das religiões, que têm todo o direito de não aceitar, de não ser
a favor. É um direito de cada religião. Se você faz parte daquela religião,
daquela instituição, você vai submeter-se à regra. Só que há também a questão
cível, que não podemos interferir, que não é religiosa, que é o direito de duas
pessoas reconhecerem uma sociedade que existe entre elas”, disse na época.
Poderíamos discorrer horas sobre o quão incoerente é
uma personalidade usar de seu sacerdócio para se rebelar contra a Igreja, mas
gostaríamos, nesse primeiro momento, de responder à questão do casamento
homossexual do ponto de vista estatal (Esperamos que do ponto de vista
teológico já conheça).
Ele diz: “A união civil entre pessoas do mesmo sexo não é uma questão religiosa. Portanto, cabe ao Estado decidir.” De fato, a questão não é religiosa, é da natureza
das coisas. Do ponto de vista estatal, por definição, o casamento deve ser um
contrato de direitos (ao qual reclamam os
gayzistas) e consequentemente de obrigações. A mais elementar
das obrigações é a de cumprir o papel conjugal. Agora, reverendíssimo padre,
nos explique quem tem qual papel e por que. Num casamento hétero,
evidentemente, esse problema não existe porque existe uma diferença anatômica
que torna elementar os direitos e obrigações conjugais de cada parte. Se o
Estado concede que um casamento possa ser feito com um contrato entre dois sexos
idênticos, ele evidentemente está concedendo que as obrigações conjugais caiam
por terra. Ora, se não existe obrigação baseada na natureza, logo não tem
sentido algum que um casamento seja feito com “apenas” duas partes. Desta
forma, o Estado que ignora a natureza e concede o “direito” do casamento gay,
deve, por definição, aceitar o casamento poligâmico.