Resposta à defesa da união gay feita pelo Pe. Fábio
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A imprensa que adora difundir o gayzismo como um
valor universal, adorou. Contudo, não foi a primeira vez que o padre se
posiciona dessa forma. Em uma participação no programa Altas Horas, da TV
Globo, ele declarou:
“A
gente precisa dividir bem a questão. Uma é a questão religiosa, o
posicionamento das religiões, que têm todo o direito de não aceitar, de não ser
a favor. É um direito de cada religião. Se você faz parte daquela religião,
daquela instituição, você vai submeter-se à regra. Só que há também a questão
cível, que não podemos interferir, que não é religiosa, que é o direito de duas
pessoas reconhecerem uma sociedade que existe entre elas”, disse na época.
Poderíamos discorrer horas sobre o quão incoerente é
uma personalidade usar de seu sacerdócio para se rebelar contra a Igreja, mas
gostaríamos, nesse primeiro momento, de responder à questão do casamento
homossexual do ponto de vista estatal (Esperamos que do ponto de vista
teológico já conheça).
Ele diz: “A união civil entre pessoas do mesmo sexo não é uma questão religiosa. Portanto, cabe ao Estado decidir.” De fato, a questão não é religiosa, é da natureza
das coisas. Do ponto de vista estatal, por definição, o casamento deve ser um
contrato de direitos (ao qual reclamam os
gayzistas) e consequentemente de obrigações. A mais elementar
das obrigações é a de cumprir o papel conjugal. Agora, reverendíssimo padre,
nos explique quem tem qual papel e por que. Num casamento hétero,
evidentemente, esse problema não existe porque existe uma diferença anatômica
que torna elementar os direitos e obrigações conjugais de cada parte. Se o
Estado concede que um casamento possa ser feito com um contrato entre dois sexos
idênticos, ele evidentemente está concedendo que as obrigações conjugais caiam
por terra. Ora, se não existe obrigação baseada na natureza, logo não tem
sentido algum que um casamento seja feito com “apenas” duas partes. Desta
forma, o Estado que ignora a natureza e concede o “direito” do casamento gay,
deve, por definição, aceitar o casamento poligâmico.
O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ),
defensor da causa LGBT,
escreveu um post em seu Twitter elogiando o
posicionamento de Fábio
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Numa simples concessão para uma conduta sexual, se
abre um leque enorme de possibilidades. Se o problema é de ordem da
natureza das coisas, não cabe ao Estado decidir nada.
O reverendíssimo padre, que justifica sua presença
na mídia como forma de evangelização, precisa ser perguntado no que
consiste sua evangelização atualmente. Não se veste como sacerdote, não fala
como um, não pensa como e já pediu para ser chamado somente de “Fábio de Melo”
pela Marília Gabriela. Alguns gostam de manter a aparência, mas ao que tudo
indica nem isso o interessa mais.
Quando você pensa que já chegou ao fim do poço, o
padre Fábio de Melo nos mostra que ainda é possível escavar mais um pouquinho.
Sei que muitos leitores dirão que ele não tinha má
intenção. É possível, mas ainda assim é inaceitável que um sacerdote se
posicione tão abertamente contra a Igreja em algo que não compreende.
Renato
Aquino
É um dos idealizadores
do projeto Fides Press. Participante do Apostolado Santa Igreja desde 2008,
Renato tem como objetivo para sua coluna no FidesPress.com a transmissão de
noticias de forma opinativa ao mesmo tempo que , é claro, mantem plena
fidelidade aos ensinamentos da mãe Igreja.
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Título original: Resposta à defesa da união gay feita pelo Pe. Fábio
Fides Press
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