segunda-feira, 4 de maio de 2015

Feliciano comenta antiga declaração de que os católicos adoram Satanás


Nesta madrugada de segunda-Feira, foi exibido o programa Conexão Repórter (SBT), apresentado por Roberto Cabrini. O entrevistado do dia foi o famoso dep. Marco Feliciano. Abrindo o programa, Roberto questionou se Feliciano  sobre o famoso vídeo que circula na internet, onde o deputado e pastor protestante faz inúmeras criticas à Igreja Católica. No vídeo em questão, o deputado Pastor Marco Feliciano afirma que os católicos adoram Satanás e que têm o corpo “entregue à prostituição” e “a todas as misérias dessa vida”. Alem disso, Feliciano declara no vídeo que a Igreja Católica é morta e fajuta.

“Eu conheço o Deus de Paulo (São Paulo). Não é o Deus dessa religião morta e fajuta em que você está. Se há algum católico entre nós aqui, o que eu duvido muito, mas, se tiver, deixa eu explicar uma coisa. Primeiro: você não pode sentir aquilo que nós sentimos sem experimentar o Deus que nós sentimos. ‘Não, pastor, não, pastor, mas eu sou carismático. Eu até aprendi a falar em línguas, colocaram uma fita no rádio e eu decorei.’ Esse avivamento é o avivamento de Satanás”, diz Marco Feliciano na gravação.

Com pouca hombridade para comentar o ocorrido e fazer um mea culpa, Feliciano disse apenas que não lembrava de ter dito isso. “Tudo o que foi dito comigo, inclusive isso, tem mais de 22, 23 anos.  Quando o mundo era outro. Há 20, 22 anos atrás o padre ia para o púlpito da igreja dele falar que os evangélicos adoravam o diabo, eram heréticos.” que Instigado a comentar se falava isso, Feliciano apenas disse "Eu não me lembro se eu falava isso, eu me lembro que eu falava contra.. Eu pensava contra o catolicismo porque eu fui católico e deixei o catolicismo.. Havia uma divergência, uma briga natural. Só que o tempo passou. Hoje os católicos e os evangélicos estamos unidos nessa luta pela preservação da família”. É curioso notar que ele diz que não lembra mas tem uma desculpa para a declaração. Como assim? Como ele pode justificar o que sequer lembra de ter dito? 

Os 5 Mandamentos da Igreja


Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue:

“Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)

Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e conseqüentemente a Deus Pai.

De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." (§2041)

Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais.

1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).

Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177). 

O pecado da fofoca


Uma das “categorias” de pecado que costumamos minimizar com mais frequência são os pecados da língua ou da palavra. No entanto, talvez a maneira mais comum de pecar seja precisamente o mau uso da palavra. Com grande facilmente, quase sem pensar, nos envolvemos em fofocas, conversas fiadas, mentiras, exageros, ataques venenosos e observações sem caridade. Com a língua, podemos espalhar o ódio, incitar os outros ao medo e à malícia, espalhar a desinformação, atiçar a tentação, desencorajar, ensinar o erro e arruinar reputações. Não há dúvida de que podemos causar grandes estragos por meio do dom da palavra, com o qual poderíamos fazer tanto bem!

E também podemos causar estragos por omissão, já que, com frequência, ficamos em silêncio quando deveríamos falar; deixamos de corrigir os erros do próximo quando deveríamos abordá-los com a devida discrição e gentileza. Em nossa época, o triunfo do mal é largamente amparado pelo silêncio dos bons; pelo nosso silêncio como povo cristão, inclusive. Os profetas devem anunciar a palavra de Deus, mas nós, muitas vezes, encarnamos aquilo que Isaías diz em 56, 10: “Os vigias de Israel estão cegos; todos eles carecem de conhecimento; todos eles são como cães mudos, que não podem ladrar; eles mentem, sonham e gostam de dormir”.

Bem disse São Tiago: “Todo aquele que não peca no falar é varão perfeito” (Tg 3, 2). É verdade que nem todo pecado de palavra é grave ou mortal, mas também é verdade que podemos infligir grandes males com a nossa fala: por isso, os pecados da língua podem chegar, sim, a ser graves e mortais. Jesus nos adverte: os homens terão de dar conta, no dia do juízo, de toda palavra inútil que tiverem proferido (cf. Mt 12,36).

Com tudo isto em mente, vamos nos concentrar hoje num aspecto dos pecados da palavra que comumente chamamos de "fofoca". 

domingo, 3 de maio de 2015

Os ministérios de leitor e acólito


Os ministérios de leitor e de acólito devem sempre ser concedidos nesta ordem para aqueles que se preparam para o sacerdócio? É possível, em casos especiais (por exemplo, por necessidades pastorais), que o bispo inverta esta ordem, concedendo antes o ministério do acolitado e, seis meses depois, o leitorado? - P.M., Boroko, Papua Nova Guiné.

Em 1973, o papa Paulo VI publicou a carta apostólica Ministeria quaedam, que estabelece os ministérios leigos de leitor e de acólito, a ser conferidos a todos os candidatos às ordens sagradas. Para isto, devem ser atendidas as seguintes condições:

VIII. Para a admissão aos ministérios, são necessárias:

a) a solicitação, livremente feita e assinada pelo aspirante, a ser apresentada ao ordinário (o bispo e, nos institutos clericais, o superior maior), a quem cabe a aceitação;

b) a idade adequada e as qualidades especiais, que devem ser determinadas pela conferência episcopal;

c) a determinação de servir fielmente a Deus e ao povo cristão.

IX. Os ministérios são conferidos pelo ordinário (o bispo e, nos institutos clericais, o superior maior), com o rito litúrgico “Instituição do Leitor” e “Instituição do Acólito”, reconhecido pela Sé Apostólica.

X. Entre o recebimento do leitorado e o do acolitado, sejam respeitados os interstícios estabelecidos pela Santa Sé ou pelas conferências episcopais, toda vez que a mesma pessoa recebe mais de um ministério.

XI. Os candidatos ao diaconado e ao sacerdócio devem receber os ministérios de leitor e de acólito, se ainda não os tiverem recebido, e exercê-los durante um período de tempo adequado, de modo a melhor se disporem aos futuros serviços da Palavra e do Altar. Para os mesmos candidatos, a dispensa de receber os ministérios é reservada à Santa Sé.

XII. A concessão dos ministérios não dá direito a sustento ou remuneração por parte da Igreja.

XIII. O rito de instituição de leitor e de acólito será publicado em breve pelo departamento competente da Cúria Romana. 

As regras essenciais deste documento papal foram posteriormente incorporadas aos cânones 230 e 1035 do Código de Direito Canônico.

Subsídios para a SOUC 2015: faça já a sua encomenda!


Este ano, a Semana Nacional de Oração pela Unidade dos Cristãos e Cristãs (SOUC) deverá congregar, entre os dias 17 e 24 de maio, cristãos e cristãs em todos os estados do país que, juntos, celebrarão o dom da unidade.

Para bem celebrar a Semana, o CONIC preparou cartazes e cadernos de oração. Os cartazes, tal como em 2014, serão disponibilizados para download gratuitamente. Os cadernos serão vendidos a R$ 2,00.

A arte do cartaz pode ser baixada neste LINK. Para adquirir os cadernos, faça o depósito identificado no valor correspondente à quantidade desejada e encaminhe o comprovante para conic@conic.org.br.

Banco Bradesco
Agência: 0606-8 Brasília/DF
Conta Poupança: 112888-4

Obs.: não esqueça de indicar o endereço para o envio dos materiais!

sábado, 2 de maio de 2015

Congregação do Santíssimo Redentor lança Concurso de Vídeo para a celebração do Jubileu de 150 anos da entrega do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

O prazo prorrogado para a apresentação das inscrições para o 
Concurso de Vídeo Promocional é 31 de maio de 2015 à meia-noite GMT.

A Comissão para o 150th aniversário do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está realizando um concurso de vídeo promocional. Os detalhes sobre o concurso e as orientações são dadas abaixo.
  
Tema: Celebrar o Jubileu do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: 150 Anos de fazê-la conhecida no mundo todo.
  
Quem pode participar?

Confrades Redentoristas, a família redentorista e Congregações associadas; Redentorista leigos associados, colaboradores e aqueles que nos parceira na missão e aqueles com um grande amor por Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Ocasião e propósito:

O Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é sem dúvida o ícone mais universalmente amada na Igreja. Apela a todas as culturas, línguas e até mesmo para aqueles de uma tradição religiosa diferente. 26 de abril de 2016 marcará o 150º aniversário da restauração a devoção pública do ícone original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na Igreja de Santo Afonso em Roma e da entrega confiante do Ícone pelo Papa Pio IX para os Redentoristas, com estes palavras: "Faça-a a conhecer ao mundo".

Este aniversário de 150 anos é um tempo para nós para reacender o nosso amor e devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mesmo que ela nos acompanha na missão de evangelização. Ele também deve ser um fortalecimento do mandato conferido aos Redentoristas para "torná-la conhecida". Prevemos que que o vídeo vencedor irá comunicar este aniversário para o que é: um tempo de graça.

Este vídeo será mostrado nos sites, santuários e estações missionárias de todas as unidades dos Redentoristas como um vídeo promocional para o Jubileu do Ícone. 

O Catequista inaugura oficialmente hoje a rede social AreaCatólica, o maior projeto católico da internet.


Neste sábado, acontecerá a inauguração oficial da mais nova rede social católica, o AreaCatólica, que possibilita um espaço totalmente católico onde os milhões de jovens no mesmo espírito que os reuniu para a Jornada Mundial da Juventude que aconteceu em 2013 na cidade do Rio de Janeiro poderão por meio de um registro simples e gratuito criar um perfil pessoal, encontrar e conhecer novos amigos, debater e tirar dúvidas a respeito dos acontecimentos e da doutrina da Igreja, além de trocar experiências e notícias de sua paróquia, diocese e/ou comunidade.

Na AreaCatólica você pode criar eventos, postagens, inserir imagens e vídeos e compartilhá-los com o Facebook, Twitter e Google+; pode também acompanhar o perfil de personalidades católicas e trocar experiências. Todas as postagens do seu perfil terão alcance de 100% na rede, além de contar com um espaço onde você poderá fazer postagens com textos mais amplos.

O AreaCatólica através da MACIV e do blog O Catequista conta com o apoio do Cardeal Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, que neste sábado, 02 de maio, fará a sua inauguração oficial ao meio-dia, aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Palavra de Vida: “Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo.” (Ef 2,4-5).


“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo.”

Quando Deus apareceu a Moisés no monte Sinai, proclamou a própria identidade definindo a si mesmo: “O Senhor, o Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel” (Ex 34,6). A Bíblia hebraica indica a natureza desse amor de misericórdia com uma palavra que faz lembrar o seio materno, lugar de onde provém a vida. E com outra palavra expressa ainda outros aspectos do amor-misericórdia: fidelidade, benevolência, bondade, solidariedade. Apresentando-se “misericordioso”, Deus mostra a sua dedicação para com cada uma de suas criaturas, como faz uma mãe pelo seu filho: ela o ama, está atenta a ele, protege-o, cuida dele.

Maria, no Magnificat, canta a misericórdia do Todo-Poderoso, que “se estende de geração em geração” (cf. Lc 1,50). O próprio Jesus o diz, ao revelar Deus como um “Pai”, próximo e atento a todas as nossas necessidades, pronto a perdoar, a doar tudo aquilo de que temos necessidade: “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos”.

O seu amor é realmente “rico” e “imenso”, como é definido pela Carta aos Efésios, na qual se encontra esta Palavra de Vida:

“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo.”

É como que um brado de alegria de Paulo, que brota quando se contempla a ação extraordinária realizada por Deus em nosso favor: estávamos mortos e nos fez reviver, dando-nos uma vida nova.

A frase começa com um “mas”, indicando um contraste com aquilo que Paulo tinha constatado antes: a condição trágica da humanidade, esmagada por culpas e pecados, prisioneira de desejos egoístas e maus, sob a influência das forças do mal, em aberta rebelião contra Deus, merecendo portanto que se desencadeasse sobre nós a sua ira (cf. Ef 2,1-3). Pelo contrário, em vez de castigar – daí Paulo mostrar-se tão pasmado – Deus dá a vida: não se deixa conduzir pela ira, mas pela misericórdia e pelo amor.

Jesus já tinha dado a entender esse modo de agir de Deus, por meio das parábolas: do pai que acolhe de braços abertos o filho que tinha decaído numa vida desumana; do bom pastor que vai à procura da ovelha perdida e a leva sobre os ombros para casa; do bom samaritano que trata as feridas do homem que tinha caído nas mãos dos assaltantes (cf. Lc 15,11-32; 3-7; 10,30-37).