quinta-feira, 21 de maio de 2015

Sacrifício sim, violência não!


Adnaldo casou-se na Igreja com Irene há cinco anos. Tiveram um filho, depois de dois anos na vida a dois. Tudo caminhava bem, até o dia em que Adnaldo perdeu o emprego. Então voltou a beber. O que antes do matrimônio era considerado por Irene, “beber socialmente”, agora passou a ser um problema diário. Adnaldo chega todas as noites após as duas da madrugada, inicia a discutir com Irene, o que sempre acaba em brigas, com socos e pontapés. Irene foi aceitando, mas nos últimos dias, apresentando hematomas nos braços, no rosto e com um olho roxo, decidiu passar pela Polícia, onde registrou um Boletim de Ocorrência, contra Adnaldo. Devido aos constantes perigos no lar para Irene e seu filho, sendo aconselhada por uma vizinha, resolveu procurar o seu pároco em vista de uma possível saída.

A situação vivida por Irene, apesar do sacrifício exigido na vida a dois, configura-se num cenário em que vivem muitas famílias do cotidiano, vítimas de desacertos contínuos, violência no lar ou outros motivos, que podem levar à separação conjugal temporária ou permanente.

As principais causas de separação conjugal, de acordo com o que reza cânon 1153, são as seguintes:

1) Grave perigo espiritual: a doutrina da Igreja entende que quando há perigo na vida espiritual de um dos cônjuges, o modo que se aconselha é a separação. Tal separação identifica-se como proteção da fé católica do cônjuge inocente e de sua prole (Cf. A. Bernárdez Cantón, Compendio de Derecho Matrimonial Canónico, p. 269). Este perigo existe, quando por exemplo, um cônjuge incita o outro, e seus filhos, de forma positiva, reiterada ou tácita, a cometer pecados graves ou empecilhos às suas obrigações religiosas;

2) Grave perigo corporal: isso ocorre quando há qualquer causa que seja um atentado à vida, à integridade física ou à saúde do cônjuge e de seus filhos. Neste caso, o Legislador tutela o direito da pessoa a dispor do que é necessário para bem conservar a sua integridade física e a de seus filhos. Exemplo: malícia de um dos cônjuges, quando atenta a vida do outro ou de seus filhos, com ameaças de morte ou golpes corporais. Também ocorre quando o culpado padece de uma grave enfermidade mental ou enfermidade contagiosa, ou ainda quando sofre de uma demência agressiva;

3) Grave dificuldade para a vida conjugal em comum: pode existir uma série de dificuldades que colocam em risco a vida comum do casal e de seus filhos. São as sevícias físicas e morais. As sevícias físicas envolvem condutas ou agressões contra o cônjuge ou seus bens materiais (socos, coices, golpes, arranhões, quebra de objetos no lar). As sevícias morais afetam o outro com palavras injuriosas, omissões, contra a dignidade, a honra e sentimentos, por difamação, insultos ou desprezo do outro. Em todo caso, a jurisprudência afirma que seja necessário que as sevícias sejam graves, reiteradas e que a separação seja o único modo para evitar o perigo da vida conjugal em comum. 

De um modo ou de outro, o presente caso enquadra-se nas causas supracitadas, especialmente na segunda causa. A Igreja afirma, desde o momento em que as partes dão o seu consentimento mutuamente, que a vida a dois passa pelos momentos de renúncia, de conversão, de alegrias e tristezas, saúde e dor, até que a morte os separe. Por isso, a vida a dois tem momentos de sucesso, de fracasso e de sacrifícios exigidos diariamente, na busca de superação de fragilidades, que podem inclusive serem transformadas em virtudes. Contudo, não se pode colocar em risco a vida dos genitores e dos filhos. A vida é mais importante que o sacrifício, ou seja, o sacrifício deveria ser encarado diariamente na perspectiva do amor ágape, em que um se sacrifica pelo outro, em forma de doação, mesmo que isto custe suor e lágrimas. A partir do momento em que uma das partes coloca em cheque a integridade do outro, quebra-se a harmonia e dificilmente se consegue voltar atrás. E os filhos, não merecem ser educados neste ambiente, o que pode resultar em sujeitos violentos em potencial ou em ato. Daí a importância de um acompanhamento, de um tratamento e se não houver solução, então parte-se para uma saída plausível, como veremos nos encaminhamentos que seguem.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Para educar os filhos, Papa recomenda sabedoria e equilíbrio


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 20 de maio de 2015

Hoje, queridos irmãos e irmãs, desejo dar-vos as boas vindas porque vi entre vocês tantas famílias, bom dia a todas as famílias! Continuamos a refletir sobre família. Hoje nos concentraremos em refletir sobre uma característica essencial da família, ou seja, a sua vocação natural para educar os filhos para que cresçam na responsabilidade de si e dos outros. Aquilo que ouvimos do apóstolo Paulo, no início, é tão belo: “Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isso agrada ao Senhor. Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados” (Col 3, 20-21). Esta é uma regra sábia: o filho que é educado a escutar os pais e a obedecer aos pais, os quais não devem operar de maneira bruta, para não desanimar os filhos. Os filhos, de fato, devem crescer sem se desanimar, passo a passo. Se vocês pais dizem aos seus filhos: “Vamos subir nessa escada” e pegam a mão deles e passo após passo os fazem subir, as coisas irão bem. Mas se vocês dizem: “Vá em frente!” – “Mas não posso” – “Vá!”, isso se chama irritar os filhos, pedir aos filhos as coisas que não são capazes de fazer. Por isso, a relação entre pais e filhos deve ser de uma sabedoria, de um equilíbrio tão grande. Filhos, obedeçam aos pais, isso agrada a Deus. E vocês pais, não irritem os filhos, pedindo-lhes coisas que não podem fazer. E isso é necessário ser feito para que os filhos cresçam na responsabilidade de si e dos outros.

Pareceria uma constatação óbvia, mas mesmo nos nossos tempos não faltam as dificuldades. É difícil educar para os pais que veem os filhos somente à noite, quando voltam para casa cansados do trabalho. Aqueles que têm a sorte de ter um trabalho! É ainda mais difícil para os pais separados, que estão pesarosos com esta condição: coitados, tiveram dificuldade, se separaram e tantas vezes o filho é tomado como um refém e o pai fala mal da mãe e a mãe fala mal do pai, e isso faz tanto mal. Mas eu digo aos pais separados: nunca, nunca, nunca tomem o filho como refém! Vocês se separaram por tantas dificuldades e motivos, a vida deu essa prova a vocês, mas os filhos não sejam os que levam o peso dessa separação, não sejam usados como reféns contra o outro cônjuge, cresçam ouvindo que a mãe fala bem do pai, embora não estejam juntos, e que o pai fala bem da mãe. Para os pais separados, isso é muito importante e muito difícil, mas podem fazê-lo.

Mas, sobretudo, a pergunta: como educar? Quais tradições temos hoje para transmitir aos nossos filhos? 

Posso criticar o Papa?


Bem-vindos ao Vórtex, onde mentiras e falsidades são aprisionadas e expostas.

Eu sou Michael Voris.

Quando se fala das contínuas Guerras Papais acontecendo na Igreja, é chocante perceber quantas pessoas realmente comparam casos de críticas a bispos e cardeais àquelas feitas ao Papa. A linha de raciocínio diz: “se você pode criticar publicamente outros clérigos, porque não o Papa? ” Na verdade, muitas pessoas realmente demandam que castiguemos publicamente o Papa. Mas este argumento desvia do problema da diferença entre o Papa e todos os outros líderes na Igreja. E então chegamos ao ponto chocante: eles não parecem entender ou admitir que o Papa É diferente.

Precisamente por SER o chefe da Igreja, o mundo inteiro olha para ele e – em suas mentes – Papa é igual a Igreja. Ele tem preponderância sobre todos os outros. É por isto que estas guerras papais estão acontecendo para início de conversa, entre a Direita e a Esquerda da Igreja. Mas é justamente pelo fato de SER diferente que seu caso deve ser tratado diferente.

Porque atingir o Papa aberta e publicamente é percebido como um ataque direto à própria Igreja. Gostem ou não, esta é uma realidade que aqueles que batem sem dó no Santo Padre não podem ignorar. Pessoas com plataformas públicas simplesmente não podem ignorar ou desdenhar esta realidade de sua audiência e a confusão de sua audiência.

Nossa primeira responsabilidade como católicos é levar almas, as nossas primeiro, a Nosso Senhor, levando as almas à Igreja onde Ele está completamente presente. QUALQUER COISA que façamos ou dissermos que possa interferir com este dever sagrado será julgada com dureza. Nem todas as pessoas do mundo têm musculatura intelectual para entender todas as nuances envolvidas nestes processos, não necessariamente por que são burros ou coisa parecida, mas porque não estão com seus narizes enfiados nisso 24 horas por dia.

Eles não são historiadores, ou filósofos, ou autores, ou teólogos. Sua fé é mais frágil, ou talvez sejam recentemente convertidos à verdadeira fé, e este tipo de ataque público incessante, onde o Papa é até vítima de deboche e alvo de expressões baixas como Papa Humildade Primeiro, estas coisas podem causar dano à sua recém-encontrada ou frágil fé.

Publicamente – e no caso de alguém ter perdido de vista este importante adjetivo, PU-BLI-CA-MEN-TE, aí, escrito bem grande, – criticar o Papa publicamente é uma Estrada espiritual perigosa de se passear, E algo perigoso de ter como atividade fim. Muitas, muitas almas estão apenas começando a explorar a Fé ou são recém-chegadas à Fé, e estes pequeninos precisam de proteção.

Todo católico deve dar ouvidos às palavras de Nosso Senhor, que disse: "Se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem, melhor seria que lhe prendessem ao pescoço a mó que os jumentos movem e o atirassem ao mar." (Marcos 9, 42) "Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!" (Mateus 18, 7)

Nós levamos este Aviso Divino MUITO a sério aqui. Nós vamos ter de prestar contas de muitas coisas em nosso julgamento, mas, esperamos, colocar dúvidas nas mentes das pessoas a respeito da verdade da Igreja não será uma delas. Nunca acaba bem quando Nosso Senhor começa uma frase com "Ai".

Por que a tolerância laica não vale para os católicos?


Em mais uma demonstração de “tolerância seletiva” por parte dos radicais da cultura laica atual, a revista norte-americana Crisis publicou um artigo do qual extraio os seguintes trechos:

Em seu zelo por proteger os estudantes de quaisquer comentários ou opiniões que possam ferir os seus sentimentos, muitos professores da Universidade Marquette criaram “espaços seguros” em suas salas de aula, controlando todas as conversas para garantir que ninguém seja ofendido (...) A professora Cheryl Abbate deixou claro que a sala de aula não é lugar para que os estudantes questionem o valor do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Esse tipo de questionamento deve ser guardado para conversas privadas, para não ofender os outros (...) Um estudante abordou a questão com a professora depois da aula: “Eu não concordo com o casamento gay e gostaria de ser honesto quanto a isso”. A professora respondeu: “Ok, mas há algumas opiniões que não são adequadas, porque machucam”.

Quando o estudante respondeu que “desafiar esta proibição é meu direito como cidadão americano”, a professora Abbate replicou: “Bom, nesta aula você não tem direito a fazer comentários homofóbicos, racistas ou sexistas. Digo isso desde já: nesta aula, comentários homofóbicos, racistas e sexistas não vão ser tolerados. Se você não gosta, é mais do que livre para não frequentar esta aula”.

No “espaço seguro” criado pela professora Abbate, os alunos homossexuais têm o direito de não ser ofendidos, mas onde ficam os direitos de quem quer manifestar outros pontos de vista sobre a finalidade da sexualidade humana? Existe um espaço seguro para eles? Para a professora Abbate, é inquestionável a política de “espaço seguro” que só é segura para quem concorda com ela sobre o valor do “casamento” homossexual.

Ah, sim, um “detalhe”: a Universidade Marquette é uma universidade católica.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Fechar os olhos, engolir, obedecer, seria o novo lema para os católicos do Brasil?


Domingo fui à missa, como costumo fazer nos domingos, com a minha família. Estava ocorrendo uma “missa sertaneja” na minha paróquia, de modo que tive que acompanhar a procissão de entrada com uma versão mal adaptada do “Menino da Porteira”, ouvir o “Luar do Sertão” como salmo responsorial e ir à fila da comunhão sob o som da “Tristeza do Jeca”. Enfim, ao menos houve o cuidado de adaptar as letras da música para uma vaga expressão de religiosidade; um pouco mais piedoso do que certa missa celebrada em homenagem às mães na escola católica em que meus filhos estudam, em que as leituras foram substituídas por textos do santo fundador, ou mesmo uma missa de sétimo dia ocorrida numa paróquia de religiosos daqui da nossa Arquidiocese, em que o salmo responsorial era de Renato Russo e os textos da liturgia da Palavra proclamaram poemas de Carlos Drummond de Andrade.

Na segunda, resolvi passar numa livraria católica, para comprar um exemplar da encíclica “Veritatis Splendor”, que gosto de folhear para servir de inspiração ao meu trabalho jurídico. Quase não encontrei: perdida por trás de outros livros, numa estante remota. Como destaques na vitrine, livros teológicos de autores tais como Roger Haight, Andrés Torres Queiruga, Marciano Vidal, Leonardo Boff, só para citar alguns que lembro de cabeça. Todos já notificados por heresia pela Congregação para a Doutrina da Fé da Santa Sé. Havia outras obras igualmente destacadas, com títulos como “Uma Outra Igreja é Possível” (parece que já se dá por certo que esta já não é mais possível) ou “Ovelhas ou Protagonistas”, sobre o papel de leigo (Parece que o autor descobriu que Jesus seria um pastor de “protagonistas”, não de ovelhas).

Já no trabalho, percorrendo o noticiário eletrônico, descubro, pela internet, que como cristão, não devo ficar com os braços cruzados, mas lutar pela imediata implantação da “reforma política popular” oferecida por uma certa “Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições limpas”. No site “Reformapolitica.org.br”, um diácono católico me alerta que “para os maniqueístas que defendem que a Igreja não deve mexer com política, é necessário lembrar que a CNBB participa ativamente deste processo. E, por uma questão de consciência, assinala Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte e responsável pela Comissão para o Acompanhamento da Reforma Política, trata-se de um ato que tem como motivação a vivência da fé.

Mas viver a fé na vida política, sou logo advertido, não é debater dentre os diversos modelos de reforma política, mas aceitar apenas a da Coalizão. E concluir, com ela, que a atual classe política está constituída majoritariamente de gente ilegítima até mesmo para participar de um debate assim. Qualquer outra proposta é “contrarreforma”, o que soa comoreacionarismo da elite dominante contra a vanguarda popular presidida por esta “coalizão”. 

Igreja de Nossa Senhora da Luz de Lafaiete (MG) é arrombada e tem sacrário destruído

Pedra onde ficava o sacrário, que foi totalmente destruído

Na madrugada do sábado, dia 16 de maio, a igreja de Nossa Senhora da Luz, localizada no bairro Areal, em Conselheiro Lafaiete, foi invadida. Os criminosos arrombaram o cofre onde eram guardados os valores arrecadados por meio da coleta de espórtulas dos fiéis; não satisfeitos, numa demonstração de falta de respeito à fé dos paroquianos, destruíram o sacrário da igreja. Ao que tudo indica, os invasores estavam à procura de dinheiro.

Em entrevista à equipe de jornalismo da rádio Carijós o padre Rogério de Oliveira Pereira, responsável pela igreja de Nossa Senhora da Luz, contou como ele e seus auxiliares se deram conta da invasão: “Pela manhã, quando a ministra da Eucaristia veio buscar a comunhão para levar aos doentes, encontrou a porta lateral da igreja aberta, dois cofres quebrados e o sacrário deixado do lado de fora da igreja todo quebrado. Não sei com que intenção, eles cometeram um ato de profanação, pois as hóstias consagradas ficaram espalhadas do lado de fora”.


Segundo o sacerdote, para afastar o risco de serem apanhados em flagrante, os profanadores também destruíram o alarme da igreja. Padre Rogério disse também que, de acordo com levantamento preliminar, não foi levado nenhum objeto de maior valor material ou financeiro. Contudo, o religioso lamentou a crescente falta de respeito às representações físicas da religiosidade e fé da comunidade católica: “É triste a constatação da realidade de que, hoje em dia, aumenta o desrespeito às pessoas, às residências e à igreja, que é a casa de Deus. Mas não creio que este tenha sido um ato exclusivamente de intolerância religiosa; eles estavam interessados em roubar dinheiro ou alguma coisa fácil de passar à frente. Invasões como esta, infelizmente, também não são novidade. Nos três anos em que estou aqui, tanto a igreja como a casa onde a gente mora foram invadidas três vezes.” 

Depois de “excomungar” cardeal, Olavo de Carvalho pede “interdito” do Papa Francisco

Olavo de Carvalho sugere como solução ignorar o Papa Francisco.

Olavo de Carvalho, que arrebanha uma multidão de pessoas pela internet com formação política e filosófica, tem feito críticas recorrentes à Igreja Católica. Em abril, sugeriu que o cardeal arcebispo de São Paulo Odilo Scherer estaria “excomungado” por suposta ligação do líder religioso com o comunismo.

No dia seguinte, ainda na 53ª Assembleia Geral da CNBB, o Cardeal afirmou em entrevista ao jornalista Rafael Alberto (Jornal O São Paulo) que não entraria em polêmica com “franjas extremistas e fanatizadas”.  Sobre a acusação de ser comunista, o arcebispo a definiu como “piada de mau gosto”. “Quem me conhece sabe quem sou e o que penso. Não perdi a minha fé e nem trai minha missão como bispo da Igreja. Essa acusação só pode ser fruto de muita fantasia. É piada de mau gosto”.

Nesta sexta-feira, 15 de maio, o professor voltou a causar divisão entre muitos de seus seguidores, católicos praticantes, com crítica feita ao Papa Francisco. “Que fazer com o Papa Francisco? Minha solução pessoal é: ignorá-lo, virar-lhe as costas”, e finalizou torcendo para que logo venha outro papa. “Ele está velho, não vai viver para sempre nesta Terra, e logo virá um Papa melhor, com a graça de Deus”.

As críticas de Olavo ao Papa Francisco se intensificaram após o pontífice ter reconhecido o Estado Palestino. Muitos alunos do professor saíram em manada vociferando contra Francisco. O reconhecimento do Estado Palestino não é uma novidade deste pontificado, o Papa Emérito Bento XVI já o defendia. “Em encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o pontífice ‘suplicou’ a todas as partes envolvidas no ‘antigo conflito que deixem de lado qualquer rancor e percebam que ainda é possível caminhar pela estrada da reconciliação’“. (Fonte: Terra)

Quem pode receber a Unção dos Enfermos?


Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbíteros da Igreja, para que orem por ele e lhe deem a unção com óleo em nome do Senhor. A oração que nasce da fé salvará o enfermo, o Senhor o aliviará e, se tiver pecados, estes lhe serão perdoados (cf. Tiago 5, 14-15).

Isso é o que o apóstolo Tiago nos diz em sua carta, e nos permite ver que ungir os enfermos é um costume que vem de longe, lá dos apóstolos, e que essa unção é um sacramento instituído por Cristo para dar-nos a saúde do corpo e da alma.

Medo da unção dos enfermos?

Aceitamos a utilidade e a necessidade deste sacramento, que faz parte da nossa cultura católica. Mas, para alguns, é algo que deve ser adiado o máximo possível, porque se tem a ideia de que se trata da “extrema unção”, ou seja, o último sacramento a ser recebido antes de morrer, e é por isso que muitos acham que este sacramento só pode ser recebido quando a pessoa vai morrer logo depois.

Inclusive há pessoas que chamam o padre para que dê a unção um doente que sofre uma longa agonia, para que possa descansar, para que possa morrer em paz.

Um sacramento que dá vida!

A unção dos enfermos foi instituída por Jesus quando enviava os apóstolos a pregar o Evangelho, a visitar os doentes e curá-los (cf. Marcos 6, 13).

A saúde física do enfermo é uma boa notícia, um “evangelho”, que o cristão recebe quando mais precisa, já que a doença faz com que nos sintamos extremamente necessitados de Deus e dos outros. A unção tem também o efeito de perdoar os pecados e a voltar à graça perdida por eles.

Os sacerdotes têm a oportunidade de ver como muitos doentes, inclusive moribundos, recuperam a saúde depois da unção. É a fé da Igreja que alcança a saúde do corpo.