sábado, 13 de junho de 2015

Poliamor: vem aí a legalização do “casamento grupal”


O sucesso, em 2015, da campanha na Irlanda pelo reconhecimento legal das uniões homossexuais como equivalentes ao casamento natural gerou grande excitação entre os defensores deste conceito no resto do mundo (ocidental, pelo menos).

A união homossexual, porém, não é a única forma de relacionamento que pretende ser equiparada ao matrimônio natural. Há uma longa fila de “amores” aguardando reconhecimento social e, nessa lista de espera, encontramos o assim chamado “poliamor”.

Na própria Irlanda, uma ex-participante do reality show Big Brother, chamada Jade-Martina Lynch, assumiu e explicou assim a sua vivência do “poliamor”: “A minha alma é tão livre que eu não poderia manter um relacionamento monogâmico”.

Uma definição divulgada pelo grupo californiano Saturnia Regna define o “poliamor” como “muitos amores ou um amor compartilhado entre muitas pessoas. A palavra tem sido usada pelo menos desde o início do século XX para descrever a escolha de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Esta forma responsável de não-monogamia não implica clandestinidade nem traição. O poliamor consiste em acordos mútuos com pessoas que você ama, mantendo tudo aberto e tratando as pessoas amadas de uma forma ética, consensual e comprometida”.

A palavra-chave nesta descrição é “não-monogamia”, ou seja, a manutenção estável de envolvimento sexual com mais de uma pessoa. O resto da definição parece até compatível com o mandamento de amar a todos: afinal, quem não concorda que devemos “tratar as pessoas amadas de forma ética, consensual e comprometida”?


O que não é muito claro é o que significa, exatamente, essa “responsável não-monogamia” que o “poliamor” propõe. A mídia ocasionalmente retrata o caso de pessoas “descoladas” que vivem suas “relações abertas” compartilhando a supervisão dos deveres escolares dos filhos, e situações do tipo. Soa “discreto e inofensivo” para a nossa modernidade. Mas há outros lados no “poliamor”.

O grupo Saturnia Regna, por exemplo, está anunciando nos Estados Unidos um programa de férias de verão “em um lindo resort do norte da Califórnia com uso opcional de roupa”. Em tal ambiente, a “comunidade poliamor” pode aprimorar habilidades como “a clarificação e a expressão de desejos, a gestão dos ciúmes, a expansão e o aprofundamento da intimidade e do relacionamento multi-parceiros”.

Esta proposta apresenta uma perspectiva de “exercícios interativos” em um contexto “propício para a expressão sensual em um grau não possível na maioria dos ambientes comuns”. A interpretação de que os participantes desses encontros não apenas correm nus ao ar livre, mas também “se engajam em interações afetivas com múltiplos parceiros, podendo, até, fazer amor à vista dos outros” é pouco exagerada (fica a dica de cuidado para os adeptos puritanos do poliamor...).

A propaganda chega inclusive a pincelar certo caráter de "virtude" nessa postura:

Eucaristia não é um prêmio para os bons, diz Papa Francisco


SANTA MISSA, PROCISSÃO À BASÍLICA 
DE SANTA MARIA MAIOR
E BÊNÇÃO EUCARÍSTICA NA 
SOLENIDADE DO CORPO E SANGUE DE CRISTO

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO

Praça São João de Latrão
Quinta-feira, 4 de Junho de 2015


Ouvimos: na Ceia Jesus oferece o seu Corpo e o seu Sangue mediante o pão e o vinho, para nos deixar o memorial do seu sacrifício de amor infinito. E com este «viático» repleto de graça, os discípulos dispõem de tudo o que é necessário para o seu caminho ao longo da história, para estender o Reino de Deus a todos. Luz e força serão para eles o dom que Jesus fez de si mesmo, imolando-se voluntariamente na cruz. E este Pão de vida chegou até nós! Nunca termina a admiração da Igreja perante esta realidade. Uma admiração que alimenta sempre a contemplação, a adoração e a memória. Como no-lo demonstra um texto muito bonito da Liturgia de hoje, o Responsório da segunda leitura do Ofício das Leituras, que reza assim: «Reconhecei neste pão Aquele que foi crucificado; no cálice, o Sangue que jorrou do seu lado. Tomai e comei o Corpo de Cristo, bebei o seu Sangue: porque agora sois membros de Cristo. Para não vos desagregardes, comei este vínculo de comunhão; para não vos aviltardes, bebei o preço do vosso resgate».

Existe um perigo, uma ameaça: desagregar-se, aviltar-se. O que significa, hoje, este «desagregar-se», este «aviltar-se»?

Nós desagregamo-nos quando não somos dóceis à Palavra do Senhor, quando não vivemos a fraternidade entre nós, quando competimos para ocupar os primeiros lugares — os arrivistas — quando não encontramos a coragem de dar testemunho da caridade, quando não somos capazes de oferecer esperança. É assim que nos desagregamos. A Eucaristia impede que nos desagreguemos, porque é vínculo de comunhão, cumprimento da Aliança e sinal vivo do amor de Cristo, que se humilhou e se aniquilou para que nós permanecêssemos unidos. Participando na Eucaristia e alimentando-nos dela, somos inseridos num caminho que não admite divisões. Cristo presente no meio de nós, no sinal do pão e do vinho, exige que a força do amor ultrapasse todas as dilacerações e, ao mesmo tempo, que se torne comunhão inclusive com o mais pobre, sustentáculo para quem é frágil, atenção fraterna a quantos têm dificuldade de carregar o peso da vida quotidiana, e correm o perigo de perder a própria fé.

Além disso, há outra palavra: o que significa para nós, hoje, «aviltar-nos», ou seja, diluirmos a nossa dignidade cristã? Significa deixar-nos contaminar pelas idolatrias do nosso tempo: o aparecer, o consumir, o eu no centro de tudo; mas também o ser competitivo, a arrogância como atitude vencedora, o nunca termos que admitir que erramos, que temos necessidade. É tudo isto que nos avilta, que nos torna cristãos medíocres, tíbios, insípidos, pagãos. 

A tolerância da intolerância


Eu queria evitar falar sobre o assunto até porque o silêncio é por vezes a melhor resposta à intolerância religiosa. Circula nas redes sociais algumas fotos de ativistas gays "crucificados" supostamente expressando a "sua dor" de serem vítimas de tanto preconceito. Vou expor um pouco do meu pensamento a respeito e tentarei ser o mais breve possível.

O homossexualismo remota muitos e muitos anos a.C, e é motivo de muitos estudos para descobrir as suas causas, etc.. nenhuma conclusão exata! Alguns dizem que a pessoa "nasce assim", outros que "torna-se", outros que é uma "escolha". Do meu ponto de vista acredito que a pessoa "torna-se" por vários fatores e cada caso é um caso em particular.

O respeito às pessoas é crucial em qualquer âmbito seja ele de qualquer condição. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, é verdade, mas o respeito deve ser a base de todo tipo de bom relacionamento social. Desta forma, o fato de você não gostar de alguém não lhe dá o direito de desrespeitá-la e muito menos de fazer algo para prejudicá-la.

Neste últimos anos, mais do que nunca, temos vivido quase uma obsessão em torno da questão do homossexualismo e criou-se até o termo "homofobia" para indicar "aquele que tem medo, aversão ou pavor à homossexualidade". Há vários tipos de fobia e, se antes a fobia era ao negro (que nós chamamos de racismo) esse termo foi superado pelo da "homofobia" (que claro, tem outro sentido).

Não é segredo para ninguém que existem homens e mulheres que namoram entre si, e em torno de toda essa discussão em nome da "liberdade" e do "direito" a todo custo se desrespeite outros direitos fundamentais. Quem se opõe de forma mínima possível a esta "ditadura gay", é logo tachado de homofóbico como se todas as pessoas fossem obrigadas a aceitar, como se a humanidade não fosse heterogênea e todas as pessoas tivessem o mesmo pensamento. É por isso que, como muitos pensantes, uso o termo "ditadura gay", porque os ditadores são intolerantes e fazem aos outros tudo o que não desejam para si mesmos. Não estou aqui falando das pessoas de condição homossexual mas dos que lutam pela "causa gay". 

Igreja denuncia ação de falsos padres na Venezuela


A Igreja católica na Venezuela vem sofrendo uma série de ataques que pretendem fragmentá-la e dividi-la. Grupos de ex-sacerdotes e ex-seminaristas estão tentando criar igrejas “nacionais”, “reformadas” ou “apostólicas” com base na liberdade de culto reconhecida pela constituição bolivariana e contando com o apoio do governo do país.

Em comunicado divulgado no dia 1º de junho, o bispo católico dom Gustavo García Naranjo se dirige aos fiéis abordando a situação:

“Com muita prudência e com o devido respeito à liberdade de culto, quero enfatizar que se trata de uma série de pessoas cujos líderes foram sacerdotes, que, por diversas circunstâncias, deixaram o ministério sacerdotal, ou seminaristas que, por diversas razões, foram convidados a não levar a término o seu processo de formação”.

Párocos, diáconos, catequistas e fiéis foram alertados sobre a presença de falsos padres católicos, pertencentes a “novas igrejas” que vêm oferecendo seus “serviços” em diversas dioceses venezuelanas. Esses grupos estão usando indevidamente os paramentos e ritos próprios da Igreja católica, o que o Código Penal Venezuelano tipifica como “usurpação de funções”. Os falsos padres oferecem catequese, com preparação muito deficiente, para batismo, primeira comunhão e confirmação, além de celebrações eucarísticas e missas de exéquias.

Dom Gustavo prossegue: 

A segunda aparição de Nossa senhora na Cova da Iria, a 13 de junho de 1917


No dia 13 de junho de 1917, celebrava-se, em Fátima, a festa de Santo António. Os pastorinhos, Lúcia de Jesus e seus primos Francisco e Jacinta Marto, preparavam-se para comparecer na Cova da Iria, ao meio-dia solar, como Nossa Senhora lhes tinha pedido, no dia 13 de maio anterior. As famílias procuraram demovê-los: a mãe da Lúcia não acreditava que a filha dissesse a verdade e queria que ela fosse à festa, em vez de ir à Cova da Iria; os pais do Francisco e da Jacinta partiram, muito cedo, para a feira das Pedreiras, Porto de Mós. A notícia da anunciada segunda aparição já tinha ultrapassado os limites da freguesia de Fátima e, por isso, logo de manhã, compareceram em Aljustrel várias pessoas de Boleiros, Fátima, e dos concelhos de Tomar e Torres Novas, para os acompanharem. A Lúcia tinha saído, de madrugada, com o rebanho, com intenção de regressar a casa, pelas 9 horas, ir à missa das 10, na igreja paroquial, e partir, logo a seguir, para a Cova da Iria. Mas, pouco depois do romper do sol, foi chamada a casa, onde se encontrou com as referidas pessoas e, depois de os três pastorinhos terem ido à missa das 10 horas, partiram todos, por volta das 11 horas, para a Cova da Iria. Juntaram-se ali cerca de sessenta pessoas (cfr. Memórias da Irmã Lúcia, Edições da Vice-Postulação, II, II, 4). 

Num dos dias seguintes, a Lúcia contou ao pároco de Fátima o que tinha acontecido: momentos antes da aparição, estavam a rezar o terço, à sombra de uma azinheira grande; de repente, viram um relâmpago, e dirigiram-se todos à carrasqueira, onde aparecera Nossa Senhora, em maio; a Lúcia “fez uma vénia, dobrando um joelho e, ao mesmo tempo, chegou a Senhora, vindo em linha oblíqua, 28 do lado nascente, e fez a pergunta: – Então, o que é que me quer? ‘– Quero-te dizer que voltes cá, no dia 13, e que aprendas a ler, para te dizer o que quero’. – Então, não quer mais nada? ‘– Não quero mais’” (Pároco de Fátima, em: Documentação Crítica de Fátima (= DCF) I, Doc. 2 de 14.06.1917, p. 11). A estranha ordem dada à Lúcia, de aprender a ler, começou a correr, e até a imprensa adversa, de Lisboa, lhe deu eco: “A Senhora disse aos pastorinhos que deviam aprender a ler e a escrever” (“O Mundo”, DCF III, 1, doc. 10, de 19 de agosto de 1917, p. 50-51); Carlos de Azevedo Mendes, em carta à sua noiva, a 8 de setembro de 1917, comentava: “Já te recordaste o que [Nossa Senhora] disse na 2.ª aparição? ‘Que aprendam a ler’. Dizia-me a Jacintita que já ia na carreira do A!!” (DCF I, doc. 55, p. 390); o Padre Dr. Manuel Nunes Formigão fez o seu primeiro interrogatório aos videntes, no dia 27 de setembro de 1917. Uma ideia mais tinha transparecido, entretanto, embora incorreta: a Senhora tinha dito “que era do Céu” e que os levaria para lá, de modo que o sacerdote perguntou à Lúcia: “Mas se a Senhora disse que te levaria para o Céu, no mês de Outubro próximo, para que te serviria aprenderes a ler? – Não é verdade isso: a Senhora nunca disse que me levaria para o Céu, em outubro, e eu nunca afirmei que ela me tivesse dito tal coisa” (DCF I, doc. 7, p. 57 e 59). O mesmo sacerdote, no dia 11 de outubro de 1917, voltou a interrogar a Lúcia, sobre o cumprimento da ordem da Senhora, em junho: “– Sabes ler? – Não. – Andas a aprender? – Não. – Como cumpres a ordem da Senhora?” (DCF I, Docs. 11, p. 88, e 12, p. 112). Não ficou registada a resposta da Lúcia a esta pergunta. Mas, numa carta particular, de cerca de 19 de outubro de 1917, Leonor Constâncio, comentando essa recomendação de Nossa Senhora, diz que as crianças não a cumpriram logo, “porque não havia, nem nunca houve, professora em Fátima. Agora, sem que ninguém a reclamasse, aparece nomeada para ali, por dois anos, uma professora das escolas móveis, e as crianças começaram já a frequentar a escola com bastante aproveitamento, sobretudo da Lúcia” (DCF 3, 1, Doc. 129, p. 345). 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Regional Nordeste 3 divulga nota contra a adoção da ideologia de gênero nas escolas


Aos senhores Arce/Bispos
Aos Coordenadores Diocesanos de Pastoral
Aos Presbíteros párocos, vigários, reitores de seminários e outros
Aos Coordenadores (as) e Assessores (as) de Pastorais, Movimentos e Organismos
Aos fiéis leigos

Mobilização das lideranças da Igreja na Bahia e Sergipe
contra a adoção da Ideologia de gênero pelas escolas públicas municipais

 “A escola educa para o verdadeiro, para o bem e para o belo. A educação não pode ser neutra, enriquece ou empobrece” (Papa Francisco, 10 de maio de 2014)

No mês de junho todos os 5.570 municípios brasileiros deverão aprovar seus Planos Municipais de Educação (PME), de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, instituído pela Lei 13.005/2014. O PNE foi fruto de um intenso debate democrático com participação dos cidadãos brasileiros e de muitas pessoas com interesse pela família. Nele a Câmara dos Deputados e o Senado Federal rejeitaram a menção à "igualdade de gênero" pela relação direta que a expressão tem com a chamada "ideologia de gênero". Surpreendentemente, o tema reaparece agora colocado no processo para a aprovação dos Planos Municipais de Educação que orientarão as secretarias de educação e as diretorias das escolas municipais nos próximos 10 anos.

Preocupa-nos o desrespeito pelas regras da democracia representativa uma vez que o Plano Nacional de Educação, neste particular, aparece ignorado e se reintroduz de forma autoritária a ideologia do gênero anteriormente rejeitada.

Por isso, precisamos nos mobilizar para que a mesma rejeição aconteça nos processos legislativos estaduais e municipais.

Precisamos, com urgência, alertar os Deputados e Vereadores sobre o perigo da ideologia de gênero, a fim de que atuem com firmeza na rejeição desse ataque frontal à família. 

Gays amorizados


A Parada Gay de São Paulo fez um enorme barulho. Muito barulho é sinal de que existe um grande vazio. Existe vazio nos causadores do barulho, nos que o ouvem, o acolhem, ou reclamam. Existem muitos vazios nos tempos atuais, como podemos constatar em nós mesmos. Esses vazios são como que buracos existenciais que somente serão preenchidos se houver o acolhimento de um amor maior.

Quando se perde o sentido da vida ela fica vazia, sem alegria e a pessoa fica sem motivações para viver. Vida vazia é vida aberta para o mundo da droga, da violência, do desrespeito, da exploração que se torna visível em toda atitude de desamor. É preciso novamente amorizar a vida. A melhor sugestão para se entrar no processo de amorização é viver a partir de Jesus que amou até aqueles que o desrespeitaram e lhe tiraram a vida.

A Igreja ama com o coração de Cristo. O que aconteceu em São Paulo, embora com uma linguagem não comum, pode ser um pedido de abertura para deixar Deus entrar na vida e, seguir na mesma, com a leveza de quem ama a Cruz do Cristo e ama aquela cruz que Ele pediu que todo discípulo a carregasse todos os dias. Os sofrimentos dos homessexuais são cruzes que somente eles conhecem o seu peso e suas dores. Em Cristo e na comunidade de seus discípulos eles encontram o alívio para suas angústias e proteção para as ameaças. As ações da Igreja tem provado isso.

Certamente lá no meio de tantos barulhentos que estavam na Parada Gay, existiam algumas pessoas gays que eram o Sal da terra e a Luz do mundo como pediu Jesus. No peito de algumas pessoas que ali estavam certamente ardia o amor de Jesus e não concordavam com os absurdos cometidos. Existem muitos homessexuais que vivem de forma digna, cristã e prestam um grande serviço nas famílias e na comunidade.

Uma presença Cristã no meio dos mais variados setores da sociedade faz as sementes do Reino germinar e crescer. Deus escolhe algumas pessoas, as capacita e as coloca no meio do mundo para ajudar o mundo a ser melhor. 

Regional Sul 1 divulga nota sobre ideologia de gênero nos planos de educação


NOTA DO REGIONAL SUL 1/CNBB
SOBRE IDEOLOGIA DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO


Aos Srs. Prefeitos, Presidentes e Vereadores dos Municípios, 
educadores e pais no Estado de São Paulo;

Nós, Bispos católicos do Estado de São Paulo (Regional Sul 1 da CNBB), no exercício de nossa missão de Pastores, queremos manifestar nosso apreço ao empenho dos Conselhos Municipais de Educação na elaboração dos Planos Municipais de Educação para o próximo decênio, a serem votados nas Câmaras Municipais. Destacamos nesses projetos, além da universalização do ensino, o empenho em colocar, como eixo orientador da educação, a inclusão social, para que uma geração nova de homens e mulheres possa se tornar construtora de uma sociedade onde todas as pessoas, grupos sociais e etnias sejam respeitados e possam participar e se beneficiar da produção dos bens materiais e culturais, numa nação cada vez mais próspera e justa. Consideramos, entretanto, oportuno e necessário esclarecer o que segue, no que se refere à ideologia de gênero, nos Planos Municipais de Educação:

A discussão dos Planos Municipais de Educação, deveria ser orientada pelo Plano Nacional de Educação (PNE), votado no Congresso Nacional e sancionado em 2014 pela Presidente da República, do qual já foram retiradas as expressões da ideologia de gênero.

Os projetos enviados aos Legislativos Municipais incluíram novamente, em suas propostas, a ideologia de gênero, como norteadora da educação, tanto como matéria de ensino, como em outras práticas destinadas a relativizar a natural diferença sexual.

A ideologia de gênero, com que se procura justificar esta “revolução cultural”, pretende que a identidade sexual seja uma construção exclusivamente cultural e subjetiva e que, consequentemente, haja outras formas igualmente legítimas de manifestação da sexualidade, devendo todas integrar o processo educacional com o objetivo de combater a discriminação das pessoas em razão de sua orientação sexual.

A ideologia de gênero subverte o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher, ensinando que a união homossexual é igualmente núcleo fundante da instituição familiar.