O Papa Francisco anunciou no dia 18 de dezembro
passado que a Igreja comemorará o V Centenário da Reforma Protestante, que foi
liderada pelo monge herege Martinho Lutero. Essa decisão de comemorar em
conjunto com os protestantes esta “revolução”, que tanto mal trouxe à Igreja e às
almas (quantas almas se perderam seguindo as seitas!) é algo inusitado e
inconcebível em épocas passadas, sobretudo a iniciativa vindo de um Papa.
Celebrar e comemorar o que? A apostasia? A teimosia
de um monge insano? Comemorar a negação da Presença real de Jesus na eucaristia
e os sacrilégios acontecidos na Alemanha e noutras partes pelos protestantes
inflamados do orgulho luterano? Celebrar a exclusão do culto à Nossa Senhora, a
negação dos dogmas e as blasfêmias contra a Toda Santa Mãe de Deus?
Aplaudir a separação dos protestantes da Igreja, como também o desdém que
nutrem contra a Sé de Pedro e todo seu edifício sacramental?
O Papa Francisco, ele mesmo, usa a palavra
“comemorar”, como vemos no texto: “… Em 2017 os cristãos luteranos e
católicos comemorarão conjuntamente o quinto centenário da Reforma…”
“Comemorar” significa celebrar, festejar,
regozijar-se com algo.
Ora, se comemoro o holocausto judeu, significa que
me alegro, me regozijo e por isso festejo por todos os fatos ali acontecidos.
Se comemoro a revolução cubana, a mesma coisa, a francesa, idem…
Comemorar os 500 anos da reforma protestante é
aplaudir a mentira, o erro, a heresia, o mal, a irreligião… E o mais grave: por
um convite papal.