sexta-feira, 31 de julho de 2015

Começa o Ano da Reconciliação na África


O Ano da Reconciliação na África começou na quarta-feira com uma solene celebração eucarística em Acra (Gana), convocada pela Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM). O tema para este evento é "Uma África reconciliada para a coexistência pacífica". O ano terminará em 29 de julho de 2016 durante a XVII Assembleia Plenária em Angola.

O SECAM foi instituído pelo Beato Paulo VI, em 1969, durante uma visita pastoral a Uganda. É composto de 37 conferências episcopais nacionais e 8 conferências regionais africanas.

A convocação para este Ano da Reconciliação responde ao convite feito em 2011 pelo Papa Emérito Bento XVI ao Episcopado Africano em sua exortação apostólica pós-sinodal 'Africae Munus' para promover um ‘Ano da Reconciliação com alcance continental, para pedir a Deus um perdão especial por todos os males e ofensas que os seres humanos infligiram na África uns aos outros, e pela reconciliação das pessoas e grupos que foram feridos na Igreja e na sociedade, relatou o Vatican Information Service. 

Pedagogia Litúrgica para o mês de agosto 2015


“Mês vocacional”. É assim que celebramos o mês de agosto, no Brasil. Um mês dedicado às vocações e, principalmente, dedicado a refletir sobre as vocações na Igreja. Um mês para reacender o desejo em todos os cristãos de corresponder de modo mais intenso ao chamado vocacional recebido desde o Batismo para que nos tornemos discípulos e missionários. Como a Liturgia, a partir dos contextos propostos nas propostas celebrativas, reflete a vocação cristã? 

Caminho vocacional

Toda resposta vocacional acontece de movo livre; não existe resposta vocacional sob pressão ou obrigatoriedade. Mas, a liberdade não é uma conquista, é um caminho que, não poucas vezes, cruza o deserto e faz sofrer fome e sede. Esta pode ser uma primeira aproximação da temática vocacional para este agosto de 2015. O enfoque vem do 18DTC-B, que reflete a necessidade do alimento divino para corresponder ao chamado divino e respondê-lo de modo efetivo. È a necessidade de buscar um alimento que seja altamente nutritivo, capaz de continuar o caminho, quando este se fizer pleno de obstáculos. Este alimento é a fé e o acolhimento de Jesus como Pão vivo descido do céu. Uma celebração que, igualmente, oferece a oportunidade de questionar o que a celebração Eucarística produz na vida da comunidade e na vida de cada celebrante e, além disso, como esta mesma celebração colabora para a resposta vocacional de modo eficaz.

Trata-se de um questionamento importantíssimo porque, como Elias, todos corremos o risco de cair no derrotismo e nos tornar desnutridos espiritualmente por não nos alimentar com o alimento divino. A celebração do 19DTC-B reforça a convicção que quem se alimenta do Pão descido do céu tem maiores condições de responder de modo mais eficaz ao projeto vocacional, para o qual Deus o chamou. Alimentando-se com a Eucaristia, a vocação se torna resposta promotora da fraternidade e da misericórdia no meio da comunidade, em vista do bem de todos. Assim, a vida cristã, vivenciada em cada um dos batizados, nunca deverá esquecer suas fontes nutridoras, para que a resposta vocacional seja realmente autêntica. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

“As grandes potências são responsáveis ​​pelo avanço do Estado Islâmico".


"O Estado islâmico é um instrumento nas mãos das grandes potências, foi criado por eles, armados e apoiados". A denúncia vem de monsenhor Georges Abou Khazen, vigário apostólico dos latinos em Aleppo, em uma entrevista na televisão italiana TV2000.

Em vez de combater o extremismo islâmico, as potências ocidentais "compram seu petróleo e achados arqueológicos roubados nestas terras", afirmou o prelado também falando sobre a presença de "verdadeiros campos de treinamento" na fronteira entre a Síria e a Turquia".

Dom Khazen – conforme a agência SIR – comentou a ofensiva da Turquia contra o Estado islâmico na Síria e contra os curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Iraque: "As pessoas temem que os turcos queiram combater os curdos por causa do Estado islâmico". 

National Geographic dedica capa de agosto ao Papa Francisco


A edição estadunidense de agosto da Revista National Geographic dedica a capa ao Papa Francisco, acompanhada por uma ampla reportagem sobre o primeiro Pontífice latino-americano. Com o título, “Papa Francisco transforma o Vaticano”, a edição, com fotos de Dave Yoder, será lançada junto com o livro “Pope Francis and the New Vatican” (“Papa Francisco e o novo Vaticano), escrito por Robert Draper.

O fotógrafo da National Geographic, Yoder, passou cerca de seis meses seguindo os passos do Papa em Roma e no Vaticano, enquanto Draper dedicava um mês para conversar com autoridades vaticanas em Roma e três semanas na Argentina falando com amigos de Bergoglio.

A reportagem que tem por título “O Papa mudará o Vaticano ou o Vaticano mudará o Papa?” fala do foco do pontificado de Francisco nos pobres e na reforma da Cúria. A matéria é ilustrada com testemunhos e histórias recolhidas por Draper e as muitas imagens captadas por Yoder. O fotógrafo afirmou estar “impressionado com o entusiasmo de Francisco ao interagir com as pessoas comuns”. 

Nossa Senhora da Amazônia


No mundo inteiro, desde a origem do cristianismo, a devoção a Maria encontra espaços significativos. Em Lc 1,28 encontramos “Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!” com esta saudação, provinda do céu, em todos os tempos, épocas, raças e culturas, as  devoções cresceram tanto em número de participantes quanto em formas de manifestações.  Portanto não é um devocionismo ocasional, mas uma verdade que tem sua origem na saudação do Anjo Gabriel e revelada nos evangelhos.

No Amazonas, a  devoção mariana está enraizada e presente na história, na cultura, na religiosidade e na espiritualidade do povo. Na cidade de Manaus encontramos inúmeras Igrejas dedicadas a Nossa Senhora e dentre elas Nossa Senhora da Conceição padroeira da cidade de Manaus venerada na Catedral Metropolitana.

As manifestações e o amor Mariano do povo amazonense tem feito crescer, dentro da Igreja, o desejo de proporcionar um espaço próprio para o cultivo e manter vivo o espírito filial à Mãe de Jesus.

Em atenção, despontou como estrela fulgurante da aurora matinal, a necessidade de construir um Santuário em honra a Nossa Senhora. O nome “NOSSA SENHORA DA AMAZÔNIA”  é algo singular, pois está presente na vida, faz parte da história,  proclama um grande amor e respeito pela Amazônia, é consequência da devoção popular e expressa um anseio existencial do seu povo. 

Arquidiocese do Rio de Janeiro recebe imagem peregrina do Círio de Nazaré


O Círio de Nazaré, uma das maiores manifestações religiosas em homenagem a Nossa Senhora, chega ao Rio de Janeiro. De 31 de julho a 2 de agosto, a imagem peregrina da Virgem de Nazaré visitará Igrejas, instituições, centros culturais e até a cracolândia, levando esperança ao povo carioca e também a todos aqueles que vivem nas periferias existenciais.

Para homenagear a Padroeira dos paraenses, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro elaborou uma intensa programação, que também incluirá uma passagem pela Arquidiocese de Niterói. Esta é a sétima edição do Círio de Nazaré na cidade, trazido ao Rio pelo Cardeal Orani João Tempesta, que por quatro anos foi Arcebispo de Belém do Pará.

O Círio de Nazaré ocorre tradicionalmente no segundo domingo de outubro em Belém do Pará e, neste ano de 2015, trará como tema: “Maria, Mulher Eucarística”. 

As programações religiosas do Círio ocorrem durante o ano todo e as visitas da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré às cidades, paróquias, hospitais e outras instituições já fazem parte da agenda. Neste mês de julho, a Diretoria da Festa confirmou uma agenda de visitas em Belém, no baixo Amazonas e Rio de Janeiro.

De acordo com o diretor de evangelização, Alcyr de Souza, responsável pela agenda da Peregrina, as visitas têm como principal objetivo a evangelização. “Neste contato com o símbolo maior do Círio, os devotos veem-se, por meio de Maria, mais próximos de Jesus. Renovam sua fé, promessas e agradecimentos àquela que intercede por todos junto ao Pai”, declara Alcyr.

Confira abaixo a programação do Círio na Arquidiocese do Rio. 

O Grande Cisma do Oriente

Os cinco patriarcas no 1º Concílio de Nicéia.

E aí pessoal,

Ao que parece, um dos assuntos que mais fascina e ao mesmo tempo confunde a cabeça dos interessados na história dos primórdios da Igreja é a a questão dos patriarcados primitivos. Principalmente porque essa questão acaba remontando à questão da primazia papal, ou seja, sobre a definição de quem é o patriarca que possui, de fato, a suprema autoridade sobre as diversas Igrejas que compõem a Igreja Católica.

Na nossa série de posts sobre os papas, buscamos a princípio montar uma pequena biografia de cada um desses homens que, em algum momento, estiveram à frente da Igreja Romana. Na cabeça de 99,9% dos católicos, há a ideia de que o bispo de Roma sempre exerceu a sua autoridade máxima sobre a Igreja universal da mesma forma que exerce hoje. Não era bem assim. Em um mundo onde uma carta poderia demorar mais de um ano para chegar ao seu destino, a influência do sucessor de Pedro sobre as igrejas particulares mais distantes de Roma era muito restrita.

Entre os século IV e V, apesar de Pedro ser reconhecido como o chefe universal da Igreja, na prática, a Igreja Católica era governada por cinco bispos, chamados de patriarcas. Então, diferente de hoje, em que o governo da Igreja é uma monarquia, naquela época havia uma pentarquia (do grego: penta – cinco, e arquia – governo ou governante). Eram cinco os patriarcados:

  • Roma;
  • Alexandria;
  • Constantinopla;
  • Antióquia e
  • Jerusalém.
Os patriarcados de Roma e Antióquia têm como fundador São Pedro; o de Alexandria, São Marcos; o de Jerusalém, São Tiago; o de Constantinopla, Santo André.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Estátua de Satanás é inaugurada nos Estados Unidos


O que significa a estátua de Satã recém-inaugurada na cidade de Detroit, nos Estados Unidos?

De acordo com O Globo, a imagem de bronze, com quase 3 metros e mais de 900 quilos, "seria inaugurada inicialmente em Oklahoma, em protesto contra uma escultura sobre os Dez Mandamentos no Capitólio estadual". Ainda segundo a reportagem, "o Satanic Temple defende a separação entre Estado e religião".

Não que se esperasse uma palavra de condenação da mídia à estátua de Bafomet – uma represália assim poderia "ofender" os adoradores de Satanás –, mas, não fosse trágico, seria cômico o modo como eles colocam as coisas: a imagem de Bafomet, na crônica do dia, não passaria de uma defesa da "separação entre Estado e religião", um "protesto" contra uma escultura dos Dez Mandamentos em lugar público. Quem lê a reportagem é tentado a achar que o grande problema não é nem a estátua de Satã, mas sim aquele monumento judaico-cristão no Capitólio de Oklahoma. O valor supremo da modernidade, agora, é o "Estado laico" e, para defendê-lo, até cultuar o demônio está valendo.

Pena que não faltarão pessoas confirmando a frase em negrito. Para alguns, realmente, o Decálogo no Capitólio – e, com ele, os crucifixos nos tribunais, o sinal da cruz nos estádios de futebol, a palavra "Jesus" na cabeça do Neymar – são realmente piores que uma imagem satânica, contanto que ela esteja em um ambiente privado.

Quando as coisas atingem esse ponto, é preciso fazer uma pausa e reajustar a bússola da humanidade – ou, pelo menos, tentar entender desde quando a verdade foi tão negligenciada assim, a ponto de a entidade perversa por excelência ser cultuada no lugar do próprio Deus.