No terceiro final de semana de agosto, a Igreja no
Brasil se une em oração para pedir que Deus continue a chamar pessoas para a
vida religiosa. Ao mesmo tempo, reza pelas pessoas que já consagraram suas
vidas a Deus e estão inseridas em alguma comunidade religiosa. São elas as
irmãs, os irmãos e os padres que, através da profissão dos votos de obediência,
castidade e pobreza, optaram por servir a Igreja nos ambientes de maior
necessidade. Para tal, se desfizeram dos bens materiais e não constituíram
família. Vivem em comunidades e, mais do que por palavras ou pregações,
anunciam o Evangelho através do testemunho. Nós os encontramos nas comunidades
mais carentes, nas escolas, hospitais, periferias urbanas e rurais e também em
meio às situações onde a vida é mais machucada e ferida. Distinguem-se pela
humildade e alegria, tendo levado o Papa Francisco a declarar que, «Onde estão
os religiosos, há alegria».
A oração pelas vocações religiosas, no terceiro
domingo de agosto de 2015, se insere nas programações do Ano da Vida
Consagrada. E é importante destacar que, conforme afirmado pelo Papa Francisco,
“o Ano da Vida Consagrada não diz respeito apenas às pessoas consagradas, mas à
Igreja inteira”. Citando o Beato Paulo VI, Francisco diz que “sem este sinal
concreto da vida consagrada, a caridade que anima a Igreja inteira correria o
risco de se resfriar e o sal da fé se diluir num mundo em fase de
secularização”.
O Papa convida “todas as comunidades cristãs a
viverem este Ano, procurando, antes de mais nada, agradecer ao Senhor e,
reconhecidas, recordar os dons que foram recebidos, e ainda recebemos, por meio
da santidade dos fundadores e fundadoras e da fidelidade de tantos consagrados
ao seu próprio carisma”. E, mais, “vos convido a estreitar-vos ao redor das
pessoas consagradas, rejubilar com elas, partilhar as suas dificuldades,
colaborar com elas, na medida do possível, para a continuidade do seu serviço e
da sua obra, que são, aliás, os da Igreja inteira. Fazei-lhes sentir o carinho
e o encorajamento de todo o povo cristão”.