quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Prefeitos franceses reagiram a uma circular que pedia que fossem retirados os presépios do espaço público


Para cada ação há uma reação igual e contrária. É a terceira lei da dinâmica que o demonstra, mas também o que está acontecendo na França neste período de espera do Natal.

A ação é aquela realizada pela Associação Nacional dos prefeitos, que, com uma carta circular, denominada Vademecum sobre a laicidade, convidou os prefeitos franceses a evitar os presépios dentro dos municípios.

A reação da maioria dos prefeitos não demorou muito. Um coro de vozes levantou-se para pedir a Francois Baroin, ex-Ministro de centro direita das Finanças e hoje presidente da Associação, a “revisão do documento” a fim de proteger a tradição cristã.

Três prefeitos de diversos municípios da região Provence-Alpes-Côte d'Azur (Cogolin, Frejus e Luc-en-Provence) pegaram papel e caneta e assinaram um texto no qual anunciaram as próprias demissões das Associações. “Protestamos contra o abandono de todas as nossas tradições e das nossas raízes culturais – escrevem os administradores locais – Não desejamos mais fazer parte de uma associação que, sob o pretexto de defender a laicidade, pisa a cultura e tradições do nosso país”.

Por sua parte, a Associação tentou defender-se afirmando que não se trata de uma injunção, mas sim de uma recomendação destinada a fazer cumprir a lei de 1905 sobre a separação entre religião e Estado. Isto não leva em conta, no entanto, uma sentença do Tribunal Administrativo de Montpellier no verão passado, o qual determinou que o presépio tem sim “especialmente e necessariamente um significado religioso”, mas a proibição prevista pela lei em questão não se aplica a todos os objetos com um significado religioso, mas apenas àqueles que "exibiam a alegação de opiniões religiosas"

Considerando, portanto, que a representação do nascimento de Jesus não revela "a manifestação de uma preferência para as pessoas da fé cristã", o presépio não deve ser tocado. Pelo contrário, é uma expressão da religiosidade popular cuja tutela constitui um gesto de atenção, além de que das raízes espirituais, da herança cultural do país. 

José entre o drama de consciência e a justiça


Já às portas do grande dia esperado do Natal do Senhor, nós meditamos sobre o evangelho de Mateus 1,18-24, que fala o que aconteceu imediatamente antes do nascimento de Jesus.

O evangelista apresenta José, a quem chama de justo. A justiça de José é um fruto do evangelho. Mesmo antes de Jesus nascer, nós vemos antecipadamente as bem-aventuranças em José.

Antes de falar que José é justo, Mateus o apresenta diante de uma dramática crise de consciência.

A notícia de que um menino crescia no ventre de Maria lhe parecia inexplicável, porque sabia que aquele filho não era seu.

A vida de Maria estava em suas mãos. Ele poderia repudiá-la, expô-la à condenação ou despedi-la em segredo.

Em seguida, Mateus mostra um José que se entrega a Deus, abre-se à sua palavra, quando o Senhor lhe diz em sonho: “não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo”.

Diante dessa palavra, José fica em silêncio. Nem um suspiro sai de sua boca. José analisa o rosto transparente da sua esposa, procura ler o silêncio com que ela guardava um mistério indizível.

Mais do que isso: vai além das aparências para aceitar um “segredo” que não consegue compreender e do qual não consegue sequer se aproximar.

À vergonha de Maria, ele responde com respeito, delicadeza e generosidade.

Em José, a justiça se torna mais justa. É por isso que Mateus o define como um homem justo.

Para ser assim, ele somente podia ser um homem de fé, um homem que sabe fazer silencia diante da Palavra de Deus que salva. 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Católicos organizam Ato de Desagravo à Nossa Senhora de Fátima


Indignados com a ridicularização feita por atores da Rede Globo às aparições de Nossa Senhora de Fátima, católicos estão organizando um Ato de Desagravo à Virgem de Fátima, no dia 13 de janeiro de 2016, data em que milhões de fiéis celebram as aparições da Mãe de Jesus aos pastorinhos.

Dentre as sugestões encontram-se a proposta de realização de missas para o Ato de Desagravo. “Além da intenção da Missa peça aos participantes daquela celebração que – pelo menos naquele dia – não assistam à programação da emissora”, diz um trecho do texto de orientação.

Intenções na Santa Missa, onde não for possível uma celebração específica, ligação para a Rede Globo na véspera do desagravo (Tel: 400 22 884) e recitação do terço comunitário em frente a TV Globo e afiliadas também são sugeridos. “Tudo feito com muito respeito e de modo pacífico”, direciona a postagem.

O Ato de Desagravo criou uma página onde se pode convidar as pessoas e publicar os endereços e horários das celebrações e manifestações.


Acesse o Link CLICANDO AQUI e Marque “comparecerei” e depois clique em “convidar” e chame seus amigos.

Homilética: Solenidade do Natal do Senhor - Missa da Noite* (24 de dezembro): "A grandeza e a humildade do menino-rei".



“Anuncio-vos uma grande alegria (…): hoje, na cidade de Davi, nasceu – vos um Salvador, que é o Messias Senhor” (Lc 2, 10-11). Neste dia solene, ressoa o anúncio do Anjo que é um convite – dirigido também a nós, homens e mulheres do terceiro milênio – para acolher o Salvador. Que a humanidade atual não hesite em fazê- Lo entrar nas suas casas, nas cidades, nas nações e em qualquer ângulo da Terra! É verdade que nos últimos séculos, foram muitos os progressos realizados em campo técnico e científico; podemos hoje dispor de vastos recursos materiais. Mas, o homem da era tecnológica corre o risco de ser vítima dos próprios êxitos da sua inteligência e dos resultados das suas capacidades inventivas, caminha para uma atrofia espiritual, um vazio do coração. Por isso, é importante abrir a sua mente e o seu coração ao Natal de Cristo, acontecimento de salvação capaz de imprimir uma renovada esperança à existência de todo o ser humano.

“Desperta, ó homem! Por ti, Deus se fez homem” (Santo Agostinho). Ó homem moderno, adulto e todavia às vezes débil de pensamento e de vontade, deixa o Menino de Belém conduzir – te pela mão; não temas, confia n’Ele! Deus se fez homem por amor do homem!

Na primeira leitura, o profeta Isaías anuncia o nascimento de um menino que será o rei por meio do qual Deus realizará plenamente sua salvação nesta terra. Esse menino é, no evangelho, Jesus, que, na humildade de seu nascimento, revela a glória de Deus e eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.

A segunda leitura apresenta as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida entre o nascimento e a vinda gloriosa do Senhor no fim dos tempos: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d’Ele.

O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos pobres e marginalizados – a salvação. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.

Jesus é “nosso grande Deus e Salvador”. Essa é uma das confissões de fé mais concisas e, simultaneamente, de mais ampla dimensão em todo o Novo Testamento. Ao mesmo tempo, esse Deus que vem na glória é “nossa bendita esperança” (v. 13; cf. 1Tm 1,1; Cl 1,27), pois não veio, em sua encarnação, para esmagar o pecador, mas para levá-lo à verdadeira vida. Entre o Natal e a parusia, o cristão é chamado a viver uma vida digna, insuflada e moldada pela graça de Deus que se oferece e já se realiza em nós e pela esperança da manifestação final do Senhor.

Programa Zorra Total da Rede Globo, ridiculariza aparições de Nossa Senhora de Fátima.


Mais uma vez um programa de TV ridiculariza um personagem sagrado para milhões de brasileiros. O humorístico Zorra Total, Rede Globo, exibiu uma série de três esquetes onde faz chacota das aparições de Nossa Senhora de Fátima, neste sábado, dia 19.

A Arquidiocese de São Paulo se pronunciou através de uma nota. “Maria, a mãe de Jesus, não é um mito nem uma lenda. Ela é pessoa real e histórica, a santa mãe de Jesus Cristo, a quem os cristãos reconhecem como seu Salvador; e reconhecem a ela como Mãe querida dos cristãos”, diz o trecho do texto que ainda afirma: “Ela é uma pessoa sagrada e não fica bem “fazer zorra” da mãe dos outros, nem das pessoas e coisas sagradas”.

A nota é encerrada com um taxativo versículo bíblico: “Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria amarrar-lhe uma pedra de moinho ao pescoço e jogar ao mar”. Mateus 18, 6


Os católicos estão reagindo através de duas formas. A primeira é promovendo boicotes públicos ou privados à emissora. O pároco da Paróquia de São Pedro e São Pedro, no Bairro do Quintino Cunha, em Fortaleza, reforçou nas três missas dominicais que os fiéis evitassem assistir a Globo.

Um Natal diferente 'pra valer'.


Todas as nações, quaisquer que sejam os povos e suas Religiões, todas as nações sonharam com uma 'idade de ouro' ou 'estação de felicidade', isto é, com um tempo e um lugar, em que todos os homens e mulheres, crianças, jovens, adultos e anciãos se sentiriam felizes e bem-aventurados, porque saciados e realizados plenamente. Mas entre todos os povos, os judeus sonharam com 'uma era messiânica', 'idade de ouro também', na realização de todas as promessas que Deus fez à humanidade decaída.

No começo da história, em cima da miséria, o homem e a mulher quiseram ser 'como deuses, conhecendo o bem e o mal (Gn 3,5). A terra, 'o Paraíso das delicias', pela opção absolutamente maluca de Adão e Eva, tornou-se 'terra maldita'... onde comerás o pão com o suor de teu rosto, até que voltes à terra donde vieste, pois és pó e em pó te hás de tornar (Gn 3, 17-19).

Isto, de fato, aconteceu, mas o Senhor e Pai das Misericórdias olhou bem mais alto, viu bem mais longe e fez com que eles vissem, na distância e no futuro do amanhã, o reencontro com a felicidade e com o amor que haviam perdido. Aqui está, pois, a Grande Promessa, a Grande Profecia, matriz e mãe de todas as outras profecias, que passou, através de todos os 73 ou 66 livros do Antigo e Novo Testamento, até chegar à 'plenitude dos tempos', como afirma São Paulo (Gl 4,4-7): 'Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus mandou Seu Filho, nascido de uma Mulher, a fim de remir todos os que estavam debaixo da Lei, para que recebessem a adoção de filhos e pudessem clamar 'Aba-Papai'.

Essa promessa passou de geração em geração. Já o Profeta Isaias declarou abertamente, visualizando a Grande Utopia (Is 11, 6-8; 65, 25): 'O lobo e o cordeiro morarão juntos, o leão e o boi comerão juntos, a pantera se deitará ao lado do cabrito, a vaca e o urso se confraternizarão e, mais ainda, o leão passará a comer palhas como o boi e uma criança brincará na toca da serpente...'.

Essa Utopia messiânica acontecerá com todos os que aceitarem Jesus, o Messias, o Deus-Conosco. Isto ainda não existe, de fato, totalmente, mas já existe realmente em todos os que acolheram Jesus, o Deus-Conosco, o Emanuel. 'A multidão era um só coração e uma só alma... Ninguém tinha nada e todos tinham tudo... Era grande a graça e a alegria... E todos viviam unidos e tinham tudo em comum... (At 4, 32-34; 2, 42-47). 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Papa indica "antibióticos" para combater doenças da Cúria


DISCURSO
Encontro do Papa Francisco com a Cúria Romana para as felicitações de Natal
Sala Clementina – Vaticano
Segunda-feira, 21 de dezembro de 2015


Queridos irmãos e irmãs!

Com alegria, vos dirijo os meus votos mais cordiais de um santo Natal e feliz Ano Novo, que estendo a todos os colaboradores, aos Representantes Pontifícios e de modo particular àqueles que, tendo chegado à idade da reforma durante este ano, terminaram o seu serviço. Recordamos também as pessoas que foram chamadas à presença de Deus. Para vós todos e vossos familiares, a minha estima e gratidão.

No meu primeiro encontro convosco, em 2013, quis salientar dois aspectos importantes e inseparáveis do trabalho curial: o profissionalismo e o serviço, apontando a figura de São José como modelo a imitar. Ao passo que no ano passado, a fim de nos prepararmos para o sacramento da Reconciliação, abordámos algumas tentações e «doenças» – o «catálogo das doenças curiais» – que poderiam afectar cada cristão, cúria, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial; doenças, que requerem prevenção, vigilância, cuidado e, em alguns casos infelizmente, intervenções dolorosas e prolongadas.

Algumas dessas doenças manifestaram-se no decurso deste ano, causando não pouco sofrimento a todo o corpo e ferindo muitas almas.

Forçoso é dizer que isto foi – e sê-lo-á sempre – objecto de sincera reflexão e de medidas decisivas. A reforma prosseguirá com determinação, lucidez e ardor, porque Ecclesia semper reformanda.

Entretanto nem as doenças nem mesmo os escândalos poderão esconder a eficiência dos serviços que a Cúria Romana presta ao Papa e à Igreja inteira, com desvelo, responsabilidade, empenho e dedicação, sendo isso motivo de verdadeira consolação. Santo Inácio ensinava que «é próprio do espírito mau vexar, contristar, colocar dificuldades e turbar com falsas razões, para impedir de avançar; ao contrário, é próprio do espírito bom dar coragem e energias, consolações e lágrimas, inspiração e serenidade, diminuindo e removendo qualquer dificuldade, para avançar no caminho do bem».[1]

Seria grande injustiça não expressar sentida gratidão e o devido encorajamento a todas as pessoas sãs e honestas que trabalham com dedicação, lealdade, fidelidade e profissionalismo, oferecendo à Igreja e ao Sucessor de Pedro o conforto da sua solidariedade e obediência bem como das suas generosas orações.

Além disso, as próprias resistências, fadigas e quedas das pessoas e dos ministros constituem lições e oportunidades de crescimento, e nunca de desânimo. São oportunidade para «voltar ao essencial», que significa avaliar a consciência que temos de nós mesmos, de Deus, do próximo, do sensus Ecclesiae e do sensus fidei.

É deste «voltar ao essencial» que vos quero falar hoje, nos inícios da peregrinação do Ano Santo da Misericórdia, aberto pela Igreja há poucos dias e que constitui para ela e para todos nós um forte apelo à gratidão, à conversão, à renovação, à penitência e à reconciliação.

Na realidade, segundo diz Santo Agostinho de Hipona, o Natal é a festa da Misericórdia infinita de Deus: «Podia haver, para infelizes como nós, maior misericórdia do que aquela que induziu o Criador do céu a descer do céu e o Criador da terra a revestir-se dum corpo mortal? Aquela mesma misericórdia induziu de tal modo o Senhor do mundo a revestir-Se da natureza de servo, que embora sendo pão tivesse fome, embora sendo a saciação tivesse sede, embora sendo a força Se tornasse fraco, embora sendo a salvação fosse ferido, embora sendo vida pudesse morrer. E tudo isto para saciar a nossa fome, aliviar a nossa secura, reforçar a nossa fraqueza, apagar a nossa iniquidade, acender a nossa caridade».[2]

Por isso, no contexto deste Ano da Misericórdia e da preparação para o santo Natal, já à porta, quero apresentar-vos um instrumento prático para se poder viver frutuosamente este tempo de graça. Trata-se de um não-exaustivo «catálogo das virtudes necessárias», para quem presta serviço na Cúria e para todos aqueles que querem tornar fecunda a sua consagração ou o seu serviço à Igreja.

Convido os Responsáveis dos Dicastérios e os Superiores a aprofundá-lo, enriquecê-lo e completá-lo. É um elenco em acróstico que toma por base de análise precisamente a palavra «misericórdia», fazendo dela o nosso guia e o nosso farol: 

Homilética: Solenidade do Natal do Senhor - Missa da Vigília* (24 de dezembro): "Hoje sabereis que o Senhor vem salvar-nos. Amanhã vereis a sua glória".




A glória de Deus se manifesta nesta noite Santa pelo nascimento do Salvador: “Magno cum gaudio Christum natum adoremus. Salvator noster, dilectissimi, natus est: gaudeamus”. Com Júbilo no coração adoremos Cristo nascido, com um novo cântico. Caríssimos, alegrai-vos pois, o nosso Salvador é Nascido! Celebração que pode ser de luz ou de trevas, de esperança ou de ilusão, de paz ou de conflito... Vai depender de com qual espírito estaremos revestidos. A festa automaticamente já acontece, por força de tradição. Para muita gente não passa disso: presentes, relacionamentos amistosos, votos, mesas fartas... É preciso abrir a mente e o coração para a graça, pois Deus está mandando seu próprio Filho para nos salvar. Será que vai haver lugar para o Menino nascer?

Hoje, na ceia do natal, nas grandes ou pequenas celebrações familiares, lembremo-nos de tantas pessoas cujo Natal reproduzirá o despojamento do Senhor em Belém, rezemos por elas e pensemos no que fazer para ajudar a esses nossos irmãos e irmãs necessitados.

Não quero estragar essa noite nem quero que tenhamos peso de consciência ao comermos o peru natalino e brindar com champanhe. Mas eu gostaria – isso sim – que não fôssemos superficiais nessa noite e percebêssemos que todo o nosso alvoroço frequentemente contrasta, e fortemente, com o acontecimento da gruta de Belém: Jesus, acompanhado da sua mãe e do seu pai adotivo, algumas ovelhas e vacas, a natureza silenciosa e… ninguém mais.

Assim, nesta Santa vigília, nos preparamos com grande alegria para esta notícia jubilosa: Jesus nasceu para nos salvar! Vamos nos centrar no principal do Natal: não as festas exteriores, mais a interioridade, a luminosidade que vem do Menino que é nos é dado, homem e Deus, em tudo igual a nós, exceto no pecado, com uma missão muito específica: apagar a mancha do antigo inimigo, o pecado original, e nos conceder a salvação eterna.

Reunidos nesta vigília, celebramos o mistério da encarnação do Filho do Altíssimo entre nós. Nosso olhar se volta para Belém, onde, numa manjedoura repousa o Menino Deus. O amor se fez criança, humilde e sereno. Nele está a plenitude da vida, nossa salvação. Hoje o presépio é o altar, pois nele repousa o Senhor que, na Eucaristia, se oferece a nós para nossa redenção. Bendizemos ao Pai que não hesitou em seu amor, oferecendo-nos seu Filho único, nascido de Maria, a Mãe do Redentor.   


A festividade do Natal, que enche sempre as nossas almas de alegria e comoção, recorda-nos que a Igreja, querida e fundada por Jesus, tem como finalidade o anúncio da Encarnação do Filho de Deus, que veio ao mundo para revelar a Verdade e salvar todos os homens. Alegremo-nos todos no Senhor, porque nasceu o nosso Salvador. Desceu hoje sobre nós a verdadeira paz.