sexta-feira, 1 de abril de 2016

Coroinhas: 3 erros que seu grupo está provavelmente cometendo


1. Dar mais importância ao serviço que à formação e à oração

Esse é o maior erro que a maioria dos grupos comete. E em nossa época de secularismo e de materialismo, dá até para entender. Mas se um grupo quer realmente ser bom, ele precisa antes de tudo se doar à vida interior. O apostolado do serviço do altar é sublime, mas sem vida interior ele não produz frutos.

E o que é a vida interior? A vida interior, ou a vida sobrenatural, é a íntima ligação com Deus através da Oração, da Meditação, das Leituras Espirituais, do estudo das coisas santas e sobretudo na busca sincera pela santidade. A vida interior é a alma do apostolado. É o pavio que faz a vela dar luz e calor. Sem a vida interior, tudo o que fazemos é inútil. Um grupo sem vida interior, isto é, sem oração e sem o aprofundamento no estudo das coisas de Deus pode ter o melhor cerimonial do mundo, as melhores batinas, ser constituído dos coroinhas mais famosos e bem treinados do mundo. Sem vida interior, tudo isso será apenas pura vaidade.

Diz S. Boaventura: O segredo do apostolado encontra-se aos pés do crucifixo, e não na ostentação de qualidades brilhantes

Do mesmo modo dizemos: O segredo de um bom grupo está aos pés do crucifixo. Na oração. A formação, o serviço e a oração são importantes num grupo de coroinhas, mas desses três a oração é superior. E entre o serviço e a formação, é mais importante um grupo bem formado. Antes um grupo que reze o rosário que um grupo que saiba servir!

2. Dar pouca ou muita importância a algumas coisas

O ser humano é constituído de corpo e alma, e com o corpo e a alma deve adorar a Deus. Por isso, é importante colocar regras mínimas quanto às coisas exteriores. Mas nem sempre isso acontece. Ou às vezes acontece de uma maneira exagerada.

Algumas coisas que provavelmente seu grupo dá mais importância do que deveria:

§  A veste dos membros. Certo que devemos ter cuidado e zelo para com as vestes, mas tem grupo que poderia bem se chamar “pastoral da veste”.

§  O papel do coordenador. O coordenador deve, sem dúvidas, se destacar como o líder do grupo. Um grupo sem um bom líder não vai pra frente. Mas tem muito coordenador que transformou o grupo numa panelinha de seus admiradores. Pior que um coordenador ruim é um coordenador orgulhoso!

§  O papel do cerimoniário. Para muitos, parece que ser cerimoniário é um troféu. Alguns ainda enchem a boca e dizem “Eu sou cerimoniário a x anos!”, como se isso fosse grande coisa. Um cerimoniário conforme o Espírito da Liturgia já percebeu que, na verdade, é um “servo inútil” da Liturgia, jamais seu senhor.

§  A diferença entre coroinhas e acólitos. Exceto se estivermos falando de acólitos instituídos, não há nenhuma diferença natural entre coroinhas e “acólitos”. Algumas paróquias diferenciam pela idade ou pela experiência, mas na prática são ambos a mesma coisa: Servidores do altar. Então paremos de ficar falando “o que precisa ser para se tornar acólito?” ou “sou coroinha há dois anos, sonho em um dia ser acólito” ou ainda o absurdo: “Sou acólito há um ano, mas nunca fui coroinha. 

Santo Hugo de Grenoble


Hugo nasceu numa família nobre em 1053 em Castelnovo, na França. Seu pai, Odilon de Castelnovo era um soldado da corte que depois de viúvo se casou de novo. Hugo era filho da segunda esposa. Sua mãe ocupou-se pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade, oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.

Aos vinte e sete anos, Hugo foi ordenado padre e nomeado cônego. Na arquidiocese de Lião trabalhou como secretário do arcebispo. Nessa época recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do Papa Gregório VII. Reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, o Papa o nomeou para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.

Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Há tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.

Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas, sua vida de monge durou apenas dois anos. O Papa insistiu porque estava convencido que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.

Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e inclusive abrigava o primeiro mosteiro da Ordem dos monges cartuchos. Foram cinquenta e dois anos de um apostolado profundo que uniu o povo na fé em Cristo.

Hugo morreu com oitenta anos de idade, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida.



São Hugo de Grenoble, alcançai-me uma vida de contemplação, oração, escuta de Deus, trabalho e disciplina, a fim de que eu não desperdice meu tempo com coisas levianas e passageiras que comprometam minha salvação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

quinta-feira, 31 de março de 2016

O Batismo, sinal da paixão de Cristo


Fostes conduzidos à santa fonte do divino Batismo, como Cristo, descido da cruz, foi colocado diante do sepulcro. 

A cada um de vós foi perguntado se acreditava no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Vós professastes a fé da salvação e fostes por três vezes mergulhados na água e por três vezes dela saístes; deste modo, significastes, em imagem e símbolo, os três dias da sepultura de Cristo. 

Assim como nosso Senhor passou três dias e três noites no seio da terra, também vós, na primeira emersão, imitastes o primeiro dia em que Cristo esteve debaixo da terra; e na imersão, a primeira noite. De fato, como aquele que vive nas trevas não enxerga nada, pelo contrário, aquele que anda de dia está envolvido em plena luz. Assim também vós, na imersão, como que mergulhados na noite, nada vistes; mas na emersão, fostes como que restituídos ao dia. Num mesmo instante, morrestes e nascestes, e aquela água de salvação tornou-se para vós, ao mesmo tempo, sepulcro e mãe. 

Apesar de situar-se em outro contexto, a vós se aplica perfeitamente o que disse Salomão: Há um tempo para nascer e um tempo para morrer (Ecl 3,2). Convosco sucedeu o contrário: houve um tempo para morrer e um tempo para nascer. Num mesmo instante realizaram-se ambas as coisas e, com a vossa morte, coincidiu o vosso nascimento.  

Ó fato novo e inaudito! Na realidade, não morremos nem fomos sepultados nem crucificados nem ainda ressuscitamos. No entanto, a imitação desses atos foi expressa através de uma imagem e daí brotou realmente a nossa salvação. 

Cristo foi verdadeiramente crucificado, verdadeiramente sepultado e ressuscitou verdadeiramente. Tudo isto foi para nós um dom da graça, a fim de que, participando da sua paixão através do mistério sacramental, obtenhamos na realidade a salvação. 

Ó maravilha de amor pelos homens! Em seus pés e mãos inocentes, Cristo recebeu os cravos e suportou a dor; e eu, sem dor nem esforço, mas apenas pela comunhão em suas dores, recebo gratuitamente a salvação. 

Ninguém, portanto, julgue que o batismo consista apenas na remissão dos pecados e na graça da adoção filial. Assim era o batismo de João que concedia tão-somente o perdão dos pecados. Pelo contrário, sabemos perfeitamente que o nosso batismo não só apaga os pecados e confere o dom do Espírito Santo, mas é também o exemplar e a expressão dos sofrimentos de Cristo. É por isso mesmo que Paulo exclama: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele (Rm 6,3-4).



Das Catequeses de Jerusalém

(Cat. 20, Mystagogica 2, 4-6: PG 33,1079-1082)     (Séc.IV)

Os três antecessores de Lutero


1º -SATANÁS:

O pai da divisão causou uma cisão no corpo celeste convertendo ao animo rebeliônico um terço dos habitantes do céu. Ap,12,4: “Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu”. A maldade da terra é incitada pelo animo dos espíritos caídos (Dn 10.12-13; Ef 6.12), sua expedição é frustrar os planos de Deus sob a regência do príncipe desse mundo, Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).

2º-CORÉ:

Pondo-se contra o patriarcado de Moisés o qual foi instituído por Deus, Coré propôs uma reforma causando uma ruptura no corpo do tabernáculo da lei (Nm 16,1-3), mas Deus devorou a todos que seguiram a reforma proposta por ele. Nm 16,31: “[...] fendeu-se a terra debaixo de seus pés”. Nm 16,32: “e, abrindo sua boca, os devorou com toda a sua família, todos os seus bens e TODOS OS HOMENS DE CORÉ”. Nm 16,33: “Desceram vivos à morada dos mortos [...]”.

3º-JUDAS ISCARIOTES:

Nascido em Queriote-Ezron (Js 15,21) que segundo São Jerônimo era um conjunto de aldeias localizada na judeia no território da tribo de Judá, Judas o traidor, foi o primeiro a abandonar o corpo da Igreja apostólica. Curiosamente, assim como São Pedro era o primeiro citado na lista de Apóstolos (Mt 10,2; Lc 6,13-16) Judas era o último (Mt 10,2-4; Mc 3,16-19; Lc 6,13-16). Sua ação subversiva segundo os dois primeiros evangelhos foi movida por avareza (Mt 26,14-16; Mc14,10-11) e segundo os dois últimos, por influência de Satanás ((Lc 22,3; Jo 13,2-27) o que coincide com o pai do protestantismo. 


Santa Balbina


Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas proximidades de Roma. Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente o local onde Balbina foi enterrada.

É venerada como mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua perseverança de servir ao Cristo.

Diz-se a história que Balbina, filha do militar Quirino, foi curada milagrosamente, pelo papa e mártir são Adriano,que estava na prisão. Este fato levou a família de Balbina à conversão e todos foram batizados. Balbina, por sua vez, ofereceu a Deus virgindade perpétua. Seu pai, Quirino, também recebeu a coroa do martírio.

Sua vida era muito representada no teatro medieval, o que causa certa confusão histórica, uma vez que a arte mistura muito realidade e ficção. Mas é pelo teatro que ficamos sabendo do martírio de Balbina e de sua consagração. Dizem as histórias sobre santa Balbina, que muitos jovens quiseram desposá-la, mas sua firmeza de caráter a manteve fiel ao seu voto de castidade.

Balbina sofreu o martírio sob o imperador Adriano II e encontrou-se com Deus no dia em que lhe cortaram a cabeça. Viveu santamente e recebeua glória de ter o nome marcado na história da igreja.  



Senhor Deus e Pai, vossa bondade supera todas nossas expectativas. Sua graça nos concede muito mais do que precisamos. Fica sempre conosco e dai-nos, pela intercessão de santa Balbina, a coragem de enfrentar todas as adversidades do dia-a-dia. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Cristo, autor da ressurreição e da vida


Lembrando a felicidade da salvação recuperada, Paulo exclama: assim como por Adão entrou a morte neste mundo, da mesma forma por Cristo foi restituída a salvação ao mundo. (cf. Rm 5,12). E ainda: O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem, que vem do céu, é celeste (1Cor 15,47).

E prossegue, dizendo: Como já refletimos a imagem do homem terreno, isto é, envelhecido pelo pecado, assim também refletimos a imagem do celeste (1Cor 15,49), ou seja, conservaremos a salvação do homem recuperado, redimido, renovado e purificado em Cristo. Segundo o mesmo Apóstolo, Cristo é o princípio, quer dizer, é o autor da ressurreição e da vida; em seguida, vêm os que são de Cristo, isto é, os que vivendo na imitação da sua santidade, podem considerar-se sempre seguros na esperança da sua ressurreição e receber com ele a glória da promessa celeste. É o próprio Senhor quem afirma no Evangelho: Quem me segue não perecerá, mas passará da morte para a vida (cf. Jo 5,24).

Deste modo, a paixão do Salvador é a salvação da vida humana. Precisamente para isso ele quis morrer por nós, a fim de que, acreditando nele, vivamos para sempre. Ele quis, por algum tempo, tornar-se o que somos, para que, alcançando a sua promessa de eternidade, vivamos com ele para sempre.

É esta a imensa graça dos mistérios celestes, é este o dom da Páscoa, é esta a grande festa anual tão esperada, é este o princípio da nova criação.

Nesta solenidade, os novos filhos que são gerados nas águas vivificantes da santa Igreja, com a simplicidade de crianças recém-nascidas, fazem ouvir o balbuciar da sua consciência inocente. Nesta solenidade, os pais e mães cristãos obtêm, por meio da fé, uma nova e inumerável descendência.

Nesta solenidade, à sombra da árvore da fé, brilha o esplendor dos círios com o fulgor que irradia da pura fonte batismal. Nesta solenidade, desce do céu o dom da graça que santifica os recém-nascidos e o sacramento espiritual do admirável mistério que os alimenta.

Nesta solenidade, a assembleia dos fiéis, alimentada no regaço materno da santa Igreja, formando um só povo e uma só família, adorando a Unidade da natureza divina e o nome da Trindade, canta com o Profeta o salmo da grande festa anual: Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos (Sl 117,24).

Mas, pergunto, que dia é este? Precisamente, aquele que nos trouxe o princípio da vida, a origem e o autor da luz, o próprio Senhor Jesus Cristo que de si mesmo afirma: Eu sou a luz. Se alguém caminha de dia, não tropeça (Jo 8,12; 11,9), quer dizer, aquele que em todas as coisas segue a Cristo, chegará, seguindo os seus passos, ao trono da eterna luz. Assim pedia ele ao Pai em nosso favor, quando ainda vivia em seu corpo mortal, ao dizer: Pai, quero que onde eu estou, aí estejam também os que acreditaram em mim; para que assim como tu estás em mim e eu em ti, assim também eles estejam em nós (cf. Jo 17,20s).


Da Homilia pascal de um Autor antigo

(Sermo 35, 6-9:PL17 [ed. 1879],696-697)

Comunismo x Capitalismo


Na minha coleção de pedras, guardo como “relíquia” um pedaço do destruído muro de Berlim, erguido pelos comunistas, que, durante 28 anos, dividiu a Alemanha. Dia 9 de novembro é o aniversário de sua derrubada, em 1990. Muitíssimos fugitivos, tentando escapar do regime comunista para o mundo ocidental, - é claro, pois ninguém quis passar de cá para lá - perderam a vida, na tentativa de atravessar a barreira de 154 km de extensão. Boa ocasião para falarmos do comunismo e do seu suposto opositor, o chamado “capitalismo”.

A queda do “muro da vergonha” simbolizou a falência do comunismo, como regime econômico e ideológico. Para tanto, contribuíram vários personagens importantes: Mikhail Gorbachev, com a Perestroika, Lech Walesa, com o Solidariedade, Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, Margareth Thatcher, primeira ministra da Inglaterra e, especialmente, São João Paulo II, Papa oriundo de um país atrás da cortina de ferro, que, com sua influência, muito contribuiu para a queda do regime comunista. O próprio Gorbachev disse que o colapso do comunismo teria sido impossível sem a influência de João Paulo II. 

Esse Papa, em 1991, fazia a pergunta: “Após a falência do comunismo, pode-se dizer que o sistema social vencedor é o capitalismo e que para ele se devem encaminhar os esforços dos países que procuram reconstruir as suas economias e a sua sociedade?” E ele mesmo responde: “Se por ‘capitalismo’ se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de ‘economia de mercado’, ou simplesmente de ‘economia livre’”.

Mas então a Igreja aprova simplesmente o chamado “capitalismo liberal e selvagem”? O próprio João Paulo II ensina: “Se por ‘capitalismo’ se entende um sistema onde a liberdade no setor da economia não está enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta é sem dúvida negativa” (Enc. Cent. Annus, 42). 

São João Clímaco


No século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.

João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em um dos mais renomados mosteiros. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca. Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos domingos.

Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.

Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro chamado, "Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”) em grego significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao livro que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários para alcançar a perfeição da vida.

João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.  



São João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a uma vida contemplativa, santa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem orgulho, egoísmo, um coração cheio de Deus pode realizar milagres. E se não os realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos, segundo a vontade de Deus. Intercedei junto a Deus por mim, por nós, para que desapareçamos para que somente Deus apareça. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.