quarta-feira, 13 de julho de 2016

Ninguém nasce gay

 
Se houvesse evidência científica respeitável de que algumas pessoas nasceram homossexuais, eu não teria qualquer problema em aceitar isso. Afinal, minha teologia me diz que, como seres humanos, todos nós somos criados à imagem de Deus e ainda somos uma raça caída, e assim todos nós temos aspectos dessa natureza caída no núcleo do nosso ser e que poderia, teoricamente, incluir a homossexualidade. Mas o fato é que simplesmente não há evidência científica respeitável que alguém nasce gay.



Como afirmado pelo ativista gay e professor de história John D’Emilio, “‘nascer gay’ é uma ideia muito propagada no meio LGBT e outros. É uma ideia concebida para dissipar os receios arraigados de uma sociedade homofóbica e os medos internalizadas de gays, lésbicas e bissexuais. O que há de mais surpreendente para mim sobre o fenômeno de ‘nascido gay’ é que a evidência científica para isso é extremamente fraca, mas não importa. É uma ideia com tanta utilidade social que não é preciso muito mais provas, a fim de torná-la atraente e credível”.



Em outras palavras, só porque a ideia de “nascido gay” provou ser tão útil, o fato de que não há praticamente nenhum apoio científico para a teoria pouco importa. É uma ideia que tem feito maravilhas para ativistas gays e seus aliados.



Como observado há anos pelo cientista gay Simon LeVay: “Foi publicada uma pesquisa no The New York Times que examinou pessoas com base no que achavam que gays e lésbicas nasceram assim ou se era uma opção de vida. A pesquisa demonstrou que aqueles que pensavam que gays e lésbicas nasceram assim eram mais os esquerdistas e amigos da ideologia gay”. E assim, surgiu o argumento: “Se eu sou nascido desta forma, como podem minhas atrações estarem erradas? E se eu nasci desta maneira, como se pode esperar que eu mude?”



É claro que, mesmo que alguém nasce gay, isso não significa que as atrações homossexuais não estão profundamente enraizadas. Na maioria dos casos, esses sentimentos estão muito arraigados a ponto de que muitos homens e mulheres homossexuais realmente acreditam que nasceram gays. E mesmo que ninguém nasça gay, isso não significa que as atrações homossexuais sejam facilmente alteradas. Na maior parte dos casos, elas não são.



Mas por que basear o chamado movimento dos direitos civis em mentiras? Por que não dizer a verdade?

Santa Teresa de Jesus dos Andes






Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile. Sua maior alegria era ir a missa e depois de sua primeira comunhão, procurou a Eucaristia todos os dias de sua vida.

Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração em regime de internato. Sua vocação religiosa se confirmou aos catorze anos. Aos dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa. Entrou para as Carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Alí viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.

Teresa de Jesus, tinha tamanha liberdade para se expressar com o Senhor, que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho se centraram em se assemelhar a Ele, em se comungar com Cristo.

Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre o que deviam fazer para cumprir as obras de Deus, Ele respondeu: " A obra de Deus é que acrediteis n'Aquele que Ele enviou " (Jo. 6, 28-29). Portanto, para aperceber-nos do valor da vida de Teresa dos Andes, é necessário assomar-nos ao seu interior, ali onde o Reino de Deus está.

Foi canonizada em 1993 por João Paulo II. Nesta ocasião ele a chamou de Santa Teresa de Jesus "dos Andes" e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.


Deus misericordioso, alegria dos santos, que inflamaste o coração jovem de Santa Teresa com o fogo do amor virginal a Cristo e a sua Igreja e fizeste de sua vida um testemunho alegre do amor, mesmo em meio a tantos sofrimentos, concede-nos por sua intercessão que, inundados da docilidade de teu espírito, proclamemos no mundo, por palavras e obras, o Evangelho do Amor. Amém.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Segundo a ONU, levar as crianças a igreja é “violação dos direitos humanos”


A comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) está causando um grande polêmica na Europa.  Segundo o relatório prévio, feito por observadores que visitaram o Reino Unido, existe o grande perigo de crianças serem obrigadas a participação de cultos religiosos.

Ser levado a igreja seria uma “violação dos direitos humanos”, afirmam os responsáveis pelo Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. O relatório recomenda insistentemente para que o governo intervenha na questão.

Devido a razões históricas, o sistema educacional do Reino Unido está nas mãos de instituições religiosas, a maior parte delas da denominação protestante Anglicana. É reservado o direito da criança ser dispensada caso tenha outra fé.

Santa Sé descarta «novas diretivas» para celebração da Missa


A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou uma nota de esclarecimento em relação à divulgação de notícias sobre alegadas “novas diretivas” do Vaticano em relação à celebração da Missa.

O tema surgiu na imprensa e nas redes sociais após uma conferência realizada em Londres pelo cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé), em que se sugeria que a orientação ‘versus Orientem’ (com o celebrante virado na mesma direção da assembleia e não de frente para a mesma).

"O cardeal Sarah sempre se preocupou, com razão, pela dignidade da celebração da Missa, exprimindo-se adequadamente sobre o comportamento de respeito e adoração pelo mistério eucarístico. Algumas das suas expressões foram, no entanto, mal interpretadas, como se anunciasse novas indicações”, refere a nota do Vaticano.

O comunicado oficial sublinha que a Instrução Geral do Missal Romano, que contém as normas relativas à celebração eucarística, “ainda está em pleno vigor”.

Todas estas coisas aconteceram como figura




O Apóstolo ensina-te que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, todos atravessaram o mar e todos foram batizados por Moisés, na nuvem e no mar. Além disso, lemos no cântico de Moisés: Enviastes o vosso Espírito, e o mar engoliu-os. Repara como já aquela passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, em que morreram os egípcios e se salvaram os hebreus, era uma figura do santo Baptismo. Que outra coisa nos ensina todos os dias este sacramento, senão que a culpa é submergida e o erro destruído, enquanto a piedade e a inocência passam incólumes?

Ouves como os nossos pais estiveram debaixo da nuvem, uma nuvem certamente benéfica, que refrescou o ardor das paixões e protegeu com a sua sombra aqueles sobre quem desceu o Espírito Santo. Ele desceu depois sobre a Virgem Maria, e o poder do Altíssimo cobriu-a com a sua sombra, quando Ela gerou o Redentor do género humano. Também este milagre realizado por Moisés era uma figura. Portanto, se o Espírito estava presente na figura, não estará presente na realidade, quando a Escritura te diz que a lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo?

Mara era uma fonte amarga; Moisés lançou nela um madeiro e tornou-se doce. De modo semelhante, a água sem a pregação da cruz do Senhor não tem qualquer utilidade para a salvação futura; mas uma vez consagrada pelo mistério da cruz salvadora, fica apta para o banho espiritual e para o cálice da salvação. Assim como Moisés, isto é, o profeta, lançou para aquela fonte o madeiro, também o sacerdote faz sobre esta fonte a proclamação da cruz do Senhor e a água torna-se doce para conferir a graça.

Por conseguinte, não acredites só nos olhos do teu corpo. Mais segura é a visão do invisível, porque o que se vê é passageiro e o que não se vê é eterno. Mais segura que a visão dos olhos corporais é a visão da alma e do espírito.

Finalmente sirva-te de ensinamento a leitura que ouviste do Livro dos Reis. Naaman era sírio e estava leproso, sem que ninguém o pudesse curar. Então uma jovem prisioneira disse que havia em Israel um profeta que podia curá-lo da lepra. Naaman, tendo tomado consigo ouro e prata, dirigiu‑se ao rei de Israel. Este, ao saber o motivo da sua vinda, rasgou as vestes, dizendo que se tratava de uma provocação pedir-lhe uma coisa que não estava no seu poder real. Mas Eliseu mandou dizer ao rei que lhe enviasse o sírio para que reconhecesse que havia um Deus em Israel. Tendo ele chegado, ordenou-lhe que se banhasse sete vezes no rio Jordão. Então o sírio começou a pensar que havia rios na sua pátria com águas melhores; nelas se banhara muitas vezes e nunca ficara limpo da lepra; e queria ir-se embora sem fazer o que lhe dissera o profeta. Mas acabou por aceder aos pedidos e conselhos dos seus servos e banhou-se. Subitamente curado, compreendeu naquele mesmo instante que a purificação não era obra das águas mas da graça.

Ele duvidava antes de ser curado; mas tu já foste curado, e por isso não deves duvidar.



Do Tratado de Santo Ambrósio, bispo, «Sobre os Mistérios»
(Nn. 12-16.19: SC 25 bis, 162-164) (Sec. IV)

O diabo odeia o Papa: entenda o porquê!


 
São muitas as coisas que o diabo odeia. Além disso, ele é um mentiroso e o pai da mentira. E os mentirosos odeiam.

Mas a quem o diabo odeia concretamente?

O Mentiroso odeia Deus, que é a Verdade.

Se o diabo odeia Deus e odeia a verdade, então ele odeia tudo que remete a Deus. Por exemplo, Maria. É comum entre os que odeiam ofender a mãe dos outros; não há nada mais especial do que a mãe de alguém.

O diabo também odeia os sacerdotes, pois são homens escolhidos por Deus para ser configurados com Cristo de uma forma especial por meio da ordenação sacerdotal. Todos os padres têm a marca indelével de Cristo em suas almas, e o diabo odeia este sinal de Deus no mundo – assim como odeia a marca do batismo em nossas almas.´

Mas há um sacerdote em particular a quem o diabo odeia mais que qualquer coisa: é o homem que lidera a Igreja, o vigário de Cristo na terra. O diabo odeia o Papa.

Santo Ambrósio escreveu que “onde está Pedro, ali está a Igreja”. O Papa é o principal alicerce da Igreja, seu ponto focal e unitivo.

O Papa não é somente uma figura de poder; ele é um símbolo e um dos meios da nossa unidade dentro da Igreja. O papado sempre foi e sempre será o guardião da verdade e o símbolo da unidade na Igreja Católica.

Justamente porque uma das funções centrais do Papa é a unificação, ele também é o centro de atenção do ódio do diabo. Porque o diabo gosta da divisão. Ele quer ver os cristãos desunidos.

Claramente, o diabo pretende derrubar o pontificado de qualquer forma possível, seja de dentro ou de fora da Igreja, através das próprias fraquezas do Papa, da violência, da mentira, dos mal-entendidos, da confusão. A caixa de ferramentas do diabo é ilimitada.

Mas Deus protege sua Igreja e continuará protegendo o seu papado dos ataques do diabo.

Rezemos pelo Papa.

São João Gualberto


João Gualberto nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai fez dos filhos perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a honra da família.

Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto vivia a procura do homicida. Na sexta-feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.

Tocado pelo clamor do assassino, jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante foi à igreja de São Miniato onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato.

João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Por causa de divergências internas, João Gualberto resolveu fundar o próprio mosteiro, segundo as regras de São Bento.

Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às regras da ordem, João Gualberto implantou um centro tão avançado e respeitado de estudos, que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos.

Morreu no dia 12 de julho de 1073, na Úmbria. São João Gualberto é o Santo Padroeiro da Guarda e Engenharia Florestal.


Amado São João Gualberto, que soubestes perdoar ao assassino de vosso irmão, intercedei por nossa Igreja. Que a cada minuto de nossas vidas sejamos ajudados pela misericórdia divina e por vós, para que aprendamos também nós a graça do perdão. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Homilética: 16º Domingo do Tempo Comum - Ano C: "O único necessário".




Neste domingo, a liturgia nos propõe dois exemplos de hospitalidade, o de Abraão e o de Marta. A história de Abraão dirige nosso olhar para o mistério escondido na hospitalidade. A história de Marta e Maria nos ensina que, antes de se desdobrar em gestos de hospitalidade, importa saber acolher. A verdadeira hospitalidade não consiste em preparar muitas coisas, mas em acolher o dom que é a pessoa. Receber as pessoas com atenção, dar-lhes audiência, pode ser uma ocasião para receber a única coisa verdadeiramente necessária, a palavra de Deus: sua promessa (no caso de Abraão), seu ensinamento (no caso de Maria).

Por séculos quis-se apresentar Marta e Maria como dois modelos de vida contrapostos: em Maria quis-se representar a contemplação, a vida de união com Deus; em Marta, a vida ativa de trabalho; mas a vida contemplativa não consiste em estar aos pés de Jesus sem fazer nada: isso seria uma desordem! Os afazeres de cada um são precisamente o lugar em que encontramos a Deus, “o eixo sobre o qual assenta e gira a nossa chamada à santidade” (São Josemaria Escrivá). Sem um trabalho sério, consciente, prestigioso, seria muito difícil, para não dizer impossível, ter uma vida interior profunda e exercer um apostolado eficaz no meio do mundo.

A maioria dos cristãos, chamados a santificar-se no meio do mundo, não se podem considerar como dois modos contrapostos de viver o cristianismo. Pois, uma vida ativa que se esqueça da união com Deus é algo inútil e estéril; uma suposta vida de oração que prescinda da preocupação apostólica e da santificação das realidades ordinárias também não pode agradar a Deus. A chave está, pois, em saber unir estas duas vidas, sem prejuízo nem de uma nem de outra. Esta união profunda entre ação e contemplação pode viver-se de modos muito diversos, segundo a vocação concreta que cada um recebe de Deus.

O trabalho, longe de ser obstáculo, há de ser meio e ocasião de uma intimidade afetuosa com Nosso Senhor, que é o mais importante. Ou seja, é no meio de nossos trabalhos cotidianos e através deles, não apesar deles, que Deus convida a maioria dos cristãos a santificar o mundo e a santificação nele, com uma vida transbordante de oração que vivifique e dê sentido a essas tarefas. A um grupo numeroso ensinava S. Josemaria Escrivá: “Deveis compreender agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-lo nas e a partir das tarefas civis, materiais, seculares, da vida humana. Deus espera-nos cada dia no laboratório, na sala de operações de um hospital, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no lar, e em todo o imenso panorama do trabalho. Não esqueçam nunca: há algo de santo, de divino, escondido nas situações mais comuns, algo que a cada um de nós compete descobrir (…). Não há outro caminho: ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida de todos os dias, ou não O encontraremos nunca. Por isso, posso afirmar que a nossa época precisa devolver à matéria e às situações aparentemente vulgares o seu sentido nobre e original; pondo-as ao serviço do Reino de Deus, espiritualizando-as, fazendo delas o meio e a ocasião para o nosso encontro contínuo com Jesus Cristo” (Temas Atuais do Cristianismo, nº 114). Temos que chegar ao amor de Maria enquanto levamos a cabo o trabalho de Marta. Pois, o trabalho alimenta a oração e a oração “embebe” o trabalho. E isto até se chegar ao ponto de o trabalho em si mesmo, enquanto serviço feito ao homem e à sociedade, se converter em oração agradável a Deus. Numa palavra, o trabalho é o meio com que nos santificamos.

E isto é o que verdadeiramente importa: encontrar Jesus no meio desses afazeres diários, não esquecer em momento algum “o Senhor das coisas”; e menos ainda quando esses afazeres se referem mais diretamente a Ele, pois, do contrário, talvez acabássemos por realizá-los com a atenção posta em nós mesmos, procurando neles somente a nossa realização pessoal, o gosto ou a mera satisfação de um dever cumprido, e deixando de lado a retidão de intenção, esquecendo o Mestre.

Marta ao acolher Jesus em sua casa também nos ensina que devemos abrir o coração para o próximo, todo o próximo que se aproxima de nós ou de quem nós nos aproximamos. É toda uma atitude de acolhimento entre os esposos, entre pais e filhos, entre irmãos, entre os vizinhos, no trabalho, em nossas comunidades paroquiais, etc.

É importante que acolhamos Jesus como Maria, colocando-nos aos seus pés para ouvi-lo, mas é importante também que O acolhamos como Marta, proporcionando-lhe descanso e alimento, contanto que tudo seja feito no Senhor.

Que a Virgem Santíssima nos alcance o espírito de trabalho de Marta e a presença de Deus de Maria, daquela que, sentada aos pés de Jesus, escutava embevecida as suas palavras.