Se houvesse
evidência científica respeitável de que algumas pessoas nasceram homossexuais,
eu não teria qualquer problema em aceitar isso. Afinal, minha teologia me diz
que, como seres humanos, todos nós somos criados à imagem de Deus e ainda somos
uma raça caída, e assim todos nós temos aspectos dessa natureza caída no núcleo
do nosso ser e que poderia, teoricamente, incluir a homossexualidade. Mas o
fato é que simplesmente não há evidência científica respeitável que alguém
nasce gay.
Como afirmado
pelo ativista gay e professor de história John D’Emilio, “‘nascer gay’ é uma
ideia muito propagada no meio LGBT e outros. É uma ideia concebida para
dissipar os receios arraigados de uma sociedade homofóbica e os medos
internalizadas de gays, lésbicas e bissexuais. O que há de mais surpreendente
para mim sobre o fenômeno de ‘nascido gay’ é que a evidência científica para
isso é extremamente fraca, mas não importa. É uma ideia com tanta utilidade
social que não é preciso muito mais provas, a fim de torná-la atraente e
credível”.
Em outras
palavras, só porque a ideia de “nascido gay” provou ser tão útil, o fato de que
não há praticamente nenhum apoio científico para a teoria pouco importa. É uma
ideia que tem feito maravilhas para ativistas gays e seus aliados.
Como observado há
anos pelo cientista gay Simon LeVay: “Foi publicada uma pesquisa no The New
York Times que examinou pessoas com base no que achavam que gays e lésbicas
nasceram assim ou se era uma opção de vida. A pesquisa demonstrou que aqueles
que pensavam que gays e lésbicas nasceram assim eram mais os
esquerdistas e amigos da ideologia gay”. E assim, surgiu o argumento: “Se
eu sou nascido desta forma, como podem minhas atrações estarem erradas? E se eu
nasci desta maneira, como se pode esperar que eu mude?”
É claro que,
mesmo que alguém nasce gay, isso não significa que as atrações homossexuais não
estão profundamente enraizadas. Na maioria dos casos, esses sentimentos estão
muito arraigados a ponto de que muitos homens e mulheres homossexuais realmente
acreditam que nasceram gays. E mesmo que ninguém nasça gay, isso não significa
que as atrações homossexuais sejam facilmente alteradas. Na maior parte dos
casos, elas não são.
Mas por que
basear o chamado movimento dos direitos civis em mentiras? Por que não dizer a
verdade?
Uma das
organizações profissionais mais amigas da ideologia gay em nosso país é a
American Psychological Association, e no entanto mesmo a APA afirma que, “Não há
consenso entre os cientistas sobre as razões exatas pelas quais um indivíduo
desenvolve uma orientação heterossexual, bissexual, gay ou lésbica.”
Da mesma forma,
na Inglaterra, a Royal College of Psychiatrists, que é amiga da ideologia
gay, recentemente voltou atrás em uma declaração anterior
de que a homossexualidade era determinada biologicamente, dizendo agora que “a
orientação sexual é determinada por uma combinação de fatores ambientais
biológicos e pós-natal”. E enquanto declararam claramente a sua crença de
que a homossexualidade não era um transtorno mental e que devia ser aceita,
acrescentaram: “Não é o caso de que a orientação sexual é imutável ou não pode
variar até certo ponto na vida de uma pessoa”.
É por isso que o
psiquiatra Nathaniel S. Lehrman, ex-presidente da Força-Tarefa sobre Religião e
Saúde Mental disse em 2005, “Os pesquisadores agora admitem abertamente que
depois de procurar por mais de 20 anos, eles ainda não são capazes de encontrar
o ‘gene gay’ (no Journal of American Physicians and Surgeons).
Por que então
constantemente ouvimos sobre as pessoas nascerem gays? Primeiro, é que
essa alegação funciona muito bem para o ativismo gay; segundo, muitos gays
e lésbicas acreditam que isso seja verdade uma vez que, tanto quanto se
lembrem, eles sentiram que eram diferentes. Mas expedientes políticos e sentimentos
pessoais não mudam os fatos e esses fatos permanecem os mesmos: Não há nenhuma
evidência científica clara de que ninguém nasce gay
Segundo a
pesquisadora lésbica LisaDiamond,
“A comunidade gay tem sido obcecada em cultivar a ideia de que todos
temos identidades sexuais fixas. Formamos incríveis narrativas e
plataformas políticas baseadas nas noções de que todos os ‘gays nascem
assim’. Mas e se a sexualidade for mais complexa? E se a biologia
realmente cruza com meio ambiente, tempo, cultura e contexto? Poderíamos,
logicamente, ser mais fluidos do que temos suposto?”
Camille Paglia,
uma crítica social, acadêmica, feminista e lésbica, foi ainda mais
contundente, afirmando em seu famoso livro Vamps e Tramps, “Nossos
corpos sexuais foram projetados para a reprodução. Ninguém nasce gay.
A ideia é ridícula. A homossexualidade é uma adaptação, não uma
característica inata”.
Paglia também
perguntou: “Será que a identidade gay tão frágil que não pode suportar
a ideia de que algumas pessoas podem não querer ser gays? A
sexualidade é altamente fluida e reversões são teoricamente possíveis”.
Notavelmente,
quando um capelão da escola na Tasmânia, Austrália, publicou a opinião de
Paglia em mídias sociais, houve um clamor contra ele, fazendo-o emitir um
pedido público de desculpas: “Eu cometi um erro e aprendi com ele. Estou
profundamente arrependido por qualquer ofensa que eu causei. Fui muito
descuidado em postar a imagem para a discussão. Vou trabalhar com os meus
empregadores para garantir não se repita”.
Apesar deste
pedido de desculpas, ele foi demitido – e a organização em que ele trabalhava era cristã!
Isso é como o tóxico clima atual se tornou, mesmo que este capelão
simplesmente postou as reflexões precisas de uma acadêmico lésbica. Como
isso poderia ser considerado discriminatório ou preconceituoso?
Novamente, isto
não significa que a atração e desejo pelo mesmo sexo não estão profundamente
enraizados na vida de algumas pessoas, nem significa que eles escolheram ser
gays (você pode optar em como agir em suas atrações, mas isso não
significa que você vai optar por ter as atrações.)
Significa
simplesmente que um dos principais pontos de discussão do ativismo gay, que tem
ainda infiltrado em partes da igreja, é baseado em mentiras, não na verdade.
É hora de falar
a verdade em amor. Nunca minta para ajudar alguém a longo prazo.
Michael Brown
é autor de Can You Be Gayand Christian? Responding With Love and Truth to Questions About Homosexuality (Você Pode Ser Gay e cristão? Respondendo com amor e verdade às questões sobre
a homossexualidade) e
apresentador do programa de rádio nacional The Line of Fire, na rede de
Rádio Salem. Ele também é presidente da FIRE School of Ministry
e diretor da Coalizão de Consciência. Siga-o no AskDrBrown no
Facebook ou pelo @drmichaellbrown no Twitter.
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Fonte: Charismanews / Logos Apologética Cristã
Tradução: Emerson de Oliveira
Tradução: Emerson de Oliveira
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