sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior

 
A liturgia nos convida hoje a comemorar a Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro tempo mariano construído em Roma. Esta Igreja construída durante o pontificado do Papa Sisto III surgiu no Esquilino, no século IV, entre 432 e 440, foi consagrada no dia 15 de agosto pouco depois do Concílio de Éfeso (431) em que se definiu a maternidade divina de Maria.

A belíssima Basílica de Santa Maria Maior, também conhecida como Basílica de Nossa Senhora das Neves, ou Basílica Liberiana, é uma das basílicas papais. Nas extremidades da rua Merulana é possível vislumbrar duas das basílicas papais, a saber: Santa Maria Maior e São João de Latrão.

Ao solicitar a construção desta igreja, o Papa solicitou que fosse grande e majestosa, e é pela grandiosidade desta igreja é que a ela deu-se o nome pelo qual é conhecida: Basílica de Santa Maria Maior.

Nesta igreja foi realizado o primeiro presépio sobre o qual se tem conhecimento, por isso ficou também conhecida como “Basílica de Santa Maria do Presépio”. Aqui encontram-se os primeiros e mais belos mosaicos alusivos à Virgem. É indizível a beleza desta basílica e é de fato, um dos maiores e mais belos santuários da cristandade.

A festa litúrgica da “Dedicação de Santa Maria Maior” que acontece no dia 5 de agosto passou a constar no calendário litúrgico a partir do ano de 1568.


Perdoai, Senhor, os nossos pecados, e como já não vos podemos agradar por nossos atos, sejamos salvos pela intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus. Amém.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O perdão de Deus não tem limites, reforça Papa




VISITA À BASÍLICA DE SANTA MARIA DOS ANJOS
POR
OCASIÃO DO VIII CENTENÁRIO DO PERDÃO DE ASSIS

MEDITAÇÃO DO SANTO PADRE

Basílica de Santa Maria dos Anjos - Assis
Quinta-feira 4 de agosto de 2016


Queridos irmãos e irmãs!

Gostaria hoje de começar por lembrar as palavras que, segundo uma antiga tradição, São Francisco pronunciou aqui mesmo, perante todo o povo e os bispos: «Quero mandar-vos todos para o paraíso». Que poderia o Pobrezinho de Assis pedir de mais belo do que o dom da salvação, da vida eterna com Deus e da alegria sem fim, que Jesus nos conquistou com a sua morte e ressurreição?

Aliás, que é o paraíso senão o mistério de amor que nos liga para sempre a Deus numa contemplação sem fim? Desde sempre a Igreja professa esta fé ao afirmar que acredita na comunhão dos santos. Na vivência da fé, nunca estamos sozinhos; fazem-nos companhia os Santos, os Beatos e também os nossos queridos que viveram com simplicidade e alegria a fé e a testemunharam na sua vida. Há um vínculo invisível – mas não por isso menos real – que, em virtude do único Batismo recebido, faz de nós «um só corpo» animados por «um só Espírito» (cf. Ef 4, 4). São Francisco, ao pedir ao Papa Honório III o dom da indulgência para quantos viessem à Porciúncula, talvez tivesse em mente estas palavras de Jesus aos seus discípulos: «Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também» (Jo 14, 2-3).

A via mestra a seguir para alcançar o tal lugar no Paraíso é, sem dúvida, a estrada do perdão. E aqui, na Porciúncula, tudo fala de perdão. Que grande prenda nos deu o Senhor ao ensinar-nos a perdoar, para tocar quase sensivelmente a misericórdia do Pai! Há pouco ouvimos a parábola com que Jesus nos ensina a perdoar (cf. Mt 18, 21-35). Porque deveremos perdoar a uma pessoa que nos fez mal? Porque antes fomos perdoados nós mesmos… e infinitamente mais. É isto mesmo que nos diz a parábola: tal como Deus nos perdoa a nós, assim também devemos perdoar a quem nos faz mal. Precisamente como dizemos na oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso: «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6, 12). As ofensas são os nossos pecados diante de Deus, e, àqueles que nos ofenderam, também nós devemos perdoar.

Cada um de nós poderia ser aquele servo da parábola que tem uma dívida para pagar, mas tão grande, tão grande que nunca conseguiria satisfazê-la. Também nós, quando nos ajoelhamos aos pés do sacerdote no confessionário, estamos simplesmente a repetir o mesmo gesto daquele servo. Dizemos: «Senhor, tem paciência comigo!» Na realidade, sabemos bem que estamos cheios de defeitos e muitas vezes recaímos nos mesmos pecados. E todavia Deus não se cansa de nos oferecer o seu perdão, sempre que Lho pedimos. É um perdão completo, total, dando-nos a certeza de que, não obstante podermos voltar a cair nos mesmos pecados, Ele tem piedade de nós e não cessa jamais de nos amar. Como o senhor da parábola, Deus compadece-Se, isto é, experimenta um sentimento de piedade combinada com ternura: é uma expressão para indicar a sua misericórdia para conosco. Com efeito, o nosso Pai sempre Se compadece, quando estamos arrependidos e manda-nos voltar para casa de coração tranquilo e sereno dizendo que todas as coisas nos foram remidas e nos perdoou tudo. O perdão de Deus não tem limites; ultrapassa toda a nossa imaginação e alcança toda e qualquer pessoa que, no íntimo do coração, reconheça ter errado e queira voltar para Ele. Deus vê o coração que pede para ser perdoado.

O Papa Francisco quer ordenar diaconisas?


No último dia 12 de maio, quinta-feira, o Papa Francisco teve uma Audiência com superioras religiosas no Vaticano. Na ocasião, o Santo Padre afirmou que o papel das mulheres diaconisas, na Igreja antiga, não é muito claro ainda hoje, daí existir a possibilidade de ser criada uma Comissão para estudar a questão. Ora, como essa afirmação do Pontífice causou grande repercussão, vamos tecer breves comentários sobre o assunto.

Por ora, digamos, essencialmente, que as chamadas diaconisas não recebiam o Sacramento da Ordem, em seu primeiro grau, “pois nunca na Liturgia e no Direito antigos a diaconisa foi equiparada ao diácono; ao contrário sempre lhe foram vedadas as funções do diácono e do presbítero, apesar das investidas para exercê-las”, segundo D. Estêvão Bettencourt († 2008), OSB, teólogo da Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), na revista Pergunte e Responderemos n. 500, fevereiro de 2004, p. 78.

Na mesma publicação, o estudioso beneditino cita Santo Epifânio († 403): “Se no Novo Testamento as mulheres fossem chamadas a exercer o sacerdócio ou algum outro ministério canônico, a Maria deveria ter sido confiado, em primeiro lugar, o ministério sacerdotal; Deus, porém, dispôs as coisas diversamente; não lhe conferiu nem mesmo a faculdade de batizar. Quanto à categoria das diaconisas, existente na Igreja, não foi destinada a cumprir funções sacerdotais ou outras similares. As diaconisas são chamadas a salvaguardar a decência que se impõe no tocante ao sexo feminino, seja cooperando na administração do sacramento do Batismo, seja examinando as mulheres afetadas por alguma enfermidade ou vítimas de violência, seja intervindo todas as vezes que se trate de descobrir o corpo de outras mulheres a fim de que o desnudamento não seja exposto aos olhares dos homens que executam as santas cerimônias, mas seja considerado unicamente pelo olhar das diaconisas” (Panarion LXXIX 3).

“Como se vê, S. Epifânio, representando a tradição, vê nas diaconisas auxiliares no trato pastoral das mulheres. Tal ministério fica, portanto, claramente distinto do ministério dos diáconos” (p. 79), complementa Dom Estêvão.

Confirma o dado acima Bernardo Bartmann, renomado teólogo alemão, ao escrever que “as diaconisas da Antiga Igreja ocupavam-se da instrução das mulheres, vigiavam a porta das mulheres, durante a liturgia, e dedicavam-se às obras de caridade (Const. Apost. 8,28)”, enquanto “os graus mais altos eram ocupados pelos homens”, segundo Achelis, autor protestante do século XX, citado por Bartmann (cf. Teologia Dogmática. São Paulo: Paulinas, 1962, p. 377-378, vol. III).

Belo dever do homem: orar e amar




Prestai atenção, meus filhos: o tesouro do homem cristão não está na terra, mas no Céu. Por isso, o nosso pensamento deve voltar-se para onde está o nosso tesouro.

O homem tem este belo dever e obrigação: orar e amar. Se orais e amais, tendes a felicidade do homem sobre a terra.

A oração não é outra coisa senão a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, experimenta em si mesmo uma certa suavidade e doçura que inebria e uma luz admirável que o circunda. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém mais os pode separar. Como é bela esta união de Deus com a sua pequena criatura! É uma felicidade que supera toda a compreensão humana.

Nós tornamo-nos indignos de orar; mas Deus, na sua bondade, permite-nos falar com Ele. A nossa oração é o incenso que mais Lhe agrada.

Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-o e torna-o capaz de amar a Deus. A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu, é como se alguma coisa do Paraíso descesse até nós. Ela nunca nos deixa sem doçura; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita desaparecem as dores, como a neve aos raios do sol.

Outro benefício nos traz a oração: o tempo passa tão depressa e com tanto prazer que não se sente a sua duração. Escutai: quando era pároco em bresse, em certa ocasião tive de percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas, que estavam doentes; e podeis estar certos disto: nessas longas caminhadas rezava ao bom Deus e o tempo não me parecia longo.

Há pessoas que se submergem profundamente na oração, como os peixes na água, porque estão completamente entregues a Deus. O seu coração não está dividido. Oh como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Coleta viam Nosso Senhor e conversavam com Ele do mesmo modo que nós falamos uns com os outros.

Nós, pelo contrário, quantas vezes vimos para a igreja sem saber o que havemos de fazer ou que pedir! No entanto, sempre que vamos ter com algum homem, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos. Mais: há pessoas que parecem falar a Deus deste modo: «Só tenho a dizer-Vos duas palavras para ficar despachado...». Muitas vezes penso: Quando vimos para adorar a Deus, conseguiríamos tudo o que pedimos se pedíssemos com fé viva e coração puro.



Da Catequese de São João Maria Vianney, presbítero
(Catechisme sur la prière: A. Monnin, Esprit du Curé d’Ars, Paris 1899, pp. 87-89) (Sec. XIX)

Missas de cura e libertação: o que a Igreja diz?




No Missal Romano, há uma seção intitulada “Missas para diversas necessidades”, a qual pode ser utilizada para diversas finalidades particulares. Existem ainda as Missas especiais de Rogações, as Missas para as Quatro Têmporas e uma Missa “pelos enfermos”. Mas e Missas para “curar e libertar”? Roma jamais promulgou um próprio para uma Missa deste tipo. Por tanto, se não há no Missal Romano um próprio para que se celebre tal culto, não se deve celebrá-lo.

Poderíamos argumentar que “toda Missa cura e liberta”, uma vez que basta o Milagre Eucarístico e a comunhão para sanar todos os males, mas ao que parece este mesmo argumento se vê ultrapassado uma vez que há padres utilizando-se de argumentos espertos que vão desde “estas Missas se celebram de uma forma diferente” até “dinâmicas” que são introduzidas ao gosto do freguês, mesmo sem negar a natureza curativa e libertadora do Sacrifício de Cristo.

Os dois argumentos acima são falhos e criminosos em si mesmos, mas não é deles que trataremos. Definamos então as características básicas de uma Missa de Cura e libertação e analisemos se sua natureza condiz ou não com a Doutrina da Igreja. Nestas Missas são introduzidos:

1.    Orações por cura e libertação;
2.   Cantos emotivos e não litúrgicos;
3.   Homilias artificiais, escandalosas e destoantes da Liturgia da Palavra no dia;
4.   Novos momentos na ação litúrgica;
5.    Exposição do Santíssimo Sacramento no ostensório ainda durante a Missa, e;
6.   Gestos alheios às prescrições do Missal Romano.

Reconhecidas estas introduções, analisemos então.

Quanto ao número 1, das orações por cura e libertação.

A autoridade perene e inequívoca do Santo Padre foi exercida por meio da Congregação para Doutrina da Fé, na “Instrução sobre as orações para alcançar de Deus a cura” nos seguintes termos:

Art. 2 – As orações de cura têm a qualificação de litúrgicas, quando inseridas nos livros litúrgicos aprovados pela autoridade competente da Igreja; caso contrário, são orações não litúrgicas.

Art. 3 – § 1. As orações de cura litúrgicas celebram-se segundo o rito prescrito e com as vestes sagradas indicadas no Ordo benedictionis infirmorum do Rituale Romanum.(27)

Por tanto, qualquer oração por cura que não esteja já inserida nos textos litúrgicos ou que não tenha sido devidamente aprovada pelo Bispo Diocesano, conforme o Can. 838 do CDC, não são litúrgicas e NÃO PODEM SER UTILIZADAS NA MISSA. Da mesma forma, qualquer Missa que deseje rogar a Deus pela cura dos enfermos DEVE SEGUIR A PRESCRIÇÃO CANÔNICA em sua forma, o que não inclui nenhuma das outras introduções das quais trataremos.

Não é da tradição católica, e nem foi tratado ou autorizado por Roma em qualquer documento, orações por “libertação” a não ser aquelas dos ritos de exorcismo. Não se podendo inserir orações na Santa Missa alheias àquilo que ordena a Santa Sé, nos restaria questionar se ao menos as de exorcismo poderiam ser utilizadas para o fim de libertação. Sobre isso diz o mesmo documento:

Art. 8 – § 1. O ministério do exorcismo deve ser exercido na estreita dependência do Bispo diocesano e, em conformidade com o can. 1172, com a Carta da Congregação para a Doutrina da Fé de 29 de Setembro de 1985(31) e com o Rituale Romanum.(32)

§ 2. As orações de exorcismo, contidas no Rituale Romanum, devem manter-se distintas das celebrações de cura, litúrgicas ou não litúrgicas.

§ 3. É absolutamente proibido inserir tais orações na celebração da Santa Missa, dos Sacramentos e da Liturgia das Horas.

O direito permite, no entanto,

§ 2. Durante as celebrações, a que se refere o art. 1, é permitido inserir na oração universal ou «dos fiéis» intenções especiais de oração pela cura dos doentes, quando esta for nelas prevista.

Por tanto, mesmo na Oração Universal a oração pela cura dos enfermos só se faz quando for canonicamente prevista.

São João Maria Vianney



 

João Maria Batista Vianney nasceu em 08 de maio de 1786, no norte de Lion, na França. Gostava de freqüentar a Igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Ele só foi para a escola na adolescência. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler francês. Para seguir a vida religiosa, teve enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o seminário, mas sofreu muito pela falta de preparação intelectual.

João era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos. Entretanto, era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Foi ordenado sacerdote em 1815, mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém, para Deus ele era um homem extraordinário e João tornou-se um dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Foi designado vigário na cidade de Ars-sur-Formans, cidade de apenas duzentos e trinta habitantes, famosa pela violência de seus moradores. João Vianney encontrou a igreja vazia e os bares lotadas. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa ele conseguiu mudar aquela triste realidade. O povo trocou os bares pela igreja. Todos queriam ouvir os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.

João Maria vivia em profunda penitência e caridade com os pobres. Muitos acorriam para paróquia de Ars, com um só objetivo: ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Morreu serenamente, consumido pela fadiga em 1859, aos setenta e três anos de idade. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja padroeiro dos sacerdotes.  


Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Maria Vianney anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Demolição de Igreja Católica causa tumulto e confusão na França.





Este templo, dedicado a Santa Rita, em Paris, não pertencia propriamente à Igreja Católica. No final do século XIX o terreno foi comprado por uma Associação e a igreja foi construída no início do século XX. Depois de um tempo fechada (sem uso pela comunidade católica), a capela foi alugada pelos proprietários para a Igreja Católica Galicana de Paris (igreja nacional cismática, como aqui no Brasil temos a Igreja Brasileira). A Igreja Santa Rita se tornou famosa pelo fato de o arcebispo galicano Mons. Phelippe realizar bênção de animais na igreja (cães, gatos e até camelos). Apesar disso, a igreja galicana não estava honrando o pagamento dos aluguéis. Os proprietários decidiram vender o prédio. Conseguiram todas as autorizações. A comunidade galicana resistiu, mas entrou em acordo e saiu do prédio. Antes da demolição, grupos de pressão política passaram a usar a campanha contra a demolição da capela como bandeira política. Fizeram convites a igrejas ortodoxas e outras tantas, mas nenhuma se interessou pelo edifício. Até que encontraram um grupo de católicos ligados ao tradicionalismo que aceitaram participar da campanha de protestos. Assim, passaram a ser celebradas missas na Capela. Os padres e fiéis que estavam na Igreja sabiam que haveria a desocupação.




A Igreja de Santa Rita está ou não 
em comunhão com Roma?



Transcrevemos abaixo parte do comentário do professor Carlos Ramalhete na matéria: Sacrilégio em Paris: A história não é o que parece!

 

Estado Islâmico responde ao Papa: nossa religião é da guerra e nós te odiamos




O grupo terrorista Estado Islâmico saiu publicamente para rejeitar as reivindicações do Papa Francisco de que a guerra travada por terroristas islâmicos não é de natureza religiosa, assegurando ao pontífice que sua única motivação é religiosa e sancionada por Deus no Alcorão.

Na mais recente edição da Dabiq, a revista de propaganda do Estado Islâmico, ISIS critica Papa Francisco por sua ingenuidade no apego à convicção de que os muçulmanos querem paz e que os atos de terror islâmico são motivados economicamente.

“Esta é uma guerra divinamente garantida entre a nação muçulmana e as nações dos infiéis”, afirmam os autores em um artigo intitulado “By the Sword. (Pela Espada)”. O Estado Islâmico ataca diretamente Francisco por afirmar que “autêntico Islã e uma leitura adequada do Alcorão se opõem a todas as formas de violência”, dizendo que, fazendo isso, “Francisco continua a esconder-se atrás de um véu enganador de ‘boa vontade’, cobrindo suas intenções reais de pacificar a nação muçulmana”.